Conselho paternal



Harry não sonhou com o que queria, mas apesar disso, recebeu uma visita que ele sentia falta há muitos meses.

Ele estava numa casa velha e empoeirada novamente, mas esta, não era a casa dos seus pais. Era a casa de uma pessoa muito querida por varias pessoas, mas principalmente por Harry. A casa dos Black estava fria e silenciosa. Harry foi subindo as escadas até entrar num quarto que continha muitas coisas relacionadas a Sirius. Harry foi olhando suas coisas com muita atenção. Sentiu um aperto muito forte no peito ao ver uma foto dele com o seu querido padrinho juntos, no natal do ano passado, o qual Sirius estava bastante feliz por passar o natal com alguém, principalmente seu afilhado. Harry olhou em volta e viu uma cama de casal, que Sirius dormia com Bicuço. Deitou na cama olhando para o teto. Uma brisa mais forte passou pela janela, que concentrou a atenção de Harry para um vulto alto, com cabelos um pouco grandes e bagunçados, sentado no parapeito da janela, assim como Harry fazia para tentar esquecer a morte do padrinho.

- Sirius? – Falou Harry, numa voz bastante baixa.

- Olá Harry! – Respondeu o padrinho, que tinha uma expressão triste no rosto.

- Não pode ser..você morr.. – Falou Harry balançando a cabeça para ver se era sua imaginação.

- Não exatamente Harry. Eu não morri, mas também não estou vivo. Quando cai atrás daquele véu, fiquei como que inconsciente. Só que para o resto da vida.

- E como você está aqui agora? – Perguntou Harry confuso. Ainda não acreditava que seu padrinho se encontrava na sua frente. Ele queria poder da um grande abraço nele, mas devido ao susto, suas pernas não se movimentavam.

- De todas as pessoas que ficaram tristes por minha “morte” Harry, você foi à única que não conseguiu supera-la. Isso me impediu de continuar no “submundo”. Eu queria poder te dizer Harry, que eu entendo que eu fui à única família que você teve após a morte de seus pais.

- Então você só veio aqui para me fazer superar sua morte para depois ir embora? E você não foi minha única família. Eu tinha os Dursley! – Falou Harry irritado. Não queria vê-lo partir de novo.

- A família que eu falo Harry, é alguém que cuide de você. Alguém que pudesse cuidar de você paternalmente. E eu não irei embora Harry. Você não poderá me ver, mas continuarei com você, assim como seus pais continuam. Você acha que conseguiu se livrar de Voldemort todos esses anos por pura sorte? Existe muito mais do que você e todas as outras pessoas acham que existe. Vim aqui Harry, para você entender minha morte, não como algo triste e nem melancólico. Vim aqui para você entender que eu não fui. I irei continuar do seu lado, protegendo você como eu faria se ainda estivesse aqui. Eu jamais gostaria que quando as pessoas falassem sobre mim com você, você se fechasse. Eu entenderia isso como se você estivesse esnobando minha morte. Ignorando ela. Preciso que você entenda que isso não é o fim do mundo. Não, é apenas o começo Harry. Espero que você entenda o que eu quis dizer agora.

- Eu nunca pensei que poderia perder tantas pessoas que amasse. – Falava Harry, com lágrimas escorrendo. – Primeiro meus pais, depois você. Penso o que acontecerá com meus amigos, com as pessoas que me amam, assim como eu também as amo. Não suportaria viver com mais perdas Sirius. Assim como não suportei viver com a sua perda. Você foi muito importante para mim. E ainda é. Quero que saiba que entendo o que você disse, mas e se acontecer à mesma coisa com as pessoas próximas a mim? Me sentirei culpado. Como me senti com sua morte.

- Não pense nisso Harry. Não foi sua culpa. Vou te falar uma coisa. Quanto mais você pensar que a vida é negativa, mais negativa ela será. Não pense que perderá seus amigos. De valor a vida ótima que você tem, para depois ter que pensar nas responsabilidades. Não quero dizer que você seja um vagabundo, - Falou Sirius, agora com um sorriso. – mas que não se preocupe com a profecia. Não agora. Dumbledore sabe o que faz. Confie mais nas pessoas Harry, que elas também confiarão em você. Agora preciso ir.

- Vou sentir sua falta Sirius. – Falou Harry, indo abraçar o padrinho, que retribuiu.


Antes de o padrinho ir, ele falou uma frase, muito baixa, mas Harry conseguiu entender. Sirius desapareceu, deixando uma fumaça branca onde Harry se encontrava. De repente tudo ficou preto e ele acordou. O sol ainda estava nascendo. Harry se vestiu e saiu do dormitório. Sentou, encostando-se à poltrona, de frente para a lareira apagada. Aquela visita do padrinho fez ele pensar melhor. Principalmente sobre dar valor a vida. Ficou tanto tempo lá no salão comunal pensando, que não viu as pessoas descendo para tomar café.



- Não entendo você, Harry. Um dia tenho maior trabalho pra te acordar. No outro dia você acorda mais cedo que todos da grinfinória. Como que acontece isso? – Perguntou Rony quando ele, Harry e Hermione desciam as escadas para tomar café.

- Nem eu próprio me entendo Rony. Então deixa isso pra lá. – Respondeu Harry. Ele ainda estava triste por causa do sonho. Ainda sentia falta de Sirius e sabia que não conseguiria superar a morte dele de um dia para o outro.

