Em Meio a Guerra
Um ano depois as coisas foram mais difíceis. Mel e Sirius passavam o tempo todo no Ministério, quando não tendo aulas e instruções durante o curso de aurores eles faziam vigilância constante pelo ministério sempre supervisionados por aurores já treinados.
Mel conheceu muita gente, e encontrava com muita gente que ela já conhecia de vista. Charly era presença constante. Ele era um dos mais renomados aurores do ministério naquela época fazendo, junto com Donald McWillianson e Alastor Moody, o que todos chamavam de “Linha de frente”. Eles comandavam as buscas por Voldemort e a caçada e investigaçao sobre os Comensais da morte e tinham também todos os outros aurores subjugados a eles.
Eles muitas vezes treinavam os alunos como Mel. Existiam aulas regulares dentro de pequnas salas de aula dentro do minstério e também aulas “práticas”onde eles iam pra situações verídicas juntos com os aurores.
Mel tinha aulas extras com Donald pra aprender a manejar a espada que tinha ganhado. E isso estava tirando Sirius do sério. Ele estava constantemente reclamando que por causa dessas aulas eles quase não tinham tempo juntos e que Mel estava ficando fissurada nesse negócio de desenvolver seus poderes.
- ele só tá com ciúme.... – Alice sugeriu um dia, quando elas tinham terminado o serviço.
- ciúme? – Mel perguntou incrédula
- é claro Mel, ciúme do McWillianson! – Lily continuou – ele está sempre com você, e ele parece gostar muito de você e ter muito cuidado com você.
- É... sabe... é que ele é um gray e por isso ele diz que é bom estar perto de mim... que eu sou alguém que entende o que ele já passou e o que ele ainda passa e que ele só quer me ajudar a enfrentar o preconceito que eu to passando aqui!
- A gente não tá te condenando Mel, - Alice disse – eu sei que você tá passando maus bocados aqui, mas o Sirius tá chateado por que o McWillianson tá fazendo o papel dele: te defender!
- Não está! – Mel disse, teimosa. A verdade é que ela estava enfrentando um preconceito gigantesco por ser uma meio gray que quer ser um auror. Os detentores de cargos superiores no ministério achavam perigoso uma pessoa como ela em um cargo como o de auror. Achavam que ela poderia ser perigosa e não confiável e até então Donald tinha, sem que ela soubesse, interferido por ela, pra que ela pudesse continuar. – e se estivesse eu não deixaria! – ela tinha ficado chateada – eu estou aqui por méritos meus e tenho o direito de estar aqui!
- É claro que tem. – Donald tinha chegado onde elas conversavam, perto da porta do quartel general dos Aurores – e você tem demostrado isso.
- Ah... – Mel ficou sem graça – Prof. McWillianson. Já está na hora?
- Sim, vim te chamar pra aula. – ele respondeu com um sorriso encantador.
- O senhor pode ir na frente... – ela disse – eu... vou só falar com o Sirius...
- Certo. – ele disse saindo dali.
- Mel, a gente não tava te acusando de nada. – Lily afirmou – é só que... toma cuidado. Você pode estar pondo seu namoro em risco...
- Eu sei... eu vou falar com o Sirius – ela disse suspirando e entrando no quartel general. Encontrou Sirius ajudando Charly com um relatório. – com licença. – ela disse olhando pra Charly. – Posso falar com Sirius?
- Bem Sirius... você pode terminar isso e deixar na minha sala. Moody deve estar me esperando. Depois eu olho. – Charly disse se virando e saindo da sala sem nem olhar Mel.
- Que foi Mel? – Sirius perguntou ainda fazendo o relatório.
- Eu só queria te falar que to indo pra aula de espada... – ela disse evitando falar “a aula com McWillianson”. Ele parecia seco, como estava sendo sempre ultimamente – você pode passar lá quando estiver indo pra casa?
- Claro. – ele disse parando e a olhando. – eu passo lá pra irmos embora juntos.
- Obrigada. – ela foi até ele e deu um beijo rápido – tchau.
- Tchau. – ele falou a olhando sair e depois voltando ao relatório.
