Agora Ladino
Eles voltaram para Hogwarts, e depois de jantarem ficaram durante um tempo no sala comunal, mas tinham comido tanta besteira que foram dormir mais cedo.
No outro dia quando Nina acordou foi para o quarto dos meninos. Scot estava cansado de ver Nina vestida de pijama, mas quando ela entrou no quarto e ele a viu de camisola (a camisola mais parecia uma camisola de freira, de manga comprida e até os calcanhares, branca cheia de ursinhos de pijama azul) ficou todo vermelho, quando Nina entrou no quarto Eddy era o único que ainda estava dormindo, e ele se virava tanto que caiu no chão. Eles desataram a rir enquanto ele acordava e começou a rir logo depois que caiu em si. Nina ficou rindo e foi até a cama de Scot e sentou-se no pé da cama.
-Atchim! – espirrou Nina.
-O que você tem? – perguntou Sam.
-Ela ta gripada! Não ta vendo!? – respondeu Eddy.
-Essa noite fez frio. – disse Nina – E eu fiquei com preguiça de levantar para pegar outro cobertor. Atchim!
-Vai lá na Madame Ponfrey que ela te da uma poção e você melhora rapidinho! – disse Scot.
-Deixa para lá! – disse Nina irritada – Eu ñ vou morrer por causa de uma gripe! – e bocejou.
-Você ta com sono? – perguntou Sam assustado.
-Só um pouco. – disse ela e depois bocejou de novo. Scot passou pela cama e foi até ela e colocou a mão sobre a sua testa.
-Nina você ta com um pouco de febre. – disse Scot – Vai lá Madame Ponfrey, você ñ vai perder mais de meia hora.
-Me deixem! Atchim! – respondeu ela – Eu estou bem! E ñ quero ir na enfermaria!
-Então vai se trocar para tomarmos café! – disse Scot se levantando.
-Estou... Atchim... Indo! – respondeu ela.
-Como você é teimosa! – disse Scot sorrindo.
-Eu ñ sou...Atchim... Não! – respondeu ela saindo.
Depois de se trocarem e se encontrarem no sala comunal, seguiram para o salão principal. Depois de se sentarem Iam se juntou a eles.
-Bom dia! - disse ele sorridente.
-Bom dia! - respondeu Nina fingindo um sorriso.
-COMO PERDEU! – todos se viraram, Máximo tinha acabado de soltar um berro com Richard, mas logo depois que percebeu que todos o olhavam abaixou o tom – Como perdeu Diggory?
-Não faço a mínima idéia Malfoy! – respondeu Richard rangendo os dentes.
-Eu vou te matar! – respondeu Malfoy.
-Então tente! – desafiou-o Diggory e saiu do sala comunal.
-O que vocês acham que ele perdeu? – perguntou Iam.
-Não faço idéia! – respondeu Nina e depois os Ladinos começaram a rir. Iam (o pastel) ficou sem entender nada e se levantou.
-Diggory voltou antes do fim do feriado! – disse Scot.
-Como sabe que ele voltou? – perguntou Nina.
-Você pode ser o gênio, mas eu ia falar com ele. – respondeu Scot.
-Se quiser eu passo meu cargo para você! – disse Nina – Apesar de eu achar que ele NUNCA IRIA DIZER QUE ME ATACOU!
-Eu ia tentar. – disse Scot cabisbaixo.
-Correio! – gritou Ashley enquanto várias corujas entravam pela janela, desculpa, acho que ñ eram tantas corujas assim já que metade do colégio estava fora. Uma coruja negra, totalmente negra, nem se via os olhos, e outra de igreja, as duas descarregaram suas correspondências na frente de Scot, a coruja de igreja levantou vôo e a negra ficou ali parada. Scot colocou de lado o pequeno embrulho da coruja de igreja e abriu a carta da coruja negra.
Está aí a sua coruja! É um macho! Que bom que tudo se resolveu! Guardei o vira tempo, e a MINHA CAPA DE INVISIBILIDADE! Como ela pegou isso aqui? Mas eu a desculpo. Só porque foi por uma boa causa. Nenhum dos Weasley desconfia de nada, não que seja fácil esconder alguma coisa deles, mas acho que consegui. Vai com calma com a Nina (ñ que isso de muito certo, olha o que eu to falando, ñ acredita em mim ñ ta?).
