O Grupo Revelado
Quando seus olhos finalmente abriram, Harry viu que a luminosidade machucava-o. Tapou os olhos com a mão e tentou acostumar-se à iluminação para procurar enxergar aonde estava.
Deitado em uma cama, Harry possuía alguns esparadrapos em torno do corpo, os quais haviam sido colocados nos lugares onde Fenrir o atacara.
Observando ao seu redor, viu um quarto não muito grande, porém cheio de móveis antigos e cômodas empoeiradas. Uma pequena janela adiante irradiava um sol forte, e Harry perguntou-se por quanto tempo estivera ali. Virando os olhos para o lado, viu uma pequena escrivaninha, onde constavam alguns papéis e uma pequena bacia onde algum líquido parecia borbulhar.
Quando Harry tentou erguer-se para sair da cama, alguém entrou pela porta do quarto e falou:
'Fique deitado.'
Harry olhou atentamente o homem que estava a sua frente.
'Quem é você?' - perguntou o garoto.
O homem sorriu por um instante.
'As respostas virão. Primeiro, gostaria de saber se você realmente é maior de idade.'
'Sou.' - disse Harry. Ele não sabia quem era o homem diante de si, mas sabia que o mesmo provavelmente o havia ajudado e salvado da queda na floresta.
'Bem, é um bom começo. - disse - Mas, por enquanto, chame-me de Melkor.'
Melkor era um homem alto, de cabelos oleosos e uma barba por fazer. Vestia-se de forma estranha para um bruxo, algo como se fosse uma mistura de vestimentas de trouxas e de bruxos. Harry imaginava que o mesmo pudesse ter em torno de trinta anos, embora a sua face parecia mostrar um rosto cansado e um pouco abatido.
'O que aconteceu com os Weasley?' - perguntou, aflito, Harry. - ' E a casa onde eles moravam? Diga-me, você sabe o que aconteceu?'
Melkor caminhou lentamente pelo quarto, em direção a uma das cômodas logo abaixo da janela.
'Eles estão bem. Os membros da Ordem são mais espertos do que você imagina,Harry '- disse Melkor.
'Como você sabe sobre os membros da Ordem?' - perguntou Harry, estupefato.
'Ora, ora... - disse Melkor, virando-se agora para Harry, com outro sorriso no rosto - Eu sei mais do que você imagina também.'
Harry olhou-o e sentiu uma pontada de insegurança. Algo estava errado. Como ele sabia quais eram os membros da Ordem e que eles estavam dentro da casa?
'Cite-me nomes de quem está na Ordem, então'. - falou Harry.
'Você está querendo me testar, garoto? Depois de tudo que lhe fiz? Acho que você deveria colocar-se mais no seu lugar, Harry. - disse bravamente Melkor - Mas, se a sua confiança em mim depende disso... McGonaggal, Lupin, Alastor, Arthur, Molly, Tonks, Quim...hmm, servem esses?'
Harry estava estupefato. Aquele homem realmente parecia saber sobre toda a Ordem da Fênix e, aparentemente, sobre muito mais.
'Onde eu estou?' - perguntou Harry.
'Em minha casa. Sobre minha proteção. Nada o atingirá aqui. A não ser que as próprias Trevas descubram que você está aqui e destruam a casa. O que não irá acontecer.' - disse Melkor de forma sinistra.
O homem continuou a caminhar pelo quarto e abriu uma pequena gaveta de um armário.
'Está com frio? Tenho algumas roupas de quando eu era pequeno aqui comigo. - disse Melkor, puxando uma blusa de lã listrada da gaveta.'
'Não, obrigado. - respondeu Harry, e mudou logo de assunto - Escute, o que aconteceu com os membros da Ordem? E com Molly, a Sra Weasley? Rony e Hermione estão bem? Você os conhece, não?'
Melkor guardou a blusa de lã na gaveta e tornou a olhar para o garoto.
'Eles sobreviveram. E isso basta por enquanto. Espere um pouco, vou pegar algo para você beber. Faz dias que você está sem comer quase nada.'
