Um Terrível Engano



Capitulo 1: Um terrível engano...

“Minha infância foi extraordinária, vivia com meu pai, nós ficávamos olhando os barcos e navios saindo pelas enormes pontes, viajávamos por vários cantos, ele adorava viajar, era seu maior passatempo. Então... ele morreu e eu comecei a ser solitária desde então. Trabalho numa lanchonete bruxa na Romênia, sim, sou uma bruxa. O fato é que a alguns meses me apaixonei por um rapaz, ele tem cabelos ruivos e olhos claros, é lindo! Sempre vem com alguns amigos, e eu fico a olha-lo toda hora. Mas eu nunca imaginei que minha vida ia dar tantas voltas e confusões!”

Como sempre ela estava em seu balcão na lanchonete onde trabalhava, era véspera de natal, e o inverno estava impossível! Seu nome era Thora Ingalls tinha seus 29 anos. Naquele dia junto com alguns amigos, seu amado homem de cabelos ruivos chegou. Mas nem a olhou apenas pediu uma cerveja amanteigada e foi se sentando junto com os amigos... ela tentando insistir a si mesma que deveria deixar um pouco de lado essa paixão platônica. Falou a si mesma:
- Esqueça-o Thora, o dia em que você falar com ele, o mundo acaba...
E o viu sair e com um suspiro voltou ao trabalho. Assim que acabou, fechou o bar e limpou-o. Quando estava limpando os vidros, viu o rapaz de cabelos ruivos andando na rua, ficou o observando... de repente dois caras encapuzados apareceram, e ela sabia muito bem o que era aquilo, eram comensais! Viu ele reagir, pegando a varinha e duelando, mas esse caiu e ficou desacordado. Thora assustada correu até ele e reverteu um feitiço que vinha dos dois, ele desacordado não fazia nada, ela estava desesperada o que fazer? Quando viu, além dos dois outros comensais vieram mais três, desesperada começou a dar tapinhas na cara dele, mas era inútil, o sacudiu dizendo:
- Vamos, moço, ele vão nos atacar, você tem que acordar, vamos! Vamos!
Mas era inútil, ele não movimentava nenhum músculo. Desesperada, não pensou antes e fazendo um terrível esforço aparatou com ele para dentro da lanchonete, era um lugar perto, mas ela ficou extremamente cansada. Aparatar alguma coisa além de você era extremamente cansativo, sorte dela que na escola que estudara na Finlândia aonde morou por dez anos, procurava fazer os alunos serem excelentes, uma das coisas que treinavam era aparatar com outra coisa além de si mesmo. Mesmo morando na Finlândia ela nasceu na Escócia, em seguida morou no Estados Unidos, e depois seguiu para a Inglaterra. Com seus 10 anos fora para a Finlândia, aonde estudou até seu segundo ano na faculdade sobre dragões lá, mas depois com o adoecimento de seu pai foi parar na Romênia, aonde poderia saber mais sobre dragões, mesmo não os estudando, afinal, lá era o paraíso dos dragões. E por sorte, fora parar num bar aonde vários criadores e historiados sobre dragões freqüentavam! Mas, voltando ao que estava acontecendo... Thora pegou um pouco de água e jogou na cara do rapaz, que abriu um pouco os olhos, isso foi o suficiente para ela berrar de felicidade e depois se calar, ao lembra-se que os comensais ainda deveriam estar por ali. Ele olhou para ela, e depois fechando os olhos novamente, pendeu a cabeça para o lado, desacordado novamente.
- Droga! – Xingou Thora irritada, estava tão feliz, pensando que ele voltaria ao normal.
Vendo que não teria outra alternativa, aparatou novamente com ele, mas foi parar no hospital bruxo da Romênia, chegou já desmaiando, a distância era enorme! Uma enfermeira veio até ela, junto com o médico e colocaram o ruivo na maca. Thora fez menção de segui-lo, mas outra enfermeira vendo o estado dela, disse:
- Venha, querida, você está muito mal, também não me admira. Aparatou junto com ele para salva-lo! Você com certeza é uma grande bruxa! É disso que nós mulheres precisamos, mulheres corajosas como você!
A enfermeira falava tanto, que Thora ouviu metade do que ela disse e com custo, pois estava muito cansada não tinha forças pra ouvir, tentou colocar na cabeça que teria de ouvir a mulher, para não desmaiar, mas a mulher falava tanto, e coisas tão chatas, que Thora desistiu. Finalmente chegaram a uma salinha, a onde deram a Thora uma poção que a ajudou a se recuperar, ela já um pouco melhor perguntou:
- Como ele está.. eu..
- Ora, querida não se preocupe. Carlos ficará bem daqui a pouco! Mas suponho que você o chame de Carlinhos, não é?
Carlos, então esse era o nome dele, Thora sorriu, pelo menos sabia seu nome agora. Tentou se levantar, mas foi impedida:
