Anna estuporada
Harry saiu correndo do dormitório e foi direto até a sala de Runas antigas para chamar Hermione.
- Com Licença, mas será que poderia falar com Hermione, por favor? – Perguntou o garoto.
- Bom, acho que sim. – Respondeu o professor um pouco irritado.
- Que foi Harry? Você interrompeu uma interessante história sobre os Egípcios. – Perguntou Hermione chateada, assim que saiu da sala.
- Eu consegui Mione, eu consegui tirar um objeto do meu sonho. Mas esqueci de falar, me lembrei agora na aula de adivi..
- E o que é Harry? Me dá logo! – Interrompeu a garota, agora bastante curiosa.
- Aqui! – Falou Harry, mostrando o fraquinho.
Hermione pegou e estudou ele durante 5 minutos, olhando de um lado para o outro do pequeno objeto.
- Ah Mione, vamos lá, tá demorando muito! – Reclamou o garoto, que não agüentava mais ficar ali.
- Pssiiuu! Não é assim tão fácil. Eu tenho ver pela forma do líquido se é uma poção, um veneno ou sei lá o que. – Respondeu ela.
Passaram mais alguns minutos até que ouviram um toque alto. Era hora do almoço. Vários alunos agora saiam das salas e entupiam os corredores para ir almoçar.
- Eu vou procurar em algum livro Harry. Quando descobrir alguma coisa te aviso. – Falou Hermione.
- Você vai agora? – Perguntou Harry.
- Vou.
- Eu vou almoçar e depois subo com o Rony pra te ajudar.
- Ok. – Falou a garota se afastando.
Harry desceu e encontrou Rony sentado com uma Gina muito irritada ao seu lado. Ele foi em direção ao amigo e disse sem olhar para a garota:
- Rony, quando terminar aí me encontra na biblioteca ok?!!
- Biblioteca? Quer dá uma de Hermione Granger agora é Harry? – Respondeu o garoto.
- Não Rony. É sobre aquilo. Mas se não quiser ir não vai. – Falou o garoto indo mais por lado esquerdo da mesa para almoçar. Ele era muito orgulhoso para comer ao lado de Gina. Sentou-se e colocou seu prato. Ficou pensando se Hermione já achara o livro para saber o que seria aquele líquido.
- Harry? Harry, tá aí? – Perguntou uma voz feminina.
- Hã? Que? – Falou Harry confuso. – Ah, oi Anna.
- Deu maior trabalho pra te acordar hein!
- Ah, desculpa. Tava pensando numas coisas aí. – Respondeu ele.
- Sem problema. – Falou ela sorrindo. – Pensando em que?
- Ah, hum.. era no.. só que..er...
- Unrrun, sei. Não precisa me contar se não quiser Harry. Não vou ficar chateada. – Interrompeu a garota.
- Não é que não quero te contar. É que não posso. – Falou Harry. – Tem certeza que não tá chateada. Você não tá muito bem-humorada.
- Ah é a detenção que te falei. – Respondeu ela.
- Sei. O que você fez?
- Derrubei a poção em cima do professor.
- Snape? Você pegou detenção com Snape? – Perguntou Harry.
- Foi, por que?
- Ah, que coincidência. Eu...
- Hey Harry, já acabei. Vamos? – Falou Rony.
- Depois falo com você Anna. Tenho que ir agora. – Falou o garoto.
- Já tou acostumada. – Respondeu ela sorrindo. Ele sorriu de volta e desapareceu junto com Rony.
Harry e Rony andaram rápido até a biblioteca. Mas foram interrompidos por alguém não muito legal.
- Hei Potter, acho que tá faltando alguém no seu grupinho. – Falou Malfoy.
- E tá faltando algo no seu grupinho Malfoy. Cérebros! – Respondeu Harry se desviando do rival e continuando a andar como se ninguém o tivesse interrompido.
- Cadê a sangue-ruim? Aposto que não agüentou mais ficar com o Heróizinho e o Pobretão.
Rony ficou da cor dos seus cabelos e tirou a varinha do bolso.
