Surprise, surprise!
Era dia 14 de Fevereiro, dia de S. Valentim. Toda a escola estava coberta de casais marmelosos, ainda que fosse só pequeno-almoço. Haveria uma visita a Hogsmaede especial, que por ser este mesmo dia autorizaria o pessoal a passar lá o dia todo até às 18.00 da tarde (incluindo almoço). Toda a gente tomava o pequeno-almoço apressadamente no intuito de se despacharem para a vila.
O correio chegou, montes de corujas voavam na direcção dos seus donos ou destinos. Uma coruja cinzenta muito escura voou até Hermione e entregou-lhe um pequeno pergaminho. Curioso Ron perguntou:
- De quem é?
- Do Krum… - respondeu ela vagamente enquanto lia a carta e erguia as sobrancelhas.
- De quem?!
- Do Krum, Viktor Krum, o jogador de quidditch.
- Eu sei quem é, só acho estranho que no dia de S. Valentim recebas uma carta do teu ex-namorado!
- Ele nunca foi meu namorado!!! – respondeu a rapariga indignada.
- Claro, eu vou fingir que acredito que vocês nunca tiveram um caso!
- Na verdade Não! E se calhar ficarias melhor se te calasses!
- Sim! Claro! Agora mandas-me calar! Eu sou o teu Namorado e tenho o direito de achar estranho o facto de receberes essa carta logo hoje! Que diz?
- Nada que te interessa! – respondeu Hermione assustada com a discussão.
Ron arrancou-lhe a folha da mas mãos e passou rapidamente os olhos pela caligrafia desajeitada de Krum.
- Ele ama-te! Ele ama-te!!! E espera que tu também, agradece a tua simpatia em todas as cartas e diz que por muito que não quisesse se apaixonou muito por ti! O que é que andas-te a fazer, Herm, a seduzi-lo?
- NÃO! Achas mesmo que eu o ia seduzir? Alguma vez eu faria isso enquanto comprometida?!
- Não sei!
- Bem, eu acho que estás com um grande ataque de ciumeira! Não consegues controlar os ciúmes, né?
- Qual é a diferença para ti se consigo se consigo ou não controlá-los! É-te igual, mais um ou dois defeitos! Eu sou todo mal! Para ti só tenho defeitos! Tudo mal! Faço tudo mal!
- ISSO NÃO É VERDADE!
- NÃO? Passas a vida a criticar-me, a dizer que não faço nada bem, a dizer-me o que devo fazer, o que devo parecer, O QUE DEVO SER! É claro que eu fico com a impressão que sou lixo! Tu sabes que eu tenho baixa auto-estima e mesmo assim criticas-me a torto e a direito, eu começo a pensar se realmente me amas! Porque por minha parte, eu amo-te muito! Mas tu dás a impressão de achares que eu sou um problema andante! E agora! Agora uma carta do Krum que diz que te ama! Pois claro que eu fico com ciúmes, quem não ficaria se a namorada passasse a vida a chamar-lhe burro e imbecil e depois recebesse uma declaração de amor dum gajo rico de quem ela fala cheia de admiração! QUEM? – ele olhou em volta á procura de uma resposta de alguém. O salão tava silencioso, até os professores observavam a discussão com atenção.
Hermione tentou articular palavras e de repente levantou-se e correu para fora do salão principal. Foi provavelmente para o quarto. Ron ficou estático durante algum tempo e depois saiu a andar e a pisar duro.
- Merda! – murmurou Harry baixinho.
E continuou a comer muito devagar…
O salão encheu-se de conversas sobre a discussão rapidamente. O fim do casal mais famoso de Hogwarts foi o tema de conversa durante dois dias (incluindo o dia em que tudo acabou), os rapazes davam toda a razão a Ron enquanto que as raparigas escondiam a opinião e apenas comentavam que era uma pena!
Ron passou os três dias seguintes que nem uma múmia. Limitava-se a ir às aulas mas não falava com ninguém.
Hermione fechou-se no dormitório e não saía nem para comer! Chorava compulsivamente e ninguém conseguia acalma-la.
