Nômades



Dias depois Sirius e Mel estavam em uma casa nova. Era um lugar afastado e até mesmo escondido, mas eles acharam bem legal. Mel com sua mania de gostar de mato e natureza estava gostando e qualquer coisa que agradava Mel deixava Sirius feliz.
Eles estavam num momento que poderia quase ser chamado de lua de mel.
Mas realmente a vida deles não estava sendo nada calma. Voldemort não tinha desistido de procurar Mel e pouco depois eles tiveram que se mudar. Moraram em um apartamento no centro de Londres, um lugar cheio de trouxas e muito movimentado, mas que não foi a melhor escolha, por que algum tempo depois eles se mudaram quando um comensal quase destruiu meio prédio onde eles moravam deixando muitos trouxas feridos.
E lá foram Mel e Sirius pra outro lugar novamente.
Muitas mudanças depois, um ano depois da “formatura” de Mel no curso de aurores, e eles se mudaram pra um povoado perto de Londres. Era um lugar agradável, onde muitos bruxos moravam.
A vida deles estavam num estado bem diferente. Eles tinham uma relação madura, depois de três anos morando juntos, praticamente como marido e mulher. Muitas pessoas perguntavam por que eles não se casavam logo e eles respondiam que eles já estavam mais do que casados. Anthony perguntou se eles não oficializariam a situação, mas Sirius fazia questão de deixar Voldemort fosse morto ou algo assim pra só depois ele se casarem realmente.
Mel estava cada dia mais apaixonada por Sirius, depois de todo aquele tempo, com eles lutando e Voldemort caçando Mel e ele nunca, nem em um segundo tinha vacilado nos sentimentos dele.
Sirius estava imensamente empolgado por causa daquela mudança deles, unicamente pelo fato de que agora seriam vizinhos de um primo de segundo grau de Sirius que era da seleta parte da família dele que ele não odiava. Se chamava Arthur Weasley.
No dia da mudança eles se encontraram. Arthur era casado com uma mulher chamada Molly, muito simpática e prestativa de quem Mel gostou instantaneamente. Eles tinham 3 filhos: Gui que tinha 6 anos, Carlinhos de 4 e o pequeno Percy, que tinha 2 ano e esperavam ansioso a chegada de Gêmeos, Molly estava no meio da gravidez. Mel achou todos adoráveis e achou encantador encontrar um pedaço da família de Sirius que não queria mata-la, mas ficou preocupada.
Naquela noite, quando eles se deitavam pra dormir, Mel falou de sua preocupação a ele:
- eu não sei se é uma boa idéia morarmos aqui... – ela disse se abraçando a Sirius na cama
- por que? Você não gostou do lugar...? – ele perguntou – ou não gostou de Arthur e Molly...?
- pelo contrário, eu me preocupo é com eles. Pensa comigo, em todos os lugares que nós moramos ultimamente nós colocamos os vizinhos em risco, inevitavelmente os capangas de Voldemort acabam machucando as pessoas que estão em volta da gente e... eu não me preocupo por nós, mas... Arthur em Molly tem 3 filhos, são crianças que não tem nada a ver com isso. e se ele se machucarem...?
- Voldemort não pode nos achar aqui. – Sirius disse – nos tomamos todas as precauções necessárias Mel, ninguém sabe...
- Mas Sirius, em todas as nossas mudanças nós tomamos as precauções necessárias! Todas! E Voldemort sempre nos encontrou!
- Eu sei... – Sirius suspirou – eu não sei como esse infeliz consegue...!
- Eu fico me perguntando.... – Mel murmurou, resolvendo contar o medo que carregava a três anos – será que não teria alguma coisa a ver com isso....?
Mel estendeu a mão esquerda pra Sirius. Bem no meio da palma da mão dela a cicatriz da dívida de honra estava vermelha e irritada, como se estivesse inflamada. Sirius passou o dedo por cima da cicatriz e olhou Mel intrigado
- essa cicatriz não deveria estar assim. – ele disse – ela deveria ter sumido na hora que a divida foi selada.
- Eu sei. Por isso eu me preocupo... – Mel disse se sentando na cama e observando a mão – ela está assim sempre... e todas as vezes que as casas onde morávamos foram atacadas ela ficou pior, mais dolorida antes e durante todos os ataques acontecerem.
- E por que você não disse isso antes Mel?!
