A Família Weasley
Capitulo 2: A Família Weasley
Thora soltou um pequeno sorriso sem-graça perante aquela situação, todos os seis ruivos e a senhora a olhavam. A enfermeira sorria, o médico de cabelos grisalhos também, e o outro fazia uma cara espantada.
- Veja mãe! Carlinhos tem uma noiva! Será que ele iria nos contar hoje? – A garota comentou contente, usava um rabo de cavalo, e uma veste escolar.
- É mesmo Gina! – Comentou um dos gêmeos, a qual Thora não conseguia diferenciar. – Olha e ele não perdeu tempo hein?
Ela viu o rapaz de óculos dar uma cotovelada no gêmeo que reclamou, ela teve o impulso de rir, mas naquela situação ela não conseguia dizer nada, apenas soltou...
- Oh, olha eu.. eu..
- Não se importe querida, estamos muito felizes com isso tudo! – O senhor disse, os médicos e a enfermeira sorriam como nunca, era estranho ver apenas Thora com uma cara surpresa.
Com um sorriso sem graça Thora pediu licença e saiu, seguida pela enfermeira, assim que estavam já um pouco longe do quarto, Thora cercou a enfermeira:
- Porque disse que eu era noiva dele? Eu não sou! Da onde você tirou essa idéia maluca? – Thora perguntava sempre adicionando mais um sentimento confuso
- Ora, você mesma disse quando estava sentada ali!
- Eu estava falando comigo mesma!
- Oras bolas! Da próxima vez que estiver falando sozinha, não fale alto e perto de outras pessoas!
- Mas porque você me deu ouvidos e..
- Com licença, vocês tem alguma poção calmante por aqui? – Dumbledore perguntou chegando perto das duas.
- Ela está mal? – Perguntou Thora preocupada..
- Não tanto como pode ficar, Molly é bem sensível, desmaia por qualquer coisa, suspeito que tenha problemas cardíacos.
Isso foi o suficiente para Thora sentir um aperto no coração, se metera em grandes problemas! E como... agora mesmo que ficaria difícil de contar a verdade. Com a senhora sendo cardíaca! Aquilo estava muito mal, bastante mal. Começou a bater em sua cabeça e saiu do local.
Daqui a pouco estava reunida com toda a família numa sala de espera. Ela batia os pés, e balançava o copinho de café na sua mão, evitava olhar para eles, era uma cena tão patética! Todos a olhando, com caras tão estranhas! Passou os olhos novamente por todos, os gêmeos em pé conversando mais olhando para ela o que a causou uma insegurança, olhou para baixo deles e viu em um dos sofás, a menina sorrindo olhando para ela, e do lado dessa o garoto alto olhando curiosamente para ela, do lado do sofá viu o jovem de óculos e esse a olhava interrogativamente, o sr. com poucos cabelos ruivos, a olhava feliz tanto quanto a garota, e no sofá a sua frente a senhora e Dumbledore, a senhora olhava tão amavelmente para ela, que Thora se entristecia em ver que a magoaria, e por fim Dumbledore que olhava para outra coisa qualquer. Thora voltou a atenção ao copo de café e então ouviu alguém a chamar, levantou a cabeça e viu a senhora a chamando:
- Querida.. conte nos como conheceu Carlinhos, como foi? O que te fez se apaixonar por ele?
- Molly! Pare de fazer perguntas! - Dumbledore disse.
- Ora, eu tenho o direito de saber coisas sobre meu filho!
Thora soltou um sorriso, indeciso e sem graça, agora se metera em uma grande confusão se pudesse cavava um buraco e fugia. Sua salvação foi a menina dar logo uma opção sobre como.
- Vocês se conheceram no trabalho? Em algum outro país?
- Ele encontrou aquela nojenta da Clarisse Morten num bar. – Resmungou o sr. Weasley. Thora não pôde deixar de querer rir ao comentário sarcástico do sr.
- Não! Eles devem ter se encontrado em alguma expedição! – Um dos gêmeos disse.
- Não! Você se conheceram com ele salvando sua vida! – Falou sra. Weasley empolgada.
- Deixe-a falar, Molly. – Dumbledore pediu
- Eu estou deixando! – Molly protestou. – Ande conte-nos o que te fez se apaixonar por ele!
Thora olhou para cima e ficou pensativa, lembrava da primeira vez que o vira, e o que notara rapidamente fora seu sorriso. Thora sorriu e olhando para sra. Weasley respondeu:
- Acho que foi.. – Ela olhou a todos em volta, corou e olhou para o chão. – O sorriso dele.
- Aquele sorriso? Aquilo ele usa um feitiço! – Protestou um dos gêmeos, levando um empurrão da menina.
- Bem.. Tho... – Tentou dizer o garoto alto.
- É Thora. – Thora respondeu meio sem graça, não gostaria de cortar o barato dele.
- Sim... claro... Thora, acho que você não nos conhece direito, eu sou o Rony. – Ele disse meio corado, notava que ele mexia os cabelos nervosamente.
- Eu sou o Jorge.. – Um dos gêmeos falou.
- Prazer Rony, prazer Jorge. – Thora falou dando um aperto de mão em Rony, e se dirigiu a Jorge, esse sorriu maliciosamente e disse:
- Ele que é o Jorge eu sou Fred!