Até que um dia Ginny entrou de rompante no dormitório do sétimo ano, com a ajuda de Parvati, Lavender e Lyss convenceram-na a ir até à janela.
Ron estava nos jardins.
- Ok, eu pensei bem no assunto e achei que por muitos defeitos que eu possa ter tenho uma qualidade, mas essa tu não conheces… – disse Ron com a voz magicamente ampliada – Acho que devias ficar a conhecer, talvez assim, possamos perdoar-nos um ao outro… Com a ajuda do Harry e dos meus irmãos encontrei a forma perfeita. Harry, se fazes favor…
O som dum piano encheu os campos de Hogwarts, vinda dum pequeno rádio ao qual Harry tinha amplificado o som.
Ron depois de respirar fundo para acabar com o nervosismo de ir revelar o que nunca tinha dito a ninguém fora da família começou a cantar.
- I know I said things I shouldn't say
baby, I hope you're ok
but I heard things I didn't want to hear
and baby I’m still ok
I know that living with me was sometimes hard
baby, I know that's true
but it's not so simple as you think
I'm feeling the same way too
please don't say that it's over
don't say that it's over
or I won't know what to do
don't say that you'll be gone
or I’ll be dumb
I’ve lost myself inside of you
I know sometimes I might seem so ugly
and maybe I really am
I know that I’m not that easy to ignore
when I’m really mad...
'cause I just wanna say I love you
more then I ever could
and I just wanna hear you love me too
then I’ll be fine
please don't say that it's over
don't say that it's over
or I won't know what to do
don't say that you'll be gone
or I’ll be dumb
I’ve lost myself inside of you
please don't say that it's over
don't say that it's over
or I won't know what to do
Oh, DON’T SAAAAAY, Oh no no, don’t say that it’s over, don’t… – quando Ron acabou a música Hermione tinha lágrimas nos olhos.
- Vai, Herm, vai – disse-lhe Ginny.
Ela seguiu o concelho na amiga e correu o mais que pode para fora do castelo. De lá de cima da torre Ginny viu Hermione abraçar Ron e beijá-lo.
*********
Era o fim do 2º período e Ginny fazia revisões enquanto almoçava, isolada a uma ponta da mesa.
Cansada de tanta treta de História (de que é que isso lhe ia servir no futuro?) olhou em volta à procura de distracção… Não estava à espera de ver Hermione com uma cara espantada, Ron a passar o braço nas costas de Harry e este último imóvel, com uma carta na mão.
Levantou-se e foi ver o que raio se passava.
- Que aconteceu? – perguntou ela atrás de Harry.
Sentiu uma forte pancada no estômago e quando olho tinha a mão dele espetada na barriga a segurar uma folha.
- Harry! Não é culpa dela! – exclamou Hermione indignada
Ele não falou.
- Oh vá lá, Harry! Tu nem gostavas deles!
- Ela era do meu sangue!
Ginny olhou para a carta.
“Caro Mr. Potter,
É com as nossas mais sinceras condolências que o informamos que na passada noite de 14 de Abril, por volta das 23.00 os seus tios, Mr. Vernon Dursley, Mrs. Petunia Dursley e Mr. Dudley Dursley, foram brutalmente assassinados. Houve ainda outra vítima mortal: Miss Marge Dursley, irmã do seu tio.
Os seus familiares foram as mais recentes vítimas dum novo ataque de Devoradores da Morte. Temos razões parar crer que este foi realizado por Bellatrix Lestrange, Lucius Malfoy e poucos mais fugitivos de Azkaban.
Visto que você é a única família viva das vítimas as autoridades não-mágicas (com o apoio anónimo das mágicas) decidiu que você herda todos os bens da família Dursley.
Conjuntamente com este aviso vai uma declaração para você assinar em que concorda em ficar com a casa e todo o seu conteúdo.
No local do crime foi encontrada uma carta dirigida ao senhor escrita pela sua tia, vem também de anexo.
Os nossos pêsames,
Departamento de Investigação Criminal.”
- Oh, lamento imenso Harry… Já lês-te a carta da tua tia?
Ele abanou a cabeça.
- Não percebo porque estás assim! Tu odiavas aquela casa!
