Frente a frente com a Ordem
Aviso: Todas as personagens do universo Harry Potter, assim como as demais referências a ele, não pertencem ao autor deste texto, escrito sem nenhum interesse lucrativo, mas a JKR.
Por favor, não me processem! Só peguei emprestado para me divertir e divertir os outros!
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Cap. 12 – Frente a frente com a Ordem
-Silêncio.
Estavam todos na cozinha da antiga casa dos Black, agora de Harry. Os membros mais chegados da Ordem da Fênix, discutiam, vozes alteradas, cada um dando sua opinião. A professora Minerva gritou para fazer-se ouvir.
- Onde pensam que vão chegar com essa discussão? Cada um fala de uma vez. Vamos seguir a ordem da mesa. Quem estiver a minha esquerda primeiro e assim sucessivamente até chegar em mim de novo. Minha opinião todos já sabem, sempre confiei no Alvo e não é agora que o abandonarei.
A vez passou para o professor Lupin.
- Não quero com minhas palavras influenciar ninguém, como a professora Minerva pediu vou apenas fazer minhas observações sobre o que deve ser feito. Em primeiro lugar quero deixar todos cientes que pessoalmente não gosto do Snape, porém o que mais importa agora é o bem estar do mundo bruxo. Não poderemos vencer essa Guerra sem toda ajuda possível. Ele sempre foi fiel ao Dumbledore, era incontestável a confiança que o Diretor tinha nele, não sabemos até hoje a verdade, somente o que o Harry nos disse ano passado, supondo que o diretor sempre falou por parábolas podemos concluir que havia muito mais a ser dito do quê o que ele contou ao Harry. Uma pessoa porém no nosso meio sabe sobre isso, a Hermione. No momento, ela é nossa maior arma. Ela confia nele, está próxima dele o bastante para saber onde pisa. Não podemos subestimar a inteligência da aluna mais brilhante de Hogwarts nos últimos seis anos pensando que ela está sendo enganada. Sempre acreditei em Alvo Dumbledore, agora acredito em Hermione Granger, e ambos confiam em Severo Snape. Para mim, está tudo explicado.
As vozes começaram a se alterar novamente.
- Vou precisar lançar um feitiço silenciador em vocês ao final de cada fala? – A professora Minerva estava rubra olhando de cara feia para todos. Fez-se silêncio imediatamente – Muito bem, Molly?
- Eu nunca confiei nele, e não acho que alguém que machuca uma garota indefesa e sem varinha seja merecedor de confiança. Não o perdoarei.
- Arthur?
- Não podemos julgar uma pessoa por uma atitude. Severo sempre seguiu as ordens do Dumbledore. Tem minha confiança.
A sra. Weasley olhou feio para ele. O sr. Weasley pareceu muito interessado num veio de madeira da mesa e evitou os olhos da esposa.
- Gui?
- Me abstenho.
- Está ciente então que concordará com minha decisão?
- Sim, confio na senhora o suficiente para isso.
- Fleur?
- Eu apóio o mer marrido.
- Jorge?
- Aquele seboso nunca mereceu confiança. É um cretino.
- Fred?
- Preciso dar uma qualidade também? Um Traíra.
- Tonks?
- Estive com a Hermione naquele mesmo dia, vi o quanto ela está envolvida com o que lhe foi designado. Até acho uma covardia duvidarmos da sua ética. Se estamos aqui, duas horas antes para decidirmos se devemos entregar o Snape ou não é porque não confiamos nela. Isso já é uma traição. Estamos nos tornando piores que os Comensais da Morte por duvidarmos de uma companheira. Só vim mesmo porque sabia que muitos a deixariam na mão.
Os garotos baixaram a cabeça a esse comentário de Tonks.
- Horácio?
- Tive a oportunidade de ver aquele menino crescer em Hogwarts e se tornar o bruxo excelente que é. Ainda me surpreendo com algumas atitudes dele, mas paro para pensar e reconheço que ele sempre se dedicou ao máximo até o fim em suas missões, portanto se ele está mesmo seguindo ordens do antigo diretor, vai fazê-las até o fim. Prefiro esperar para ver, estou com o garoto.
- Ronald?
- Não acha que vou perdoar aquele canalha pelo que fez a Mione não é professora? Cada vez que fecho meus olhos vejo os ferimentos nas costas dela. Não paro de sonhar com isso e quando estou acordado minha única vontade é encontrá-lo para matá-lo com minhas próprias mãos.
- Potter?
- Não vão querer ouvir nada que eu tenha a dizer. Os que estavam comigo na enfermaria lembram da minha promessa.
- Gina?
- Confio na minha amiga, a conheci muito bem para ter certeza que é inteligente. Concordo com a Tonks, é de admirar que a deixem na mão numa hora dessas. Fiquei super chocada com o que vi, mas ela nunca se deixaria enganar, ainda mais por um homem, há algo muito maior por trás disso tudo.