Mel desceu até as salas de audiência que ficavam no primeiro andar do ministério e entrou na que eles costumavam usar. Era um lugar amplo e vazio, como o que eles precisavam pra treinar. Mel já tinha aprendido muita coisa depois de quase um ano de treino, como soltar raios de fogo com a espada e formar campos de proteção muito mais fortes e resistentes e também bem maiores. O que eles costumavam treinar agora era o combate simultâneo, em que ela usava a varinha na mão esquerda e a espada na mão direita e também treinavam o uso somente das espadas, no melhor estilo trouxa.
- Pode ser útil. – Donald disse quando ela resolveu perguntar, naquele dia, por que eles treinavam aquilo – salvou minha vida várias vezes. Duelar com a varinha e com a espada requer muita atenção e se você vacilar e te tirarem a varinha a luta com a espada pode ter salvar.
- Sei... – ela disse se concentrando na posição de ataque que ele queria que ela treinasse. Não estava conseguindo se concentrar direito depois da conversa com as meninas.
- Não... – Donald disse indo até ela – perna esquerda atrás – ele posicionou a perna dela no lugar certo – a espada na altura dos olhos, mas sem ocluir sua visão...
- assim...? – ela perguntou.
- Mais assim... – ele disse indo atrás dela e segurando suas mãos e posicionando. – sente a diferença?
- É... assim eu não baixo a guarda... – ela falou – mas dá pra atacar.
- Ataque sempre com a ponta da espada primeiro. – ele disse ainda atrás dela, ainda segurando suas mãos e as movimentando do jeito que deveria ser feito o movimento – perfure o alvo, isso fará ele baixar a guarda e você pode dar ataques mais amplos, com o fio da espada. – ele a soltou – pronta pra tentar isso contra mim?
- Não! – ela falou meio assustada.
- Você não vai conseguir, pode ter certeza! – ele riu – não de primeira. Eu tenho uns anos a mais de treino nisso que você!
- Bem... – ela hesitou – vamos então...
Donald pegou sua própria espada e se posicionou na frente da garota. Ele começou a atacar., fazendo com que ela se defendesse, algo que ela já tinha aprendido bem. Depois deu espaço pra que ela atacasse. Mel tentou uma ou duas vezes do jeito que ele tinha ensinado, mas não estava tendo muito sucesso. Ele parava todos os golpes com o fio da espada. Num movimento em especial Mel teve que girar pra se livrar do golpe que ele deferiu tão rapidamente depois de ter aparado o golpe dela. No giro ela se desequilibrou e ia cair, mas ele correu até ela e a aparou segurando-a nos braços.
- fui rápido de mais pra você! – ele disse a ainda a envolvendo. – melhor ir com mais calma.
- Eu agradeceria. – ela disse e tentou se esquivar dele – mas eu já estou bem agora... o sr. pode me soltar...
- Mel....? – a cabeça de Sirius apareceu por um vão na porta. Ele observou McWillianson segurando Mel e seu rosto se fechou – te espero em casa, não quero interromper! – ele falou com um pouco de sarcasmo e saiu.
- Ahh não.... – Mel murmurou se afastando do professor – essa não...
- Está tudo bem Melanie...? – Donald perguntou – eu causei algum problema a você...?
- Não... está tudo certo... – ela mentiu. – eu... será que eu já posso ir por hoje professor...?
- Claro... – Donald pegou a espada de Mel que a tinha deixado cair e entregou a ela – continuamos depois.
- Obrigada! – ela disse pegando a espada, a embainhando e colocando pendurando na cintura. – até mais!
Ela se despediu rapidamente e saiu correndo pro elevador. Saiu de lá correndo quando parou no quartel general e procurou por Sirius, mas não o encontrou em lugar nenhum. Ia saindo pra ir pra casa atrás do namorado quando um auror pediu que ela enviasse um memorando de ultima hora quando ela precisou ficar presa por mais um tempo no trabalho.
Quando chegou em casa encontrou Sirius dormindo. Ou pelo menos fingindo que dormia por que ele geralmente não gostava de dormir tao cedo quanto naquele dia, as oito da noite.
Ela sentou-se na cama e tocou o rosto dele de leve pra ver se ele acordava. Ele resmungou e virou pro outro lado.
Mel soube que ele não queria conversa e desistiu. Tomou um banho e acabou indo dormir cedo também.
Sirius acordou mais cedo que habitual na manhã seguinte. Ele e Mel tinham horários diferentes nas sextas-feiras, ele iria pro ministério pela manhã e só voltaria pra casa de tardezinha, enquanto Mel iria depois do almoço e ficaria pro turno da noite. Mas toda manhã de sexta ela acordava e preparava o café pra ele, mas naquele dia ele tinha saído sem tomar nada. A olhou dormindo quando saia do quarto e partiu.
