Exercito dos Mortos
Hermione olhava aterrorizada para fora. Por um momento pensou ter visto Rony e Luna no cemitério. “Não foi uma boa idéia, Rony”, Hermione pensou, sem saber o que fazer.
- Meu Deus! – ela sussurrou, totalmente apavorada. – RONY! LUNA! SAIAM DO CEMITÉRIO! SAIAM AGORA!
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- Por que Hermione está gritando assim? – Gina perguntou, fazendo Harry largar a maçaneta da porta.
Harry olhou para a porta do quarto onde Hermione estava trancada. Parecia haver um medo genuíno na voz dela que apavorou Harry. Mas um novo retumbor bateu na porta da frente, chamando a sua atenção.
Confiante, girou a maçaneta mais uma vez e deixou que a porta se abrisse sozinha, com um ranger sinistro.
Lá fora, um homem esperava cambalente na porta, mas nem Harry, nem Gina, ou Malfoy conseguiam ver seu rosto que estava coberto pela sombra.
- Posso ajudá-lo, Senhor? – Harry perguntou, levantando a varinha um pouco mais a frente.
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- Rony! – disse Luna, puxando o amigo pela mão. – Eu acho que escutei a voz da Mione. Alguma coisa como “SAIAM DO CEMITÉRIO”.
- Claro, Luna! Ela não quer que cheguemos rápido em Hogwarts. Sabe que quando Snape pegar ela, vai ser o fim!
Concordando com Rony, Luna acompanhou os passos adentrando cada vez mais e mais no cemitério. A nevoa rasteira ainda permanecia, mas agora o brilho da lua parecia ter diminuído com uma nuvem negra que a cobria. Foi então que ouviu um gemido, não de uma pessoa mais de muitas e olhando para trás, viu que havia uma pequena multidão que se aproximava. Mas pareciam doentes, pois uns caiam e outros cambaleavam na direção dos dois.
- Rony! Rony olhe! – Luna apontou, agarrando o braço de Rony que ficou assustado!
A nuvem negra havia libertado a luz da lua que refletiu os rostos das pessoas que se aproximavam.
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Gina olhou para os pés do homem que estava parado na porta. Estavam imundos e suas roupas estavam todas enlameadas, mas só quando olhou para as mãos que teve um sobressalto: mãos pútridas em estado de decomposição.
- Feche a porta, Harry! – disse Gina, sem tirar os olhos das mãos do homem.
- O que... ? – Harry começou, mas não terminou a pergunta. O homem deu um passo a frente e o agarrou e os dois caíram sobre o chão. Harry gritou ao ver o rosto do homem: era um morto-vivo, um zumbi, um inferi...
Os cabelos negros desgrenhados caiam-lhe até os ombros e estavam cobertos de sangue, ou talvez de lama, Harry não sabia dizer ao certo. Seus olhos eram esbugalhados numa cor que lembrava o de um vampiro e a boca tinha os lábios decepados ou deteriorados de forma que seus dentes ficavam a mostra.
O morto-vivo lutava para mordê-lo e Harry, conhecendo a lenda de que quando se é mordido por um zumbi, você se transforma num deles, evitava a todo custo que seus dentes chegassem perto de seu pescoço ou de seu braço ou de qualquer outra parte de seu corpo.
- Harry! – Gina gritou, mas foi Malfoy quem salvou a pátria. Ele puxou o zumbi pelo pés para fora da casa e dando um chute no rosto da criatura, afastou-a de modo que Harry e ele conseguissem fechar a porta novamente.
- O que foi isso? – perguntou Harry, averiguando se havia sido mordido. – O QUE DIABOS É AQUILO?
- Um inferi, talvez! – explicou Malfoy. – Os comensais costumavam usar inferis. Provavelmente eles nos descobriram e o inferi veio para nos matar.
Um barulho chamou a atenção deles: o morto-vivo batia novamente na porta que, já velha, soltava um pó casa vez que era batida e aumentava um grande racho que havia bem no meio.
- Essa porta vai agüentar, não é? – Harry perguntou, sabendo que não teriam muito tempo.
