O feitiço de Inquebrium




CAPÍTULO 5: O FEITIÇO DE INQUEBRIUM

Na manhã começaram os eventos, segundo o programa, o dia ficaria assim:

9h – Corrida de vassouras 12h – Almoço
10h – Vôlei bruxo 14h – (Sonserina X Lufa – lufa)
11h – Labirinto de rosas

-- Nossa! O vôlei bruxo? Quem vai jogar? Isso é uma chatice! – Resmungava Rony.
-- O que há demais? - Perguntou Harry – Só as bruxas jogam, os bruxos só catam a bola ou assiste o jogo. Não consigo entender o que te deixa tão irritado?
-- É que... a Celina vai jogar e quer que eu seja catador de bolas fujonas.
Rony considerava um jogo de mulheres irritantes. O jogo é igual ao trouxa sendo que as bolas flutuavam uma vez lançadas ao ar e para marcar o ponto os times tinham que derrubar as bolas no campo adversário, que não há rede, só linhas riscadas no chão.
Foram ao salão principal, sempre acompanhado das reclamações de Rony sobre o vôlei bruxo. No salão não havia sinal de preocupação por causa do ataque, e o professor Dumbledore parecia mais aliviado e nem parecia o mesmo da noite anterior.
-- Caros alunos que comecem os eventos! – Anunciou Dumbledore – Primeiro correram as senhoras e depois os senhores nas vassouras. Quem não tiver uma vassoura e quiser participar, a escola está deixando à disposição algumas vassouras.
Daí todos foram para o campo de quadribol, muitas garotas se escreveram entre elas estavam Katie, Parvati, Angelina, Celina, Lua, Sol e lógico Hermione.
Lino Jordan ia radiar a corrida feminina. O estádio de quadribol estava fervilhando, todos ansiosos para a corrida que seria realizada.
Tudo ia bem até que Jordan começou a convocar uma corredora que não estava presente, era Pansy Malfoy.
--O quê? Pansy sumiu? – Perguntava-se Draco com o filho no colo, extático, como se tivesse visto um dementador. – Professor Snape, por favor, fique com o Venon. Eu vou atrás da Pansy.
Devo dizer que Harry e Rony não foram os únicos a se surpreenderem ao ver Draco ir feito um doido à procura de Pansy, parecia que ele a amava. A amava de verdade, por mais estranho que isso possa parecer.
A corrida acabou sendo cancelada e todos passaram a procurar por Pansy. Harry e Dumbledore estavam conversando quando Draco chegou jogando uma vassoura entre os dois.
-- O que significa isso, senhor Malfoy? – Perguntou Dumbledore.
-- O que significa? Eu vou dizer, essa era a vassoura da Pansy e quer saber onde estava? Perto do quarto da Granger.
Harry gelou, sabia o que Malfoy estava insinuando, e tinha certeza que Dumbledore também.
-- Harry é melhor averiguarmos o corredor de cima. Se quiser nos acompanhar.
-- Lógico que eu vou. – Rosnou Malfoy
Chegando no corredor Harry notou a presença de uma armadilha perto do quarto de Mione.
-- Esperem. – Pediu Harry – Desarment.
Logo um espírito agourento, mostrou-se por alguns segundos e logo depois desapareceu. Após este pequeno atraso, os três se dirigiram até o quarto de Hermione, que estava aberto e que tinha uma nova mensagem:

“Agora foi a Pansy, quando devia ter sido você, Granger . A sua sorte está por um triz, viu? Até quando? Não sei. Então vê-se anda com cuidado, eu posso esbarrar em você a qualquer minuto.”

