Ataque a Toca



Capitulo 4 – Ataque a Toca
Mas essa paz não ia permanecer por muito tempo. Não nesses tempos...
A atmosfera hostil destes tempos sombrios estava afetando a todos. Sr. Weasley estava com mais olheiras que Lupin na época de lua cheia. Este aí, Harry não tinha a menor noticia de como ele estava. Mas se o sr. Weasley estava assim, ele não tentava imaginar o Lupin. Percy também estava muito cansado. Como ele era o secretário Junior do ministro, a maioria dos berradores que deveriam ir para Fudge, ia direto para a mesa dele. E como ele não as abriam, elas explodiam na sua cara. A sra.Weasley estava triste, mas não deixava que isso a impedisse. A sua maior preocupação era os seus filhos na Ordem.
Os gêmeos ainda tinham a “GEMEALIDADES WEASLEY” e era um sucesso. Mas agora aqueles dois tinham mais com o que se preocupar. Eles entraram para a Ordem da Fênix e estavam lutando do lado de Dumbledore. Gui continuava em Gringotes inglês, mas o seu emprego se tornou menos interessante do que no Egito. Já Carlinhos, continuava na Romênia, cuidando de seus dragões. Mas agora ele tinha que ajudar a Ordem com mais colaboradores.
Todos pensaram que lá estariam a salvo. Porem uma noticia provou o contrario. Esse acontecimento fez com que o sr Weasley tomasse uma decisão. Uma decisão que seria a mais acertada... Todos estavam tomando o seu café da manhã quando o sr. Weasley leu algo no jornal dos bruxos. Algo que fez as suas feições endurecerem. E muito. Harry percebeu de imediato e não gostou muito dessa mudança. Não só ele, como a família inteira ficou aflita.
-Os Comensais estão extrapolando desta vez. – disse em um sussurro triste e preocupado
-Como assim Artur? – perguntando a sra Weasley ainda preocupada e receosa com o que iria ouvir do marido.
-Eles invadiram uma casa não muito longe daqui. No jornal está dizendo que não sobreviveu ninguém na casa. Ninguém...
-Era casa de trouxa, papai?
-Não Jorge. Era a casa dos Diggory. Eu acho que Você-Sabe-Quem queria a cooperação deles, mas Ele não conseguiu.
-Mas foi muita audácia de Voldemort ir pedir colaboração logo para sr. Diggory. Voldemort matou o Cedrico! – falou Hermione sem dar a menor importância para o medo que os Weasley tinha com o nome dele e com uma com uma indignação maior que o mundo
-Pois é Hermione, também concordo com você... mas pessoas como nós nunca entenderemos gente como eles. E o que acontece com aqueles que se opõem a Ele?
-Morte – disse Harry ainda mais entristecido – por que?
-A culpa não é sua. – disse Rony.
-Mas é claro que é. Foi com o meu sangue que Voldemort voltou. – toda a família, tirando apenas Hermione tremeu com o nome dele – eu só queria que...
-Harry – disse Hermione – poderia ter sido o sangue de qualquer inimigo dele. Voldemort tem um monte por aí. Ele queria você porque ele pensou que poderia te matar, alem de ter pegado a proteção que a sua mãe lhe deu. Mas não conseguiu.
-A coisa que você precisa é de uma namorada. Uma garota que te levante. Que te ajude a viver. – continuou Gui.
-Por que eu vou colocar a vida de mais alguém em perigo, Gui? Já basta. Eu não quero viver pensando que Voldemort pode machucá-la. Mal agüento viver com esse tormento...
-Talvez por que essa pessoa possa te ajudar a enfrentar o perigo. A vida é e sempre será perigosa. Vivê-la é o único remédio. Eu aprendi, no Egito, que não tem jeito de não viver. Ou vive a sua vida ou vida dos outros. Mas viver é praticamente obrigatório. E viver com alguém é uma grande ajuda. Pois essa pessoa sempre lhe ajudará. Mesmo em longa distancia.
-Como assim, “em longa distancia”?
-Você vê a minha namorada aqui?
-Não.
-Mas eu sei que ela me ama. E ela sabe que é recíproco. Há essa hora ela pode estar em algum lugar perigoso, mas tem o meu apoio. Total apoio.
-Mas quem eu poderia namorar?
-Sei lá. Isso a gente só vai saber na hora. Eu não sabia que namoraria uma pessoa tão espetacular que é a minha namorada....
-Conselhos sentimentais para depois Gui. – interrompeu Fred – o que vamos fazer, papai?