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- Zumbis! – Luna gritou, puxando Rony pelo braço, que ainda estava perplexo por ver todos aqueles zumbis vindo em sua direção – Vem, vamos! Temos que fugir!
Rony não conseguia se mover. Havia uns cinqüenta zumbis andando em sua direção e para melhorar, da terra erguiam-se mão em decomposição como que para agarra-los e arrastá-los para suas covas.
- Isso não está acontecendo! – Rony conseguiu dizer, e virou-se para correr, embora suas pernas tremessem.
Eles correram velozmente, desviando-se das mãos e das lápides que haviam no chão para fugir.
- Não vamos conseguir sair daqui, Rony! – Luna parou para tomar folego. - Ainda falta muito para atravessarmos. Nós vamos morrer... vamos morrer, Rony!
Rony não falou nada, nem precisava pois ele concordava com Luna. Não foi mesmo uma boa idéia querer encurtar o caminho, passando pelo cemitério. E não era nada agradável pensar em morrer já no cemitério. Mas, olhando desesperado para os lados, viu uma “tábua de salvação”.
- Luna, venha... um mausoléu! – Rony apontou para o velho mausoléu que havia ali adiante. Era escuro e tinha uma estatua de uma esfinge na frente, mas, se eles conseguissem entrar e trancar a pesada porta de pedra, estariam a salvos.
Ajudando Luna que parecia muito apavorada, Rony correu para o lugar e empurrou com força a porta.
- Entre! – Rony ordenou, olhando para onde a pequena multidão de mortos-vivos estavam.
- Mas... está muito escuro, Rony! – disse Luna, olhando com receio para o interior do mausoléu.
- Lumus! – disse Rony, entregando sua varinha para Luna.
Assim que ela entrou, Rony puxou a porta e cerrou-a, trancando-a por dentro com um pequeno pedaço de caibro nos dois ganchos previamente preparados. Até parecia que alguém já havia se abrigado ali dentro.
- Perfeito, Luna! Aqui dentro estamos salvos! – Rony disse, sorrindo, mas quando virou-se para a garota, seu sorriso morreu.
Luna estava estática, sua mão erguia a varinha que iluminava o interior do mausoléu. Havia um único caixão ali dentro que estava sobre uma mesa de pedra, com duas pernas somente, mas o caixão estava aperto e no lado, um estranho morto vivo os contemplava com as órbitas brancas, a boca deixando escorrer um muco avermelhado.
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Gina deu alguns passos para trás, aterrorizada, enquanto Malfoy e Harry lutavam para manter a porta fechada e caiu, ao tropeçar numa estranha elevação embaixo do tapete, bem perto de onde estava o caixão com a poção de Hermione. Erguendo uma ponta do tapete, percebeu que a elevação era um gancho que abria para um porão, que Gina imediatamente abriu. Estava escuro, mas ela podia ver alguns degraus para baixo.
- Estamos salvos! – ela disse para si mesma e virou-se para Malfoy e Harry. – Vejam, há um porão aqui. Podemos nos esconder aqui dentro.
- Ótimo! – disse Malfoy. – Por que essa porta não vai agüentar muito mesmo! Vem, Potter, vamos!
Gina desceu correndo os degraus, seguido por Malfoy e por Harry, mas antes que Harry fechasse sobre si o alçapão, olhou com pesar para a porta do quarto onde Hermione estava trancada.
- Eu preciso pegar Hermione! – ele disse, subindo alguns degraus, mas Malfoy o impediu, segurando sua perna!
- Não vai, cara, não vai dar tempo! – ele gritou, assustado. – Eles vão derrubar essa porta, já já!
- Eu não posso deixá-la, lá! – gritou Harry, libertando a perna das mãos de Malfoy.
Ele correu para a porta do quarto, sem tirar os olhos da porta da frente. As dobradiças estavam quase arrebentadas, um ou duas batidas seriam suficientes para derrubá-las.
Nervoso, girou a chave na fechadura, mas antes que pudesse abrir a porta, deixou a chave cair no chão.
No mesmo instante em que se abaixou para apanhar a chave do quarto, a porta da frente retumbou ao chão e dois ou três mortos-vivos entraram. Um deles foi direto para Harry, mas Harry desviou-se dele, agarrou a chave e abriu a porta do quarto, fechando-a atrás de si.
