o Baile
N.A.: Hei!!!!
Danny: muito obrigada, fico feliz por saber k gostas-te, aki vai mais um capitulo e espero k gostes! Pelo menos mais um capoitulo está para vir! ;P (desculpem a demora...)
COMENTEM!!!!! PLZ!
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Passado um pouco, Dean, Lavender, Parvati e Seamus juntaram-se a eles, Luna, Neville, um huffle puff chamado Justin Fletchey e outra também dos H-P, Annah Abott.
- Oh, olhem, uma coruja!
De facto uma coruja voava na direcção do grupo trazia com ela uma carta. Quando lá chegou começou a rodear Harry.
- Poisa ali na relva já vou buscar a carta… - a coruja fez como ele disse.
Harry saiu da água e antes de pegar na carta secou as mãos.
“Caro Harry,
Folgo em saber que acordaste!
Não te preocupes em alertar Molly e Arthur Weasley, eu próprio já o fiz.
Creio que devo congratular-te de teres finalmente resolvido o teu pequeno problema, e com tanta eficácia!
Vou agora avisar o ministério das tuas melhoras.
Será feito um baile em celebração à tua vitória sobre Voldemort, daqui a dois dias! Espero que o aprecies…
Vejo que descobriu os encantos do lago, hein? Os teus pais e os amigos também costumavam incomodar bastante a velha lula… creio que passadas tantas vezes ela acabou por se habituar.
Ah, uma ultima coisa! O público não parece perceber a palavra incosciente e foram-te enviadas imensas cartas durante a tua estada na Ala Hospitalar, em cima da tua cama…!
Até logo,
Tio Dumbie (he he, sempre gostei mais desta designação)
P.S.: já não sou teu professor, YAY! Não tenho que manter a distancia!
Releu o Post Scriptum duas vezes sem perceber a grande excitação do professor, e acabou por atribuir Às suas momentâneas crises de insanidade…
***
O baile deu-se dois dias depois, os elfos tinham todos deixado as suas tarefas normais para trás e ajudaram a fazer a comida para tanta gente. Os jardins tinham sido decorados como nunca tinham sido! Em tons de prateados e brancos.
Como era mesmo muita gente o baile teve que ser nos jardins inteiros de Hogwarts!
Ainda era tardinha cedo, mas já estava quase tudo pronto, o baile começava às oito.
Eles estavam no salão Comum dos Griffindor num sofá. Ginny estava a ler um livro com a cabeça no colo de Harry enquanto ele lhe massajava o couro cabeludo.
- O livro é giro?
- Hum-hum…
- Sobre o quê?
Ginny abriu mais o livro de forma a que ele pudesse ler a contra-capa.
- A parte onde estás é muito importante ou interessante?
- Nem por isso…
Harry agarrou no livro e atirou-o pela janela.
- Porque é que fizes-te isso?
- Eu depois vou buscá-lo – disse ele com um sorriso – agora preciso de te mostrar uma coisa… levanta-te…
- Agora? Estava a tentar guardar energias para o baile, queria dançar…
- Vais gostar – disse ele tentando aliciá-la.
- Espero bem que sim….
- Vais adorar!
- Pronto, estou curiosa! Feliz? – disse ela levantando-se.
- Fecha os olhos…
- Não! Já basta teres-me distraído da minha leitura, teres-me roubado o livro, e feito eu levantar-me daquele sofá! Eu não vou fechar os olhos!
- Ok! – disse ele sacudindo a varinha, uma venda tapou os olhos de Ginny, ela bufou, naquela manhã tinha acordado de muito mau humor.
Conduziu-a pelas escadas do dormitório masculino e abriu a porta para o quarto dele.
- Já chegamos, preto não é a minha visão favorita…
- Gostas de branco? – perguntou ele numa voz sensual ao ouvido dela.
- Huh?
- Gostas de branco? Branco Pérola…– repetiu o rapaz.