Harry espantou-se.
'Dias? Quanto tempo estive aqui?' - perguntou, assombrado.
'Cinco dias. Você foi atacado por um lobisomem, Harry. Sorte a sua os ferimentos terem sido apenas superficiais. Agora, espere aqui.' - disse Melkor, saindo pela porta.
Harry estava paralizado. Ficara dias preso naquele quarto, e as coisas estavam acontecendo lá fora. O que teria acontecido com a Sra Weasley? E a Lupin? E a todos os Membros da Ordem?
Harry engoliu em seco lembrando de Rony partindo sozinho em sua vassoura e Hermione cuidando de um homem perigoso como Macnair.
'Eu fracassei. Não pude ajudar ninguém, afinal... como posso vencer Voldemort deste jeito? Como?' - enraiveceu-se Harry em seus pensamentos.
A única palavra que inspirava seus atos era a vingança. Harry sabia que tinha de tentar retirar aquele mal que estava cobrindo o mundo, causando mortes e perdas difíceis. E muitos esperavam isso dele. Muitos esperavam isso do predestinado. 'O homem a quem Voldemort marcaria como seu igual' - pensou Harry.
Embora seu pensamento pudesse tender a cair sobre um peso de responsabilidade, ele queria fazer aquilo. Queria enfrentar o seu inimigo cara a cara, sem medo, e tentar vingar a morte das pessoas que foram mortas pela sua crueldade em expansão. Se fracassasse, ele saberia que havia tentado. Ele saberia que, pelo menos, ele agira como seus pais teriam agido e, acima de tudo, como seus pais gostariam que ele mesmo tivesse agido. E morreria com orgulho. Um orgulho que para poucos poderia significar algo. Mas para Harry significava tudo.
Porém, agora ele se encontrava deitado sob uma cama, debilitado, engolindo os dias e não podendo ajudar seus amigos. Sentiu-se momentaneamente fraco e sem forças, como se uma linha invisível separasse-o da realidade, onde apenas a sua sede pela vingança o determinava a seguir em frente, nada mais.
Perdido nesses pensamentos, Harry ouviu Melkor abrir a porta novamente e entrar no quarto com um pequeno copo que continha uma substância de cor acinzentada.
'Obrigado. - disse Harry, pegando o copo e tomando um pequeno gole. O gosto era estranhamente doce demais, mas Harry continuou bebendo - Onde estão meus amigos? Eles sabem que estou aqui?'
'Oh, sim, eles sabem. Veja - disse Melkor, abrindo a gaveta da escrivaninha ao lado da cama de Harry - Mandaram essas cartas para você. Eu os avisei que o estava cuidando.'
'Por que não me levou para ser cuidado na Toca?'
'Bem, eles me conheciam. Confiaram em mim. Eu disse-lhes que você precisava ficar aqui em repouso por uns dias. Seus amigos vieram aqui para visitá-lo, mas você estava dormindo.
'Eles o conhecem?' - perguntou Harry, virando-se para encarar Melkor.
'Bem, sim. Eu os conheci através de Gui. Eu e ele éramos amigos, sabe. Conheci tudo sobre os Weasley. - disse Melkor - Graças a Deus que Gui está de volta.'
'Gui? Gui está de volta à Toca?' - perguntou Harry.
'Sim, embora esteje em faze de recuperação ainda. Ele ainda precisa tomar alguns remédios para alguns efeitos colaterias que ele estava tendo. Mas, no geral, ele está bem.'
'E... o que aconteceu aos Comensais da Morte?'
'Bem - começou a responder Melkor - Parece que Bellatrix fugiu. Macnair foi pego. Ele será levado a interrogatório amanha pela manhã e logo depois encaminhado para Azkaban, onde vários aurores estão guardando o local.'
'E Fenrir? Ele... digo, conseguiram pegar ele?' - perguntou o garoto.
Melkor lançou um olhar estranho.
'Lupin teve a vantagem na luta contra Fenrir. Parece que eles tiveram uma luta séria. Lupin ainda está se recuperando também. Mas Fenrir parece ter sofrido danos sérios.'