- Por que eu não achei que fosse relevante... – ela murmurou o encarando – uma divida de honra não pode servir como um localizador....
- Mel, - Sirius se sentou também – uma divida de honra é um localizador!
- Eu sei, mas... Severo é o único que poderia saber onde eu estava e só quando eu estivesse em perigo. E em nenhuma das vezes Severo apareceu...!
- Você não sabe. Os comensais usam mascaras, não é?
- Sirius... – ela suspirou – eu não vou ouvir você insinuar que Severo é um comensal da morte.
- Eu não estou insinuando. – ele falou sério – eu estou afirmando, até que me provem o contrário.
- Eu não acredito nisso.... – ela disse pouco convencida
- Você, depois de tantos anos, não perdeu a mania de defender ele?! – Sirius estava indignado
- Sirius, ainda assim a divida de honra só serve pra me localizar quando eu estiver em perigo, e não pra me colocar em perigo!
- E se ele modificou o feitiço?
- Ele não poderia! – Mel riu – não mesmo! uma divida usa magia muito antiga, só alguém muito inteligente poderia interferir nesse tipo de magia que já é tão profunda!
- Eu nunca achei o seboso burro. Ele era idiota, mas burro ele tava longe de ser. – Sirius disse tentando convence-la – ele era ótimo em poções, você não lembra...?
- Lembro, mas ainda assim..... – ela ia falando mas parou. Lembrou-se de algo que a fez gelar por dentro. – Sirius, o Regulus conhecia o Severo...?
- Acho que sim... – Sirius disse vagamente. Não lembrava de seu irmão há séculos – Regulus sempre andou com a corja que nossa querida prima Bellatrix arrastava e o Seboso fazia parte dessa corja. Por que Mel...?
- Aquela noite, em Hogwarts... – Mel falou se levantando da cama – Regulus disse que era poção do fogo, mas... nem errando feio na receita aquilo podia ser poção do fogo...! e... depois que aquilo caiu em cima da cicatriz... ela nunca mais sumiu... ela... ficou assim!
- Aquele ranhoso filho da mãe! – Siruis disse furioso se levantando da cama e vestindo uma roupa decente. – ele usou o Regulus pra modificar o feitiço!
- Eu não acredito..... – Mel disse olhando fixamente a cicatriz – eu não posso acreditar que o Severo fez isso comigo...!
- Eu disse pra você que você deveria ter me deixado matar aquele idiota enquanto eu podia! – Sirius disse vestindo uma capa apressadamente e jogando uma roupa de Mel que estava por ali pra ela – se veste, Mel, e vem comigo!
- Por que... onde...? – Mel perguntou ainda meio chateada
- Vamos a Hogwarts, Dumbledore precisa saber disso!


Era meia noite quando chegaram aos portões de Hogwarts. Hagrid os esperava. Eles tinham mandado uma coruja pra ele avisando que viriam e a viagem da casa deles até Hogwarts era um tanto demorada, dando assim tempo deles estarem avisado que Mel e Sirius viriam.
- o diretor está esperando vocês no escritório. – Hagrid disse fechando os portões atrás deles e olhando pra Mel desconfiado – aconteceu alguma coisa Litlle Gril?
- Não Hagrid... por enquanto está tudo bem...! – ela disse com Sirius a puxando pra andarem logo.
Dumbledore os esperava sentado atrás de sua mesa com uma expressão preocupada. McGonagall também, estava lá, preocupada com sua filha. Mel se abraçou a ela quando entraram e Sirius se sentou na frente do diretor contando rapidamente o que eles tinham deduzido.
- é possível. – Dumbledore disse pensativo – é muito possível que a poção fosse um artifício que alterou o feitiço, penetrando nele através da cicatriz.... mas eu não descarto a possibilidade de haver um espião entre nós.
- Mas é tudo muito preciso diretor. – Sirius argumentou – os ataques tiveram uma precisão que nenhum espião poderia dar. E Mel...
- Eu sei Sirius – Dumbledore disse fazendo um gesto pra que ele se calasse –mas ainda existe o fato de que eu e, acredito que Melanie também, confiamos totalmente na honestidade de Severo Snape. Estou certo Mel?
- Está. – Mel respondeu firmemente, Sirius olhou pra ela com cara feia – Sirius, eu não acredito que ele tenha feito isso!
