tranquem sempre a WC!




Bill passou a correr para a cozinha a secar o cabelo numa toalha.
- JÁ? – gritou a voz Mrs. Weasley.
Toda a gente na sala soube o que se passava. Bill voltou a correr para o seu quarto enquanto que toda a gente melhorou a sua postura nos cadeirões.
Mr. Weasley foi abrir a porta enquanto que Molly voltou à sala já sem avental, Bill entrou de rompante.
- Alguém que me arranje um lugar? – pediu com cara de duvida.
Todos os sítios onde alguém se poderia possivelmente sentar sem congelar o traseiro estavam ocupados, incluindo as almofadas.
Fleur no entanto levantou-se.
- Senta-te aqui eu fico ao teu colo! – sugeriu.
William fez exactamente isso. No exacto momento em que Fleur se poisou delicadamente em cima do namorado teve que se levantara para abraçar os pais.
- Pai! Mãe! Como foi viagem?
- Óptima, demos bem com o lugar, sem problemas na materialização. – respondeu o pai de Fleur, num inglês de forte sotaque.
- Mr. Delacourt, bom vê-lo novamente!
– Também! Olá, eu chamo-me Audric, e a minha mulher é Mireille. Prazer!
- Igualmente, Eu sou Hermione Granger.
- Eu sou Ginny Weasley.
- Sou Ronald Weasley.
- Charles Weasley, tratem-me por Charlie ou Charl, como preferirem.
- Draganna Karma, prazer!
- Molly Weasley, a sua actual comadre.
- Esperemos que por muito tempo! – disse Mireille.
- Fred e George Weasley, não faz mal se confundir! – disseram os gémeos em coro.
Agora a única pessoa em falta era Harry.
- Harry, Harry Potter. Presumo que já tenham ouvido falar de mim.
- Claro que já, muito prazer em conhece-lo! – disseram o casal Delacourt.
Harry apertou a mão ao homem e deu dois beijos de praxe à senhora. Então reparou em alguém à porta.
- Oh, Olá! Acredito que já nos tenhamos conhecido, mas não formalmente, claro! Harry Potter, e tu és a Gabrielle! Céus! Cresces-te!
- Oi! – cumprimentou ela envergonhada - Gabrielle Delacourt! Escusam de se apresentar, eu já vi e ouvi a apresentação.
- Olá – cumprimentaram todos em coro.
- A comida não demora muito a estar pronta, enquanto esperamos pelos pais da Draganna e da Hermione, esperamos também pela comida! – disse Molly.
- Uma família grande! Quem me dera, Adoro crianças! Pena que aqui o nosso Audric, não tenha tempo! – Mireille olhou acusadora para o marido.
- Eu tenho um emprego difícil! -defendeu-se o homem.
- Claro, claro!
- Talvez, se o emprego do seu marido lhe consuma assim tanto tempo, não seja boa ideia ter sete filhos! Devo dizer que foi incrivelmente difícil criar tantos filhos! Ainda por cima não têm grandes diferenças! – interveio Mr. Weasley – Nós, homens, para além do emprego necessitamos de tempo para nós próprios!
- Eu pensava que éramos nós! Afinal nós somos quem tem que vos agradar! – Mrs. Delacourt não hesitou em responder.
A conversa durou, mas sempre sem inimizades. Os homens (incluindo os mais novos) defendiam-se das investidas femininas, bem mais inteligentes que as deles!
“Knoc, knoc, knoc!” o som calou a conversa. Os outros casais convidados tinham chegado juntos.
- Eu vou! – informou Charlie para que ninguém se levanta-se em vão.
Ouviu-se umas quantas apresentações e logo a seguir entrou Charl a lidar o caminho aos quatro restantes convidados.
- Olá, nós somos Will e Nara Granger!
- Olá mãe. Olá pai! – cumprimentou Hermione com um beijo em cada.
- Boa Noite a todos, nós somos Djalma e Clodovico Karma! – apresentou-se a mãe de Draganna, dizendo também o nome do pai.
- Bill Weasley, prazer!