- Para alguém que não gosta de sangues-ruims, como você diz Malfoy, você se interessa muito pela Hermione não acha?! – Ironizou Rony.
- Ora Weasley, está com ciúmes? – Perguntou Pansy Parkinson, que agora ria, assim como Crabble e Goyle.
- Vai Rony, deixa pra lá. – Falou Harry.
- Olha só, acho que Potter está com medinho. – Debochou Malfoy. – Vai ver ele está com medo de nos enfrentar sozinhos, porque com essa varinha do Weasley aí, acho que ele nunca conseguiria nos atacar.
- Quer testar Malfoy? – Perguntou Rony, agora quase quebrando sua varinha ao meio com tamanha a força que ele a segurava.
- Vamos Weasley, seus pais mal têm dinheiro pra comprar roupas pra sua família e comida para sua casa. Eu disse casa? Aquilo parece mais um chiqueiro. – Falou Malfoy com sua varinha na mão também.
- Eu acho Malfoy, que você subestima muito a minha família e a mim também. Isso deve ser de família, subestimar as pessoas. Vai ver que você conviveu tanto com o perdedor do seu pai que ficou assim. Ou talvez seja da sua mãezinha idiota. – Falou Rony, sem medir as palavras.
- Ora seu... Estupefaça!. – Falou Malfoy, apontando sua varinha para Rony.
- Hey Harry, você esqueceu esse liv... - Chamou alguém atrás deles. Mas não deu tempo de terminar. Rony se esquivara do feitiço, que atingira Anna, agora caída no chão.
- OLHA O QUE VOCÊ FEZ SEU IDIOTA! – gritou Harry, correndo para ver Anna.
Malfoy apenas gargalhou e saiu apressado com seus amigos, para não receber nenhuma detenção. Harry segurou Anna nos braços e falou pra Rony ir ajudar Mione.
- Ajudar em que Harry? – Perguntou o garoto de cabelos vermelhos.
- Ela te fala lá. Vai logo. – Falou Harry se virando para ir a enfermaria.
Harry caminhou rápido até a enfermaria. Entrou, colocou Anna em cima de uma maca e começou a gritar.
- Madame Pomfrey, Madame Pomfrey venha aqui, rápido!
- Por que você está gritando garoto? – Perguntou a enfermeira, que tinha saído de sua sala para saber quem gritava daquele jeito.
- Tem uma aluna machucada. – Falou Harry apontando para a maca em que Anna se encontrava.
- O que aconteceu com ela Potter? – Perguntou a enfermeira analisando a garota.
- Malfoy a estuporou. – Respondeu Harry quase gritando de tanta raiva.
- Se acalme Potter. Já não basta essa guerra aí fora. Agora temos guerra aqui dentro da escola também. Francamente. – Falou Madame Pomfrey pegando alguma coisa no armário e colocando numa caneca. – Ela irá acordar daqui a pouco. Quando acordar, dê esse estimulante para ela tomar. Eu vou falar com McGonagall.
A enfermeira saiu da enfermaria, deixando Harry sozinho com uma Anna adormecida. Passaram vários minutos. Harry escutou o toque para as aulas e pensou se Mione e Rony tinham parado de pesquisar. Ficou ali pensando em várias maneiras de fazer Malfoy sofrer. Cada uma pior que a outra. Olhou para Anna, sentou na maca que ela estava e passou a mão pelos cabelos negros da amiga, mas parou quando sentiu ela se mexer. Ela abriu os olhos e deu te cara com um lindo par de olhos verdes.
- Harry? Onde que eu tou? – Perguntou a garota.
- O idiota do Malfoy te estuporou. – Respondeu ele ainda enraivecido. – Madame Pomfrey mandou eu te dar isso aqui. – Falou Harry entregando a caneca com o estimulante a ela.
- Há quanto tempo a gente tá aqui? – Perguntou a garota bebendo o estimulante numa caneca rosada.
- Acho que uns 45 minutos. – Respondeu ele normalmente.
