Hermione em perigo




CAPÍTULO 4: HERMIONE EM PERIGO

-- Ha, ha ,há... Harry Potter, agora você não tem como fugir e ninguém poderá te ajudar.
-- Voldemort, eu já te destruí diversas vezes por que acha que dessa vez será diferente?
-- Por que não tem mais o que ama – falava enquanto jogava um corpo por cima de Harry, que não conteve o horror ao ver o rosto daquele corpo sem vida.
-- HERMIONE, NÃO!
O susto foi tão grande que Harry caiu da cama.
-- Foi só um sonho. – Pensava enquanto voltava pra a cama quando percebeu um grande alvoroço no salão comunal e sabendo que não ia mais conseguir dormir, pegou um hobby e foi ver o que estava acontecendo.
-- Harry, corre aconteceu algo terrível! – Dizia Rony enquanto corria ao encontro de Harry.
-- O que aconteceu?
-- O Neville foi seqüestrado, e deixaram uma mensagem. Será que fizeram de novo Harry, será que abriram a câmara secreta novamente?
-- Não. Da outra vez, o basilisco quando andava pelos encanamentos eu podia ouvi-lo e ele está morto, não se lembra? Eu o matei quando a Gina foi levada pra o interior da câmara.
-- É tem razão. Bem, mas você tem que ver isso.
E os dois foram até um quarto próximo ao banheiro da Murta-que-geme.
-- Foi aqui. Ali é o quarto da Mione e foi lá dentro o ataque e é lá que está a mensagem.
-- Harry, o professor Dumbledore quer falar com você. – Disse a profª Minerva, levando-o para dentro do quarto.
Lá estava quase tudo organizado. Se Harry não conhecesse a dona do quarto, diria que não era utilizado desde o dia em que foi montado.
Numa parede havia fotografias de Mione e dos seus pais trouxas, e em outra que havia fotografias dela na escola com os colegas, totalmente destruídas e recebeu a seguinte mensagem em vermelho:

“Granger, o Neville foi pego por engano, é melhor ter cuidado, afinal você é a culpada por tudo que está acontecendo comigo!”

-- Professor, o senhor tem alguma idéia de quem possa ter feito tudo isso?
-- Ainda não Harry. Você está quase como auror, pode averiguar se foi utilizado algum tipo de arte maléfica aqui. Eu vou acompanhar a senhorita Granger até a ala hospitalar enquanto isso você verifique tudo aqui.
Quando Harry ficou sozinho pode verificar que não havia nenhuma armadilha das trevas nem de nenhum outro gênero, porém viu muitas fotografias dele e dela espalhadas pelo chão. Ela não devia deixar essas fotografias à mostra, afinal está noiva de outro! – Pensava Harry, quando uma em especial lhe chamou a atenção, uma foto que Colin tirou na hora que eles se beijaram no lual, desviando os olhos da fotografia, saiu para falar com Dumbledore sobre as “possíveis armadilhas”.
Ao encontrar com Dumbledore, Harry contou que não havia armadilhas e tão pouco a mensagem foi escrita com sangue.
-- Eu já sabia.
-- E é isso! Eu notei que não foi utilizado nenhum tipo de magia ali só de entrar, então por que o senhor me chamou... – parou ao ver Hermione.
-- Bem professor, eu já me sinto melhor. – Disse Hermione - Eu vou para o meu quarto.
-- Eu acho melhor, você passar o resto da noite aqui para limparem os eu quarto. Harry, você poderia ficar aqui de guarda para impedir que tentem um novo ataque. Amanhã veremos o que fazer.
Harry e Hermione se olharam com uma mistura de amor e de ódio, mas não falaram nada e resolveram sentar.
Harry sentia vontade de tirar satisfações sobre o noivado, às fotografias pelo o quarto, mais sentia medo de receber um “passa-fora” como no dia em que entregou as coisas dela. Ficou a observá-la co desejo e medo, parecia que voltara ao último ano em Hogwarts onde quase morreu até conseguir coragem pra se declarar. Tudo estava voltando, o frio na barriga, à vontade de abraçá-la e beijá-la junto à raiva, o ódio e mágoa.
Sem notar, lembrou o que o incentivou a declarar-se pra Mione. Ele estava passando para a sala de poções quando ouviu as vozes de Draco, Crabbe e Goyle
com risadas irônicas, que pelo que Harry conhecia, os três deviam estar tramando algo. Foi se aproximando para ouvir melhor, agora, Draco:
-- A Granger é uma idiota, ela vai tentar se declarar para o Potter. Eu a vi hoje, num canto falando: “Harry, ah... se você ainda não tem companhia para o lual, eu gostaria de saber, ah, se você gostaria de ir comigo.” – Dizia enquanto gesticulava imitando Mione.
Quando ouviu isso, Harry lembra que sentiu suas mãos suarem e que sua carne tremia de ansiedade e já não tinha mais dúvidas de quem convidar para o lual. Sua maior dúvida já tinha sido respondida por Draco.
Ele lembra que acabou se atrasando para a aula de poções (o que rendeu cinco pontos a menos para a Grifinória) e sentou ao lado dela e disse baixinho a ela:
-- Mione, você quer ir ao lual comigo?
-- O quê?! – Falou de forma que todos olharam para trás.
-- O que está acontecendo aqui? Senhor Potter? Senhorita Granger? – Perguntou Snape.
-- Eu quase coloquei cem gramas de Beladona e Mione me repreendeu, foi só.
-- Acho que a Grifinória merece perder mais alguns pontos. – Disse o professor Snape junto de um sorrido maldoso.
-- Professor. Eu não acho que devemos perder ponto. – Disse Rony – afinal estamos em dupla pra tirarmos nossas dúvidas, se Harry teve dúvidas ele perguntou a sua parceira.
-- Weasley, graças a você, a Grifinória vai perder cinqüenta pontos. – Todos sentiram vontade de protestar, porém ficaram quietos com medo de perderem mais pontos.
Logo que Snape voltou para a sua mesa, Harry insistiu na resposta.
-- Após a aula eu te dou a resposta, não quero que o professor tire mais pontos da nossa casa.
Mais os dois terminaram rápido, o por quê, segundo Harry era a ansiedade da resposta que a ajudou a conseguira tal proeza.
Mal tocou a campainha do final da aula e o coração de Hermione e Harry dispararam. Saíram e na porta da mesma Harry perguntou novamente:
-- Mione, então, você quer ir ao lual comigo? – Perguntou enquanto segurava as mãos de Mione entre as suas suadas de nervoso.
-- Eu quero Harry! – Respondeu.
Lembra que à vontade de beijá-la foi grande, porém teve de se conter com a chegada de Rony.
-- Nossa não sabia que estavam tão, ah... ocupados – falou apontando para as mãos deles, envergonhados largaram as mãos.
Harry lembra com saudade de todos os detalhes daquele maravilhoso ano e observando Mione, que já havia adormecido resolveu que também devia dormir um pouco.

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