Nova artilheira, nova amiga



- Ah, me desculpa! – Falou uma garota de cabelos pretos e olhos cor de mel. Ela era um pouco mais baixa que Harry e tinha um lindo sorriso na opinião dele.

- Não tem problema, Anna. – Respondeu Harry se levantando e esticando a mão para levantar a garota. Anna era uma de suas novas artilheiras. Fazia o 5º ano, assim como Gina. – Tá tudo bem?

- Tá sim Harry. – Respondeu Anna pegando um embrulho de doces que tinha caído.

- Você treinou muito bem hoje. – Falou Harry sorrindo.

- Ah, obrigada. Mas eu só fiz o que o capitão mandou. – Respondeu ela retribuindo o sorriso e corando um pouco. – Com fome também?

- É. Treinar me deixa com bastante fome. Acho que com você também. – Respondeu ele, agora rindo. – Vim buscar comida pra meus amigos.

- Unrrun! Precisa de ajuda?

- Não, mas se quiser me fazer companhia eu aceito. – Falou ele.

- Tá bom então. – Respondeu ela entrando na cozinha com ele também.

Quando Harry pegou todos os tipos de coisas lá na cozinha eles saíram a caminho do salão comunal.

- Hum..quantos amigos você tem? – Perguntou Anna olhando para o exagero de comida nas mãos de Harry.

- Bom, meu amigo Rony come a metade disso aqui sozinho. – Respondeu Harry. - Como você sabia sobre a entrada da cozinha?

- Digamos que eu sou um pouco curiosa demais. Quando cheguei aqui, no meu terceiro ano, eu estava indo falar com a prof. McGonagall, daí eu descobri uma passagem que fica perto lá da biblioteca. Daí todos os anos eu continuei procurando mais passagens e achei essa aqui. Mas e você?

- Digamos que eu sou amigo de Fred e Jorge Weasley. – Respondeu ele sorrindo.

- Já ouvi falar neles.

Ela sorriu de volta.

- Mas como assim terceiro ano? Você chegou aqui no terceiro ano? – Perguntou Harry.

- Foi. Minha mãe se divorciou do meu pai, daí ela se mudou para Londres pra ficar com minha vó. Daí ela trouxe eu e meu irmão pra estudar aqui. – Respondeu ela.



- Purpiquins Charte. – Falou Harry ao quadro da mulher gorda. – Quem escolheu essa senha?

- Não sei. Mas é bom que os garotos do 7º ano não descubram. Meu irmão ficou a madrugada toda do lado de fora porque tinha saído para fazer algo depois do tempo limitado. Daí ele esqueceu a senha e quando a prof. McGonagall o viu, ele levou uma detenção. – Respondeu a garota rindo. – Bem feito. Minha mãe ficou com muita raiva dele. Ela é daqueles tipos de pessoas antiquadas.

- De onde você é? Não reconheço seu sotaque! – Perguntou Harry.

- Sou de Nova York. – Respondeu ela entrando com ele pelo retrato da mulher gorda.

Rony, Gina e Mione o esperavam sentados no sofá. Quando Gina viu Harry acompanhado por uma garota fechou totalmente a cara.

- Voltei. Ah, essa aqui é a Anna do nosso time. Esses aqui são Rony, Hermione e a Gina. – Harry apresentou aos amigos. – Você deve estar na turma da Gina, né Anna?!

- Sim. Mas só em algumas aulas. – Respondeu ela indo se sentar em uma poltrona.

Harry colocou a bandeja, cheia de comidas que ele trouxera da cozinha, em cima de uma mesinha. Todos comeram, tirando Mione, e ficaram conversando. Mione percebeu que Gina ficara com ciúmes e subiu para o dormitório chamando ela. Depois de algum tempo Rony disse que estava com sono. Harry percebeu que o amigo só dissera isso para deixar ele e Anna a sós. A garota também percebeu.

- Acho que eu vou subindo também Harry. – Falou ela. Ou quer que eu te espere?

- Não, pode subir. Eu também já vou. – Respondeu ele.

- Tá bom então. – Ela se levantou e caminhou até a entrada do dormitório.

- E desculpa pelo Rony. Ele é meio infantil às vezes. – Falou Harry. Ele percebeu que ela também notara as intenções de Rony quando disse que tava com sono.

- Sem problema. – Respondeu ela.

Harry terminou de comer e subiu. Chegando lá encontrou Rony acordado.

- Ela percebeu o que você fez Rony. – Falou Harry mal-humorado.

- Ah cara, era pra te ajudar só. – Respondeu ele. – Você me disse que tava gostando de uma garota, aí pensei que era ela.

- Não é ela Rony. A Anna é só minha amiga. – Falou Harry.



Rony deu de ombros e se virou para a parede. Harry ainda envergonhado com o que acontecera, acabou não pensando na casa dos seus pais.




