Arguta de volta




Nina entrou no quarto dos garotos sem nem pedir licença (imagina se estivessem em situações constrangedoras).
-Nina, é que... – começou Scot.
-Cala boca! – ordenou Nina – Quem fala agora sou eu! Toma! – disse Nina jogando o vidro de pó verde em cima de Scot, que o pegou, por sorte, pois quase caiu.
-Que isso? – perguntou Scot sem entender nada.
-Foi com isso que Diggory me controlou. – respondeu Nina – Você estava certo, eu beijei o Diggory, mas eu também estava certa ñ lembrava.
-Como sabe disso se ñ se lembrava? – perguntou Eddy.
-Voltei no tempo! – respondeu ela sorrindo.
-Você o que? – perguntou Sam assustado.
-Voltei no tempo com o vira tempo da minha mãe! – respondeu ela novamente.
-Isso é perigoso menina! – gritou Eddy – E se alguém te viu?
-Esqueceu que eu sou a mais inteligente daqui? – perguntou ela cheia de si – Eu sei, por isso peguei a capa do Harry!
-Você o que? – perguntou Scot.
-Peguei a capa do seu pai! – respondeu ela – Agora que já sabem de tudo, tenho que ir. Meninas ñ podem ficar no quarto dos meninos, ñ é Scot?
-Nina. – começou ele indo até ela – Eu escrevi para o meu pai, e parece que só ele pôs na minha cabeça que eu fui um idiota em desconfiar de você, logo de você, se pelo menos tivesse sido o Eddy eu até teria motivos... – brincou Scot.
-Ei! – retrucou Eddy rindo.
-Todos nós fomos idiotas! – disse Sam – Você nunca mentiu. Ou melhor, às vezes. Mas sempre foi sincera. Tão sincera que chega a magoar os outros.
-Nós tentamos buscar respostas. – disse Eddy – Mas você é quem é a mais inteligente daqui!
-Nós íamos te pedir desculpas quando você voltasse. – disse Scot – Nos perdoa!
-Nós prometemos que a partir de hoje vamos sempre confiar um nos outros, sempre, haja o que houver! – disse Eddy.
-Nina, nós ñ somos nada sem você! – disse Sam.
-Se você ñ voltar não vamos mais nos perdoar. – disse Scot – Nenhum dos três é nada sem você! Principalmente eu!
-Assim eu vou ficar me achando muito importante. – disse ela sorrindo. Eles correram e a abraçaram.
-Espera aê! – disse Scot empurrando Sam e Eddy para traz e indo beijar Nina. Mas ela deu um passo para traz e virando a cabeça -Que foi?
-Scot, ñ. – disse Nina sem jeito.
-Não o que? – perguntou ele.
-Só amigos ta? – perguntou ela.
-Por quê? – perguntou ele assustado.
-Eu perdoe vocês. E entendi, eu também ñ acreditaria em mim. Mas mesmo assim você me magoou, magoou muito. E eu ñ me sinto bem para voltar.
-Nina... – disse Scot
-Não força Scot. Por favor. – disse ela.
-Tudo bem então. – respondeu ele respirando fundo e sorrindo.
-Agora temos que ir até o Dumbledore e dizer o que Diggory fez! – disse Sam seguindo até a porta.
-Diggory foi só uma peça! – disse Nina – Malfoy deve ter bolado tudo isso. A gangue dele estava lá!
-Então dizemos que foi Malfoy! – disse Sam.
-E provar como? Dizendo que Nina voltou no tempo? – perguntou Scot.
-Ele tem razão. Eu me meteria numa fria. E eu só vi a Devill e o Crabe, o resto é dedução! – disse Nina – E ñ podemos culpar pessoas por dedução! – disseram Scot e Nina juntos teatralmente.
-Que isso? – perguntou Sam rindo.
-Nossos pais dizem isso! – respondeu Nina rindo – Na verdade é meu avô. Mas eles dizem também! Ai falando em nossos pais. Manda para o seu pai – disse Nina jogando o vira tempo e a capa em cima de Scot.
-O que? – perguntou Scot.
-Escreve para ele dizendo que está tudo bem! – disse ela com cara de que aquilo fosse obvio – E agradece a capa por mim. Fala para ele ñ contar pros meus pais e pede para ele guardar o vira tempo, ele sabe onde ele fica!
-Pode deixar!