- Você não pode visitá-lo assim. Espere se recuperar. – A enfermeira disse.
Thora deitou a cabeça irritada, queria saber se ele estava bem. Depois de algumas horas finalmente pôde ir vê-lo.
- Com licença, posso ver o quarto do paciente que veio faz pouco tempo chamado Carlos? – perguntou a recepcionista que estava junto com um médico.
- Oh.. é o terceiro quarto a esquer...
- Você não é parente dele, não pode ir lá. – Repreendeu o médico olhando e voltando a atenção ao quadro de pacientes ao lado dele.
Thora respirou fundo e se sentou numa cadeira o jeito era esperar aquele médico fdp sair. E sonhadora comentou a si mesma:
- É.. eu vou me casar com ele em breve...
A mesma enfermeira que não calava a boca, que estava atendendo um senhor ao lado de Thora ouviu e com uma cara felicíssima comentou ao senhor, depois de Thora sair do local e se direcionar a porta dos corredores aonde o quarto de Carlos era:
- Você ouviu? Ela está noiva dele!? Oh, que lindo até salvou a vida dele!
O senhor também sorriu animado, noticias de noivado sempre foram coisas ótimas! A enfermeira animada comentou ao outro enfermeiro que trabalhava ao lado dela, esse era o enfermeiro de Carlos, e comentou:
- Também, pudera, ela o salvou! Aparatou com ele, isso não é uma coisa fácil! Pelo o que o médico viu, ele acha que ele foi atacado por comensais! Esses desgovernados que não entendem que Voldemort está destruído!
- Mesmo? Mas ela é o máximo! Vamos ver quando a família ver a noiva dele! Ficarão muito orgulhosos! Eu tenho certeza! Nossa, sorte dele ter uma mulher dessa não acha?
- Com certeza, se Marilly fosse assim eu já estava feliz. – Ele comentou.
Então o médico de Carlos, um homem já com cabelos grisalhos e gordinho, com olhos verdes por trás dos óculos, passou pelos os dois e ouvindo perguntou curioso:
- Foi ela? Ela é a noiva dele? Oh, é bom saber que ele tem alguém, pois ele teve uma grande pancada quando bateu com a cabeça no chão. O ruim, é que ela poderá sofrer, ela e a família, ele pode apresentar algumas coisas de amnésia, e as poções de amnésias ainda não chegaram, já acabaram faz um tempo, e nem todas fazem efeitos. Que Merlin esteja com eles, é tudo o que eu desejo! – Ele explicou aos dois.
- Mas senhor! Ela deve ser forte! Você não viu? Ela o salvou e..
- A força física não diz nada, minha cara Harriet! – O médico respondeu
Os três ficaram cabisbaixos e observaram Thora que olhava firmemente para o corredor enquanto bebia um café.
Então Thora se virou e viu sete pessoas, seis ruivas e uma com cabelos castanhos arruivados, a maioria com olhos claros, uma menina, gêmeos idênticos, dois de óculos, mas um mais velho, uma senhora gordinha, e um garoto bem grande, correrem para a sala de Carlos. Ela ficou em alerta. Certamente seria a família dele, era realmente grande! Depois dos sete, passarem correndo por ela, um homem alto, com uma grande barba prateada, olhos meia-lua, esse ela reconheceu, era o famoso Dumbledore. Eles passaram rápidos e entraram. Thora tentou segui-los, mas a porta se fechou. Desanimada voltou para seu lugar. Mas a enfermeira animada foi até ela:
- Venha querida, você deve estar querendo vê-lo não é?
- Oh, sim, obrigada mas..
- Não fale nada, vamos!
Thora a seguiu, sem entender nada, mas pelo menos iria vê-lo não é? Entrou no quarto com a enfermeira sorrindo para ela, ficou atrás da família que rodeava, Carlos chocados com o estado do parente. Ouviu a senhora comentar:
- Oh! Meu querido Carlinhos está tão ruim! Que crime!
- Acalme-se mãe, ele vai ficar bem! Você sabe que ele sempre foi forte, como dizem vaso ruim não quebra. – Comentou um dos gêmeos.
- Fred! Não fale nada! Sua mãe está muito triste! – advertiu o homem mais velho de todos, com alguns poucos cabelos vermelhos misturados com grisalhos e óculos.
Então o médico o qual dissera a Thora que ela não era da família e não podia visitá-lo entrou, junto com a enfermeira e o médico de cabelos grisalhos.
- O que ela está fazendo aqui? Ela não é da família! Eu disse para você, que não podia vê-lo! – O médico disse indo até ela.
- Cale-se! Ela é a noiva dele! – Falou a enfermeira. Seguida do médico de cabelos grisalhos.
Thora sentiu as pernas enfraquecerem, e ficou atordoada, ela noiva? De onde eles haviam tirado aquela idéia da cabeça? Ela noiva dele? Bem que ela gostaria mais ela não era! Oh, Merlin o que era aquilo? Estava sonhando?

(continua...)


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