O Pedido de Hermione

Harry finalmente saiu da aula de poções que havia terminado depois do que pareceu serem dias e não somente alguns minutos.

- E então Harry, você não acha o máximo! Vítor Krum, o famoso jogador de quadribol vai ser o nosso... hum... ele vai ser o assistente do Snape!

- Ah... É... O máximo. –disse Harry não tão emocionado assim.

- Você não me parece estar tão feliz assim... –disse Rony- Aconteceu alguma coisa que eu não saiba?

- Rony... tente ligar as coisas. Hermione e Krum... Krum e Hermione... –disse Harry percebendo que estavam quase chegando na enfermaria.

- Ah... Entendo... –disse Rony em um resmungo- Bem... Mas, Harry... Você nunca foi do tipo ciumento. E a Hermione é fiel. Eu sei. Eu já namorei ela.

- Eu sei. –disse Harry- Mas mesmo assim, eu fico um pouco inseguro. Quero dizer... O Vítor Krum é famoso, rico e até onde eu sei sempre gostou dela.

- Mas Harry, aposto que não é só esse tipo de coisa que as garotas vêem. –disse Rony- Eu sei que é meio estranho, mas... Tenho certeza de que elas pensão em mais coisas que não sejam fama e dinheiro.

Harry deu um sorriso chocho, e então deixou que o amigo pegasse o caminho dele próprio e fosse direto para a aula de DCAT, enquanto isso Harry ia para a enfermaria.

Quando chegou na enfermaria não pôde deixar de se surpreender ao ver que além de Hermione lá também estava Vítor Krum. Harry pigarreou e ao ter os olhares voltados para si falou um tanto quanto ciumento:

- Com licença, será que eu poderia falar com a Hermione a
sós?

- E porr-quê? –perguntou Krum se levantando da beirada da cama.

- Deixa, Vítor, por favor. –disse Hermione com simplicidade.

- Só porrque você está me pedindo Hermionini. –disse Krum dando um beijo na testa de Hermione- Até. –ele passou por Harry- Até, Potter.

Quando Krum saiu pela porta da enfermaria e já deveria estar um tanto quanto longe do lugar Harry olhou com um olhar um tanto quanto de censura.

- O que esse cara queria com você? –ele perguntou rabugento.

- Hã... Harry, ele queria saber como eu estava. –disse Hermione sentada- Olha, Harry, com uma coisa você pode ficar tranqüilo. Eu não amo o Krum. Amo você! –Harry amoleceu um pouco- Só preciso te pedir uma coisa.

- Tudo bem. Se você está falando a verdade... –disse Harry com um sorriso.

- Não fale nada do nosso namoro para o Vítor. Não quero que ele descubra.

- O quê? Não acredito! Hermione, você diz que me ama e não quer dizer isso para ninguém... –disse Harry contrariado.

- Harry! Tente entender. O Vítor sempre pensou que eu sempre fui dele, etc e tal. –disse Hermione- Eu vou falar para ele sim que nós estamos namorando, mas quero falar de um jeito que não vá magoá-lo.

Harry não conseguia dizer mais nada. Ele com certeza não aprovava aquilo que a garota queria, mas se aquela era a vontade dela não queria discutir. Era melhor deixar e ver o que aconteceria.

- Mas e para nós conseguirmos isso... Digo esconder tudo do Krum. Nós temos que. Continuar na mesma de antes. Digo tudo escondido. Beijos rápidos para que ninguém nos veja e todo o resto.

- Infelizmente sim... –disse Hermione- Mas será por pouco tempo. Eu prometo para você, Harry. Até porque hoje mesmo eu saio daqui. Posso pensar melhor na minha vida.

Harry pensou mais um pouco. Ele já havia passado tudo aquilo a um tempo. Sim, era horrível passar tudo de novo. Mas tudo bem. Deveria valer a pena. Ele deu um sorriso malicioso, ela se surpreendeu um pouco.

- Mas você nem pense que eu vou deixar de te encher de beijos.

- Isso eu nem queria pensar mesmo, né, Harry. –disse Hermione aliviada e surpreendida por não ser nada mais grave.

Harry a beijou, ela correspondeu. Eles se entregaram.

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