Pai, Ta tudo bem aqui de novo. A louca da Nina voltou no tempo para ver o que tinha acontecido! Deu certo, o Diggory a controlou com uma espécie de pó. Ela pediu para que eu te devolvesse a capa, e pediu para você colocar o vira tempo de volta no lugar. E ñ conta para o Rony e a Hermione, ñ valeu? Ela ñ ta vendo mais o que eu estou escrevendo, então acho que posso dizer que ta tudo bem de novo, mas a gente ñ ta namorando mais. Eu ñ forcei, mas parece que um pouco de mim foi arrancado. Pai eu gosto muito dela, e você tinha razão eu fui um idiota de ñ ter acreditado nela, mas a nossa geniazinha resolveu tudo, mesmo que de um jeito um tanto perigoso. A gente ñ dedurou o Diggory porque a Nina falou que acha que o plano foi do Malfoy, já que a turma dele foi quem ajudou o Diggory, e também porque quando a gente fosse dizer como descobriu a Nina ia ficar numa enrascada. É isso pai!
Scot

Ele usou a coruja de Sam para mandar a resposta.

-Eu preciso de uma coruja! – disse Scot – Calma aê! – Scot abriu carta de novo, e acrescentou a seguinte nota.
Eu quero uma coruja!!!!!!!!!!!!!!!!

O resto da noite foi só riso, eles conversaram de tudo que tinha acontecido durante o tempo em que estavam brigados, e depois de coisas que tinham acontecido antes que eles tivessem brigado, par falar a verdade eles conversaram tanto que chegaram a ponto de que os assuntos eram os mais sem nexo de todo o mundo. Mas eles ñ se importavam, eu até acho que eles nem estavam prestando atenção no assunto, o importante era rir, podiam falar qualquer coisa, até a mais estranha e cruel, eles ririam. Essa noite com certeza foi uma das melhores, porque com venhamos, ñ a nada melhor que falar de coisas sem nexo com os amigos. A noite passava e ninguém sentia sono, voltaram a ser crianças, ñ que já fossem muito crescidos, brincaram de mímica, guerra de almofadas, etc. Isso até Jim e Tim acordarem e baterem na porta do quarto dos meninos, uma hora da manhã.
Depois que Nina foi expulsa do quarto eles finalmente foram dormir. No outro dia tudo voltou ao normal. Nina acordou os garotos as cinco da manhã, eles demoraram uma hora para se trocar, discutiram um pouco, e desceram para tomar café.

-E aí Nina? – perguntou Eddy – Como vai o “plano dos animais” – disse como se fosse um código.
-Estava indo, mas... Eu desisti. – disse ela um pouco triste.
-Desistiu? – disse Sam levando um susto – Como desistiu?
-Scot tem razão isso é muito perigoso, é ilegal. Nós ñ somos os marotos! – disse ela triste.
-Eu ñ quis dizer isso. – disse ele ñ se defendendo e sim tentando animar Nina.
-Deixa para lá. – disse ela.

Eles ficaram toda a manhã passeando pelo jardim. Sam ameaçou até pular no lago. Mas Scot o segurou, eu acho que se Scot ñ tivesse impedido ele pularia. Pouco antes do almoço eles foram para o quarto, ou melhor, para o quarto dos meninos.

-Eu já vou descer! – disse Eddy enquanto fechava a porta e em menos de quinze segundos ele estava de volta.
-Já voltou!? – perguntou Sam.
-Ashley está lá em baixo! – disse Eddy fechando a porta e a segurando como se ñ quisesse que ninguém entrasse.
-Iiii. – disse Sam – Você ta piorando cara!
-Eu ñ vou descer sozinho! – gritou Eddy.
-Eu vou com você! – disse Sam sorrindo marotamente.
-Eu quero ajuda! Não que me atrapalhem! – disse Eddy bravo enquanto Scot segurava o riso.
-Então eu vou! – disse Scot.
-Não! Vem a Nina, elas dormem no mesmo quarto mesmo! – disse Eddy puxando Nina.
-Eu vou também! – disse Sam, mas Eddy fechou a cara.
-Eu o controlo! – disse Nina.
-Eu vou guardar carta do meu pai e já estou descendo! – disse Scot enquanto os três desciam.
Scot foi até seu malão e pegou uma pasta, onde guardava todas as suas cartas, abriu a pasta, mas quando foi guardar a carta pareceu que alguém empurrou seu braço e tudo caiu no chão.

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