- Muito bem... Todos dissemos nossas opiniões. Então, os que são a favor da entrega do Severo terão que no mínimo respeitar a decisão do grupo e prometer não fazer isso até a batalha final. Vão selar agora um voto inquebrável de que cooperarão com a Ordem até que a vitória final seja conseguida. Isso quer dizer que ameaças de morte e denúncia do Severo não estão sequer cogitadas até que obtenhamos sucesso. Terão que suportar sua companhia. Entendido?
Os presentes confirmaram com a cabeça. Os olhos de Harry brilharam de ódio aos que concordaram. Enquanto as línguas de fogo pairavam sobre a cabeça de cada um selando o acordo, a mente dele viajava pelo futuro, até o dia que poderia despejar o ódio que estava sentido naquele que merecia. Até o dia que encontrasse Severo Snape fora daquele acordo.
Chamas irromperam da lareira da cozinha dos Black assim que o relógio bateu oito horas, Hermione saiu de dentro dela batendo a fuligem das roupas. No segundo seguinte se viu abraçada por um milhão de braços, Gina, a sra. Weasley, a professora Minerva, Tonks, Rony, todos a abraçaram quase que no mesmo instante.
- Você está bem querida? Estou achando-a magrinha...
- Mione! Como é bom vê-la.
- Deixem-na se aproximar. – Lupin gritou por detrás da massa de gente que cercou-a.
Todos voltaram a seus lugares, Hermione se acomodou ao lado de Gina.
- Então querida? Como você está? Ficamos tão preocupados com você.
- Ah, senhora Weasley, estou bem.
- E onde está...
Novas chamas verde esmeralda responderam a pergunta inacabada da Diretora de Hogwarts. O homem pálido de vestes negras encarou cada um dos presentes na mesa. Seus olhos se demoraram um pouco mais em Harry, que sustentou seu olhar duro. Snape sacou a varinha das vestes e conjurou uma cadeira para si ao lado de Hermione. Acomodou-se mantendo uma expressão mortífera no rosto.
- Bem, agora que estamos todos aqui, vamos estabelecer um plano para exterminar de vez o mal que assola nosso meio. Trocaremos as informações que cada um de nós conseguiu nesse tempo de missões em separado. Severo pode nos pôr a par de tudo o que houve esse tempo que esteve fora?
Severo confirmou, olhou mais uma vez para cada rosto da mesa estudando suas expressões.
- Acredito que todos aqui tenham visto o prazo do Lorde das Trevas, portanto pouparei palavras de que o que for planejado será para daqui a exatamente dez dias. Estive tentando encontrar um meio de distribuir nossas ações de forma a cercá-los. O local não foi designado, sugiro que o Potter faça isso.
- E como espera que faça isso Snape? – Harry quase cuspiu o nome do bruxo.
- Com inteligência, terá que adquiri-la. Embora eu entenda que isso será muito difícil.
Harry levantou-se num pulo.
- Não fale comigo nesse tom! Seu covarde!
Severo levantou-se esmurrando a mesa.
- Quantas vezes terei que dizer para não me chamar de covarde? Terei que usar o que em você?
Sacaram as varinhas ao mesmo tempo.
- Parem os dois! – Hermione se colocou entre eles.
- Calada Hermione, não se meta! – Harry gritou - O que aconteceu desde a última vez que lhe vi? Não sabe o quanto me preocupei com você e porque ainda está ao lado dele depois de tudo que lhe fez?
- Ah, agora você vem falar comigo. Se preocupou tanto assim que nem ao menos pôde me dar um boa noite quando cheguei?
- Minha preocupação com você Hermione será provada quando puder fazer o que pretendo com esse daí. – Apontou Snape com um dedo acusador.
- Para quê esperar Potter? Estou aqui na sua frente como estive no castelo, tenho que lembrá-lo que é um fiasco em duelos?
- Seu...
- Chega! Severo por favor! Você me prometeu se controlar.
Snape sentou-se guardando a varinha nas vestes. Gina e Rony se entreolharam, Severo Snape atendendo um pedido de Hermione Granger, a intragável sabe-tudo? Harry ainda encarou o bruxo antes de sentar-se em seguida. Os bruxos mais velhos que apenas assistiam à sessão criança voltaram suas atenções novamente à diretora.
- Que vergonha! Vou ter que lembrar a dois bruxos adultos contra o que estamos lutando? Terei que repetir as palavras de Alvo quando esse bruxo horrendo retornou? “O talento de Lord Voldemort para disseminar a desarmonia e a inimizade é muito grande”. Admira-me muito senhor Potter que você destrate sua melhor amiga dessa forma, todos aqui sabemos o que ela passou para estar aqui hoje e trazer de volta alguém que achávamos perdido. Quanto a você Severo está mais do que na hora de esquecer o ressentimento de criança contra as raízes do Potter. Apertem as mãos e selem um acordo pelo menos até exterminarmos esse Mal. – Nenhum dos dois se mexeu – Vamos agora!
Ambos levantaram as mãos com Hermione entre eles, apertaram-nas, soltaram muito mais rápido.
- Muito bem, agora Severo, continue com sua narrativa.