- Hermione Granger.
- Ginny Weasley.
- Ron Weasley.
- Molly Weasley.
- Arthur Weasley.
- Fred… – começou ele
- e George…- continuou o gémeo
- Weasley! – completaram em coro.
Toda a gente riu.
- Harry Potter, prazer em conhece-los.
- Obrigado e Igualmente.
Como já estavam todos o jantar foi servido. Toda a gente gabou a comida e Mrs. Weasley agradecia vezes sem conta.
O jantar foi super agradável, conversas interessantes sobre as diferenças das várias culturas. Na verdade, não havia grandes divergências étnicas.
Era meia-noite quando chegaram ao fim da refeição, todos voltaram para a sala onde estava a árvore de Natal e os presentes. Arthur começou a distribui-los pelo pessoal.
- Hei, Ginny! Fizeste-me demasiado giro neste aqui! – Ginny tinha feito um retrato de Harry naqueles momentos em que ele se sentava na mesa, apoiava a testa na mão e olhava para o tecto com um olhar mais que sonhador. Ela reparou que ele tinha ficado extremamente giro no desenho, mas depois de passar horas a tentar não o pôr tão lindo descobriu que ele era mesmo giro.
- Não, não fiz! Sabes, eu ainda tive muito tempo a verificar se tava parecido, mas nem eu nem ninguém consegue arranjar diferenças, modéstia à parte!
- Modéstia, que modéstia? – exclamou Draganna olhando por cima do ombro de Harry - Tá igualzinho!
- Mas favoreceu-me demasiado! – redisse Harry.
- Não, Harry, tu é que não consegues avaliar. Está tal e qual! – comentou Hermione.
- Importam-se de parar, há outras coisas para ver! – Ron estava impaciente e queria continuar a abrir presentes.
Todos pararam a discussão e continuaram a abrir embrulhos.
Ginny chegou a um pacote com um pequeno cartão:
“Feliz Natal! Espero que gostes, pelo que sei fazem-te falta e estas não se estragam de certezinha absoluta! A não ser claro que venha o dia em que me odeies tanto e decidas destruir tudo o que te possa lembrar de mim.
Esperando que esse dia nunca venha,
Beijos,
Harry P.”
Curiosa ela abriu o embrulho e descobriu uma caixa com as letras “Penas de Águia, Pomba, Coruja das neves, Fénix e Falcão (anti estragos) ” depois escrevinhado com a letra de Harry “inclusive mordidelas!;P”. Ela levantou-se, nem queria acreditar aquelas penas eram as melhores de todas! Fortes, grossas e lindas! Eram super caras e o Harry devia ter gasto uma fortuna com aquilo!
- Gostas-te? – perguntou ele com uma cara duvidosa – eu sei que não tem grande significado, quer dizer é uma caixa de penas, não tem nada de especial!
- Tás a gozar? Eu adorei! São lindas! Devem ter sido uma fortuna…
- Não vamos falar de dinheiro! Tu também não deves ter poupado tempo e material a desenhar-me! – respondeu ele chateado.
- Nem por isso, eu já tinha aquilo em rascunho e quando se aproximou o Natal pensei em completá-lo e oferece-lo… Não é grande coisa, mas…
- Mas…? É óptimo, é lindo! Adorei! Foi a melhor prenda que me deram! Para mim não me interessa o preço, interessa o quê! E isto simplesmente ultrapassa-me! Tá fantástico!
- Ainda bem que gostas-te! O que é que o meu irmão te ofereceu?
- Um diário… – deu um sorriso divertido – diz que eu sou muito pensativo e que se não lhes vou contar os meus segredos ao menos que os alivie em algum sítio…
- Lá nisso tem razão. E a Herm?
- Desta vez foi mais original, esqueceu as agendas e os livros e ofereceu-me uma snitch de treino! São óptimas!
- A sério? Ouvi dizer que dão um jeito desgraçado para treinar!
- Na… tava a brincar! Ofereceu-me mesmo uma agenda… – revelou ele com um sorriso divertido nos lábios!