Harry se encontrava na mesma casa velha e empoeirada. Dessa vez em um corredor um pouco escuro pela falta de janelas. Havia uma estante ali, com alguns porta-retratos.

- Nossa, eles adoravam tirar foto. – Pensou Harry.

Ele foi caminhando os olhos por toda a estante. Novamente ele viu a mesma caixinha prateada com alguns fios vermelhos. Pegou a caixinha e a abriu. Lá estava o frasquinho que ele ignorara da última vez.

- O que será isso? – Murmurou Harry. – Bom, de qualquer forma a Mione deverá saber. Harry tirou o frasquinho da caixa e colocou no bolso. Devolveu a caixinha para cima da estante e se virou para um quadro. Lá estava Lílian Potter sentada em uma cadeira olhando para Harry.

- Como você é linda mãe. E como eu gostaria de poder ter você aqui comigo agora. – Murmurou para ele mesmo.

- Ela ERA linda não Potter? – Perguntou um homem alto e encapuzado, dando ênfase a palavra “era”. – Pena que foi idiota o suficiente para se sacrificar no seu lugar.

A voz dele era fria e causava temor. Harry ficou encarando aqueles olhos vermelhos. Estava com medo e sua cicatriz latejava. Ele sabia que não estava num sonho e que qualquer coisa poderia acontecer. Mas ele se lembrou que da última vez a cobra mordeu sua perna e nada aconteceu. Ele sentiu dor, mas quando acordou sua perna estava inteira.

- Ela não está aqui por culpa sua. – Falou Harry, que ficou com raiva por sua voz ter saído um pouco nervosa.

- Não Potter. Ela não está aqui por sua culpa. Você nunca deveria ter nascido. – Respondeu Voldemort.

- Ah claro. Então o grande Lord Voldemort ficou com medo de um garotinho e resolveu mata-lo para não ter que enfrenta-lo e perder. – Falou Harry. Ele não ligava para o que pudesse acontecer.

- Você sabe que não é isso Potter. E você sabe também que eu nunca perderia para um pirralho como você.

- Mas perderá. Eu lhe garanto Voldemort. – Respondeu Harry fechando os punhos.

- Ameaçando-me Potter?

- Não, só lhe avisando para você ter certeza quando isso acontecer.

Voldemort não disse nada. Ficou olhando Harry.

- Sabe Voldemort, chega até a ser engraçado. Um garoto que era inteligente, adorado pelas garotas e tinha ótimas notas, ser ambicioso o suficiente para querer dominar o mundo bruxo e trouxa. E ainda por cima criar um nome cujas pessoas tivessem medo de pronunciar. – Debochou Harry. – Voldemort, Voldemort e Voldemort. Se você era tão inteligente, como pode ser tão idiota e burro a ponto de planejar isso?

- Não brinque comigo Potter. – Falou Voldemort irritado.

- Quem disse que tou brincando? Você não sabe o quanto eu sofri pela perda dos meus pais e do meu padrinho. Você nunca sofreu por isso, já que sua mãe morreu no seu parto e seu pai você mesmo o matou.

- Minha mãe era estúpida. Morreu amando meu pai. Tenho até nojo de chamá-lo assim. Ele não devia ter me abandonado. Era um hipócrita, um idiota. Merecia morrer. – Falou Voldemort ainda mais furioso.

- Aí só por que você sofreu que tem que fazer as outras pessoas sofrerem também?

- Você nunca entenderia Potter. Todos os sangue-ruims devem morrer. Eles não são dignos de viverem no mesmo mundo que nós bruxos.

Harry ia falar alguma coisa, mas um garoto de cabelos ruivos o acordou.



- Vamo Harry, acorda. – Chamou Rony.

Harry acordou, se levantou e foi tomar banho. Quando acabou, desceu com Rony para tomar café. Encontrou Hermione e Gina sentadas. Olhou mais à frente e viu Anna sentada junto de uma garota loira que Harry não sabia quem era. Anna olhou para ele e acenou. Harry Acenou também. Eles se sentaram de frente para Mione e Gina, esta que ainda parecia um pouco mal-humorada com a noite passada.

- Bom dia! – Saudou Harry as garotas.

- Bem humorado Harry? – Perguntou Mione sorrindo para ele.

- Pois é. – Respondeu ele sorrindo de volta.

- Vai ver foi alguma garota que ele se encontrou ontem – Falou Rony piscando para Harry.

- Ah Rony, já te disse ontem que não tem nada a ver. Ela é bem legal. E ainda joga bem. – Falou Harry olhando torto para o amigo.

- É, sorte a nossa né?! – Ironizou Gina, que já não estava mais agüentando o assunto. Se levantou e foi embora.

- Que aconteceu com ela? – Perguntou Rony.

- Não sei. – Respondeu Hermione. Harry olhou para Mione, que apontou com os olhos para ele segui-la.