- Claro, mas o que é que isso tem a ver para agora…?
- Tudo… de qualquer forma, eu sei que já deves ter um vestido para o baile de hoje… – disse ele enquanto desatava a venda – mas eu não resisti!
Quando ele lhe retirou a venda Ginny ficou sem ar, o mau humor dissipou-se. Estendido em cima da cama dele estava um dos vestidos mais bonitos que ela já alguma vez vira.
- Oh, Harry! – exclamou agarrando no vestido.
- Gostas?
- Se eu gosto?! Tás a brincar?! Adoro! Amo! – disse ela pegando no vestido e confirmando que era bom para ela, deu uma volta para ver a leveza do tecido.
Depois voltou-se para Harry que sorria da reacção dela e abraçou-o.
- Adoro, Harry, adoro! – beijou o rapaz e voltou a olhar para o vestido.
O branco era tão brilhante que tinha quase uma linha de luz à volta. A parte de cima era justa ao corpo, engelhada (N.A.: Eu não sei bem definir como é) e a parte de baixo tinha várias saias semitransparentes, num tecido mesmo muito fininho, tal como a parte de cima. Era um tecido muito vaporoso.
- Parece um vestido de noiva…
- Continua bonito… Toma, isto também faz parte do conjunto – disse entregando-lhe um xaile e um par de sandálias pretas, com pedrinhas pequeninas. O xaile era do mesmo tecido que o vestido – Oh, já me ia esquecendo – disse ele virando-se para vasculhar as gavetas da mesa-de-cabeceira – a tua mãe pediu-me para te dar isto…
Ele entregou-lhe uma caixa de veludo preta, ela abriu-a e protegido por uma almofada de seda estava um colar lindo e tinha brincos a combinar! Era de ouro com pequenos diamantes ao longo dele.
- Onde é que ela arranjou isto?
- É herança da família…
- Oh… é lindo… Quando é que foste buscar isto tudo?
- Ontem, lembras-te? Hogsmaede? Entrevista estúpida…?
- Ohh, sim! Então foi por isso que demoras-te tanto!
- Também… hum… vai experimentar… vê se ficas vem… – disse ele arrumando o vestido e tudo o resto numa caixa redonda branca.
- Adoro-te! - disse beijando-o antes de sair excitada em direcção ao seu quarto. Mas antes de vestir aquele liiiiiiiindo vestido tinha de fazer outra coisa.
- Hermione? Estás aqui? Preciso dum favor teu!
- Que é? – perguntou a amiga espetando a cabeça de fora da porta.
- Preciso que me fures as orelhas.
- O quê?
- Furar as orelhas, para puder usar brincos.
- Tens a certeza? – espantou-se Hermione enquanto abria a porta e deixava a amiga entrar.
Hermione estava enrolada numa toalha.
- Hum-hum.
- Preciso de gelo, maçã e uma agulha. – disse vestindo-se rapidamente – porquê?
Ginny mostrou-lhe os brincos.
- Oh meu Deus! São lindos!
Hermione conjurou tudo o que precisava e mandou Ginny deitar-se e anestesiar a orelha com o gelo. Desinfectou a agulha.
- 5, 4, 3, maçã, 2, 1. Brinco!
Puff.
- Não foi assim tão mau…
Repetiram a dose e pronto, já podia usar brincos!
Ginny decidiu não mostrar o vestido a ninguém antes do baile seria surpresa!
***
Harry claro tinha uma entrada especial, era o convidado de honra! Ele e a sua acompanhante. Entravam meia hora após o início do baile… “tretas!” dissera ele, no entanto iam mesmo seguir o plano.
Mal ela acabou de descer a escadaria principal, onde tinham combinado encontrar-se os joelhos dele fraquejaram.
- Estás magnífica!!! – Ginny brilhava naquele vestido, com aquele colar e os brincos!
- Também não estás nada mal… Vamos?
- Temos alternativa?
