O início de uma batalha interi
Capitulo 9- O inicio de uma batalha interior.
- Mas e a parte...?- Começou Tiago.
- Ai, pelas barbas de Merlin! É o seguinte, você tem que estar com Sirius quando ele receber a carta e tem que se certificar que ele irá para a Sala Precisa.- Falava Remo já irritado com a dificuldade de Tiago para entender uma coisa que para ele era tão simples.
- Essa parte eu entendi. Eu não sou burro!- Remo soltou um resmungo que parecia "Mas parece um!"- Eu não entendi como é que a gente vai fazer para que a Carol vá também.
- Para isso temos a Lily!- Falou Remo parecendo estar achando graça de tanto que ele já tinha explicado e só agora Tiago foi perceber que eles não estavam agindo sozinhos.
- A Evans?- Remo afirmou com a cabeça. Tiago gemeu.- Acho que não vai dar, não. Ou a Lily ou eu.- Remo teve vontade de rir. Lily tinha tido a mesma reação, mas ela tinha aceitado com a condição de não ter que falar com o mareno.
- Só o que me faltava. Tiago! Isso é um ciúme bobo!
- Quem está com ciúmes? Só se for a Evans.- Retrucou Tiago.
- Não é a Lily Tiago. Você sabe que é você. Vamos lá, você tem namorada e a Lily também tem namorado! Vocês só vão se olhar, enfiar Sirius e Carol dentro da Sala Precisa e trancar a sala com um feitiço que eu já ensinei para Lily.
- Você tem certeza? Porque se ela disser um "ai"...
- Ela não vai dizer porque ela impôs a mesma condição de não falar com você. - Disse Remo antes que Tiago acabasse a frase e decidisse não aceitar a proposta.
- Ai, Remo, você enche demais!
- Aceita?
- É, eu aceito! Mas talvez eu me atrase para dizer alguma coisa para o time.- Reclamou Tiago se levantando da cama de Sirius, que estava vazia, e foi em direção ao banheiro se trocar para o café da manhã.
No dormitório...
*****
- Lilian Evans! Acorde e me explique o que é isso!- Caroline berrava ainda de pijama e segurava um envelope. A carta falsa de Sirius para Carol que Lily tinha esquecido de guardar. Lily acordou assustada de seu sonho com trasgos montanheses e afastou o seu cortinado. Seus olhos foram parar como mágica na carta na mão de Carol. Ela ficou muda e sua cabeça estava trabalhando como trabalhava nos últimos minutos de um exame difícil. Decidiu que não era a verdade nem a mentira que ia resolver isso.
- Ah... isso. Como você é escandalosa!- Disse Lily tentando parecer o mais calma possível e apontando para o resto do dormitório feminino, que abrigava garotas sonolentas e se perguntando se alguma coisa séria tinha acontecido. Mari estava no meio dessas e olhava fixamente para a carta nas mãos de Carol, que olhava paras suas colgas de quarto com um ar envergonhado- O Sirius pediu para que eu te entregasse isso para você, porque como previsto, e com razão, você provavelmente iria fazer um escândalo se ele fosse te entregar isso. Mas você chegou no dormitório tarde e eu não vi você chegar, então ia te entregar hoje, mas você achou primeiro.
- Ah... Lily, me desculpe, mas era para mim e estava na sua mesinha, então eu pensei...-Começou Carol agora realmente envergonhada e com manchas vermelhas nas bochechas. Era incrível como Lily conseguia achar uma resposta rápida e convincente.
- O que você estava procurando na minha mesinha afinal?- Interrompeu Lily. Essa hora as outras colegas de dormitório já tinham se deitado e dormido de novo.
- Ah, eu estava procurando aquela revista trouxa de maquiagem que você tem, mas não queria te acordar para perguntar. Então achei isso em cima da mesa- Disse Carol deixando a carta na sua mesinha.
- Está aqui. Mas você não vai ler a carta?- Falou Lily de mansinho para não deixar Carol mal-humorada já na manhã.
- Ah, depois eu leio porque eu quero aparecer...
- Ah, não!- interpôs Mari.
- ... bonita para Michel.- Terminou Carol, ignorando Mari.
- Para quem?- Lily se pronunciou.