- Esqueci de devolver um livro na biblioteca. – Falou Harry, que saiu correndo na mesma direção que Gina.



Encontrou ela escrevendo em um caderno pequeno. Aproximou-se dela, ainda em pé e falou:

- Isso não é um diário é?! – Perguntou Harry brincando. – Porque você sabe o que aconteceu da última vez.

- E daí se for. – Perguntou ela irritada.

- Nossa. Só tava brincando Gina. Que aconteceu com você? – Perguntou ele.

- Nada, por que?

- Sei lá. Você muda de humor de uma hora para outra e é grossa comigo sem eu ter feito nada.

- Quando você tá mal-humorado eu não fico reclamando com você por causa disso. – Respondeu ela sem olhar para ele.

- Tá, desculpa. – Falou Harry, se sentando do lado dela. – Quer me contar qual é o problema?

- O problema é que todas as pessoas querem invadir minha vida e ficar perguntando sobre meus problemas. – Respondeu ela com desprezo.

- Sinceramente Gina, não tem condição de conversar com você nesse estado.

- Que estado? Não tou em estado nenhum.

- Só tava tentando ajudar.

- Eu pedi sua ajuda?

- Não. Mas você é minha amiga.

- Legal, será que eu poderia deixar de ser sua amiga então? Talvez você pare de se intrometer na minha vida.

- Ótimo! – Falou Harry, se levantando e saindo da sala.



- Que aconteceu Harry? – Perguntou Mione, que estava no mesmo corredor que o garoto.

- A Gina. Eu fui perguntar o que tinha acontecido e ela veio toda grossa. A gente acabou discutindo e ela disse que era pra eu deixar de ser amiga dela e eu falei “ótimo”.

- Ai Harry. Era pra você ter saído sem responder nada. Pra não causar mais discursão. – Falou Mione.

- Ah Mione, eu não sou idiota de ficar aceitando insultos não. O que que ela tem?

- Não sei. Mas vou descobrir. – Mentiu Mione. – Não fica com raiva dela Harry.

- Depois do que ela me falou? Sem chance!

- Olha, depois falo com você. O Rony tá lá embaixo comendo.

- Tá. – Disse Harry, descendo para comer.


Quando Harry terminou de comer, ele e Rony foram assistir aula de poção, para melhorar o dia de Harry. Antes de Snape chegar, Harry perguntou a Mione se ela tinha conversado com Gina, mas a garota mentiu dizendo que ela não quis dizer, o que deixou Harry ainda mais furioso. Ele acabou fazendo a poção errada.

- Apesar de escapar muitas vezes do Lord das Trevas, não consegue nem fazer uma simples poção defensiva, não é Potter? ! – Murmurou Snape no ouvido de Harry, tentando irritar o garoto.

- Vai ver é o péssimo professor de poções que eu tenho. – Retrucou Harry alto o suficiente para todos da turma escutar.

- 30 pontos a menos para a Grinfinória. Te vejo hoje as 8:00 na detenção Potter. – Disse Snape rispidamente. – O que vocês estão esperando? Continuem a fazer as poções.




- Legal! – Ironizou Harry quando saiam da sala do Professor.

- Você fez por onde Harry! – Recriminou Hermione.

- Obrigado Mione. – Ironizou Harry novamente.

- Deixa de ser sarcástico Harry. Você não devia ter respondido a ele.

- Ah Mione, Snape sempre foi um idiota e sempre será. Todos sabem disso. – Falou Rony, tentando ajudar o amigo.

- Deixa pra lá pessoal. – Falou Harry, para não causar uma discussão entre os amigos.



Quando Harry e Rony estavam na aula de Adivinhação, a professora pediu que todos abrissem o livro no assunto sobre sonhos, o que acabou fazendo Harry se lembrar do seu sonho da noite passada e do frasquinho que ele colocou no bolso. Ele fingiu estar passando mal e pediu para se retirar. Ele saiu logo, antes da professora lhe dizer que isso era o começo da sua morte trágica. Ele foi andando rápido pelo corredor até que seus olhos encontraram os de Anna.

- Oi Harry. – Falou a garota. Ela estava um pouco mal-humorada.

- Oi Anna. Aconteceu algo? – Perguntou o garoto, percebendo a expressão dela.

- Detenção! – Afirmou ela. – Apressado?

- É. Depois falo com você. – Disse Harry, continuando a andar rápido.

Ele subiu as escadas do dormitório e pegou seu pijama. Procurou nos bolsos até que encontrou o que queria. O frasquinho estava lá. A primeira coisa que ele pensou foi na Mione.







[ e aí, como tão os capítulos?
comentem e votem por favor. obg ;*

hey, n precisa comentar, mas pelo menos votem, é só clicar num numerozinho no começo da fic..plz e obg ^^ ]

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