- Nop…
- Vamos, então! – disse ele oferecendo-lhe o braço o qual ela aceitou.
Quando as portas de carvalho se abriram toda a gente parou de dançar para olharem os heróis e houve uma chuva de flashes dos vários repórteres de jornais e revistas bruxas que tinham vindo para cobrir o baile.
Ambos cobriram a cara com os braços para protegerem os olhos da luz das máquinas, como aquilo era irritante!
Enquanto desciam os degraus que davam para os jardins choviam perguntas, não só dirigidas a Harry como a Ginny.
- Meu Deus! Isto parece sei lá o quê!
- Habitua-te, o baile vai ser todo assim… acho.
- Mr. Potter, Como é que se sente depois de vencer quem-nós-sabemos?
- Livre… – respondeu com secura.
- Ms. Weasley, como é estar com a pessoa mais famoso do mundo bruxo?
- Desde que seja o homem que eu ame, é-me igual que ele seja famoso ou um Zé-ninguém! – as perguntas eram extremamente irritantes e algumas ridículas.
- Mr. Potter, acha que os seus pais ficariam orgulhosos?
- Não, eles chorariam baba e ranho e expulsar-me-iam de casa para nunca mais voltar! Importam-se? Isto é um baile, é suposto dançar-se!
- Finalmente… – mumurou ela mal os repórteres dispersaram e eles começavam a dançar.
- Estou tão farto…
- Perguntaram-me se nós tavamos a pensar ter bebés… têm cérebro, ou algo parecido?
- Não me parece… que pretendes fazer depois do baile?
- Dormir…?
- Antes de dormir e depois do baile?
- Porque é que perguntas.
- Tava a pensar começar a responder àquelas cartas todas e talvez me pudesses ajudar, é capaz de ser divertido…
- À noite?
- Qual é o problema..?
- não te lembras da última noite que ficamos juntos e sozinhos?
- Oh… isso, poderíamos chamar o teu irmão e a Hermione, acabava com a tentação…
- Mas nós queremos acabar com ela?
- Não sei, queremos? – perguntou Harry divertido.
- O meu voto vai para deixar vir a tentação…
- O meu também…
- Combinado! – ela disse com um beijo que foi rapidamente aprofundado.
- Harry, posso falar contigo?
- Hermione! Claro, já volto, Ginny!
Eles foram até às bebidas e cada um pegou num copo com sangria, andavam lentamente nos terrenos.
- Não deve ser uma conversa muito agradável a ter-se, mas… Vocês ao menos tomaram precauções? – perguntou Hermione quebrando o silêncio
- O quê? Não percebi…
- Quando foram p’ra cama juntos, tomaram precauções?
Harry cuspiu toda a sangria de volta ao copo, olhou para aquilo, “nha, já não é sangria!” deitou aquilo fora e encarou a amiga.
- Do que é que estás a falar?
- Ginny deu-me umas pequenas pistas.
Ele anuiu para que ela se esclarecesse melhor.
- Tavamos os três à espera que tu acordasses, e de repente quando tavamos a dizer que se morresses quererias ser enterrado em Hogwarts, a cara dela iluminou-se, não se conseguiu controlar, passo a citá-la: “ Não se preocupem, ou ele morre ou eu estou grávida de um rapaz!”.
Com uma pequena risada forçada ele deu um sorriso e disse: - Como é que ela ficaria grávida?
- Exacto, a gravidez só é conseguida por sexo, Ron na ânsia de acreditar que a sua irmãzinha ainda era virgem acreditou às cegas quando ela disse que estava só a brincar, mas eu reparei no sorriso amarelo, e tu próprio dês-te um agora… A minha pergunta é simples: Usaram precauções?
Não havia nada a esconder, tavam descobertos.
- Claro que usamos! Ou pensas que somos o quê? Uns irresponsáveis? Usamos preservativo! E só para que conste, é extremamente difícil falar sobre isto! Para além de que tu não podes falar muito! Quantas vezes não acordem eu contigo na cama do Ron!