- Oh por Amor de Deus, Hermione! – gritou ele saindo depois do salão…
- Que eu é que eu fiz? – perguntou ela ofendida.
- Seriamente, querida, não és tu que tens de tar ofendida! Eram a porra dos tios dele! Eram inocentes, podem tê-lo tratado mal, mas não mereciam morrer!
- Hei! Ele disse várias vezes que os odiava!
- Mesmo assim… Não tinham nada a ver com a guerra! Eu vou ver se o encontro… – Ginny disse.
- Eu acho que ele quer tar sozinho, mana!
- Bem, eu não!
Mal o disse ela saiu correndo. Primeiro viu no quarto, não. Depois foi à torre das corujas, também não. Tentou a torre de astronomia, aparentemente vazia… Olhou pela janela esperando encontrar inspiração para outro possível local…
Campos e mais campos davam-lhe a impressão de infinidade de lugares em que ele poderia estar…
E depois viu, do nada, em puro ar aparecer alguém… a correr.
Ela fixou as direcções a desceu para os campos de Hogwarts.
Quando chegou ao cimo duma baixa colina ela descobriu algo que nunca lhe tinham dito que existia na escola. Um cemitério.
Harry estava aninhado ao pé de uma campa de casal (N.A.: sim, há campas de casais…). Ginny soube logo de quem era a campa. James e Lilly Potter, as duas últimas pessoas a serem mortas por Voldemort antes de ele desaparecer durante 13 anos.
Ele estava em fúria.
- Hei… Sentes-te bem? – perguntou ela muito baixinho.
- Não… Toma, lê, por favor… – pediu ele entregando-lhe a carta da tia.
Querido Harry,
Antes de mais, deves estará perguntar-te porque te chamo querido. Não te censuro por isso! Afinal de contas, não fui nada como era suposto ser…
Não fui como uma mãe, Fui como uma bruxa, mas não dessas aí da escola… Uma bruxa daquelas dos contos de fada fazem de tudo para que a princesa, neste caso príncipe, fique mal.
De qualquer forma, só queria pedir desculpa pela forma como me comportei toda a tua vida. Suponho que te devo uma explicação.
Sabes Harry, eu não fui sempre assim. Eu gostava imenso da tua mãe, costumava-mos jogar e conversar juntas. Ela contava-me tudo!
Quando chegou no quinto ano dela e me contou sobre o teu pai, James, eu delirei. Ele parecia perfeito! Demasiado, quase!
Nesse Verão ele visitou-nos, os teus avós tinham uma casa perto de Little Whigning e James passou o Verão todo aqui.
Não foi muito tempo até eu me apaixonar loucamente por ele. A minha irmã, por outro lado, apesar de gostar da companhia dele, esquivava-se a qualquer momento a sós com ele… Só eu para não para não perceber porquê! Eu pensando que o teu pai gostava de mim, avancei… ao princípio ele não teve coragem para dizer não… Mas um dia a Lilly apanhou-nos.
Ele largou-me logo e foi-lhe pedir desculpas. Ela não as aceitou ao princípio.
Mas eu achei que ela não merecia aquilo. Não o fiz pelo teu pai, mas pela tua mãe.
Fui ter com ela e disse-lhe que aquele “namoro” tinha sido completamente superficial, sem qualquer tipo de emoção da parte dele e que ele não tinha tido coragem para me dizer isso…
Ela pensou bem no assunto e decidiu perdoá-lo. No Verão seguinte ela exibia um sorriso deslumbrante e os dois amavam-se profundamente.
Eu fiquei destroçada, pois nunca tinha pensado que fosse acontecer algo a mais que amizade, aliás se eu soubesse que ela avançaria para um namoro nunca teria feito aquilo! A tua mãe perdoava, mas nunca esquecia por isso não achei que valesse a pena acabar com a amizade deles.
Nunca a perdoei por ter roubado amor da minha vida. Foi por causa disso que eu a comecei a odiar.
Depois conheci o Vernon, ele era um bom rapaz, responsável e ambicioso. Devo dizer que o contrário do James. Mas de qualquer forma, apaixonei-me pelo teu tio.