- Há alguma possibilidade de se verificar isso Alvo? – Minerva perguntou a ele se pondo no meio da discussão que poderia surgir entre Sirius e Mel
- Só se encontrarmos Severo e perguntarmos a ele. – o diretor disse calmamente.
- Sem chace...! – Sirius bufou
- Então, acho que podemos ter apenas uma teoria. – Dumbledore disse pondo fim na conversa.


Duas semanas depois, numa noite eles estavam fazendo uma ronda, num povoado um pouco afastado, com muitos trouxas e poucos bruxos. Apesar da proporção de bruxos naquele lugar ser pequena eles só ficavam satisfeitos se o ministério estivesse demandando aurores pra vigiar o local. O povo estava em pânico e a segurança da população era dever do Ministério.
Estavam em um grupo de 6 pessoas. Moody e McWillianson aurores experientes os lideravam e Mel, fechava o grupo junto com Sirius, James e Lily.
- eu não acho que vamos ter muito o que fazer aqui... – Sirius bocejou enquanto eles patrulhavam a rua. – esse lugar tá vazio, vazio...
- Nem por isso baixe a guarda garoto... – Moody disse a ele – vigilância constante é o que eu digo...!
James revirou os olhos e riu pelas costas de Moody. Lily deu um beliscão o repreendendo.
Eles andaram mais um trecho em silencio. De repente McWillianson disse pra eles pararem.
- vamos nos separar e verificar se está tudo certo nesse parque. – ele disse apontando o parque do povoado, um lugar cheio de árvores. – em duplas. Você vem comigo Sirius. Moddy você pode verificar ali a oeste, com James...?
- certo. – Moody disse e saiu andando, com James atrás dele.
- e vocês duas, naquelas ruelas ali. – McWillianson disse indicando algumas ruas mal iluminadas. – qualquer coisa, sinalizem com as varinhas e nós iremos atrás.
- Ih, Donald! – Mel riu. Tinha intimidade suficiente pra falar com ele assim, eles tinham tido aulas particulares por 3 anos seguidos e agora eram bons amigos – tá achando que só por que nos somos meninas nós vamos precisar de ajuda?!
- Pode deixar que a gente sabe se virar muito bem sozinha, Sr! – Lily ajudou
- E aposto que a gente termina de revistar o lugar primeiro que vocês! – Mel desafiou
- Essa eu quero ver! – Sirius disse saindo com McWillianson.
Lily e Mel saíram andando por uma ruazinha de pedra quieta e silenciosa. Elas estavam em silencio, verificando os lados, as varinhas em punho.
- você acha que isso vai dar em alguma coisa...? – Mel perguntou pra Lily
- eu ouvi alguma coisa... – Lily disse – vozes...
- onde...? – Mel perguntou desembainhando a espada silenciosamente.
- Ali... – ela indicou alguns arbustos na esquinas. As meninas se abaixaram e se esgueiraram até lá.
- Putz....! – Mel murmurou – que puta problemão!
- Eu vou chamar os outros...!
Mel ficou abaixada no mesmo lugar, pra não chamar atenção. Atenção era a ultima coisa que ela queria chamar naquele momento, era o sensato a se fazer, já que Voldemort estava a alguns passos a sua frente conversando com uma mulher de cabelos negros enquanto alguns 15 comensais, talvez mais, faziam sua guarda.
Mas de repente, não mais do que de repente Mel se mexeu, pra se esconder melhor, mas acabou pisando na cauda de um gato vagabundo que dormia no meio dos arbustos e o bicho guinchou. Ela se assustou e caiu pra trás, a espada fazendo barulho ao tocar o chão. Ela ouviu alguém berrar um feitiço, mas antes que o feitiço pudesse a alcançar Donald passou por ela, num salto, caindo na frente de Voldemort ajoelhado e com a espada na mão, criando um campo de força que isolava os ataques dos comensais.
Mel se levantou e se juntou a ele, assim como Sirius, James, Lily e Moody.
- encoste-se em mim Mel. – Donald berrou a ordem. – posição de ataque e junte o seu campo de força ao meu, assim podemos ter tempo pra pensar em uma estratégia!
Mel fez o que ele mandou e eles ficaram um com as costas viradas por outro, encostados. As espadas em posição de ataque, fazendo um campo reforçado energia psionica. Os comensais atacavam, com os feitiços ricocheteando.
- bem... e então...? – James perguntou com a varinha na mão – alguma idéia?