Mel acordou e percebeu que Sirius não estava mais na cama. Ficou tão chateada que não se levantou, ficou lá encarando o teto, sozinha com seus pensamentos.
Era por volta das dez e meia quando ela resolveu se levantar. Foi até a cozinha tomando um pouco de suco, sentou-se na mesa e encarou os ladrilhos da parede.
Sirius deveria estar furioso. Deveria estar muito chateado com ela, mais do que nunca esteve. Ela se sentiu mal. Morar com ele, estar com ele estava sendo a melhor experiência da vida dela e não queria perder isso por ciúmes bobos.
Levantou-se pra voltando ao quarto, estava quase na porta pensando em ir dormir de novo quando ouviu barulho na cozinha. Ficou invisível imediatamente. Andou devagar até a cozinha sem fazer nenhum ruído. Olhou em volta mas não tinha ninguém. Ainda um pouco desconfiada ela voltou a ficar visível. Ninguém poderia ter entrado na casa. Depois do incidente que tinha ocorrido na casa de Anthony, quando Mel ainda estava na escola, ele tinha mandado colocar feitiços protetores na casa de Sirius também, assim como na casa de Lily.
Achava difícil que alguém tivesse conseguido entrar. Mas não baixou totalmente a guarda. Agarrou firmemente sua varinha e deu mais uma olhada. Quando foi surpreendida por um feitiço que veio de um homem totalmente vestido de preto, estava mascarado e parecia aparecer do nada, no meio da cozinha. Ela se desviou do feitiço rapidamente, meio que no susto e atacou com outro. Criou um campo de força a sua volta e correu em direção ao quarto, pra buscar a espada.
Mas no meio do caminho encontrou outro homem mascarado.
- é melhor você se entregar garota! – ele disse a atacando.
- Não mesmo! – Mel disse se desviando dele e o feitiço ricocheteou no campo de força. Ela correu e fechou a porta do quarto. Encontrou a espada e a empunhou em posição de ataque em uma das mãos, a varinha na outra.
Um segundo e a porta tinha voado pelos ares, explodida por um feitiço. Mel partiu pra cima do homem sem dar chances a ele. Mas o outro homem tinha entrado na briga e ela teve que lutar com os dois.
Ela percebeu o quanto a espada estava sendo útil, ela podia tomar conta dos dois, mas exigia muita concentração. Ela foi forçada a sair do quarto durante o duelo, num momento de risco ela ficou no corredor, com os dois atacando. Num momento de distração ela foi desarmada da varinha por um deles. Formou um campo envolta de si, mas assim não podia atacar. Eles mandavam feitiços repetidamente, fazendo com que ela cambaleasse. Um feitiço forte ricocheteou e bateu no teto, e metade do corredor desmoronou. Mel correu pra não ser soterrada.
- ela deve ser levada ao Lord viva! – um deles gritou pro outro, que tinha lançado o feitiço.
Mel correu pra cozinha e eles vieram atrás, ainda atacando. Por mais que o campo fosse forte não resistiria a ataques repetidos. Ele já estava se tornando menos espesso, Mel podia sentir. Mais feitiços ricochetearam e o teto da cozinha começou a desabar. Ela não podia aparatar, pois o campo de força a impedia. Mais dois feitiços foram jogados juntos e com uma pequena explosão o campo se desintegrou. Metade da casa desabou, caindo sobre Mel. Ela conseguiu muito fracamente construir um campo envolta do seu corpo antes de ser soterrada, mas não poderia sustentar por muito tempo. Ela não tinha possibilidade nenhuma de sair dali. Sentiu sua mão esquerda latejar loucamente.
- Severo seu inútil... – ela murmurou – você não apareceu...!
E desmaiou. Graças a espada, que ela ainda continuava segurando o campo foi mantido, mas não resistiria por muito tempo.
Um pouco longe dali Sirius pensou repentinamente em Mel. Ele sentiu um aperto no peito, algo que não pode explicar. Se levantou da mesa em que estava e procurou por James. Ficou um tempo parado na frente dele, sem saber o que falar.
- que foi Sirius...? – James perguntou vendo o amigo parado na sua frente, boca aberta e olhar perdido.