- 45 minutos? – Falou a garota se levantando tão rápido que fez Harry cair no chão. Ela corou. – Ai, desculpa Harry. Você tá bem?
- Tou sim. – Respondeu ele sorrindo desconcertado. – Por que ficou assustada?
- Porque eu tinha outra aula de poções. Daí se Snape não me ver lá, aposto como vai querer aumentar minha detenção. – Falou ela emburrada. – Por falar nisso, que você ia dizer àquela hora do almoço? Não deu tempo de terminar.
- Ah! Era que eu tinha uma detenção hoje com Snape também. De 8:00 horas. – Falou ele emburrando a cara também.
- Serio? Mesma hora que a minha detenção. Talvez se a gente fingir que não nos conhecemos, ele vai deixar a gente ficar juntos. – Ela corou ao ver o sorriso do garoto. – Tipo, fazer a detenção no mesmo lugar, ou sei lá. Não acha?
- Unrrun. Se eu fingir que tenho raiva de você e você de mim, com certeza ele vai mandar a gente ficar juntos.
- É. – Falou ela. – Quanto tempo tenho que ficar aqui?
- Não sei. Acho que até Madame Pomfrey voltar. Mas se eu tivesse aula de Snape agora, preferiria ficar aqui mesmo. – Falou ele sorrindo.
- Acho que já acabou a aula dele. – Respondeu ela sorrindo de volta. – Ai, você também perdeu aula.
- Ah, mas não tem problema. Depois do ataque de Malfoy, te trouxe até aqui, aí fiquei pra quando você acordasse te desse o estimulante.
- Ah, não precisava. – Falou ela sentindo seu rosto corar. – Mas mesmo assim, muito obrigada.
- Não tem de que – Respondeu ele sorrindo.
- Bom, eu já estou bem melhor. Se você quiser ir assistir aula, pode ir. Vou ficar legal. – Falou a garota.
- Por que? Não tá gostando da minha companhia não é?!
- Não, nada a ver. – Respondeu ela corando ainda mais. – É que você pode tá entediado de ficar aqui.
- Claro que não. Com você como companhia, não tem como ficar entediado. – Brincou ele. Estava adorando ver ela toda vermelha. Ela sorriu sem graça e continuou tomando seu estimulante olhando para os pés. – Que foi? Tá passando mal? Você tá vermelha.
Ela teve um ataque de tosse, derramando o estimulante pela boca. Harry pegou um lençol e limpou.
- Ai desculpa. – Falou ela, agora mais vermelha que a cor dos cabelos de Rony. – Desculpa de verdade.
- Não tem problema. – Respondeu ele sorrindo mais que nunca. – Você tem certeza que tá bem?
- Tenho sim. Acho que já posso ir embora agora.
- É melhor esperar Madame Pomf...
- Cheguei. Oh, vejo que já acordou Srta. Torcci. Como está se sentindo? Já tomou o estimulante?
- Já sim, o Harry já me deu. Estou me sentindo bem melhor. Já posso ir embora?
- Acredito que agora não. Queiram me acompanhar os dois, por favor. – Falou a enfermeira se virando e saindo da enfermaria novamente. Harry olhou confuso para Anna que retribuiu o olhar. Ele estendeu a mão para ela descer da cama, mas esta corou novamente e recusou a ajuda saindo da cama sozinha e seguindo a enfermeira. Ele deu de ombros e apressou o passo para chegar até a garota.
- Para onde será que ela tá levando a gente? – Sussurrou Harry no ouvido da garota.
- Não tenho a menor idéia. – Respondeu ela se afastando um pouco de Harry. Ele percebeu e ficou se perguntando por que ela estaria assim.
Madame Pomfrey bateu a porta.
- Entre Papoula. – Falou a voz da prof. McGonagall.
- Eu trouxe os dois Minerva. – Falou a enfermeira.
- Obrigada Papoula. Pode ir agora. Eu cuido dos dois.
A enfermeira balançou a cabeça e foi embora.
- Entrem Sr. Potter e Srta. Torcci.
Os dois entraram.
