Firenze
Os dragões estavam furiosos, e derrubaram os garotos de sua barrigas com violência. Harry, Rony e Gina se uniram e recuaram. Os três começaram a seguí-los mesmo muito feridos pelas flechadas. Harry teve a impressão de que não queriam perder seu jantar depois de tanta luta. Eles começaram a correr, se embrenhando mais na floresta. Estavam em uma pare escura, muito escura, e os dragões, incapazes de voar, eram obrigados a trotar em terra, com mato roçando dolorosamente. Harry, Rony e Gina já estavam exaustos, quando se vêem em um local cheio de grandes teias de aranhas. Harry ouve Rony engolir seco. Os Meteoros chegaram ao local, cercando-os.
De repente muitas aranhas, aranhas gigantescas caem sobre os dragões, e estes ficam furiosos, soltando labaredas em forma de cogumelos freneticamente, matando muitas delas. Mas as acromântulas eram muitas, e haviam procriado muito desde a última vez em que Rony e Harry estiveram ali. Estavam gigantescas. Muitas começaram a cercar Gina, Rony e Harry, que recuados, começaram a lançar feitiços inquietamente.
_Incêndio! Aracnus-repéllio!!! Incêndio!
_É assim mesmo, jovens guerreiros, destruam esses monstros! - brada Godric, que permanecia preso ao bolso de Rony.
Harry e Rony olham para as teias gigantescas que os cercavam. À frente, as aranhas. Atrás, as teias. Rony dá um cutucão em Harry, e este percebe o que estava preso uns dez metros acima do chão, na imensa teia entre as árvores.
_O Ford Anglia voador de seu pai! - diz Harry.
_Deve estar aí há séculos... nem deve funcionar mais.
_Mas ainda tem utilidade - diz Harry, enquanto as acromântulas se aproximavam lentamente.
_Só se for em um museu.
_Não! Rony, Gina, me ajudem! - e dizendo isso, Harry começou a tear fogo na imensa teia. Os outros dois o imitaram, de pontos diferentes. As pinças das acromântulas bateram ameaçadoramente. Estavam a menos de três metros. Não haveria tempo. Harry, Gina e Rony recuam o máximo que podem. Mas de repente o fogo na teia aumenta, enfraquecendo suas bases, e assim, o carro despenca sobre muitas aranhas. A teia havia se queimado, e assim os três correm bastante, agora dos Meteoros, que também haviam conseguido se livrar de muitas acromântulas.
De repente zunidos cortam o ar. Flechas certeiras acertam os dragões em seus pescoços, matando-os por completo. Logo Harry ouve trotes de galopes, e algumas dezenas de centauros os cercam, arcos armados. Um belo centauro se destaca entre eles. Gina, Rony e Harry o reconhecem com felicidade.
_Deixem-os em paz! - grita Firenze para os outros. - Eles estão do nosso lado.
_Não sei, Firenze - discute um outro, cujos pelos cinza-violeta brilhavam sedosos com as luzes que adentravam a floresta por brechas entre as árvores. - Eles são bruxos, podem não estar realmente ao nosso lado. - muitos outros centauros apoiam; outros preferem se manter calados, porém com os arcos armados ainda levantados.
_Não - diz Firenze. - Potter e os Weasley estão realmente contra o lado das trevas. Eu os conheço. - os centauros se aproximaram mais. Firenze lhes conta que os centauros estavam muito furiosos com o antigo líder, grande inimigo de Firenze, que fora proibido de voltar á Floresta por se unir aos bruxos. Eles se rebelaram e o mataram e depois convidaram Firenze para voltar a viver livremente com eles. Firenze se demonstrava muito feliz, e Harry estava feliz por isso.
Ele se aproxima de Harry após a curta narrativa, observa os dragões e pergunta - O que significa isso?
Harry pergunta sussurrando à Firenze, se todos os centauros ali presentes eram mesmo de confiança. Firenze fez que sim, então Harry lhes contou sobre as Horcruxes e sua busca. Todos se demonstraram horrorizados.