Thora ficou confusa, arregalou o olho direito, e então cumprimentou os dois, a menina animada veio até ela:
- Oi! Eu sou a Gina! Não ligue para o Fred e o Jorge, ele adoram fazer isso até com a mamãe, a propósito, tenho 20 anos!
Thora cumprimentou ela também. Depois foi até o Sr, Weasley, depois a sra., Weasley que animada a abraçou, levando em conta que ela era menor que Thora. E por fim Dumbledore veio até ela olhou bem fundo nos olhos dela, o que fez Thora recuar, dava até medo, parecia que ele lia sua mente:
- Prazer, Alvo Dumbledore, não sou da família, mas vim junto deles. Um ataque de comensais revoltados, e ainda mais com uma família tão querida como os Weasley.
Thora deu um aperto de mão nele, e abriu um sorriso. Viu a sra. Weasley sorrir para ela também. Deu um sorrisinho nervoso e se desculpou:
- Olha gente, eu tenho que ir trabalhar, então.. entendam, preciso ir sim? Amanhã sem falta eu volto!
- Oh, mas porque? Fica com a gente Thora – Gina pediu alegremente. – Nós iremos para a Inglaterra em breve com Carlinhos você poderia vir com a gente.
- Gina! Ela trabalha, não pode largar o emprego assim para viajar. Enquanto pode usar pó Flu. – O garoto de óculos respondeu à garota – Sou Percy. Prazer.
Ela ficou meio confusa. Ele seria levado para a Inglaterra? Céus, eram muitas coisas para um dia só. Thora deu um sorriso meio forçado, e consolou a garota:
- Bem.. eu posso usar pó Flu sim. Bem, eu realmente preciso ir, obrigado a todos. Caso ele melhore me avisem.
Eles pareceram decepcionados, mas ela tinha que sair. Quando saiu do corredor dele se sentiu aliviada, mas ao mesmo tempo não. O que ela faria agora? Contava a eles? Que dúvida cruel. Ela se dirigia ao elevador quando um enfermeiro deu uma sacola com os pertences do seu “noivo”.
- Srta. Ingalls, quer dizer futura, Sra. Weasley, os pertences de seu noivo.
Thora estava tão perturbada que não notou o que estava fazendo. Entrou no elevador e se dirigiu a lareira da recepção, usou o pó Flu e logo estava em sua casa solitária mais uma vez. O telefone tocou:
- Thora?
- Sr. Buckers?
- Lina deseja sair, gostaria de vir conosco?
Thora sorriu e disse que sim, o que ela mais precisava era sair com o Sr. Buckers dono do bar e sua amiga, Lina, filha dele que era a garçonete. Os dois eram os únicos a qual Thora tinha algum contato, tinha o vizinho Jimmy jr. Que ela tinha um certo desprezo, o homem a perseguia querendo sair com ela. Era o filho do zelador e fazia chantagens terríveis para ela, mas ela nunca sairia com ele.
Ela ouviu o interfone, morava num prédio de trouxas, pois era mais barato. O atendeu e deu pulos de alegria quando a avisaram que sua árvore havia chegado, mas a mesma teria de leva-la até sua casa. Isso fora horrível para ela. Mas sem desistir ela agradeceu ao porteiro e foi até a janela vigiar a sua árvore largada no meio do pátio do conjunto de prédios, se sentiu extremamente cansada para ir lá e levar com a ajuda de alguém a árvore para dentro, então sem pensar nas conseqüências convocou a árvore até sua janela antes vigiando caso alguém a visse, e depois a árvore estava em sua sala, mas como era de se esperar uma coruja entrou em sua janela e ela sabia do que se tratava.
- Srta. acabou de fazer uma chamada de magia perigosa e blá..blá..blá.
Ela não teria de pagar multa, pois não fora vista. Mas o ministério da Romênia não parava de “mandar recados importantes”. Thora se jogou no sofá e ficou admirando sua árvore. Mas se lembrou que sairia com a família Buckers e com um pulo foi se arrumar.
Logo ela estava arrumada e encostada na parede de um dos prédios esperando os dois. Olhou impaciente para a rua e começou a pensar sobre a confusão que se metera, ela poderia tentar fugir como costumava a fazer, mas dessa vez não dava. Avistou o Sr. Buckers mais a frente.
- Olá Thora. Lina ficou mais a frente, está na casa do namorado. Ele terá de ir a um encontro de trabalho então ela virá conosco, e então como vai? Fechou o bar direitinho?
O Sr. Bucker era um homem de origem indiana, sendo moreno. Era amigável, e tratava Thora como filha, mas era diferente. Thora confiava a maioria de segredos nele, pois não tinha com mais ninguém a guardar.
- Nossa! Não acredito, mas que baita enrascada você se meteu menina! Você deveria contar a eles a verdade!
- Mas a senhora da família parece ter problemas cardíacos.
- Eu não tenho mais nada a dizer Thora, você consegue arrumar cada cosia, aonde já se viu? Céus.. nem sei o que dizer.
Thora deu um sorrisinho fraco, ela sabia que ele tinha razão, mas ela tinha um medo absurdo de que a senhora fosse sofrer com isso, assim como todos da família. Ela olhou para a rua a sua frente e deu um suspiro, no dia seguinte teria de tentar contar a eles ou dar um jeito naquilo.
(continua...)
N/A: Antes que me perguntem, terão coisas diferentes do filme na fic tá? O fim da fic por exemplo.
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