O enigma da Fênix



Na manhã seguinte Harry acordou com as fortes batidas de tia Petúnia na porta do quarto de Harry ,e os berros dela.
Ainda de olhos fechados ele pegou seus óculos na mesinha de cabeceira e os colocou, trocou de roupa vestindo um jeans e uma camiseta verde vivo.
Foi até a cozinha, quando chegou no hall da casa pegou as cartas na soleira da porta, ele já conseguia ouvir o barulho da televisão ,e continuou pelo corredor.
-- Petúnia passe o bacon!— disse tio Válter com a boca cheia de bolachas com geléia de amora , quando Harry entrou na cozinha e pois as cartas em cima do balcão.
-- Prepare seu café-- disse tia Petúnia para Harry—rápido!
-- Pode deixar --concordou Harry e apontou sua varinha para o fogão e os seus bacons começaram a se fritar. Harry sentiu os olhares pasmos de todos da casa. Se sentou na mesa e comeu seus bacons o mais rápido que pode, para que seu primo Duda não os pegassem quando a tia Petúnia virasse as costas.
Enquanto brincava com os talheres, ficou observando o quanto seu primo havia engordado naquelas férias.
Depois do café Harry subiu para seu quarto verificou se Edwiges já tinha chego, ela não tinha, saiu de casa para passear, chegando na rua das Magnólias Harry ouviu uma música muito melancólica, era a música da fênix do falecido Dumbleodore, olhou para o céu e viu Fawakes, um pássaro muito bonito, de um vermelho muito vivo, e penas que pareciam plumas.
Harry ficou pensando o que, que Fawakes fazia ali, ele lembrava muito bem que a fênix tinha ido embora na noite em que Dumbleodore havia falecido, será que a ordem achou a fênix e mandou ela para vigiá-lo como fizeram dois anos antes mandando Mundungos Fletcher ?ou será que a ave tinha algum recado da ordem?
A ave veio em sua direção, passou pouco acima de sua cabeça e deixou cair um envelope nas mãos de Harry, que abriu o envelope, e retirou um pergaminho de dentro dele, mas a carta não era uma carta normal era um enigma que Harry não conseguiu decifrar, o pergaminho dizia:

Caro herdeiro de pontas,

O fio da cor das sombras, não tira o que não tem , nem devolve o que foi perdido , não respeita vontades, ela apenas guarda o que arrecada para o escolhido.