- Você sonhou aquilo de novo Harry? – Perguntou Hermione. Ela percebeu como ele estava e resolver dá um palpite. Achava que como era sobre a casa dos seus pais, ele poderia ter ficado com saudades deles.

- Ah, não. Acho que só sonho quando não tô desesperado para sonhar isso. – Respondeu Harry.

- Que? – Perguntou Rony. – Você não sonhou porque quer sonhar? Como assim?

- Você tem que ficar menos ansioso Harry. Se não nem conseguir dormir você vai. – Respondeu Hermione ignorando a pergunta de Rony.

- Ahh. – Entendeu Rony.

- Eu sei Mione. Mas se fosse você também não conseguiria. Imagina se você, que nunca conheceu seus pais e agora não pode mais conhece-los porque eles estão mortos, conseguisse tirar coisas da casa deles em um sonho. Aposto como também não dormiria. – Falou Harry se se sentando à mesa.

- E se você se concentrar e esquecer tudo, que nem faz quando pratica oclumência? – Perguntou Rony.

- Ótimo Rony. E se você fizer isso Harry? – Perguntou Mione.

- Vou tentar. – Respondeu Harry colocando bacon no seu prato.

- Olá pessoal. – Saudou Gina, se sentando ao lado de Mione. – Bom dia!

- Oi Gina. – Falaram Mione e Harry juntos.

- Non xisquecha dotreino hoxe China!

- Ai Rony, pelo amor de deus. Um dia você vai se engasgar e nunca mais falar de boca cheia. – Reclamou Hermione.

- O que que ele disse? – Perguntou Gina.

- Que pra você não se esquecer do treino hoje. – Falou Harry, já acostumado com a falta de educação do amigo. – De 19:00.

- Ah, ok! – Respondeu ela.

Todos comeram e foram para suas aulas. A primeira aula dos garotos era adivinhação, portanto eles tiveram que se separar. Encontraram-se na segunda aula, que era de DCAT. E assim continuou o dia deles. As 19:00 horas, Harry, Rony e Mione desceram juntos para o campo de quadribol esperar o resto do time. As 19:15 todos já estavam presentes.

- Já que todos chegaram vamos separar o time. – Começou Harry. Ele estava inseguro por ser seu primeiro dia de capitão. – Os que são candidatos a artilheiros para o lado esquerdo. Os demais para o direito. Tá, então ficou: Amanda Janes, Gina Weasley, Daniel Davies, Anna Torcci e Ashley Mounsey para artilheiros. Rony, você pode começar a treinar com eles, por favor?

- Tá! – Falou Rony chamando o grupo do lado esquerdo.

- E os batedores são: Lukas Cross, Rian Oashi, Jake Walton e Steve Parker. Tá, vocês devem saber que só dois de vocês irão entrar no time. Então dêem o melhor de si. – Falou Harry chamando o grupo do lado direito.

- Você foi ótimo Harry. Viu como era fácil? – Falou Hermione que se encontrava no campo para ajudar Harry, mas nem precisou fazer isso.

- Valeu Mione! – Respondeu ele, subindo na sua firebolt e voando.

Treinaram praticamente a noite toda. Harry achou que já estava muito tarde e chamou todos para decidir quem continuaria.

- Muito legal o treino. Mas como sabem vou ter que tirar alguns de vocês. Então os escolhidos para artilheiros foram: Anna Torcci e Daniel Davies. Fiquei indeciso entre Gina e Ashley, mas a Gina fez uma ótima estratégia para fazer gols, então eu a escolhi. Os batedores são: Lukas Cross e Jake Oashi. Vocês dois foram ótimos. Os demais que não foram escolhidos se quiserem se candidatar a ficar no lugar de algum jogador caso ele se machuque, é só assinar aqui. – Falou Harry. Só Jake Oashi, Ashley Mounsey e Amanda Janes assinaram. Ele dispensou todos e entrou no castelo junto com Rony, Mione e Gina.

- Algum de vocês tá com fome tirando o Rony? – Perguntou Harry brincando. Era incrível como seu humor mudava só pelo fato dele jogar quadribol.

- Por que me tirando? – Perguntou Rony de cara fechada.

- Porque maninho, qual hora do dia você não esta com fome? – Ironizou Gina. – Eu tou Harry.

- E você Mione? – Perguntou Harry.

- Ah não. Vocês que treinaram que gastaram energia. – Respondeu a garota.

- Legal, então eu vou lá na cozinha procurar algo que comer. Vocês podem subir. – Falou Harry. Todos concordaram e subiram, enquanto que Harry foi para a cozinha. Quando foi entrando pela porta esbarrou em alguém. Ele não viu quem era, apenas sentiu alguém cair do lado dele.





PS: se vcs comentarem e deixarem suas fics pra eu ler, eu lerei xp



[eu fui fazer esse capitulo, aí deu 17 paginas, aí eu dividi em duas, por isso q ela tá pekena. simm, as lutas vaum vir mais pra frente ok?!! e eu vou deixar harry/gina, mas vai ter um rolo com harry e outra garota aí q é super fofa. Ela ia ser ruiva,mas aí ja tinha a gina de ruiva,aí ia parecer q harry é fanático por ruivas ou sei lá =x , aí ela é morena q nem ele. ^^

comenta aí. obg ;* ]

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