- Dá sempre jeito, ter uma agenda por perto… Podes sempre enfiá-la na boca do Malfoy ou de outra pessoa desagradável!
- Ya, és capaz de ter razão… – Harry pôs uma cara de imaginação durante uns instantes e depois disse – tens mesmo razão. E a ti, que mais recebes-te?
- A típica camisola da mãe, uns quantos livros, um perfume e um livro de romances muggles. Dizem que são todos, ou quase todos, lindos, e eu quero ler. Algumas lendas, outros contos….
- Deve ser interessante. Lembro-me de ter 6 anos e ver as minhas colegas com livros de capa dura Disney a dizer “Branca-de-Neve” ou “Cinderela”… Elas adoravam, mas era porque aquelas eram as versões fantasiadas. Tenho a certeza que se conhecessem as verdadeiras não iam achar piada nenhuma.
- O que é a Disney?
- É uma… como é que eu te explico? Tipo… adapta histórias, ou faz as próprias histórias e faz um filme de desenhos animados com elas.
Ginny não percebeu o termo “desenhos animados” mas decidiu não perguntar nada.
- Eu qualquer dia mostro-te um filme!
- Agradeço. Já alguma vez viste um filme da Disney?
- Um pedaço, mas não metia romance. Era o Toy Storie… Na verdade só vi o início, porque o meu tio expulsou-me da sala quando um copo de Coca-Cola caiu em cima dum amigo do meu primo, sem qualquer aparente mão para o entornar.
- Que mau!
-Quem eu ou o meu tio?
- O teu tio, não tinha provas de que tinhas sido tu…
- Bom, mas o facto é que fui…!
- Porque?
- Porque o puto não parava de me chamar lingrinhas e parvo! Eu irritei-me, fechei os olhos e imaginei o copo cair em cima dele. Só ouvi um grito. – Harry fechou os olhos e sorriu para ele mesmo – valeu a pena!
- Imagino, o rapaz devia ser mesmo parvo!
- É mesmo parvo. É um dos melhores amigos do meu primo, ainda o tenho que aturar!
- E como é ele?
- Perdeu a sorte dele. Agora já não tem saco de porrada, porque depois de toda a porrada que eles me deram eu fui aprendendo. Já consigo safar-me e deixá-los no chão como se tivessem sido assaltados… A melhor parte é que não se podem xibar, porque a culpa é deles.
- Tu levavas porrada?
- Ya… todos os inícios de Verão, na primeira semana de férias, depois eles fartavam-se e mudavam de saco. Ando por lá a fazer de bom samaritano.
- Deve ser horrível!
- Já não… desd’o Verão passado.
Hermione apareceu e agradeceu a Harry o perfume, ele disse que não tinha importância e deu para Ginny reparar que o perfume, tal como as penas, devia ter sido caro.
Quando toda a gente tinha agradecido a toda a gente as prendas o pessoal conversou um bocadinho. Mas depressa se cansaram e subiram para os quartos. Harry foi para o quarto de Ron e Hermione para o de Ginny, os gémeos tiveram que dormir na sala e assim toda a gente conseguiu dormir na casa. Os três casais convidados ficaram pelo quarto dos convidados, do Percy e dos gémeos.
Ginny deitou-se na cama e conversou um bocadinho com Hermione.
- Que desenho!
- Achas-te giro?
- Se não! Captas-te mesmo o Harry! Nota-se, a tristeza, a raiva, mas também a beleza e a alegria. E sobretudo parece captar os pensamentos confusos e escuros, mas ao mesmo tempo cheios de amor, como é típico dele. – disse ela num esforço de concentração.
- Demorou-me um tempão, tentei pô-lo o mais real possível, mas na verdade nem precisei de me esforçar ou ter qualquer tipo de referência, fluiu tudo naturalmente…
- O que é que ele te deu?
- Diz que como não sabe desenhar, não pode fazer-me nada, e por isso comprou-me algo útil. Comprou-me uma caixa de penas das melhores! Incluindo Fénix!
- Isso é óptimo!