-Simples. Vão todos para a minha casa. – Percy disse firmemente
-Não acho que seja o melhor, Percy. – falou sr. Weasley entristecido
-Que tal...numero 12... – disse Gina enigmática.
-Do que ela está falando? – interrompeu Percy.
-É para lá que vamos Gina. Percy, me encontre no ministério.
-Certo papai. Então até breve.
Ele desaparatou. Sr. Weasley se virou e disse:
-Vamos todos para a sede da Ordem. Peguem o necessário. Tenho que ir ao ministério e assim que eu voltar quero ver todos prontos para ir embora. Estamos combinados?
Todos concordaram com isso. Já, Harry...
Era o ultimo lugar que Harry queria estar. A casa do grimmauld place só tinha lembranças de Sirius. E agora ele estava morto. Harry não parava de se culpar. Ele tinha ódio de se, de Voldemort e Bellatrix.
-Não há outro lugar? – perguntou Harry para o sr. Weasley
-Não... não há outro lugar que poderemos nos proteger. Eu sei, Harry que aquela casa só te traz tristezas e um sentimento de culpa enorme, mas lá é o único lugar que todos nós estaremos seguros.
-É... eu sei.
-Então arrume tudo que iremos partir. Quanto mais rápido melhor.
Ele subiu para se juntar aos outros para saírem de lá. Foi muito rápido arrumar as malas. Mas algo estava errado. Completamente errado.
A manhã passou muito rápida. O almoço pareceu muito indigesto naquela hora. Era como se tivesse um anel que impedia de descer a comida. A tristeza era tão grande que nem conseguia falar uns com os outros. A tarde passou ainda mais rápido que a manhã. Como poderia ser possível correr o tempo dessa forma? Pensou Harry. Então não tardou do sr. Weasley aparecer do serviço.
-Peguem as suas malas. E vamos embora daqui.
Todos subiram rapidamente, porem com ordem. Harry pegou a seu malão e estranhamente o leque caiu enterrando no chão do quarto. Ele ficou admirando seus imensos rubis que brilhavam intensamente. Então como se fosse um cão farejando um perigo para o seu dono, O leque começou a vibrar estranhamente. Do nada, como se alguém tivesse o pego, saiu do chão como um tiro e começou a flutuar a procura do alvo. Ele não parava de mexer. Tremia loucamente querendo atacar de uma vez. Harry achou aquilo muito estranho. As rubis brilhavam ainda mais. Ele o pegou no ar e desceu para ver o que poderia ser aquilo. Não era normal aquilo.
-Alguém aqui já usou um leque de Hannan? O meu está vibrando estranhamente. Eu acho que ele pifou. E pifou bem nessa hora
-Ele não pifou, Harry – disse Carlinhos alarmado com essa informação – os inimigos já estão chegando.
-Carlinhos – perguntou sr. Weasley – o que houve?
-Harry tem um leque de Hannan. E o leque está vibrando. É muito ou pouco, Harry?
-Era pouco, mas... está aumentando. Por que?
-O leque de Hannan – continuou Carlinhos preocupado – protege seu dono de seus inimigos.
-O que foi? Isso é bom ou ruim?
-Isso não é bom. É melhor corrermos.
-Mas é preciso ter o conhecimento da maneira de usar – concluiu Gui. – você e a dona do presente se conhecem?
-E por algum acaso eu conheço alguma pessoa que se chama Agatha Nelkiss?
-É estranho. – disse Fred subindo para o seu quarto ouvindo um pedaço da conversa.
-Muito estranho, sim. Mas é melhor corrermos.
Mas era um pouco tarde, melhor... muito tarde. A porta abriu em um estrondo altíssimo. Várias rajadas de luz cortaram toda a sala. Sr Weasley se jogou no chão o mais rápido possível. E levara consigo Harry. Gui e Carlinhos encostaram-se à parede para não serem atingidos. Fred subiu rapidamente para impedir qualquer um que quisesse descer. E lá estavam aqueles assassinos, eram 5 Comensais da Morte. Não dava para saber quem era, pois estavam com mascaras.
***
Gina ouviu barulho muito alto em seu quarto e foi para ver o que era. Mas foi impedida por Fred que a colocou em um outro quarto. Lá estavam a sua mãe e Hermione, Jorge e Rony.
-O que foi? – perguntou sra. Weasley
-Comensais... e Harry está lá em baixo.
-O que? Ele está lá em baixo?
-Está Jorge.
-É melhor a gente descer.
-Não! – gritou a sra Weasley – Vocês ficam aqui. Vão me ajudar a proteger os mais novos.
-Não somos tão jovens assim, mãe – falou Rony. – sabemos nos defender.