_Voldemort, aquele monstro - disse um deles.
_Os astros diziam há muitos anos sobre o inevitável refortalecimento do mal.
_Nós praticamente ignoramos, pois não era nada que nos dizia respeito.
_Mas após a estranha morte de Dumbledore, nós decidimos unir um grupo de centauros que desejasse destruir Voldemort, e todos se uniram ao grupo.
_...Mas agora - continuou Harry sobre as Horcruxes. - Perdemos a pista do Elmo de Gryffindor...
_Harry! - lhe chama Gina. Rony olhava incrédulo para a bússola encantada. - Harry, a bússola!
Harry se aproxima e observa, com uma explosão de felicidade, que a bússola apontava para o Meteoro mais próximo. Eles investigam, contornam o corpo, e Gryffindor, do bolso de Rony grita:
_Lá! O Elmo! No... queixo do dragão! - todos se aproximam. Aquele estranho brilho que Rony vira no queixo do Meteoro... vinha do elmo de Godric Gryffindor! Voldemort fora esperto, escondera de modo disfarçado o elmo à um dragão, e escondera o dragão em um labirinto subterrâneo... o Meteoro era o mais propício de ser morto pelos outros, pois das quatro raças, era a menos violenta... talvez Voldemort tivera a esperança de que ele fora devorado, e assim ficaria ainda mais difícil localizar sua Horcruxe. Talvez Gryffindor também pensara isso, pois dissera - O Lorde das Trevas só não sabia que o elmo dá uma força extra a que o usa!
Harry pega no elmo, no queixo do Meteoro morto. Que elmo estranho...
_Não! - disse Gryffindor. - Esta é só uma parte do elmo! Não sabemos onde estão as outras!
_Não acredito! - diz Harry enquanto Rony entrava em desespero. Será que quebrou em alguma briga entre os dragões há algum tempo... naquele imenso labirinto?
_Não, Harry, o elmo era muito resistente, e só seria quebrado ou dividido por magia poderosa! - diz Godric.
_Mas e se Voldemort o dividira e espalhara as partes? - sugere Harry nervosamente. - Mas... não é uma parte da alma em cada objeto?
_Harry! - chama Gina, de frente a o outro Meteoro desabado. Harry se aproxima. Em seu queixo, outra parte do elmo! Um centauro estava tirando o elmo do queixo do primeiro Meteoro e outro vem até este, retirar. Harry corre até o outro dragão, que gemeu, levantou o pescoço, e quando abriu a boca para soltar labaredas, fora atingido por flechas certeiras. Lá, em seu grande queixo, a outra parte do elmo. Os outros centauros já estavam se revezando, reclamando de que o elmo estava muito preso, e talvez por magia. Firenze vai até o queixo do último Meteoro e puxa o elmo. No mesmo instante as outras partes do elmo também se soltam, se ligam por uma linha mágica brilhante, e se unem rapidamente, tornando-se um só elmo. O Elmo de Gryffindor.
Os centauros, Harry, Rony, Gina e Godric comemoram bastante. No mesmo instante, uma linha mágica brilhante liga os três dragões mortos, e os une, com um baque alto no ar, em um só, revelando a magia com certeza muito complicada que Voldemort realizara para transformar um Meteoro-Chinês em três, e uma só Horcruxe em três partes, uma com cada dragão, que na verdade eram um só. O importante era que estavam com a Horcruxe.
_Bom, vencemos! - diz Harry a Rony e Gina.
_Agora vamos destruir a Horcruxe! - diz Rony à todos, pondo o Elmo sobre uma pedra.
Imediatamente os centauros começam a metralhá-la com flechas inúteis.
_O elmo é magicamente resistente! - diz Gryffindor. - Talvez Voldemort sabia disso.
_Então, vamos destruí-lo com magia - diz Harry, tirando a varinha e se voltando a Gryffindor. - Que feitiço você aconselharia?