- Bom, olha, tou cansada. ‘té amanhã…
- Xau!
No meio da escuridão, Ginny fechou os olhos e voltou a contemplar a folha que muitas vezes olhara antes. Voltou a observar o retrato de Harry. Por muito arrogante que fosse o pensamento, Ginny não conseguia arranjar nenhuma diferença da realidade. Na verdade estava igualzinho a ele… Não, não estava demasiado bonito, estava perfeito. Lentamente os traços a graphit começaram a tornar-se mais firmes, as cores e sombras cinzentas a tornar-se coloridas, os olhos cinzentos, também, começaram a ficar verdes, e o cabelo, cinzento-escuro, ficou preto. Estava de volta ao castelo.
Uma rapariga de cabelos cor de fogo sentou-se do lado contrário da sala. Ficou parada a olhar para aquela beleza. Então com um lampejo de lucidez pegou numa folha e numa pena e começou a rabiscar aquele cenário.
***
Ginny acordou, olhou para a mesinha de cabeceira. Onze. Já era tarde, ela não sabia como tinha conseguido ficar a dormir até tão tarde. Quando desceu para o pequeno-almoço encontrou um recado.
“Ginny,
Nós fomos dar um passeio.
Té logo!”
Ela comeu e decidiu tomar um duche rápido. Foi até ao quarto e tirou de lá as toalhas e a roupa. Encaminhou-se para a casa-de-banho e abriu a porta.
- FOD****!!!
- Desculpa!!!
Ginny, não reparou que estava alguém em casa para além dela. Mas felizmente (ou não…) Harry tinha reflexos e conseguira tapar a tempo os seus órgãos genitais.
Ela passou de relance o olhar antes de fechar a porta outra vez. Correu até ao quarto, onde ficou mais de cinco minutos em estado choque. Depois de se recompor o primeiro pensamento foi:
- Todo bom! – murmurou ela relembrando o corpo dele.
Murmurou?
- Obrigado na parte que me toca! Se quiseres podes ir tomar banho. – disse ele a fazer um esforço enorme para não se desfazer a rir perante a cara vermelha de Ginny.
Ela não conseguiu responder, limitou-se a recolher a sua toalha e andar até ao sítio de acção.
Ele tinha ouvido o comentário ao corpo dele! «Isto é mau, isto é muito mau! Como é que eu vou olhar para ele?» pensou ela enquanto se enfiava debaixo da água.
Mas a imagem do corpo que momentos antes ali estivera ultrapassou os pensamentos de vergonha. Ele era realmente todo bom! Nem o seu irmão Bill tinha aquele corpo! Não conseguiu reprimir um sorriso que se transformou numa gargalhada.
A casa tinha sido remodelada havia pouquíssimo tempo e ainda não tinha sido provida dum cortinado para a banheira, (in)felizmente…
Ouviram-se alguns passos do lado de fora da casa-de-banho e a ruiva supôs que já tivessem todos chegado. Despachou-se e saiu de lá em biquinhos dos pés para que ninguém reparasse nela. Com tanta vergonha tinha-se esquecido de levar a roupa. Vestiu-se rapidamente e desceu.
Cumprimentou toda a gente e levou uma sessão de gozo pela dormida até altas horas.
- Todos temos os nossos dias! – foi Harry quem interveio a seu favor.
Cruzaram o olhar, Ginny corou e ele sorriu e coçou a cabeça inocentemente.
Foram todos almoçar e durante o almoço ela não conseguia parar de ficar vermelha cada vez que ele falava ou lhe dirigia o olhar.
Quando o almoço acabou ela subiu para fazer alguns trabalhos de casa. Assim passou a tarde.
- Tu viste-o? Nu? – espantou-se Hermione quando já depois do jantar Ginny lhe contou o sucedido.
- Ya, mas isso não é nem de perto o pior!
- O quê? O que se passou?
- Ele é todo bom!
- Só isso? – Hermione não pode deixar de ficar desiludida com a resposta da amiga.