- Como estava dizendo, o Potter deve instruir o Lord das Trevas a encontrá-lo num lugar que ele acha seguro para fazer a troca. Esse local, terá que ser onde ele poderá usar o poder que guarda dentro de si.
- O Departamento de Mistérios! A sala lacrada. – Harry deixou escapar.
- Muito bem Potter que bela descoberta. Somente naquela sala, aquele poder se manifestará na forma necessária para matá-lo. Eu cuidarei para que a Nagini esteja acabada quando isso acontecer. Quanto aos demais, o Ministério deverá ser informado do local onde todos os Comensais e criaturas estarão defendendo o Lord. Sugiro uma Chave de Portal para transferir ambos, Potter e o Lord, ao Departamento de Mistérios enquanto nós combatemos seus seguidores, longe dali.
- A sala está lacrada. Como a Chave de Portal os transportará para dentro dela Snape? – Lupin perguntou.
- A sala somente aceitará a entrada dos dois. Ela abrirá para eles.
- E como sabe disso Snape? – Rony que estivera calado até agora perguntou.
- Ah Weasley, tenho um assunto para tratar com você se não estiver ocupado com assuntos importantes, assim que a reunião acabar. – Rony corou até ficar da mesma cor dos seus cabelos, Severo continuou como se não houvesse tido interrupção – Portanto, sugiro que contatem todos os aliados para a batalha que acontecerá na próxima lua cheia. Teremos um desfalque entre as pessoas de vital importância, mas aquelas criaturas estarão lá lutando ao lado de Greyback, então até com o Lupin teremos que contar e com os aliados que ele conseguir. Também sugiro a diretora que sacrifique os Elfos de Hogwarts, a magia deles é uma forte aliada a nosso favor.
- Muito bem Severo, tem idéia do numero de aliados que as Trevas mantêm?
- Não com exatidão. Mas consigo facilmente a informação. Poderemos continuar com as comunicações pelos patronos. Hermione contatará à senhora com todas as informações necessárias.
- Senhorita Granger, será encarregada disso. – Deu um raro sorriso à garota - E fique tranqüila querida, esqueça o que lhe disse. Está em excelentes mãos.
Hermione retribuiu o sorriso um pouco contrangida. Olhou para Severo com ternura. Rony e Gina se entreolharam novamente, Harry parecia anestesiado fitando a parede a sua frente. Os gêmeos, Gui, Fler e o sr. e a sra. Weasley tinham caras de quem não estavam entendendo nada e somente Tonks sorria.
- A reunião está encerrada por hoje, vamos jantar agora.
Molly levantou-se acompanhada de Gina e Fleur para servir as pessoas. Hermione fez menção de se levantar, Severo a puxou pela mão antes disso e a fez continuar sentada ao seu lado. Os outros conversavam sobre os recentes acontecimentos no mundo bruxo. Rony não despregava os olhos do casal a sua frente.
- Hermione? Não vai ajudar as mulheres?
- Não... Acho melhor não... Ainda estou um pouco cansada...
- Cansada? Cansada de quê?
- Weasley se ocupou tanto em aparatar na frente de uma trouxa que seu cérebro esqueceu de computar a informação que Hermione protagonizou um espetáculo? Deveria no mínimo ter concluído que ela ainda não está totalmente recuperada.
- Deveria ter dado o melhor de si em ajudá-la, não foi você o ator coadjuvante?
- Poderia ter dado meu melhor se você não tivesse me feito o favor de pôr mais uma vida nas minhas costas. – Disse Snape com uma voz suave.
- Não posso fazer nada se vive escondendo as pessoas por aí. Poderia deixar a Hermione conosco, será muito bem cuidada aqui.
- Claro que sim, e visto uma saia em você para levá-lo até o Lord das Trevas quando ele solicitar.
- Rony, o Severo quer dizer que ainda sou uma prisioneira. – Hermione tentou apaziguar os ânimos.
- Desde quando...
- Desde que o encontrei Rony.
- Não perdeu a mania de interromper as pessoas Hermione? Desde quando se tratam pelos primeiros nomes?
Hermione baixou os olhos. Severo o fitou com os olhos brilhando.
- Desde quando é da sua conta Weasley como trato os outros?
- Desde que é a Hermione quem você está tratando, Snape.
- Rony... eu... – Hermione começou a falar com a voz trêmula.
- Não percebeu ainda Rony? – Harry a interrompera abruptamente na conversa – Estão tendo um caso.
Rony parecia ter levado um soco na boca do estômago. Abriu a boca para falar uma ou duas vezes, mas desistiu. Gina fitou Hermione com a expressão surpresa. Os adultos pararam a conversa instantaneamente. Molly deixou os talheres que carregava cair no chão, fazendo um barulho ensurdecedor no silêncio repentino. Hermione corara até a raiz dos cabelos, Snape porém tinha um sorriso de satisfação no rosto.
- Aprendeu Potter. Começou a perceber as coisas.
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Comentários (1)
adorei essa parte acara de todos entao .........................
2012-12-01