- Papoula me disse que o Sr. Malfoy estuporou a Srta. É verdade? – Perguntou olhando diretamente para Anna.
- Eu acho que sim. Eu não vi direito. Vim entregar um livro que Harry esqueceu no almoço, daí quando cheguei perto deles vi uma luz vindo pra cima de mim e cai no chão. Daí só acordei quando tava na enfermaria. – Respondeu a garota um pouco nervosa.
- O que aconteceu lá Sr. Potter? – Perguntou a professora, agora olhando para Harry.
- Eu tava passando com Rony pra ir a biblioteca, aí Malfoy chegou com a turminha dele e ficou nos irritando. Rony o provocou também e Malfoy ia estuporar ele, mas aí ele se esquivou e o feitiço bateu na Anna. Aí Malfoy foi embora e eu a levei pra enfermaria.
- Ora, francamente. – Falou Minerva aborrecida. - Tinha mais alguém com o Sr. Malfoy, Potter?
- Tinha. Pansy, Crabble e Goyle.
- Bom Potter, acho que não poderei fazer nada.
- Como assim? – Perguntou Harry. – Eles estuporaram Anna.
- Eu sei, mas vai ser a palavra deles quatro contra a sua, a do Sr. Weasley e da Srta. Torcci. E eles com certeza vão negar. Serão quatro contra três.
- Eu não acredito. – Falou Harry muito revoltado com tamanha injustiça. – E se você falasse com Dumbledore?
- Professor Dumbledore, Potter. – Corrigiu a professora rispidamente. – E garanto que ele falaria a mesma coisa que eu. Agora voltem as suas devidas aulas.
Harry saiu bufando e resmungando pelo caminho, enquanto Anna tentava amansar ele.
- Ah Harry, esquece isso. Eu já tou bem melhor.
- Mas aí Malfoy vai ficar estuporando todo mundo agora. Que ódio.
- Olha Harry, a mais afetada nessa historia fui eu, então deixa isso pra lá ok. – Falou Anna. – E por que você tá me seguindo?
- Vou te deixar até sua sala.
- Por que?
- Sei lá. Você pode ter uma recaída ou algo do tipo. – Respondeu ele dando de ombros.
- Ah, não precisa. – Respondeu ela. – Por que você é sempre tão educado comigo?
- Ah, tenho que defender minha artilheira. E minha amiga também.
- Sei, você só tá preocupado com seu time. – Falou ela brincando, tentando fazer cara de seria.
- Não, não tem nada a ver.
- Unrrun, sei.
- Eu juro. É que você é legal e você é minha amiga. E tá se tornando cada vez mais. E sei lá por que. – Falou Harry corando. Agora era a vez de Anna rir com isso.
- Ah, então você acha que eu sou legal. – Falou ela rindo da cor do rosto do amigo
- É. – Respondeu ele.
- E o que mais você acha de mim?
- Ah, - ele tossiu – bem, er...você é bem simpática. E legal.. e.. ah, não sei.
Ela riu. Ele olhou pra ela, agora tão vermelho quanto ela estava na enfermaria. Agora era a vez dele rir sem graça, o que fez ela gargalhar alto. Ela olhou pra ele.
- Você ficou sem graça, sabia?! – Falou um pouco vermelha devido ao ataque de risos.
- Sabia sim. Resolveu se vingar porque fiz a mesma coisa na enfermaria foi?!
- Unrrun. Viu como é bom, viu. – Ironizou ela estirando língua.
- Sei. Você me paga. – Falou ele.
- Quero ver. – Falou ela. – Chegamos.
- Aula de DCAT?
- É. – Respondeu ela. – Valeu Harry.
- De nada. Te vejo hoje na detenção. – Falou ele, piscando para ela e descendo as escadas para assistir a sua aula de História da Magia.
[Michelle, o Harry talvez fique com a Anna, mas ele gosta da Gina, então ele não vai ficar com a Anna no fim da fic. Mas não deixa de ler, daqui a alguns capítulos, você vai gostar. ;) ]
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