-O Rony está certo, mãe.
-Mesmo assim... são menores. – disse decidida. – e vão ficar todos aqui.
Vendo que não tinham alternativa todos ficaram escondidos para se protegerem.
***
Os Comensais riam, como nunca, da situação em que estavam.
-Vejo que o grande apreciador de trouxas está com medo.
-Mcnair. – gritou Artur.
-Parabéns... mas creio que fui enviado para te matar. Não só você... a família inteira. Olhe – disse espantado e mostrando Harry – Estamos com sorte hoje. Muita sorte. Nosso mestre vai ficar muito feliz quando recebê-lo.
Quando ele ia executar um feitiço, algo o atacou. Mcnair caiu bem longe. Os outros Comensais procurava quem executou a azaração. Mas não era bem uma pessoa. O leque estava flutuando e do nada começou a atacá-los. Vendo que era a sua única e melhor chance, o sr Weasley pegou Harry pela camiseta e mandou correr para cima. Ele viu que atrás estavam Gui e Carlinhos.
-As suas coisas estão prontas? – perguntou Carlinhos
-Sim... é só pegá-las.
-Então as pegue. Vamos voltar para ajudar o papai. – concluiu Gui.
-Agora vai. – gritou os dois
Harry saiu correndo e entrou no primeiro quarto que encontrou. E viu que todos estavam lá. Gina chorava bastante. As sardas de Rony estão muito vermelhas sobre uma pele essencialmente pálida de medo. Hermione estava tremendo e olhava para a porta fixamente. Fred e Jorge seguravam a sua mãe. Ela queria ir ajudar seu marido. Mas essa vontade também era de todos. A sra Weasley tremia muito mal conseguia falar.
-Cadê o meu papai, Harry? – disse Jorge.
-Está lá embaixo. Mas ele mandou ir pegar as coisas. O mais rápido possível.
-É o que vamos fazer. E o seu leque?
-Bem.. ele começou atacar os Comensais.
-Então – disse a sra Weasley – é a nossa única chance.
Todos pegaram as suas coisas e bem devagar desceram as escadas. O leque atacava vertiginosamente. Gui, Carlinhos e o sr Weasley também lutavam como ninguém. Mas estavam machucados. Dois dos cincos Comensais estavam estuporados. Fred e Jorge se uniram ao grupo para deter o resto do grupo de comensais. Um estalo assustou os dois lados. Estava meio esfumaçado. Um vulto de uma mulher apareceu. Os Comensais pensaram que fosse Bellatrix, mas estavam enganados. Quando pode ver melhor quem era. Era tarde demais...
-Estupefaça – gritou a mulher.
Rony foi o primeiro a ver quem era. Gritou todo feliz
-É a Tonks.
-Vai ter volta. Apreciadores de trouxas – gritou um deles e desaparatou. Não levando ninguém.
Tonks estava cansada, mas feliz de ver que todos estavam bem. Principalmente Harry.
-Todos estão bem?
-Graças a você. – disse Jorge. – você chegou a tempo.
-Mas eu não sabia o que estava acontecendo. Eu vim para cá a pedido de uma pessoa.
-Como assim? – perguntou a sra Weasley
-Eu estava em Amsterdã...
foi aí que ela se deu conta do que ocorreu. De alguma forma a pessoa que pediu sabia o que estava acontecendo. Ela pode se lembrar da conversa “você conhece o Potter, Tonks” “conheço... por que?” “Tonks vai salvá-lo por favor... o Harry está em perigo muito maior do que o meu... os Comensais da Morte vão tentar matá-lo ou levá-lo para Voldemort. Eu não sei. Ele e todos que estiver ao seu redor estão em enorme perigo... por favor vai” “como é que você sabe do Harry?” “isso não importa . eu não consigo mais...”...Tonks olhou para Harry com preocupação.
-O que foi Tonks?
-É... a... você ganhou alguma coisa inusitada?
-Ganhei um leque de Hannan...por que?
-Nada... mas... – disse e começou a sussurrar – ela, de alguma forma, sabia...
-Do que você está falando?
-Coisas da Ordem. Vamos?
Todos foram para a sede da Ordem. Calados e tristes pelo lamentável acontecimento. Mas essa sensação não era tão pesada quanto na casa dos Dursley. Harry não entendeu bem a ultima pergunta da Tonks. Mas uma coisa era certa. Quando conhecer essa cantora iria agradecer pessoalmente por ter dado tamanho presente. De alguma forma ele teve a sensação de que ser perseguido por Voldemort seria menos doloroso.

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