'Mas vocês o pegaram, não pegaram?' - repetiu Harry.
'Não. - disse Melkor - Fenrir perdeu um dos braços, Harry. Lupin acertou-lhe com uma de suas garras diretamente em seu braço três vezes seguidas. Logo depois, ele fugiu pela floresta. Lupin tentou persegui-lo, mas já era tarde demais.'
'Fenrir teve seu braço decepado??? - perguntou Harry, imaginando a capacidade de Lupin para fazer aquilo.'
'Um lobisomem possui uma força incrível, garoto. O ataque à Toca, ironicamente, devolveu a Lupin o seu antigo estado horripilante.'
'Como assim? - pediu Harry, surpreso.'
'Bem, você deve saber que Lupin sempre tomava uma poção para impedi-lo de, nas noitas de lua cheia, voltar a torna-se um deles. - começou a dizer Melkor, de forma animada - Porém, alguém trocou as poções de Lupin naquela noite.'
'Mas quem? Quem poderia imaginar que Lupin, sob a forma de lobisomem, poderia ser útil naquela noite?'
'Bem, não foi esse o espírito, Harry. Ninguém queria transformá-lo em lobisomem. Ao menos, deixá-lo livre por ali não era a razão.'
'Mas, então, o que houve?
'Alguém trocou a poção de Lupin por uma que continha outra poção bem mais útil naquele momento.'
Harry tentou ler o nome da poção nas entrelinhas de Melkor.
'Veritaserum - terminou de dizer o homem.'
Harry pensou por um segundo no que ele acabara de dizer. Mas Melkor voltara a falar.
'Harry, de uma forma simples eles poderiam arrancar as informações de Lupin. Dando-lhe a poção de Veritaserum, aquele que o atacou, através de ajuda de outros feitiços, conseguiu arrancar de Lupin a verdade. Quem quer que o tenha ouvido, sabia que os membros da Ordem estariam na casa dos Weasley naquela noite. Da mesma forma que sabiam o motivo da presença de grande parte deles naquela casa: você.'
Harry olhou para o lado. Lembrou-se da armadilha em que caíra quando ouvira a voz de Gina vindo da floresta.
'Foi um plano bem arquitetado, você vê. Espionaram e esperaram até quando os membros estivessem dentro da casa para selá-los lá dentro com uma magia antiga, conhecida por poucos bruxos hoje em dia. Porém, um dos membros pareceu perceber a presença dos Comensais fora da casa e avisou aos demais. Embora tivesse sido tarde para salvar todos os membros da armadilha, Arthur, Molly, Lupin e Rony haviam conseguido escapar antes do selo ser lançado.'
‘Mas...como você sabe de tudo isso?' - perguntou, incrédulo, Harry.
'Bem, eu estive conversando com todos os que estiveram naquela noite na Toca. Você sabe, as lareiras são muito úteis hoje em dia...'
'Mas... como Lupin não percebeu que as poções haviam sido trocadas?'
'Ahh, meu caro - disse Melkor lentamente – é dito que um bruxo não pode rebater contra um bruxo melhor, não?'
'Você quer dizer que o bruxo que fez isso a Lupin era melhor do que ele?'
'Infelizmente, sim. E acho que sei quem é. Mas, por enquanto, vamos voltar ao assunto da casa e do selo, Har...'
'Mas Lupin estava na Toca! Quem fez isso a ele provavelmente teria sido visto por mais alguém, não?'
'Não, Harry. Da mesma forma como você havia ido ao Beco Diagonal, Lupin também havia saído da Toca naquela noite. Ou você acha que os membros da Ordem só tem a missão de proteger você?' - disse Melkor, e Harry sentiu-se envergonhado por um instante.
'Como eu disse, voltando ao assunto do selo. A casa havia sido selada pelo feitiço e os membros não poderiam sair, exceto aqueles citados, que já haviam saído. Então, Bellatrix entrou em ação juntamente com Macnair. Estranhamente, o plano deles fora bem traçado, a ponto de Fenrir já estar na floresta, a sua espera.'