Nunca esqueci o teu pai, mas devo dizer que estou bastante feliz de ter casado antes com o Vernon.
Vernon era obcecado pela normalidade e quando lhe contei sobre o tipo de cunhada que o esperava, cancelou o noivado e passou um mês sem me falar.
Voltei a odiar a Lilly. Se não fosse o facto de ela ser uma feiticeira, eu teria casado mais cedo.
Vernon voltou para mim e disse, que casaria comigo na condição de ignorar-mos a minha família. Cega de amor aceitei…
Quando dois anos após o meu casamento e um ano após o nascimento do Dudley tu apareces-te na nossa porta e fiquei desorientada. Tinha conseguido ultrapassar o passado, mas contigo ali não.
Li a carta de Dumbledore e só algum tempo depois é que assimilei que nunca iria ver o teu pai, nunca mais. Apesar de amar o Vernon, lá no fundo ainda amava James.
Doeu saber que eles tinham morrido!
O teu tio queria mandar-te para um orfanato, mas apesar de teres apenas um ano, eu notei as tuas parecenças com o teu pai. Fiz frente ao meu marido e consegui ficar contigo sob a condição de não te tratar igual ao Dudley. Foi o que eu fiz. Depois de cerca de cinco anos de treino, comecei mesmo a sentir o que fazia… Desprezo, desprezo por ti, pela tua mãe, até pelo teu pai.
Agora tive algum tempo sozinha (o teu tio foi acompanhar o Duddy num estágio de Wrastling à América) e consegui deixar o desprezo de lado. Desprezava a tua mãe porque ela me tinha roubado o James, desprezava o James por ele me ter deixado e desprezava-te por não seres meu filho!
Agora lamento-me por não ter visto que os teus pais estavam destinados a ficar juntos, teria poupado sofrimento a mim e a ti.
Estou a escrever esta carta porque assim tenho a certeza que sabes o que se passou. Eu muito provavelmente vou morrer em breve, Voldemort foi visto nas redondezas (tenho-me informado), o teu tio chega amanhã e eu vou ter uma conversa com ele. No caso de te vermos mais alguma vez, vais ser bem tratado!
Albus Dumbledore em conjunto com a carta a explicar a situação mandou também uma carta de Lilly, que dizia que se ela e James alguma vez morressem e a única pessoa para te cuidar fosse eu ela pedia que eu te desse o seguinte:
(estava um pedaço pequeno de pergaminho colado, cheio de uma caligrafia pequena e bonita)
“Harry, é a mãe e o pai. Lamenta-mos imenso não pudermos assistir à tua entrada em Hogwarts, conhecer a tua primeira namorada, não estarmos presentes no teu casamento, mas apesar disso, quero que saibas que te amamos muito!
(a caligrafia mudava para uma mais larga e menos perfeita)
Nós estamos orgulhosos de ti, tão orgulhosos! És bonito como eu [James( he he he)] e tens os olhos m a r a v i l h o s o s da tua mãe! Espero que a tua tia Petunia, nunca precise de te dar esta carta, mas no caso de isso acontecer eu e a tua mãe adoramos-te!
Com amor,
Lilly e James Potter, Mãe e Pai”
Desculpa por tudo,
Petunia Evans Dursley
P.s.: Se eu estiver morta quando leres a carta: vai ao armário debaixo das escadas.
- Oh, não sei o que dizer… – disse ela passando o braço nas costas dele.
- Não digas nada…
Eles ficaram algum tempo calados.
- Para a semana começam as férias e eu tenho de ir lá…
Ela percebeu a mensagem.
- Nós vamos contigo, está descansado…
Ele olhou para o relógio.
- Obrigado… é melhor despacharmo-nos, as aulas começam em vinte minutos e isto ainda é longe.
- Ok… Por mera curiosidade, o que esperas encontrar no armário?
- Suponho que algumas coisas da minha mãe, ou até de ambos os meus pais… Agora, nunca imaginei que ela amasse o meu pai!
- Bem, o teu pai devia ser charmoso!
- Nem por isso… Não era bem charmoso…
- É assim tão mau?