-O que está escrito? – perguntou Nina.
-É... Depois te mostro! – respondeu Scot pegando o embrulho da sua coruja. E entregando para Nina.
-O que é? – perguntou ela.
-Se ñ abrir ñ descobre! – respondeu Scot. Nina abriu o envelope, dentro havia um colar de ouro branco com um pingente com uma bela letra L.
-Scot meu nome é com N, ou no máximo C! – disse ela.
-Eu tinha razão Nina, ñ somos os marotos, nunca seremos!... Porque somos os Ladinos! – respondeu ele sorrindo.
-Me deu isso para eu voltar com a idéia dos Ladinos? – pergunto Nina.
-Também. Porque eu tenho quase certeza de que ainda ñ achou uma resposta para a carta... – respondeu ele.
-É... – respondeu ela.
-Mas também, porque eu quero te pedir em namoro! – disse ele – De novo! E ñ adianta dizer ñ, porque se Diggory é insistente, eu sou mais, porque eu te amo muito mais que ele!
-Eu ñ sei... – disse Nina confusa.
-Mesmo que eu queira, eu ñ posso responder por você ñ é? – disse Scot.
-Scot. – disse ela respirando fundo – Eu te pedi para ñ forçar.
-Tecnicamente eu ñ estou forçando! – disse ele marotamente – Não estou te obrigando a responder nada!
-Então significa que ñ precisa de uma resposta! – respondeu Nina também com um sorriso maroto.
-Mas Nina... – disse Scot vendo a burrada que tinha dito.
-Eu ñ preciso responder e ñ vou responder. Atchim! – respondeu ela.
-Se ñ quer responder então fica com o colar. – disse Scot.
-Claro. – disse ela sorrindo – Obrigada! – e depois deu um beijo no rosto de Scot.
-Mas então. – disse Eddy – Como vai o plano animago?
-Já sei quais são todos os ingredientes para a poção. – respondeu Nina – Só tenho que estudar mais um pouquinho de como fazer para se transformar e destransformar. E também, a maioria dos ingredientes só são vendidos no beco diagonal. A gente vai ter que esperar até o ano que vem.
-O que? – perguntou Scot assustado – Tudo isso!
-Os marotos demoraram dois anos! Ou mais! – respondeu Nina – Vocês esperem e se acalmem!
-Tudo bem! – disseram os meninos de bico.
-Então ta aí! – disse Scot – Os Ladinos renasceram!
-Isso! – gritaram os outros rindo. E no mesmo momento a coruja de Scot começou a festejar com eles.
-Ela ta achando que é alguém! – disse Sam.
-Não é ela! – interviu Scot – É ele!
-Ta aí! – disse Nina – O bicho tem nome?
-Nino! – disse Scot.
-Não vai dar meu nome a uma coruja! – disse Nina irritada.
-Pois já dei! – disse Scot.
-Arranje outro nome! – disse ela inda irritada.
-O nome dele é Nino é fim de papo! – disse Scot rindo.
-Ah Scot! Você me irrita! – gritou Nina.
-Eu? Que pena! – disse ele debochado – Queria te causar outras sensações. Mas já que você ñ deixa.
-Scot! – disse Nina em tom de repreensão – Quer parar?
-Por enquanto! – disse ele – Eu ñ vou desistir nunca!
-Cara o Binns vai me matar! – disse Eddy – Esqueci de fazer o dever dele! Me empresta o seu livro!
-Claro! – disse Scot – Mas, cadê o seu?
-Não o livro de História da Magia! – respondeu Eddy – Aquele da revolta dos duendes!
-Tudo bem. – disse Scot – Então vamos voltar.
Eles foram andando até o sala comunal.
-Eu vou tomar um banho. – disse Nina.
-Não tomou banho ainda sua porca!? – disse Sam.
-Que eu saiba você também ñ! – alfinetou Nina.
-Falha nossa! – disse Sam.
-Nossa ñ cara pálida! – disse Eddy.
-Sua! – completou Scot.
Eles riram gostosamente.
-Toma aí! – disse Scot entregando o livro a Eddy.
Obrigado! – disse Eddy –
-Eu vou tomar um banho antes que a Arguta me chame de porco de novo. – disse Sam saindo do quarto com uma toalha no braço.
-Você quem chamou ela de porca! – disse Eddy enquanto Sam fechava a porta.
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