- Harry! – Mione correu até ele, muito pálida. – O que aconteceu?
- Inferis! Alguns inferis invadiram a casa. Acho que fomos emboscados por Comensais.
- Meu Deus! – Hermione levou a mão a boca. – Gina e Draco...?
- Eles se esconderam no porão, onde estão mais a salvos do que nós dois. Precisamos nos livrar desses malditos inferis.
- Não são inferis! – Hermione disse, de repente, com um tom sombrio em sua voz. – Não são inferis, Harry. São mortos-vivos! O exercito do mal é o exercito dos mortos!
Harry franziu o cenho. Tinha a péssima impressão que o ataque dos inferis ou mortos vivos ou zumbis do inferno... seja lá o que fossem essas malditas criaturas... tinha a ver com Hermione.
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Malfoy espiou por uma fresta no alçapão, enquanto trancava a fechadura.
- Harry conseguiu entrar no quarto! – disse ele para Gina que parecia estar chorando. – Ele conseguiu, Gina! Espero que fiquem bem por enquanto.
Malfoy desceu as escadas. Quando seu pés alcançaram o chão, viu que pisava em terra. Rezou para que ninguém tivesse sido enterrado naquele espaço ou ele e Gina estariam mortos.
- Ah... Malfoy! – Gina correu para ele e o abraçou.
- Calma, Gina... é importante não se desesperar agora. – ele disse, enquanto olhava em volta. Havia uma pequena janela de vidro, pelo qual entrava uma luz fraca. Não era possível alguém passar por ali, o que significava que nem os mortos-vivos poderiam entrar e nem Draco e Gina poderiam sair.
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- INCENDIO! – Luna gritou, enquanto conjurava uma grande labareda de fogo em direção ao morto-vivo ali do mausoléo, mas não parecia ter efeito. As roupas do zumbi começaram a pegar fogo e sua pele começou a derreter, mas ele não recuou.
- Eu não entendo – disse Luna, dando alguns passos para trás. - Os inferis têm medo de fogo! Por que não se afasta?
- AHHHHHHH! – Rony gritou. Ele arrancou uma pesada cruz de pedra que havia atrás do caixão e deu a volta para atacar o morto-vivo por trás. Com violência Rony bateu na cabeça do morto e quando ele caiu, Rony esmagou sua cabeça.
As pernas do morto tremeram compulsivamente, mas depois pararam de repente.
- Estamos salvos! – disse Rony, assustado com sua súbita coragem. A um metro de distância, com o rosto iluminado pela luz que irradiava da varinha, Luna deu o sorriso mais agradável que Rony já vira em toda a sua vida.
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- Arghtt! – os gemidos continuavam e aumentavam dentro da casa onde Gina e Draco estavam presos no porão e Harry e Hermione dentro do quarto.
- Então... foi a poção... essa poção os reanimou? Então você pode controlá-los, não? – Harry perguntou a Hermione que parecia muito pálida.
- Não Harry... eles não são inferis. Inferis são mortos que são reanimados para obedecer ao comando de quem o reanimou. O feitiço que fiz, não reanimou, simplesmente, mas ressuscitou os mortos! Eu não posso controlá-los, ninguém pode! A única coisa que os controla é a fome por carne humana... carne viva! Mas no momento, eles estão sendo atraídos por mim. Seu objetivo é me matar antes que eu beba a poção.
Harry passou as mãos pelos cabelos negros, sentindo uma raiva intensa. Achou, pela primeira vez em toda a sua vida que poderia esganar Hermione.
- Hermione... o que você fez? – ele disse, sentindo uma tristeza profunda.
- Harry... eu preciso beber da poção e tudo isso irá acabar... por enquanto!
- Como assim? – perguntou Harry, irritado.
- Eu lhe disse que se não bebesse da poção somente a primeira parte do feitiço funcionaria. Somente os mortos ressuscitariam e então...
Harry agarrou os ombros de Hermione e a chacoalhou.
- A verdade! EU QUERO A VERDADE OU EU VOU ABRIR ESSA PORTA E DEIXAR QUE VOCÊ SE ENTENDA COM OS SEUS AMIGUINHOS.
