Conhecendo Aliados

Enquanto esperava seus aliados, Harry resolveu tomar um leite. Hermione apareceu na porta da cozinha com um robe cor-de-rosa.
“Harry! Que saudades!”, disse a moça. Os dois se abraçaram. “A Gina está aqui também.”, completou ela, casualmente.
“Mione... Você sabe que eu não posso me relacionar com ninguém no momento... Seria muito perigoso.”, respondeu Harry, reprovando a atitude da amiga. Temia que Gina sofresse por causa dele. Não queria ser responsável por mais uma morte.
“Harry... Não acha que a Gina que deveria decidir isso? Ela já não é mais uma criança...”
“Eu sei, mas ela é corajosa... Ela não tem medo do que possa acontecer...”
“E, é por isso que você a ama. Harry... Eu entendo o que você está pensando e sentindo... Mas, tem coisas que não podemos controlar.”, falou Hermione, sabiamente. Se ela tinha mais coisas para falar, Harry nunca saberia, pois a campainha tocou.
“Quem é?”, perguntou Lupin.
“Giles e grupo.”, respondeu uma voz. Harry empunhou sua varinha. Lupin abriu a porta. Realmente, era um grupo. Havia várias pessoas com o tal Giles. Um homem, já mais maduro, estendeu a mão e disse: “Olá, meu nome é Rupert Giles e sou o vigilante de Buffy Summers.”, continuou, apontando para uma moça loira. “Espero que possamos ajudar.”
“Acredito que sim.”, respondeu Lupin. Todos se acomodaram à mesa da cozinha, onde ainda estava o copo de leite de Harry. Envergonhado, ele logo o tirou de lá e o pôs na pia. “Bem, eu sou Remo Lupin e estes são Harry Potter e Hermione Granger. Antes de começarmos a nossa reunião, devemos esperar a líder da Ordem.”
“Quem é a líder da Ordem?”, perguntou Harry, embora ele já suspeitasse qual seria a resposta.
“A professora McGonagall.”, respondeu Lupin. Todos ficaram quietos. Harry observava um homem que parecia muito Malfoy. Pensou que deveria ter cuidado com ele, não parecia muito confiável. Ninguém que tivesse alguma semelhança com Malfoy poderia ser confiável.
“O que você está olhando, pivete?”, perguntou o homem que lembrava Malfoy. “Eu sei que sou lindo, mas já viu demais.”
“Spike, deixe o garoto em paz.”, falou Giles. Então, uma mulher morena se aproximou de Harry e disse:
“Sabe... Eu conheci seus pais. Há uns vinte anos. Eu tinha apenas uns cinco anos, acho que menos. Tiago e Lílian Potter estavam viajando pelos Estados Unidos. Eram pessoas muito legais. Você se parece muito com seu pai. Exceto os olhos. Você tem os olhos de Lílian.”
Então, a campainha tocou de novo. Era McGonagall.
“Olá, Lupin. Potter. Granger. E vocês devem ser os americanos...”
“Eu não sou americano.”, disse Spike.
“Eu também não, mas isso não vem ao caso.”, falou Giles. “Queremos saber o que podemos fazer para ajudar. ”
“Fico feliz em saber que posso contar com vocês.”, continuou McGonagall. “Acho que é hora de todos se apresentarem. Bem, eu sou Minerva McGonagall, diretora de Hogwarts e líder da Ordem da Fênix.”
“Eu sou Buffy Summers, a caça vampiros.”
“Faith, também caça-vampiros.”, disse a morena que conhecia os Potter.
“Dawn Summers, irmã de Buffy e ex-chave.”, disse uma garota mais ou menos da mesma idade de Harry. Como todos a encaram por causa do último comentário, ela simplesmente acrescentou: “Longa história...”
“Willow Rosenberg, amiga de Buffy e bruxa.”, disse uma ruiva de olhos verdes.
“Você é uma bruxa?”, perguntou Harry, surpreso.
“Sim, mas não como você... É... Diferente...”
“Eu já disse que meu nome é Rupert Giles e sou vigilante...”
“Eu sou Angel.”, falou um moreno alto com cabelos arrepiados.
“Você é o que?”, perguntou Hermione.
“Eu? Eu sou... Um vampiro.”, respondeu Angel. McGonagall ficou alerta, com a varinha em mãos. “Não se preocupem. Eu tenho alma, não poderia machucar ninguém daqui.”
“Eu também sou um vampiro com alma. Meu nome é Spike.”, falou o homem parecido com Malfoy.
“Eu sou Xander, Alexander Harris. Não sou nada de especial. Tirando que sou um caolho.”, disse, rindo. Como todos o encararam, ele acrescentou: “Eu ainda não aprendi a manter minha boca fechada.”
Foi então que a campainha tocou novamente. Lupin voltou e disse algo para Giles. O vigilante virou-se para Angel e perguntou:
“Quem é Connor?”
“Connor está aqui?”
“Ele e Cordélia.”
“Não pode ser! Cordy está morta!”, falou Angel.
“Cordy morreu?”, perguntou Xander, triste. “Mas, ela não pode ter ressuscitado?”
“Quem iria ressuscitá-la?”
“Os Poderes Que Valem.”, respondeu uma mulher de cabelos castanhos. Atrás dela havia um rapaz moreno de olhos verdes. “Olá, sou Cordélia Chase, a Cordy.”
“E eu sou Connor.”
“Connor! O que está fazendo aqui?”, perguntou Angel.
“Vim ajudar, papai.”
“Papai?”
“É uma longa história, Buffy...”, respondeu Angel.
“Certo, agora que estão todos devidamente apresentados, vamos decidir o que fazer?”, perguntou McGonagall.
“Bem, eu estava pensando em todos nós irmos para Hogwarts, se for possível, claro.”, disse Giles. Buffy sentiu que agora era hora de falar algo.
“Estou com fome.”
“Você também ainda não sabe quando manter sua boca fechada.”, revidou Dawn.
“Sim, é possível que vocês passem o ano em Hogwarts. Talvez, seja mesmo a melhor idéia, senhor Giles.”, falou McGonagall, ignorando Buffy e Dawn.
“Ótimo. O que faríamos lá? Eu gostaria de ler alguns livros sobre vocês.”, continuou Giles.
“Sim, acho eu que você poderia ficar na biblioteca com madame Pince.”, falou McGonagall. Então, ela olhou para os outros. “Vocês querem fazer o que?”
“Eu estava pensando em sermos uma espécie de monitores...”, disse Willow.
“Não seria uma má idéia.”, argumentou Lupin. Angel sentiu uma certa semelhança entre ele e Wesley.
“Então está combinado. No dia da ida à Hogwarts, vocês colocarão o Chapéu Seletor e serão colocados nas Casas que mais se encaixam.”, terminou McGonagall. “Agora, tenho que ir, sinto muito pelo pouco tempo... Até primeiro de setembro.”
“Tudo bem. Nós também temos que ir. Onde podemos arranjar roupas e outros acessórios?”, perguntou Giles.
“Venham, vou mostrar a vocês. Temos que aproveitar que ainda está escuro.”, falou Lupin, olhando Angel e Spike.

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