A Carta de Tiago



Scot se abaixou para pegar as cartas, e enquanto colocava todas de cabeça para cima lia quem tinha mandado para ele, de repente ele pegou uma que ainda estava fechada, ñ tinha nome, nada escrito, ele abriu o envelope ainda lacrado.

Sonho com um dia em que quatro bruxinhos serão conhecidos por sua astúcia, coragem, lealdade e principalmente por suas aventuras. Serão unidos o bastante para que um nome lhes baste. Um deles será tão inteligente e esperto como ninguém jamais foi, se surpreenderá por seus próprios atos. Um tão espontâneo que teria a extrema capacidade de arrancar risos dos mais perversos seres. Um deles, o segundo mais astuto do grupo, cheio de truques, o tipo de pessoa com quem não se é confiável fechar os olhos quando se está por perto. E o outro, ultimo, mas não menos importante, o “correto”, aquele que tem tudo a ver com a frase:
“Se ñ pode vence-los, junte-se a eles”. O controlador. Estaria sempre unido aos amigos, mesmo que fizessem algo errado.
Um sonho que será um dia realizado. Se ñ por mim, talvez por quem encontre este papel.

PS: Ou quem sabe, pelos dois!
T.A.P


Scot levou um susto. T, A e P eram as inicias do seu avô, Tiago Alan Potter! Seu avô tinha escrito aquela carta! Ele imaginou os Ladinos! Ele imaginou seu grupo, e Scot tinha acabado com as esperanças de um dia o sonho de seu avô se tornar realidade. Ele precisava arrumar, precisava fazer o sonho de seu avô se tornar realidade.
Ele desceu as escadas e ñ os viu, só Ashley.
-Onde estão os meninos e Nina? -perguntou ele eufórico sorrindo.
-Já foram! – disse ela, e Scot saiu correndo imediatamente - Scot! – gritou ela antes que ele saísse – Avisa o Edward que ñ tem porquê ficar vermelho! - Scot saiu rindo e Ashley ficou do mesmo jeito.
Ele correu em direção ao salão principal, até que Jim e Tim o pararam, ou melhor, tentaram.
-Não corra! – disseram os dois sendo deixado para trás por Scot. Ele quase derrubou toda mesa quando se sentou junto aos amigos.
-Para que tudo isso!? – disse Nina levantando os copos que tinham caído.
-Olhem só isso! – disse ele. E logo depois leu a carta para os amigos – Estava no meio das minhas cartas! Nunca esteve lá, apareceu do nada! Meu avô escreveu!
-A única coisa estranha é você dizer que ela apareceu do nada, mas pode ser do seu pai, e você a guardou na sua pasta sem querer! – disse Nina sem entender a euforia de Scot – Ele devia estar filosofando sobre os Marotos.
-Não Nina. Ele imaginou os Ladinos! Ele sonhou que um dia nós fossemos iguais a eles! – disse Scot ñ cabendo em si.
-Nina tem razão Scot. – disse Eddy – A carta se refere aos Marotos!
-Então olhem. Se esses fossem os marotos, o inteligente seria meu avô. O certinho Lupin! O engraçado Sirius! E o cheio de truques? Não pode ser Pedro! – respondeu Scot.
-Ele diz, o tipo de pessoa com quem ñ se é confiavel fechar os olhos quando se está por perto! Ele podia estar prevendo que Pedro o trairia!
-Meu avô nem imaginava isso! – disse Scot ainda eufórico – E convenhamos, Pedro era o mais burro deles, e ñ o segundo mais inteligente! A descricão encaixa-se muito melhor em nós! Nina é a esperta! Arguta mesmo significa esperta! Sam é o espontâneo! Ele sempre fala o que vem a sua cabeça, e geralmente isso faz com que os outros riam! Eddy é o segundo mais inteligente daqui! E é cheio de truques, ñ Trick? E eu sou o certinho! Mas que sempre segue as idéias malucas de vocês!
-Isso é muito estranho! – disse Sam pausadamente enquanto Nina ficava sem reação alguma.