Fênix

Harry não entendeu o que a carta queria dizer, e nem porque o pássaro entregou a carta em plena luz do dia.
Ele colocou a carta no envelope e a guardou no bolso.
Já eram quase meio-dia, e o garoto resolveu voltar para a casa, subiu para o seu quarto, deitou na cama, e pegou a mensagem da fênix para tentar decifrar, mas as palavras não faziam sentido, passou muito tempo enquanto Harry tentava decifrar o enigma ele ouviu sua Tia gritar que o almoço estava servido.
Harry desceu as escadas lentamente, quando estava no pé da escada, a campainha tocou, com desânimo, achando que era o carteiro que esquecera de entregar alguma carta, o garoto abriu a porta.
Um sentimento de alegria , alívio, e incoerência invadiu o peito de Harry pois na soleira da porta estavam parados, Hermione, e Sr.e Sra. Granger e Rony.
A mãe de Hermione trajava uma saia roxa com um blazer xadrez roxo, um cinto na cintura e um estranho sapato por cima de meias calças cor de pele. O Sr. Granger estava com uma calça de linho preta e uma camiseta polo vermelha com uma larga faixa branca no meio da blusa. Rony estava com uma calça jeans, um tênnis branco todo rabiscado e uma camiseta muito chamativa laranja fluorescente ao que Harry pensou parecer um holofote. Hermione estava com um belo vestido branco que tinha o comprimento na altura do joelho com três flores bordadas no canto direito da barra de rendas.
--err....oi!—disse Harry sem saber como reagir ao ver seus melhores amigos resgatando ele da casa dos tios.
--Que saudades!...—disse Hermione dando um forte abraço no garoto que achou que suas costelas estavam se partindo em oito—tudo bem?
--tudo e com vocês?—perguntou Harry enquanto massageava as costelas.
--quem está ai garoto?—berrou tio Válter da cozinha.
--er..uns amigos meus, tio Valter.—respondeu o garoto receoso.
--O QUÊ!?—indagou o tio—amigos seus? Pessoas da suas laia? Na minha casa?
E então a porta da cozinha se abriu e de lá Harry viu sair o seu tio e o seu primo Duda que quase já nem passava pela porta—Harry pode ver a cara de espanto misturado com surpresa da tia Petúnia na cozinha, ela já estava retirando os pratos, o que significava que hoje Harry não ia almoçar.
Tio Válter ficou rubro ao ver Rony.
Ao que Harry imaginou que o tio associou o garoto ao dia desastroso em que a família Weasley veio buscá-lo no quarto ano e destruiu toda a sala de estar.
--O que é que vocês querem? –perguntou tio Válter bruscamente.
--Er... tio deixa eu apresentar—disse Harry com receio—este aqui é...
--Não precisa!--interrompeu tio Válter—vamos diga o que é que vocês querem na minha casa?
--Nós viemos buscar o Harry senhor...---disse a Sr. Granger estalando os dedos tentando lembrar o sobrenome dos Dursley.
--Dursley--completou Harry
--Dursley—concordou a Sra. Granger.
--Podem levar—disse o tio Válter—para onde mesmo?—perguntou o tio.
Para a minha casa Sr.Dursley—disse a Sra. Granger
--quando vocês devolvem ele? Que-quer dizer—gaguejou tio Válter-- trazem ele de volta?
No final do próximo ano letivo—respondeu o Sr. Granger animado.
-- Eu não sei se volto, eu tenho 17 anos já sou maior de idade.—disse Harry em tom informativo
Todos olharam para ele espantados com tal informação.
--Ok.—disse tio Válter aliviado de saber que o sobrinho ficaria fora de casa por tempo indeterminado.
--Vou subir para arrumar as minhas coisas, me ajudam?—perguntou Harry a Rony e Hermione.
--Sim, é claro—disse Hermione puxando Rony para dentro de casa, deixando tio Válter embasbacado e fazendo Duda recuar uns dois passos e proteger o bumbum na parede quando eles passaram próximo a ele.


--Não pensei que eles fossem deixar tão fácil-- comentou Rony enquanto guardava os livros de Harry no malão—você já tinha falado com ele?.
--Não, nem comentei nada –respondeu Harry—aliás se ele não deixasse eu fugiria, ou senão jogaria um feitiço nele! Brincadeira, mas ele não pode mais dizer aonde eu posso e aonde eu não passo ir, porque agora eu já tenho mais de 17 anos.
--Eu achei que ele fosse pedir mais detalhes—comentou Hermione
--Por exemplo?—perguntou Rony
--mais detalhes como por exemplo aonde é a minha casa, porque que ele vai para lá...essas coisas.
Harry riu.
--Ele deve estar dando uma festa no andar de baixo só de saber que eu vou embora antes do que o esperado—disse o garoto quando terminou de arrumar as coisas—vamos?
Eles concordaram com a cabeça Hermione levou a gaiola de Edwiges—que já estava em cima da cama quando eles chegaram para arrumar as coisas--e a vassoura de Harry enquanto ele e Rony arrastaram o malão escada abaixo.
Harry chegou na entrada da casa ,disse tchau para seus tios e olá para os pais de Hermione, o garoto pois o malão no porta mala do carro com a ajuda do Sr. Granger.
--Tudo bem Harry?—perguntou o Sr. Granger.
--Sim .Como foi a viagem?--disse Harry
--Digamos que boa.—disse o Sr. Granger.
--Vamos papai?—perguntou Hermione que acabara de chegar.
--vamos. –respondeu o pai da garota, enquanto entrava em um conversível vermelho e chamava os outros para entrar.
Harry pode observar a cara de tio Válter que estava com cara de quem pensa “ meu sobrinho desconhecido tem amigos ricos!”.
O carro começou a andar e Harry se sentiu finalmente livre dos Dursley.


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