- Um bocado, primeiro descubro que Voldemort matou quatro pessoas que eu não suportava, mas ainda assim não mereciam… E agora descubro que uma delas me pede desculpas e explica o que aconteceu para se comportar assim… E ainda fico a conhecer a caligrafia dos meus pais, numa carta de despedida…
- Lamento imenso.
- Não devias, não é tua culpa – disse ele a sorrir, tentando aligeirar as coisas.
- Harry! Tu sabes o que eu quero dizer!
- Ya, Agora temos mesmo de ir! - disse ele levantando-se
Ginny enquanto se levantava lançou um olhar à campa de mármore branco.
Descansem na paz que não vos foi concedida, com amor dos vossos amigos, Remus Lupin, Peter Pettigrew e Sirius Black, mas sobretudo do vosso filho Harry James Potter. Abaixo do texto estava uma fotografia do casamento dos dois. Uma fotografia muggle em que eles não se mexiam. Estavam a beijar-se.
- O que pretendes fazer à casa?
- Acho que a vou vender… quando acabar Hogwarts, não posso lá viver, traz demasiadas recordações… e agora foi-lhes acrescentada outra...
Ela lentamente deu-lhe a mão como sinal de apoio e ele aceitou-a.
Para o resto da semana, Harry teve de varrer da sua cabeça tudo o que não fosse estudos. Ginny apesar de também aproveitar a falta de companhia para estudar, costumava agora percorrer o cemitério em busca de alguém cujo nome reconhecesse.
Na verdade, chegou a encontrar um ou dois Weasley’s, alguns antepassados do director, mas o que mais a espantou, foi o facto de quase toda a família Potter lá estar.
Todos alinhados cronologicamente.
Todos em campas de casais, a família de Harry era uma família apaixonada.
Ela também notou o facto de todos terem andado na casa de Griffindor, de todos terem feito coisas extraordinárias no passado.
Descobriu que, por meios de magia, um Potter muito orgulhoso das suas origens assegurou-se de que o nome prevaleceria para sempre, isto é, qualquer Potter teria pelo menos um filho para dar o seu apelido.
Isto tudo porque a história da família estava escrita nas várias campas…
Ela estava a ler um capítulo até curioso, sobre um homem que chegou a casar três vezes porque as duas primeiras mulheres com quem casou acabaram por morrer após o nascimento do terceiro filho. Então Obert Potter decidiu casar uma terceira vez e só ter dois filhos, Resultado final: Obert teve oito filhos, só um rapaz!
Só mais tarde se veio a descobrir que ele tinha sido amaldiçoado…
- Não é muito agradável saber a história da minha família a partir de campas, hein?
- Harry!
Ele sorriu-lhe e olhou para a campa.
- Ah! Malandro esse, não? Fiz uma pesquisa, ele foi amaldiçoado por uma mulher que ele traiu…
- Oh… Não é propriamente um pobre coitado, então…
- Só te vim chamar, não sei se reparas-te, mas falta meia para o comboio partir…
- Nem vi o tempo passar, temos que correr um bocadinho então…
- Nem por isso… – disse ele – Accio flecha de fogo.
Cinco minutos depois a vassoura de Harry parou à frente deles.
Ele montou-a e convidou-a também a montar. Ela agarrou-se à cintura dele e quando ele descolou a alta velocidade assustou-se… Apesar de gostar e saber voar, um voo a dois era sempre assustador.
Ela inclinou-se e protegeu a cara do vento nas costas dele.
- HARRY! PASSAS-TE A PORTA!
- EU SEI! – gritou ele para se fazer ouvir acima do vento forte.
Ela fechou os olhos e respirou o ar puro e o cheiro fresco do rapaz que tanto amava.
E então ele começou a abrandar e depois parou. Lentamente ela abriu os olhos.
- Vai, Rapunzel! A gente encontra-se à saída de Hogwarts, também preciso de ir buscar as minhas coisas…
Ela abriu a janela e entrou no quarto.
Depois de pegar nas malas já previamente preparadas desceu os campos de Hogwarts até aos portões onde se encontrou com Harry, Hermione e Ron.
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