-E olhem o final! – disse Scot voltando a ler - Um sonho que será um dia realizado, Se ñ por mim por quem encontre este papel! Ou quem sabe, pelos dois! Dois! Primeiro os marotos e depois os ladinos!
Eles riram, mesmo sem entender muito.
-Vamos! – disse Scot – Eu sei que parece estranho! Mas de algum jeito meu avô quer que nós sejamos como eles. Tanto que deixou outro mapa!
-Ele adivinhou que nós dormiríamos no quarto deles? – disse Eddy tentando fazer Scot cair em si.
-Vai ver ele era bom em adivinhação! – tentou Scot.
-Se ele adivinhasse o futuro não estariam mortos agora! – gritou Nina.
-Nina! – disse Scot.
-Acorda Scot! Isso é impossível! – disse ela.
-Então me explica a carta! – disse Scot sério – Tem a letra do meu avô! Eu sei porque foi ele quem escreveu o mapa do maroto! E você viu a letra do mapa do maroto! É igual a essa!
-Não da para acreditar nisso! – disse Nina.
-Nós prometemos que íamos acreditar um nos outros! – disse Scot - Que seriam conhecidos por sua lealdade !
-Me dá um tempo para achar uma resposta, ta bem? – disse Nina respirando fundo e pegando a carta.
-Tudo bem! – disse Scot com um imenso sorriso – E então vamos a Hogsmeade de tarde? Tenho que comprar um presente.
-Presente para quem? – disse um pouco enciumada.
-Por que quer saber? – perguntou Scot com um sorriso maroto.
-Curiosidade! – respondeu ela dando ombros.
Scot abafou o sorriso de esperança que lhe veio aos lábios. Eles almoçaram, se trocaram e foram até Hogsmeade. Eles foram até a Zonkos compraram algumas besteiras, e seguiram até a Dedosdemel. A loja parecia mais apetitosa em tempos de páscoa. Toda enfeitada de ovos de chocolate, e se a loja já eram um exagero marrom, nessa semana qualquer doce que ñ fosse de chocolate ñ tinha lugar na loja, às vezes se via em alguns cantinhos, umas balas ou docinhos. Eles entraram e se serviram.
-Quero um sorvete! – disse Sam – Amanhã eu como chocolate!
-Amanhã é sábado! – disse Nina – A Páscoa é domingo!
-Ah! Então pode acrescentar um bombom de pimenta! – disse Sam.
-Não ta muito frio para tomar sorvete ñ? – perguntou Eddy.
-Por isso eu pedi o bombom de pimenta! – respondeu Sam como se explicasse que um mais um é dois.
Eles riram.
-E você? – perguntou a mulher atrás do balcão para Scot.
-Quero alguns bombons de abóbora e ovo médio de chocolate branco com nozes! – respondeu Scot.
-Você? – perguntou a mulher para Nina.
-Chicles-baba-bolas! – disse ela sorridente – Um monte deles! – a moça riu, pegou um pote atrás e jogou alguns chicletes na balança – Mais, por favor! – disse Nina, a mulher dobrou o numero de chicletes. A mulher os ensacou, um saco grande cheio até a boca foi que deu o pequeno pedido de Nina. Enquanto isso Eddy fazia seu pedido para um homem, três pirulitos de cereja com morango, e dez sapos de chocolates. Sam aumentou seu pedido de bombons, e eles puderam seguir até o lado de fora para saborearem seus doces.
-Acho que exageramos! – disse Eddy contando os seus doces.
-Eu ñ acho! – disse Nina, que imediatamente começou a babar e a arrancar risos dos garotos.
-Isso é nojento! – exclamou Eddy.
-Engole isso Arguta! – ordenou Sam.
-Não da! – tentou ela responder, e rindo ainda mais.
-Cospe fora então! – disse Eddy.
-Não cospe ñ! – gritou Sam – Vai ser mais nojento.
-Pronto já passou! – disse Nina rindo.
-Eu vou até o correio. – disse Scot se levantando.
-Então a gente vai junto. - disse Sam se levantando. Eles seguiram até o correio. Scot se aproveitou enquanto eles olhavam algumas corujas, para escrever sua carta. Depois ele a entregou à uma coruja e eles puderam voltar.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.