Hermione corou furiosamente.
- Mas eu tenho dezassete anos!
- Eu também!
- A Ginny não!
- Dezasseis! Grande diferença, um ano!
- Faz toda a diferença!
- Séculos atrás havia mulheres com filhos a esta idade!
- Não estamos séculos atrás, estamos na actualidade!
- Hermione, sinceramente, pareces um padre! Eu tenho de ir falar com ela se não te importas!
A rapariga tentou dar-lhe um olhar zangado, mas acabou por lhe sorrir e deixá-lo ir.
Harry voltou a encontrar Ginny na banca das bebidas, ela estava a servir-se de ponche. Harry voltou a encher o copo de sangria e foi falar com ela.
- A Hermione sabe…
- Do quê?
- Da nossa maravilhosa noite…
- Merda, espero que ela não conte ao meu maninho…
- Eu também…
- Harry, podemos falar? - agora era Cho Chang, isto era o quê uma perseguição?!
- Sê rápida…
- Ok… Eu pensei muito sobre o que tu me disses-te o ano passado, lembras-te, sobre tentarmos outra vez? Eu estou disposta, se tu estiveres.
- Querida, tu sabes onde fica St. Mungus? é que eu acho que estás com problemas de visão e percepção! – perguntou Ginny.
- Huh?
- Esquece…
- Hmmm. Ok… Então, Harry que me dizes?
- Bem… comecemos pelo início… – disse ele encostando-se à mesa das bebidas – Quando sugeri isso eu não estava no meu perfeito juízo! Mas mais importante, disseste-me que eu era um puto e que querias alguém, mais… maduro? O que é que aconteceu? Cresci? De repente fiquei maduro o suficiente para a Madame? Sabes qual é o teu problema? Desde que namoras-te com o Cedric e depois ele morreu, e depois nós os dois tivemos um, se é que se pode chamar assim, caso e eu acabei contigo, fechaste-te de emoções! Os rapazes são agora brinquedos… Tens medo de perder outra vez alguém especial, mas porque é que não corres o risco? Se não arriscares não ganhas… E eu não vou andar com alguém que só gosta da minha fama… E caso não tenhas reparado, tou acompanhado, bem acompanhado!
Com uma cara de quem tinha acabado de ouvir que o mundo ia acabar Cho retirou-se lentamente.
- Isso foi… bem dito! Agora dês-te em psicólogo, foi?
- Talvez… anda, preciso de falar contigo – disse ele pegando na mão dela e arrastando-a com ele, para um sítio um pouco mais isolado.
- Sobre o quê?
- Vais ver…
Chegaram finalmente à orla da floresta.
- Ginny, desde quando é que me amas?
- desde os 14, porquê?
- Achas que me vais amar para sempre?
- Sem dúvidas…
- Eu sinto-me da mesma forma… Mas já reparas-te que no próximo ano não vamos poder estar juntos?
- Oh, não… não me tinha lembrado disso…
- Eu queria que ficasses com uma prova que sou teu… Considera isto uma promessa.
Ginny levantou uma sobrancelha enquanto ele remexia os bolsos.
Finalmente tirou de lá uma caixinha de veludo bordô e abriu-a, tirou de lá um anel de diamantes.
- Isto é estranho… – murmurou ele enquanto se ajoelhava (N.A.: Aquele ajoelhar de proposta de casamento…) em frente dela – Ginny Weasley, aceitas, daqui a um tempo, quanto tivermos os dois uma idade mais apropriada, casar e formar comigo a família mais feliz do mundo?
Ela arregalou os olhos enquanto ele lhe punha delicadamente o anel no dedo.
- Nem sei o que dizer!
- Que sim…?
- Oh, isto é… Claro! Claro! – respondeu ela atirando-se para cima dele e beijando-o.
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