- Não, mas é a razão. Quando eu recuperei do choque eu pensei alto. Ou seja o meu primeiro pensamento depois daquilo tudo foi que era todo bom… mas o mais horrível foi que ele ouviu!
- Como assim?
- Eu disse para comigo mesma: “todo bom!” e depois só ouvi a voz dele dizer “obrigado na parte que me toca”. Nunca passei uma vergonha tão grande!
Hermione ria desalmadamente e não era para menos!
Na manhã seguinte Ginny tratou de acordar bem cedo, tomou o pequeno-almoço e ficou sentada na cozinha sem nada para fazer. Exactamente por esse motivo pôs-se a cozinhar a refeição a toda a gente. Fez ovos, bacon, salsichas, torradas, tudo o que uma pessoa poderia querer.
A primeira personagem sonolenta a entrar foi um gajo de cabelos num desalinho total, com uma mão a acabar de apertar os jeans e a outra a coçar a cabeça e com uma camisa semi-abotoada. Vinha também a meio dum grande bocejo.
- Bo…hhoom dia! – mas logo o bocejo acabou - Uhhh…! – cumprimentou ele.
- Bom dia. – respondeu ela baixinho e envergonhada.
Ainda não tinha recuperado da manhã anterior.
- Deu-te para alimentar o pessoal todo? – inquiriu Harry
- hum-hum.
- Dormis-te bem? – que raio era aquilo? Um relatório?
- Sim.
- ‘Tás bem? – perguntou ele com uma cara desconfiada.
- Ya.
- Eh pah! Porra! Isto assim não dá! Eu pergunto-te coisas e tu respondes com monossílabos! Qu’é que se passa?
- Nada.
- Wow! Um dissílabo! A sério! Se é por causa de eu ter ouvido o teu comentário! Eh pah, até fico feliz que aches, não é ao acaso que eu passei as férias a fazer abdominais e flexões! Tenho feito por isso!
- Como é que tu ficavas? Se, por exemplo, a Hermione te ouvisse dizer isso acerca dela?
- Continuava a falar com ela! – disse ele divertido.
- Não tás a ajudar!
- Olha, vamos esquecer que tu me achas todo bom – Harry disfarçou um riso – e eu esqueço-me que tu me viste nu!
- semi.
- Ok, seminu!
- aceito!
Fleur entrou, resplandecente, como sempre. Deparou-se com Harry de camisa com os dois primeiros botões de baixo apertados e completamente desgrenhado e Ginny bem arranjada, mas vermelha pró caraças a darem o passô-bem.
A loira olhou durante uns instantes para o tronco de Harry e depois olhou para ele e franziu as sobrancelhas.
- Gosto!
- ‘Brigado! – agradeceu ele voltando-se e olhando para Ginny com uma cara de censura.
- Hei! As pessoas são diferentes!
- Que foi? – perguntou a outra desorientada.
- nada, nada… - respondeu ele acabando de apertar a camisa e sentando-se em seguida.
Serviram-se e entretanto outros foram chegando.
O dia foi animado, tal como a semana, pois quer se acredite ou não, Ginny conseguiu mesmo cumprir o acordo que tinha feito com Harry.
Depressa chegou a hora de voltarem para Hogwarts. Foram para a estação de comboio, despediram-se de toda a gente e regressaram à escola.
As aulas recomeçaram em força. Os sétimos anos tiveram que se esquecer das brincadeiras e começar a trabalhar no duro. Assim Ginny não tinha quase companhia, sem ser Luna, pois o trio tinha que estudar. Decidiu começar a ler os contos.
O primeiro era o da Branca de Neve. Bastante triste, era sobre uma rapariga que fora expulsa dum castelo, mas o assassino contratado tinha tido pena dela e entregue um coração de porco à rainha. Infelizmente a rainha descobriu que a moça estava viva. Branca de Neve morrera sufocada com um espartilho. Depois leu o resumo da lenda do Rei Artur. Leu muitas mais histórias, como o livro era bastante actual, a maior parte eram versões actualizadas ou histórias inventadas recentemente. Muitas tinham finais tristes, outras finais felizes…

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