Primeiro de Setembro
Primeiro de setembro chegou rapidamente para todos. Harry estava ansioso para retornar a Hogwarts, apesar de primeiramente não querer voltar. Tinha medo de ser o motivo de outros ataques e, conseqüentemente, outras mortes. Ao chegar na estação nove e meia, Harry, Hermione, Rony e Gina entraram numa cabine. Rony e Hermione, porém, logo tiveram que ir para a reunião de monitores. Harry não soube o que fazer. Era a primeira vez que ficava sozinho com a garota.
“Gina... Olha, sei que, talvez, você não concorde com a minha atitude de ter terminado com você, mas acredite que estou fazendo isso para o seu bem.”
“Eu sei, Harry. Não se preocupe.”, respondeu ela. Um tempo depois, Malfoy apareceu na cabine deles.
“Potter e Weasley... Ainda estão namorando? Vejo que não, pela distância entre os dois...”, disse ele, caçoando. Harry ficou bravo, mas havia algo que ele precisava fazer, mais importante do que responder brincadeiras.
“Então... Seu mestre ficou bravo por você não ter matado Dumbledore?”, perguntou Harry, preparado para usar a varinha. Mas, não foi preciso. Malfoy simplesmente mandou Crabbe e Goyle embora, fechou a porta da cabine sentou-se do lado de Gina.
“Eu estou fugindo dele. Ele quer me matar... Potter... Sei que não somos amigos e nunca vamos ser, mas não sou um assassino. Jamais conseguiria matar alguém. Não quero mais receber ordens dele. É horrível. Ele me manda fazer coisas que são...”
“O que ele está fazendo aqui?”, perguntou Rony, abrindo a porta da cabine. Hermione vinha logo atrás.
“Calma, Rony.”, disse Gina. “Estamos somente conversando. Civilizadamente.”, acrescentou, ao ver a expressão de Rony que também gostaria de conversar.
“Tudo bem, Weasley.”, falou Malfoy, levantando-se. “Não me importo com a educação de ser irmão. Tenho que ir embora mesmo.”
“Eu vou junto.”, Gina disse, levantando-se. Todos a encararam.
“Como assim, vai junto?”, perguntaram Malfoy e Rony.
“Vou junto. Algum problema?”
“Sim!”, responderam os dois, mais uma vez juntos.
“Eu vou e pronto! Eu quero conversar com você, Malfoy. Nem comece, Rony.”, terminou ela, passando por um Malfoy espantado e um Rony furioso. O loiro logo a seguiu, ainda com os olhos esbugalhados de surpresa.
“Quem ela pensa que é? Mamãe vai ficar furiosa quando souber disso!”, falou Rony. Hermione sorriu. “Do que você está rindo?”
“Você vai falar mesmo para sua mãe?”, perguntou ela. “Ainda não percebeu? Gina está tentando esquecer Harry.”
“Com Malfoy?”, Harry agora estava preocupado. “Ela está me comparando com o Malfoy?”
“Harry... Ela gosta de homens corajosos.”
“Malfoy não é corajoso.”, argumentou Rony.
“Lógico que é. Ele está enfrentando Voldemort como nós estamos.”
“Está?”, perguntaram Hermione e Rony. Harry confirmou com a cabeça. Tinha a perdido. Tinha perdido Gina. Malfoy era bonito, corajoso e, por mais incrível que parecesse, sensível. E Gina merecia ser feliz.
“Que bom que ela está seguindo em frente.”, continuou Harry.
“Bom? Ela está seguindo em frente com Malfoy! Como isso pode ser bom?”, Rony estava mesmo fora de si.
“Rony, deixe que Gina decida com quem ela quer ser feliz.”, falou Hermione.
“Mas, como ela vai ser feliz com o Malfoy?”
“Oi.”, a porta da cabine abriu-se mais uma vez. Eram Connor e Dawn.
“Oi, podemos nos sentar aqui?”, perguntou a moça. Hermione confirmou com a cabeça. “Então... Vocês viram aquele garoto que parece o Spike? Aquele seria o Draco Malfoy? Você é o Rony? Aquela ruiva era a Gina?”