- Está bem, Harry! Por favor... não me machuque! – Hermione disse, enquanto Harry relaxou as mãos deixando-a livre.
Hermione sentou-se no chão, respirando profundamente, enquanto sentia as batidas nas portas, calculando mentalmente se daria tempo de fugir dali, antes que a porta caísse.
- Certo... tudo começou no ano passado, Harry... quando eu me joguei a sua frente para evitar que fosse atingido pela maldição VIO VITE e desmaiei. Eu me lembro de ter sentido seus lábios sobre os meus, enquanto eu estava entre a vida e a morte, mas não me lembro de mais nada. Eu ouvi alguém me dando ordens para me transformar em animago e eu não pude deixar de obedecer. Enquanto eu estou na pele de uma pantera negra, Harry, eu fico enormemente forte e consegui me arrastar do pátio central de Hogwarts para os jardins, onde alguém me esperava. Ele estava fraco, abatido, mas decididamente vivo... ele me trouxe para esta casa e tratou de minhas feridas. Quando eu estava quase morrendo ele me curou... e cuidou de mim como um verdadeiro pai...
Harry sentiu um calafrio quando Hermione proferiu a palavra pai. Sabia muito bem de quem ela estava falando.
UM ANO ANTES...
- Harry... não... – Hermione soluçava e seus lábios tremiam – Eu não quero que você se preocupe... você não está facilitando as coisas para mim.
- NÃO... NÃO QUERO... E NÃO VOU FACILITAR... escute: - Harry disse, agarrando um dos braços de Hermione – até hoje, tudo o que eu fiz foi no intuito de protege-la. Eu quis te proteger quando vi que Voldemort estava interessado em você. Eu pensei que era por minha causa. Um erro estúpido, mas eu nunca fui muito brilhante como você que consegue perceber as coisas como ninguém. Eu quis tanto te poupar do sofrimento, mesmo que eu tenha causado ainda mais. Mas eu também sofri... sofri tudo o que você sofreu em Azkaban e ainda mais por que eu era o responsabel por aquilo. Eu quis te proteger quando vi que a guerra estava se aproximando... Eu a beijei naquele dia para te convencer naquele dia, isto é verdade, mas também é verdade que eu já te amava... se eu não te amasse como eu a amo, mione... eu não teria me importado. Eu não tentaria afastar você mesmo no momento em que Voldemort invadia o castelo.
- Isto não foi legal, mesmo, Harry. Nós havíamos combinado... e mesmo assim você deu para trás no ultimo momento.
- Porque eu sabia o que iria acontecer... eu sabia que voce iria morrer nas mãos de Voldemort... Hermione... eu sabia e fiquei desesperado... eu queria evitar... eu teria dado a minha vida e a vida de todos naquele castelo só para te salvar... Hermione... é por isso que eu não sou nenhum herói, porque eu preciso de você tão desesperadamente que a sua ausência me é insuportável... eu prefiro morrer... eu prefiro morrer a te perder...
- Eu não quero falar sobre isto... – Hermione remendou, dando dois passos para trás – Eu vou embora, agora...
- NÃO! – Harry deu alguns passos para a frente e agarrou Hermione com força na cintura, puxando-a para si. No mesmo instante, Hermione gemeu, segurando-se nele para não cair.
Harry olhou para as mãos. Estavam sujas de sangue... e agora, no vestido de Hermione, apareciam algumas manchas vermelhas.
- Eu sinto muito – ele falou, sinceramente, envolveu-a em seus braços delicadamente – Eu não queria te machucar, querida. Você está ferida, precisa de cuidados... por favor... Hermione... deixa eu te ajudar... eu te imploro... eu te suplico.
Hermione agarrou com força o robe de Harry, sem conseguir conter o choro.
Por um instante... um maravilhoso instante, Harry pensou tê-la convencido, mas no instante seguinte, o mundo desabou sobre ele.
- Eu espero um dia... Harry.... ser digna do teu perdão...
Hermione desvencilhou-se dos braços de Harry e antes que ele pudesse agarrá-la novamente, sua imagem desapareceu no ar, como pequenos pontinhos brilhantes levados pelo vento. A última coisa que Harry conseguiu tocar em Hermione foi sua mão que escapou levemente pela ponta dos seus dedos.