- Eu acho que... a Mel... eu não sei... – Sirius murmurou – acho que ela está... em perigo...
- O que...? – James perguntou, mas não teve tempo de terminar
- Sirius Black! – uma cabeça apareceu na lareira ao lado deles e gritou – onde está Sirius Black?
- Aqui. – Sirius falou prontamente e parou na frente da lareria encarando o rosto do seu vizinho. – o que foi John..?
- Sua casa... está destruída... – o homem disse pesaroso – e tem... a marca negra....
Sirius olhou pra James, e os dois falaram juntos:
- Mel!
Eles chegaram instantes depois. A enorme marca negra pairava em cima dos escombros que tinham restado da casa. Sirius correu pra lá, James foi atrás dele, o segurando.
- Não Sirius! – James disse enquanto o amigo tentava se esgueirar pela entrada da casa, procurando um lugar onde Mel pudesse estar.
- Ela tá lá dentro! – Sirius disse empurrando James
- A casa tá em pedaços cara! – James disse o puxando pelo braço – se você entrar aí pode fazer o resto cair!
- A gente tem que tirar ela daí! – Sirius encarou James como se ele fosse louco por não permitir que ele entrasse lá.
- Ela deve... – James engasgou. Encarou Sirius – ela pode estar...
- A Mel não está morta! – Sirius disse se soltando e entrando na casa de uma vez – Mel! – ele chamava enquanto se esgueirava nos escombros. – Mel!!
Outros aurores chegaram, junto com uma equipe de medibruxos, que vinham na esperança de alguém estar só ferido.
Anthony chegou pouco depois e se juntou a James na tentativa de tirar Sirius do meio do entulho, onde ele gritava por Mel.
- ela não vai poder te ouvir Sirius! – Anthony disse, meio que com lágrimas nos olhos
- ela não morreu! – Sirius disse de maneira ríspida saindo de perto de Anthony e foi até onde deveria ser a cozinha ainda chamando pela namorada.
Foi quando Mel despertou. A espada na mão. O campo de força quase inexistente a mantendo segura. Ouviu chamarem por ela e reconheceu a voz
- Sirius! – ela gritou de volta. Empunhou a espada com mais força e o campo se fortificou. Ela se concentrou e fez o campo se expandir, o entulho envolta dela se mexeu.
Sirius viu alguns entulhos se mexendo e correu até lá perto, com acenos da varinha ele levitava os grandes pedaços de parede. Anthony e James viram e vieram ajudar. Logo o rosto de Mel foi visto em meio aquela baderna. Em volta alguns aurores sustentavam as paredes que ainda estavam em pé pra que elas não desabassem sobre eles, que resgatavam Mel.
Ali perto uma equipe de obliviadores afastava e cuidava dos trouxas.
- Mel...! – Sirius se agachou e a pegou no colo. Ela estava machucada e exausta.
- Filha! – Anthony se juntou a ele, com James logo atrás. – você...! que susto! Venha Sirius... os Medibruxos, ele precisam tomar conta dela, ela precisa de cuidados!
E ela se deixou levar. Sua mente estava meio enevoada, ela estava cansada. Sustentar o campo de proteção tinha sugado suas energias. Ela se deixou cuidar, e tiraram Sirius de perto dela.
Mel foi levada pra casa de Anthony, colocaram-na no seu antigo quarto e ela adormeceu quase instantaneamente.
Acordou com Sirius ao seu lado, segurando sua mão. Ele sorriu ao vê-la acordada.
- oi.... – ela disse o olhando como se nada tivesse acontecido.
Ele deu uma risada que foi quase como um suspiro de alivio e olhou pro chão. Depois voltou a encara-la. apertava a mão dela fortemente:
- Eu to me sentindo o maior idiota do mundo. – ele falou
- Por que...? – Mel perguntou com a voz meio fraca ainda
- Putz... – ele passou a mão pelos cabelos – por que...? olha em volta... tudo o que tá acontecendo, as pessoas morrendo a toda hora, esse pânico, as pessoas ficando mais próximas e passando todo tempo juntas pra aproveitar os momentos que podem ser os últimos e eu estive próximo de te perder, muito próximo e tudo que eu estava preocupado era com o ciúme besta que eu tava sentindo! Eu nem te dei um beijo antes de sair... eu não falei o quanto eu te amo, eu não te disse que se você morresse minha vida perderia o sentido! – ele suspirou – se tivesse acontecido alguma coisa com você eu não me perdoaria nunca!!!