'A minha espera?' - perguntou Harry - 'Pensei que haviam feito tudo isso para matar os membros da Ordem!'
'Também, Harry, também. Mas perceba que eles o queriam mais do que tudo.'
'Eu... eu não entendo. Por que Voldemort resolve me pegar agora, se antes, com os sete dementadores que enfrentei na frente da minha casa, ele não fez isso.'
'Ah, você entenderá logo, Harry. Presumo que eu saiba o que aconteceu. E acho que ninguém mais sabe.'
Harry fitou Melkor nos olhos. Aquele homem estava encobrindo muita coisa, e seu olhar vagava estranhamente de Harry para sua testa, onde sua cicatriz em forma de raio estava.
'Beba, Harry, beba. - disse o homem e Harry, que se esquecera completamente do copo, tomou outro gole do líquido. Começava a sentir-se mais leve, um pouco melhor do que antes.'
'Bem, foi aí que você chegou, Harry. Não no lugar onde você esperava, não é?'
Harry percebeu a que o homem se referia. Lembrou-se de ter aparatado a uma distância considerável da Toca. No momento, pensara que havia se concentrado de maneira errônea para o processo de aparatação, mas pelo visto, havia alguma resposta escondida para aquilo nos lábios de Melkor.
'Veja você, Harry. Um plano estritamente arquitetado. Lupin, com o Veritaserum, também contara-lhes sobre a Marca Branca, em forma de fênix, que os membros da Ordem possuem.'
Outra lembrança, então, invadiu os pensamentos de Harry. Ela referia-se ao momento, na pensão onde estava Leonard, em que ele vira o Sr Weasley agarrar seu braço onde uma marca em forma de fênix parecia estar em chamas.
'Eu a vi! Não sabia que os membros da Ordem também possuiam uma Marca.' - falou Harry.
'Ah, eles possuem, e os Comensais descobriram isso. - disse Melkor - Da mesma forma como sabiam que você havia ido com Arthur até o Beco Diagonal. Eles sabiam que se os outros membros da Ordem fossem atacados, a Marca Branca do Sr Weasley avisaria você, Harry. E você voltaria correndo com o Sr Weasley até a Toca.'
Harry continuou raciocinando. Sua mente trabalhava a mil. Aquilo ainda não estava fazendo sentido.
'Bem, você se pergunta como foi parar longe da Toca, não? Acho que sei a resposta. A mesma pessoa que deu o Veritaserum a Lupin, conjurou feitiços na casa de Arthur para ninguém conseguir aparatar ali perto, exceto o Sr Weasley. Algo semelhante a o que existia em Hogwarts.'
'Você quer dizer que queriam pegar o Sr Weasley sozinho, numa armadilha, enquanto todos os outros membros estavam trancados dentro da casa?'
'Sim, mas além disso, queriam atrasar VOCÊ de chegar até lá. Queriam você sozinho. Eliminar o Sr Weasley era fácil. Mas como eu mesmo disse, houve um pequeno problema no plano deles e alguns conseguiram escapar da casa antes do selo ser lançado.' - disse Melkor.
Melkor andou até o canto da cama de Harry e sentou-se. Parecia mais cansado do que antes, como se prestes a contar uma história longa e interminável. Dando um longo suspiro, continuou falando.
'Bellatrix estuporou a Sra Weasley. Embora Molly tenha tentado resistir, Bellatrix conseguiu lançar-lhe outro feitiço que quase a matou. Sorte a Sra Weasley ser forte... Lupin estava lutando com Macnair. Mas o carrasco pareceu temer o nosso amigo e deteve Rony em seus braços, correndo até a floresta. Lupin, óbviamente, correu atrás dele. E foi então que você chegou. Repare que o feitiço para impedi-lo de aparatar ali jogou-o para uma grande distância além da Toca, porém, não longe o suficiente para você não conseguir encontrá-la. E era exatamente isso o que os Comensais pretendiam que ocorresse.'