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No instante seguinte, Hermione aparatou na frente de uma casa em estado deplorável... ela se ajoelhou e se deitou sobre a relva irregular e deixou as lágrimas verterem livremente.
Depois de muito tempo, ela enxugou as lágrimas no vestido, que agora tinha uma grande mancha vermelha desde o ventre até as costelas, e entrou na casa.
- Onde estava? – Hermione escutou uma voz sibilante perguntar de uma sombra. Era de um homem sentado sobre um sofá.
- Em Hogwarts. – Ela respondeu, firmemente, embora sentisse muito medo.
- Eu disse que não queria que fosse para lá.
- Se eu não fosse, Harry procuraria por mim. Assim, ele sabe que não vai adiantar e vai desistir.
- ó, sim! O grandioso Harry Potter. – disse o homem ironicamente, levantando-se e aproximando-se de Hermione. – Eu espero que não esteja me traindo novamente, criança.
- É claro que não! – Hermione respondeu... sentido seu coração disparar e as dores em seu abdomem piorarem.
- Você está sangrando novamente. Deve tomar a poção que lhe fiz.
Hermione tomou da mão do homem um frasco com uma substancia brilhante e a tomou, sentindo que as dores paravam lentamente.
- Está melhor, criança? – O homem perguntou, com um olhar maléfico.
- Sim.... papai....
Quando o homem se aproximou um pouco mais perto dela, Hermione viu seu rosto, seu nariz viperino e os olhos de fenda escrutavam-na como os de uma água preste a agarrar sua presa.
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MOMENTO ATUAL
- Meu Pai, Harry... o mestre das Trevas, LORD VOLDEMORT está vivo! É ele o CAMALEÃO... – disse Hermione, parecendo exausta em revelar aquele segredo.
Harry sentiu-se tonto. Estava confuso. Hermione fez com que todos pensassem que o camaleão era Malfoy, depois, fez Harry e Malfoy pensarem que era Snape a ponto de desconfiarem de verdade do Ministro da Magia. Agora... ela confirmava algo que Harry sempre desconfiou... LORD VOLDERMOT ESTAVA VIVO! Mas, não fazia sentido. Nada fazia sentido e tudo parecia um grande quebra-cabeça com peças que não se encaixavam naquele jogo de vida e, principalmente, de morte.
- NÃO FAZ SENTIDO, MIONE! – disse Harry, sentindo uma pontada no cérebro com o esforço que fazia para compreender aquele mistério. – SE SEU PAI ESTÁ VIVO! POR QUE NÃO REVELOU A TODOS, OU PORQUE VOCÊ MESMO NÃO O MATOU SE ELE ESTAVA FRACO. PORQUE DEIXOU QUE ELE CONTINUASSE? POR QUE FICOU COM ELE E DEIXOU QUE ELE CUIDASSE DE VOCE? POR QUE NÃO DEIXOU QUE KRUM TE AJUDASSE? POR QUE PERMITIU QUE PERDESSEMOS A BATALHA EM DANTE VILLAGE? E POR QUE... POR QUE HERMIONE... RESSUSCITOU ESSE EXERCITO SE ISSO NOS ANIQUILARÁ A TODOS?
- Eu ressuscitei o exercito dos mortos por que era a única maneira de derrotar Voldemort! – Hermione pronunciou num tom tão baixo que sua voz parecia sumir.
- NÃO É MAIS UMA QUESTÃO DE VIDA E MORTE, HARRY! Voldemot é o pior, mas não é o único bruxo das trevas. Eu queria parar com isso! Parar com a história de horror que continua a séculos. Não parar hoje, por um tempo, mas parar para sempre... Por isso libertei esse exercito. E se eu tomar um gole que seja daquela poção terei libertado uma força tão poderosa quanto esse exercito ou Voldemort ou todos os comensais juntos! Eu terei libertado a nós todos do preconceito e da ignorância, Harry. Nem que eu tenha que pagar com minha vida, mas jurei que faria isso e vou fazê-lo! JURO QUE VOU!
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