_Bem... como ele é anormalmente resistente, azarações comuns não serão suficientes... Talvez... um Feitiço da Esfera de Fogo bem forte basta. Ah, meu elmo! O Feitiço é... "Uediglâsh"!
Harry empunha a varinha, Rony e Gina também, um ao lado do outro. Eles miram no elmo e gritam:
_UEDIGLÂSH!!!
Três esferas de mais ou menos sete polegadas de diâmetro, vermelhas-rubi fumegantes, explodem de suas varinhas e batem em cheio no elmo que estava sobre a pedra. Este é arremessado em uma árvore e cai novamente no chão, inteiro como fora deixado.
_Não, não, não! - diz Godric. - Ah... Tentem o Feitiço da Corda Verde! "Extellios"!
Os três novamente miram as varinhas no elmo sobre a terra e berram:
_EXTELLIOS!!!
Três cordas verde-esmeraldas saem das varinhas, se agarram ao elmo e o apertam com muita força. Mas o elmo escapa delas, batendo novamente na árvore com o impulso, e voltando a cair na terra. Um centauro vai, pega o elmo e o recoloca sobre a pedra.
_Hummm... precisamos de algo que tenha menos força no físico, mas mais poder mágico - diz Gryffindor. - Acho que o Feitiço da Super-Carga sim, seria suficiente. A palavra... "Cergo-supremallium"! O movimento com a varinha deve ser brusco, e o feitiço pronunciado com velocidade! Deve ter um efeito bem forte! - novamente os três, já exaustos, erguem as varinhas, miram no elmo e gritam:
_CERGO-SUPREMALLIUM!!! - o efeito foi surpreendente. Esferas como bolhas metralharam o alvo, mas ao invés de o meramente acertarem com força, elas o circundavam, uma adentrando a outra, formando uma bolha em volta do elmo, que brilhava dourada. Então de repente uma explosão. Inicialmente dourada, por causa do feitiço, mas então se tornou negra a fumaça que do alvo saiu. O elmo estava partido em várias partes em volta da pedra, e a fumaça negra que era exalada com certeza era efeito de uma Horcruxe destruída.
Todos comemoram muito. Fizeram realmente um Feitiço muito poderoso. Rony abraça Harry, Firenze dava pulos de alegria, como se dançasse com os outros centauros. Logo que Rony o larga, Gina dá um longo beijo em Harry, que é imediatamente retribuído.
Após poucos minutos de euforia, Firenze diz aos jovens:
_Bom, muito bom! Uma Horcruxe de verdade! Uma Horcruxe a menos! Nós vamos continuar por aqui, investigando... mas vocês, devem voltar à casa de seus pais... Como vão voltar?
Harry, Rony e Gina se olham. Harry confere com o olhar que a capa continuava guardada com Gina. Gina estava radiante, repara Harry. Seus cabelos cor-de-fogo soltos balançavam alegremente quando ela se movia com sua graciosidade.
_Bem, nós vamos aparatando - diz Harry.
_Aparatando? - confirma Firenze. - Mas... você passou no teste de aparatar que os bruxos fazem, não?
_N-não... - responde Harry. Rony fica super sem graça, pois ele sim, havia feito o teste e não passado.
_Mas, Harry! É muito, muito arriscado aparatar! - diz Firenze nervoso. - Muitos desastres podem acontecer! Ouvi coisas terríveis...
_Mas... nós aparatamos perfeitamente em Hogsmeade - se protege ele.
_Ah, jovem Potter... lembro-me muito bem de ti, tão pequeno, andando na floresta onde Voldemort estava solto...
_Firenze, somos muito gratos a você e a todos os centauros - diz Harry, fazendo uma reverência e pegando nos braços dos amigos para aparatar. - Nem quero imaginar como serão as próximas Horcruxes! - ele se prepara, se concentra...
_Até a próxima, amigos centauros! - agradece Gryffindor. Rony e Gina acenam radiantes.
Mas de repente um ruído alto e crescente tira de Harry sua concentação.
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