- Michel Busse, da Corvinal. Eu cheguei tarde porque estava com ele. Mas tudo bem, eu leio, porque não quero irritar ninguém hoje, nem ser irritada.- Lily sorriu dando vivas por não ter irritado Carol. Os olhos de Carol percorreram o endereço " Para Caroline Adamson, Sirius Black( Não..." e riu com o comentário de "Sirius". Lily e Mari trocaram olhares. Desde quando Carol ria de Sirius? Lily fez uma anotação mental para agradecer Michel por evitar um conflito e ajudar duas amigas quase sem saída. Carol leu em silêncio e ao acabar a carta, simplesmente a fechou e se levantou para fazer algum penteado da revista trouxa de Lily. Mais uma vez, Mari e Lily se olharam se perguntando porque Carol não estava fazendo um escândalo pela carta. Mari se levantou e cochichou no ouvido de Lily que ia encontrar com Remo para ver se ele tinha convencido Tiago a levar Sirius já que ele ia ter que sair por causa de suas transformações.
*****
A semana anterior a do "encontro" de Sirius e Carol foi uma semana para ajustar detalhes e se reunir para que nada desse errado. Mas como era um ano de N.I.E.M's, foi também uma semana de estudos como tinham sido todas as outras.
Agora em todas as aulas, sem nem uma exceção, os professores falavam das provas de fim de ano e mandavam toneladas de deveres para os alunos resolverem. Lily, que sempre tinha os deveres em dia, era vista freqüentemente mergulhada em livros e pergaminhos cheios de anotações para resolver as tarefas. Atenção na aula não era mais suficiente.
- Vocês só tem que agitar a varinha horizontalmente e falar: "Jesubsey!"- Dizia o professor Flitwick enquanto demontrava o jeito certo de fazer o feitiço para fazer as coisas rolarem pela mesa.
- Seria fácil, professor, mais quando a gente agita a varinha e fala o feitiço, nossos objetos se quebram quando caem no chão!- Argumentava Liz Armstrong, enquanto consertava o seu castiçal quebrado ao meio...
Remo tinha acabado com Mari. A garota sabia que era por causa de suas tranformações. Mas não podia chegar no Remo e dizer: "Ai, desculpa Remo mais eu sei que você é um lobisomem.". Mari deixou ele acabar com ela sem reclamar porque sabia que era difícil para ele. Qualquer dia desses ela prendia ele numa sala dessas e o fazia compreender que ela gostava dele do jeito que ele era e que ia namorar-lo, ele querendo ou não. Lily até tinha tentado dizr para Mari que talvez prende-lo não seria uma boa idéia, e que talvez ele ficasse com raiva, mas foi como dizer para uma árvore.
Um Fevereiro nublado percorria Hogwarts e o time de Quadribol da Grifinória treinava cada dia mais e melhor. A equipe treinava quase todo dia, e em muitos todos chegavam enxarcados pela chuva e com marcas de lama até os joelhos. Tiago estava sempre encentivando os jogadores. Sirius estava mais concentrado que o normal e os jogadores da Grifinória tinham que andar sempre protegidos ou rodeado por colegas. Os alunos da Sonserina contatemente perdiam pontos por tentar debilitar os jogadores de outras casas. O jogo contra a Sonserina era no último sabado de Fevereiro. Cada jogador já tinha em mente o que fazer. A corvinal tinha perdido da Lufa-Lufa por 150 pontos, e a Sonserina tinha ganho da Lufa-Lufa por 1o0 pontos. A Grifinória ganhara da Corvinal, a Grifinória tinha que ganhar por no mínimo por 230 pontos. Tiago não podia pegar o pomo-de-ouro antes de do tempo.
Era quinta-feira e todos estavam concentrados nos estudos, menos os jogadores, que se encaminhavam de volta para o castelo. Tiago andava de cabeça baixa ao de Sirius, que andava olhando vagamente para um ponto distante que parecia atravessar o castelo. De repente Tiago lembrou que Remo já devia ter ido para o Salgueiro e que ele tinha que levar Sirius em meia hora para a Sala Precisa sem que ele desconfiasse...
N/A: hehehe o menor cap que eu ja fiz... mas esse foi bem chatinho... bjim
(vo postar o 10 mais rapido que esse, prometo.)
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