- É simples, - Moody disse – Donald nos libera desse campo e vamos lutar até a morte. Certifiquem-se de que vão levar com vocês o maior numero de comensais possível.
- Não exagera Alastor! – Donald disse – Sirius, Mel, James e Lily, tentem se proteger o máximo, eu quero que vocês aparatem daqui assim que puderem.
- Mas nós temos que lutar! – Lily disse achando aquela conversa estranha
- Contra 15 comensais + Voldemort? – Donald riu – eu acho que não. Eu sou o superior aqui essa noite e vocês vão me obedecer. Inclusive você Moody. Eu vou tentar atrasa-los o máximo que puder e vocês recuem!
- Nem pensar! – Sirius e James falaram juntos
- E perder toda diversão? – James perguntou
- É muito perigoso pra Mel! – Donald disse – Voldemort quer pegá-la, essa é a oportunidade perfeita!
- Eu sei me virar! – Mel disse chateada
- Eu sou a autoridade aqui entenderam?! – Donald rosnou pra eles. – agora, ao meu sinal... 1, 2....
- Vamos ver o que você aprendeu a fazer com esse brinquedinho menina! – Moody disse a Mel, olhando a espada da menina e dando um sorriso torto.
- 3, agora! – Donald liberou o campo e a luta começou.
Foi só então que ela percebeu por que Voldemort estava atrás dela e de Donald. O sangue gray fervia durante a batalha e eles se tornavam quase assassinos em serie, se não se controlassem. Voldemort travou um duelo até displicente com Donald, enquanto na maior parte do tempo tentava convence-lo a passar pro lado das trevas. James estava lutando ao lado de Lily, os dois contra três comensais ensandecidos. Sirius duelava com mas dois comensais enquanto Mel estava bastante ocupada com o delírio de ter que se ocupar com vários comensais ao mesmo tempo e de repente ela não soube que aconteceu com ela.
Uma fúria insana tomou conta do seu corpo e a menina atacava aqueles mascarados sem se preocupar se estava os machucando apenas ou os matando, era um ódio imenso e ao mesmo tempo uma felicidade enorme por estar em batalha, seu medo tinha desaparecido e ela estava em uma espécie de frenesi.
De repente sentiu sangue em suas mãos. Tinha acertado um golpe de espada na barriga de um comensal, o rasgando profundamente e o fazendo sangrar muito. Ela ficou estática um pouco, assustada com o que tinha feito, mas teve que recobrar a consciência quando um grito ressoou:
- deixem ela comigo! – um comensal abria espaço entre eles. Mandou feitiços repetitivos fazendo Mel recuar pra se defender atrás de algumas arvores do parque.
Eles duelaram incansavelmente até quase a metade do parque, deixando a batalha ferver um pouco afastado. Mel ouviu Sirius gritar por ela, mas não teve tempo de responder, lutava com o encapuzado.
- eu sempre achei que você seria muito boa nisso! – uma voz familiar disse a Mel, quando ela bloqueou um feitiço no meio do caminho.
- Não.... – ela murmurou e sua raiva aumentou.
Mel partiu pra cima do comensal, e a golpes de espada o jogou no chão, acertando sua perna. Ela foi até ele e o imobilizou, colocando a espada no pescoço dele.
- eu não acredito que é você. – ela disse com raiva
- eu esperei anos pra te ver de novo. – a voz sarcástica tão familiar disse.
Mel arrancou a mascara da cara dele. Severo sorriu quando ela o encarou.
- eu não acredito que você é um deles! – ela gritou chateada.
- Mel – ele disse calmamente. Soou muito estranho ele falando Mel. Ele nunca tinha a chamado assim – vem comigo.
- Nunca...! – ela murmurou sabendo o que ele queria dizer
- Você sabe que pode! Você cuidou de mais comensais sozinha do que o seu irmão e o idiota do Black juntos! Você abriu a barriga de Nowel, você é uma de nos! Você tem a fúria assassina que o Lord Negro quer!
- Cala a boca Severo. Ou eu calo ela pra você! – ela pressionou a espada no pescoço dele.
- Você tem que ficar do meu lado Mel, deixe o Black! Você sempre se pareceu mais comigo do que com ele, você sempre estava mais perto de mim do que dele!
- Talvez ele estivesse certo sobre você!
- Eu só quero você! – ele disse mais desesperado do que nunca – eu só quero você do meu lado foi por isso que convenci o Lord a te buscar!