'E eu então caí na armadilha de Gina.' – disse Harry, cabisbaixo, sentindo um ódio repulsivo invardir-lhe a alma.
'Sim, uma armadilha novamente planejada e inspirada adivinhe por quem? O nosso amigo oculto. Aquele que lançou o feitiço impedindo-o de aparatar perto da Toca. O mesmo que dera o Veritaserum a Lupin'
Harry lembrou-se das árvores com lâminas de ferro em suas pontas.
'O que era aquilo? Elas pareciam tão reais, as árvores e suas diferentes formas, me atacacando.'
Melkor olhou atentamente agora para os olhos de Harry.
'Você foi atingido pela maldição Iluziliens.' - disse Melkor - 'Ela cria ilusões reais ao seu redor. Fenrir usou-se deste artifício para atacá-lo. Você não o conseguia ver, devido a ilusão, por isso levou todos esses ataques.'
Harry então compreendera o que tivera acontecido. Fenrir estivera ao seu lado o tempo todo, embora ele tivesse pensado ver ele entrar e fugir para dentro da floresta. Ele estava lhe atacando a todo instante com suas garras, mas Harry não pudera ver devido ao feitiço Iluziliens.
'Nunca ouvi falar desse feitiço - disse Harry.'
'Você provavelmente iria aprendê-lo em Defesa Contra as Artes das Trevas em seu sétimo ano. Mas a realização desse feitiço exige um alto nível de experiência, garoto. Somente alguém especializado conseguiria fazer isto também. E aqui encontramos nosso amigo oculto novamente.'
'Quem é ele? Eu quero saber! Era Voldemort que estava fazendo isso?'
‘Não. Voldemort não seria estúpido de se arriscar assim tão descaradamente com os membros da Ordem. Calma... você saberá... no momento certo.'
Harry olhou-o atentamente. Sobre o que ele estava falando afinal?
'Quem é você, Melkor? Como conhece esse cara? Diga-me, por favor! Preciso saber quem era o meu inimigo!'
Melkor levantou-se da cama de Harry. Dirigiu-se novamente para a direção da janela e olhou para fora.
'O que você está prestes a ouvir, praticamente ninguém sabe.' disse Melkor – ‘Dumbledore se irritou muito com o fato. Somente ele sabia do meu segredo. Do nosso segredo. A comunidade bruxa nunca soube da existência de nosso grupo.'
'Do que você está falando? - perguntou Harry'.
'Mas Dumbledore perdeu a confiança em mim. - continuou Melkor, como se não estivesse ouvindo Harry - Eu tenho tantos remorsos por isso... '
O homem colocou as mãos sobre a cabeça e passou a manga sobre os olhos. Harry jurava ter visto algumas lágrimas terem caído de sua face no momento em que mencionara Dumbledore. Harry percebeu o colar que tivera visto cinco dias antes, o mesmo colar com um signo de um dragão desenhado em sua ponta, pendendo sobre o pescoço.
'Harry, eu preciso que você confie em mim.' - disse Melkor, voltando-se para o garoto..
Harry prestava atenção ao homem. E estava assustado. Alguma coisa de estranha havia com ele.
'Fale! Fale o que você tem de falar! Diga quem você é, afinal! E fale quem é esse ‘amigo oculto’ a que você se refere! - disse Harry, enraivecido.
‘Ele, tal qual como eu, pertence a um grupo de três bruxos que eu presumo que você já tenha ouvido antes.’ – disse Melkor, em um tom sério, mas aparentemente preocupador, a Harry.
‘E o nome desse grupo – continuou Melkor, percebendo o olhar indagador do garoto – foi o que você viu a pouco mais de um mês atrás naquela caverna.’
Harry ficou boquiaberto ao perceber o nome a que ele se referia. Poderia ser verdade? Imaginara que o nome estava sendo referido a uma única pessoa, não a um grupo! Mas antes de Harry tornar a falar, Melkor já havia lhe confirmado o que seus pensamentos estavam lhe dizendo.
‘O nome do grupo é R.A.B.’ – disse o homem.
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