- Sirius.... – ela disse sorrindo – eu sabia disso tudo....!
- Mas eu tenho que aprender a falar isso mais vezes! – ele falou chegando mais perto dela – eu quero repetir isso pelo menos umas 10 vezes por dia, eu quero gritar isso por aí....! – os rostos deles estavam colados – por que você é tudo que eu tenho nessa vida!
Eles se beijaram longamente. Mel só se deixou levar, apertando o corpo de Sirius contra o dela. Quando eles se soltaram ela riu
- que foi...? – ele perguntou
- eu consegui destruir nossa casa!! – ela o olhou – e agora...? pra onde a gente vai?
- Sei lá! – ele disse rindo também. Ela parecia recuperada do susto – a gente vê isso depois... – ele se levantou e deu um beijo na testa dela – eu vou chamar seu pai, ele queria te ver. Aliás, deve ter fila aí fora pra te ver, a Alice e o Frank já tinham chegado quando eu vim ficar aqui e a Lily tava vindo, e a prof McGonagall e o Dumbledore também!
- Mesmo? – Mel perguntou rindo – nossa, to quase me sentindo importante!
Ele sorriu pra ela e deixou o quarto. Minutos depois havia uma reunião envolta de Mel: Lily e James estavam sentados na beirada da cama, Alice e Frank nas poltronas do quarto, Sirius na cadeira da penteadeira que estava perto da cama e Dumbledore e Minerva chegaram pouco depois, a professora conjurou cadeiras pra que eles se sentassem. Anthony estava com eles e ainda olhava a filha parecendo preocupado.
- foi rápido... – Mel disse se lembrando do que tinha acontecido – eles não me deram muito tempo pra pensar.
- Falaram alguma coisa...? – Dumbledore perguntou. Parecia abalado
- Pra eu me entregar. – ela disse, seu olhar vagou por um momento – disseram que tinham que me levar ao “Lord” viva.
- Eu imaginava... – ele murmurou
- Imaginava Alvo? – Mel perguntou meio assustada – Imaginava que eles estavam atrás de mim...?
- Bem.... – Anthony começou – Voldemort vem tentando juntar pra si um exercito de grays Mel... o ministério vem investigando isso há meses.
- E o que isso tem a ver comigo...? – ela perguntou
- As grays se enfraquecem quando ficam muito tempo longe das florestas que habitam, você já deve ter lido sobre isso... – Dumbledore disse a olhando – e deve se lembrar que você só pode enfrentar a sua mãe em Hogsmade por que ela estava já um pouco fraca por estar tao longe de sua terra natal...
- Eu lembro – ela disse meio impaciente – mas...
- Ele pode querer você por que você pode se tornar uma arma, - Anthony disse cabisbaixo – você pode ser tao eficiente quanto um exercito de grays se ele puder te controlar filha....
- Você tem a vantagem de não se enfraquecer, de não depender da energia da floresta na qual você nasceu. Seus poderes mágicos alimentam seus poderes grays. – Dumbledore explicou
- Ele já tentou persuadir Donald – Anthony continuou – tentou faze-lo ir pro lado dele. Agora ele tentou te buscar a força.
- Eu creiro que teremos que a manter sob maiores cuidados agora. – Minerva disse alarmada – ela deveria ir pra um lugar seguro, Hogwarts talvez.
- Talvez isso seja necessário... – Dumbledore murmurou
- Mas eu não quero me esconder! – ela disse rapidamente.
- Você não vai se esconder querida... – McGonagall tentou
- Eu não quero ficar longe do Sirius e deixar de trabalhar no ministério, não quero!
- Talvez só por um tempo....! – Anthony disse
- Eu não quero voltar a Hogwarts! Assim como eu posso ser uma arma nas mãos de Voldemort eu posso ser uma arma contra ele, lutando pelo ministério!
- Mas ficar vai fazer da sua vida um inferno, Mel. – Dumbledore disse firme. – Voldemort não vai parar enquanto não tiver você, ele vai te perseguir.
- Eu não me importo. – ela disse com firmeza também – se ele quiser me pegar ele pode tentar, mas vai ser bem difícil....!
Vendo a expressão de decisão no rosto dela ninguém mais contestou. Melanie ficava mesmo tendo que enfrentar tempos difíceis.
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