- Você usou a divida. Você profanou algo que eu achei que era sagrado!
- Então você já descobriu o meu truque com a poção... sobre Regulus e...
- Descobri sim! – ela gritou – como você pode fazer isso comigo Severo?!
- Como você pode fazer tudo o que você fez comigo. Você me largou pra viver como uma “Potter” idiota, me deixou de lado pra viver com o estúpido do Black, mesmo sabendo que eu te amava!
- Você nunca disse isso! – ela gritou pra ele – você nunca me deixou me aproximar, você não pode cobrar!
- Eu não precisava falar! – ele sibilou – ou precisava depois de tudo que eu fazia pra poder ficar perto de você...? eu ignorava todas as humilhações do Potter pra poder ficar do seu lado... e você nunca percebeu!
Mel ficou sem saber se acreditava. O olhou firmemente.
- como eu quebro a dívida? – ela perguntou
- você não quer fazer isso. – ele disse impassível – você não vai me abandonar de novo
- como eu quebro a divida Severo??! – ela gritou – ou eu vou quebrar é o seu pescoço!
- Corte. Deixe sangrar. – ele respondeu com os olhos fixos no dela. – uma cicatriz vai anular a outra.
Mel tirou a espada do pescoço dele e com um movimento rápido ela cortou a mão esquerda de Severo, cortando a cicatriz dele no meio. Depois fez o mesmo com a sua.
- eu não quero te ver nunca mais Severo.... – ela disse dando as costas a ele: caído, sangrando e a olhando desolado.
E Mel voltou a batalha. Quando saiu do meio das arvores viu Donald ser jogado contra elas por um feitiço de Voldemort. Ela correu pra ele, vendo que James tinha assumido o lugar de Donald. O ajudou a se levantar ainda mantendo o olhar fixo em James que tentava segurar Voldemort, que por sua vez batalhava com ele calmamente, como se ele fosse desprezível de mais pra ele poder se esforçar.
- Mel, fuja daqui, eu estou mandando! – Donald disse indo em direção a James, se enfiou na frente dele quando Voldemort se preparava pra mata-lo de vez.
- Eu estou me cansando disso McWillianson... – Voldemort disse o encarando – vamos fazer um trato. Você vem comigo e eu deixo seus subordinados vivos.... por enquanto. – os olhos vermelhos de Voldemort cintilaram na direção de James.
- Não, eu tenho uma proposta melhor. – Donald disse girando a espada – você luta comigo e... morre.
- Muito engraçado. – Voldemort disse sem um pingo de senso de humor, e apontou a varinha pra Donald. – Avada Kedavra.
- Não!! – Mel tentou ir a direção a Donald, mas James e Lily a seguraram pelo braço enquanto afastavam alguns comensais com feitiços.
Donald tentou se defender com um campo de energia psionica, mas nada poderia parar aquela maldição. Nunca ninguém tinha sobrevivido a ela. E o campo se quebrou. Donald foi atingido bem no peito. Seu corpo caiu molemente pra trás, sem vida. Voldemort simplesmente aparatou depois disso, sem se preocupar com seus comensais ou com os aurores, nem com nada. Parecia ter algo melhor a fazer.
Seguindo o exemplo de seu mestre os comensais que ainda estavam conscientes aparataram. Sirius veio correndo e abraçou Mel, que chorava.
- acabou... – Sirius sussurrou no ouvido dela, tentando a acalmar – está tudo bem Mel... acabou...
- ele... Don está... – Mel não conseguiu terminar a frase.
- Morto. – Moody disse indo até o cadáver e fechado os olhos dele. – James, Lily, reúnam os comensais descordados... Sirius, leve Mel pra casa. A noite já foi longa o bastante pra ela...


O velório de Donald foi no dia seguinte, com poucas pessoas, um enterro rápido. No outro dia, logo pela manhã Mel estava no quartel general do aurores no ministério. Se antes ela já achava que tinha motivos suficientes pra lutar contra Voldemort, agora com a morte de Donald que fora por algum tempo seu amigo e mestre ela achava que tinha mais motivos ainda.
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Ps.: bomm... eu gosto desse capitulo, mas acho que me enrolei um pouco na hora de escreve-lo... me perdoem por ele nao estar no mesmo.... mmm... "nível"dos outros, tá um pouco bagunçado, mas se houver alguma duvida deixem cometários, perguntem ok?
Bjus, obrigada por lerem!!!!!!!!

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