“Sim para todas as suas perguntas.”, respondeu Hermione.
“Eles são tão lindos juntos, né?”
“VOCÊ ESTÁ LOUCA?”, gritou Rony. Connor levantou o ruivo pelo pescoço e o jogou para o outro lado da cabine.
“Não fale assim com ela.”, foi tudo o que disse.
“Caramba... Como você é forte...”, comentou Rony, ainda no chão. Harry e Hermione foram ajudá-lo a se levantar, enquanto ainda olhavam desconfiados para Connor.
“Como você conseguiu fazer isso?”, perguntou Harry, admirado.
“Eu sou filho de dois vampiros. Sou bem mais forte do que o normal.”
“E onde está o resto do grupo de vocês?”, perguntou Hermione.
“Eles estão em outras duas cabines. Mas, meu pai e Spike brigando é muito chato depois de muitos dias assistindo.”
“Buffy é sortuda. Dois homens lindos brigando por ela.”, falou Dawn.
“Como que você e a outra mulher chegaram na casa dos Granger?”, perguntou Harry.
“Cordy teve uma visão do meu pai aqui. Então, nós viemos.”
No resto da viagem, os cinco conversaram normalmente.
Ao chegar em Hogwarts, Buffy se afastou o mais rápido de Angel e Spike. Estavam muito irritantes. Realmente, o lugar era incrível. Logo, viu Dawn e Connor com o trio. Pareciam todos amigos.
“Pelo menos alguém está feliz.”
“Você não está nem um pouquinho ansiosa?”, perguntou Willow. Buffy negou com a cabeça. “Vai ser legal... Imagine quantas aventuras vamos viver aqui.”
“Aventuras, não. Perigos.”, disse Xander. “Essa escola é gigante. Ainda bem que não estamos em Sunnydale. Imaginem como iria ser grande a Boca do Inferno embaixo de Hogwarts.”
“Vamos logo.”, falou Buffy, desanimada.
O Salão Principal era muito bonito. McGonagall fez sinal para que ela e seus amigos se sentassem junto com ela e com outros professores. Após muito burburinho, todos se calaram. A diretora levantou-se.
“Como todos sabem, o professor Dumbledore faleceu ano passado. Sinto que devo informá-los como tudo aconteceu. Você-Sabe-Quem queria Alvo morto. Severo Snape o matou. É tudo que precisam dizer. Que este ano seja melhor, sem tantas mortes. Uma pena que muitos alunos não tenham retornado, ou sequer vindo pela primeira vez. Mas, vamos nos concentrar em coisas mais alegres. O Chapéu Seletor está pronto!”
O tal chapéu cantou uma música sobre esperança. Então, uma professora gordinha com roupas verdes começou a chamar vários alunos, que eram pequenos. Até que...
“Alexander Harris!”, chamou Sprout. Xander foi até o banquinho. Os alunos falavam entre si, surpresos com o rumo que a seleção estava tomando.
“LUFA-LUFA!”, gritou o Chapéu.
“Angel!”, falou Sprout. Angel levantou-se, enquanto todos os alunos comentavam algo. Ele sentou-se no banquinho e o Chapéu foi posto em sua cabeça.
“GRIFINÓRIA!”, anunciou o Chapéu Seletor. Algumas pessoas bateram palmas, mas foram poucas que o fizeram.
“Buffy Summers!”, chamou a professora. Buffy fez o mesmo que Angel. Logo, o Chapéu disse:
“GRIFINÓRIA!”, repetiu o sábio objeto. Buffy voltou ao seu lugar.
“Connor!”, Sprout parecia chamar os nomes o mais rápido possível.
“LUFA-LUFA!”
“Cordélia Chase!”
“LUFA-LUFA!”
“Dawn Summers!”
“LUFA-LUFA!”
“Faith Lehane!”
“SONSERINA!”
“Spike!”
“SONSERINA!”
“Willow Rosenberg!”
“CORVINAL!”
“Agora que terminamos a seleção, é hora do jantar!”, anunciou McGonagall. O jantar ocorreu normalmente, e depois, todos foram para seus aposentos para dormir.
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