Eu sabia. Quem está atrás da Granger não vai medir esforços para pegá-la, nem que para isso tenha que pegar a todos nós.
-- É melhor mantermos isso em segre...
-- Professor, há alguma coisa errada. A barreira que protege a escola não está permitindo que nenhum bruxo saia. – Disse Rony.
-- Rony, onde está a Hermione? – Perguntou Harry.
-- Está lá embaixo tentando acalmar o pessoal.
-- É melhor você ir Harry e veja o que pode fazer.
Harry confirmou com um aceno e desceu. Todos estavam no salão principal com malas e nervosos com o desaparecimento de Neville e de Pansy, muitos com medo de se aproximar de Hermione.
Assim que viu Mione, Harry correu ao seu encontro e parou na frente dela, segurando-lhe as mãos pelas pontas dos dedos.
Harry, eu não sei mais o que fazer! Já tentei todos os contra-feitiços que eu conheço.
-- Calma Hermione! Eu vou ver o que posso fazer.
Largando as mãos de Mione, Harry se concentrou e gritou: - “Quebrium” um feitiço capaz de destruir qualquer outro que seja de proteção, ou melhor, feitiços de campo de força. Porém, os raios púrpuras lançados pela varinha de Harry bateram na barreira e desapareceram.
-- Era o que eu temia... – Falou baixo, porém para que Hermione e Rony escutassem, depois falou para todos os presentes:
-- Todos, voltem para os alojamentos.
-- Você não é ninguém para nos mandar ficar aqui para corrermos perigo. – Gritou alguém na multidão.
-- Não sou eu que digo. Veja – e lançou novamente o feitiço. – O feitiço usado foi o Inquebrium, um feitiço de proteção perigoso, pois caso uma pessoa, que não tenha sido a que lançou o feitiço, tente lançar o contra-feitiço, o escudo destrói aquilo que protege, isto é, eu até poderia tirar o escudo, mas, iria matar a todos nós.
Quando terminou de falar, os olhos de Harry iam de um rosto a outro e continuou:
-- Acho que a única forma de sairmos é se o responsável pelos desaparecimentos e ameaças seja capturado.
-- Por que não entregamos a Granger, assim quem sabe todos os capturados sejam libertos e todos possamos ir embora. – Falou Draco como se fosse matar o primeiro que o enfrentasse.
-- Já falou com Dumbledore sobre a sua idéia Draco? Acho que não, pois sabe que ele seria contra.
-- Lógico! Ele nunca ia querer que a amada de Harry Potter corresse perigo, porém ele não liga que uma mulher, que já é mãe, sofra nas mãos de um lunático por causa de uma sangue-ruim.
-- Senhores – interrompeu Dumbledore vendo que tanto Harry quanto Draco se preparavam para atacar. – Draco, acho que seu filho não vai querer assisti-lo duelar. Lembre-se que ele só tem três anos. E Harry você cuidará da segurança da senhorita Granger.
-- E da nossa quem vai cuidar? – Perguntou Gina com uma voz chorosa.
-- Os professores estão cuidando disto e até segunda ordem os únicos que passam próximo ao quarto da senhorita Granger serão eu, a senhorita Ganger, o senhor Potter e a senhorita Chang.
Hermione mordeu os lábios inferiores com força. Não queria ficar perto daquela que foi amante do seu ex-namorado e eterno amor, estava enciumada apesar de tudo. Chegou até pensar em reconciliação há uma hora, quando Harry correu ao sue encontro e segurou-lhe as mãos, mas agora essa possibilidade fora totalmente descartada.
-- Vamos para o salão principal almoçar e depois para a instalação de medidas de segurança, todos devem voltar para os suas casas.
E assim foi feito, Harry via uma chance de conversar com Mione sobre os dois. Hermione queria a reconciliação, porém só de imaginar a Cho entre os dois era revoltante e suficiente para odiar Harry.
Cho, Harry e Mione foram juntos até o quarto desta para conferir se não havia nada perigoso. Após uma série de testes Mione pediu:
-- Por favor, eu queria dormir um pouco, sabe, desde quando tudo isso começou eu não tenho descansado direito.
-- Sei bem o que isso. – Disse Harry tentando puxar conversa. – Parece que o sono foge, por mais cansaço que se sinta.
-- Bem Harry, acho melhor deixarmos ela descansar e ficarmos de guarda ai fora. – Falou Cho, Harry concordou com tristeza e Mione teve vontade de dizer que Harry tinha que ficar e a Cho sair, porém se conteve.
-- Hum... então qualquer coisa estamos aqui fora. – Disse Harry.
Ao sair Harry notou que havia deixado sua varinha no quarto de Mione, seu coração disparou, poderia, enfim, tentar uma reconciliação ou no mínimo a amizade dela de novo. Avisou a Cho o que aconteceu e voltou até o quarto cheio de esperanças.
-- Quem é ? – Perguntou Mione.
-- Sou eu Harry. Eu deixei minha varinha ai?
-- Ah, ta. Tudo bem entra. – Disse ao abrir a porta.
Harry assim que entrou, olhou para Mione que tinha começado a mudar de roupa, os seus enormes cabelos cacheados, agora estavam unidos num rabo de cavalo no alto da cabeça, deixando o pescoço longo e fino como o de uma ninfa a mostra, junto dos ombros nus por causa da camiseta de alça fina que estava usando, ela ainda estava com a saia longa com um pouco de roda, mesmo assim ela estava linda aos olhos de Harry.
-- Harry você está bem? – Perguntou ao notar que ele não tirava os olhos dela.
-- Hum, o quê... ah me desculpe. Eu só... deixa, deixa pra lá. A ta aqui. – disse pegando e tentando esconder o constrangimento.
-- Harry, obrigada por estr perto – se aproximando dele.
-- Eu quero que você me prometa, Mione, que amanhã. Amanhã sem falta, iremos conversar, sobre nós, sobre uma chance de voltarmos, se não como namorados, pelo menos como amigos. Eu não quero mais ficar de longe de você... – aproximou-se de Mione.
-- Então amanhã conversamos – afastou-se Mione evitando olhar para Harry, pois sabia que tentaria impedi-lo e não queria mostrar que o amava e que ele já estava perdoado.
Decepcionado, com a frieza da ultima resposta Harry saiu e sentou-se junto de Cho na escada.
-- O que há Harry? Desde que nós chegamos a Hogwarts eu tenho notado você tão distante, tão triste.
-- Não sei se você já sabe, mas eu e Mione terminamos e estou muito abalado, eu a amo demais.
-- E por que não diz isso a ela? Acho que ela sente o mesmo por você.
-- Somos dois cabeças-duras! Nem eu, nem ela damos o braço a torcer e agora ela vai...se casar...com o... Krum. – Arrastou a voz.
-- Bem, eu vou beber água, você vem?
-- Não. Estou com medo de que aconteça algo com a Mione.
Assim que Cho saiu do alcance da visão, Harry foi até a porta do quarto de Mione e sussurrou “Patrono amorins” e uma luz vermelha saiu de sua varinha entrou no quarto, deixando-o mergulhado numa atmosfera doce e aconchegante de sonho com a pessoa amada. Sentindo que Mione estava segura voltou para a escada onde ficou de guarda junto da Cho.
No inicio da noite Cho percebeu que Harry estva cochilando e disse:
-- Vai descansar. Eu fico aqui. Pode ficar tranqüilo, eu vou cuidar dela direitinho!
-- Ah, obrigado.
Foi descansar, deixando a Cho no pé da escada e Mione protegida de qualquer mal e nada iria o impedir de ter uma boa noite de sono, nem mesmo Snape com seus cabelos sebosos iriam atrapalhar seus sonhos.


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