Encontros Interessantes



N/A: aiai... eu tive mais erros ortográficos no capítulo anterior do que imaginei ser possível para mim!! Bom, obrigada pela crítica, Deh, mas eu ñ sei se vou conseguir fazer novamente um capítulo tão bom qto o 1º, talvez um bom, mas igual... difícil...
Brigada pelo comentário Victor, e Juka*
“Ah!! Que bom que tah gostando madrinhaaaaa!!!”
Espero que gostem no capítulo 6!!!

Capítulo 6 – encontros interessantes

Tarde da noite, enquanto todos dormiam, Harry estava no sótão com Ginny, os dois conversando no maior silêncio.
- Acho que vocês devem falar com os membros da Ordem sobre os horcruxes... Não com todos, Harry... – disse ela – apenas talvez, papai, mamãe, Lupin, Tonks e Moody.
- Pode ser, mas isso implicaria neles quererem ir atrás dos artefatos mágicos.
- E que mal há nisso se eles não forem até o encontro de Voldemort?
Harry se espantou.
- Você falou o nome dele!
- Resolvi que se você, Hermione, e Lupin falam, e Sirius, seus pais e Dumbledore falavam, eu também devo falar... – disse ela corajosa.
- É... Dumbledore dizia que o medo de um nome só faz aumentar o medo da coisa em si.... – disse ele novamente espantado por lembrar de algo que lhe foi dito no seu primeiro ano em Hogwarts, há tanto tempo atrás...
- Ele era muito bom, neh? – ela falou abraçando Harry, os dois estavam sentados no chão, ela segurava a mão do garoto carinhosamente.
- Era o melhor! – ele passou a mão livre sobre os cabelos dela. – Queria que os meus filhos pudessem ter tido a chance de conhecê-lo.
- Um dia todos nos veremos de novo.
- É... – ele concordou, abraçou a namorada e eles se beijaram.
Harry sentiu o calor do amor que os envolvia, um conjunto de sensações que ele nunca antes havia sentido. Ginny ofegava no meio do beijo, e naquele momento eles foram o mais longe que qualquer um deles já havia ido.

A noite passou e eles acordaram ainda no sótão, mais cedo do que o resto da casa.
- Ginny! Nós dormimos aqui!- Harry exclamou. – Ron e Hermione com certeza vão perceber.
- Calma, Harry!! É cedo! Talvez eles estejam dormindo! – ela disse esperançosa consultando o relógio.
- Será?
Os dois se levantaram e se vestiram.
- Ginny, quer vir comigo explorar um lugar aqui da casa?
- Que lugar?
- Tem uma passagem secreta no escritório.
- Claro, Harry! – ela disse animada.
Os dois desceram e foram para o escritório. Harry caminhou até o armário de onde puxou o livro.
- O casamento de Bill já é amanhã. – disse ela distraída.
- Sim, vai ser legal, não é? – Harry pegou a mão da namorada e a levou para a pequena porta que havia aberto magicamente quando ele puxara o livro.
- Aposto como vai. – ele a apreciava, enquanto falava. – Hoje nós iremos ver as roupas.
Ela olhou para Harry amavelmente.
- Por que está me olhando assim?
- Porque você é linda! – ele disse em tom óbvio sorrindo.
Ela sorriu também sem graça.
- Então vamos?
- Depois de você... – disse ele teatralmente indicando o caminho para a garota.
Ela se abaixou e entrou de gatinho na passagem. Harry logo atrás dela.
Ele esticou a varinha sobre a cabeça dos dois
-Lummos. Podemos nos levantar... - disse ele olhando para cima – era só a porta que era baixa.
Os dois se levantaram e começaram a olhar ao redor. Estavam num corredor que fazia uma curva e dava numa escada. O corredor era repleto de livros até o teto, os espaços vazios possuíam quadros, e imagens de seres mágicos horripilantes, que Harry nunca havia visto. Ambos foram seguindo o corredor olhando tudo, ao chegarem a escada notaram que na verdade era um pequeno vagão flutuante, com espaço para exatamente duas pessoas.
- Ano passado quando eu fui com Dumbledore pegar o horcrux medalhão, havia um barco aparentemente frágil, em que só se podia entrar se a pessoa tivesse grande poder mágico, se não tivesse ele afundaria.
- Será que este vagão é igual? – ela perguntou.
- Só experimentando para saber! Vamos entrar juntos, Pois a magia se soma...
Os dois colocaram os pés no vagão, que afundou um pouco, mas não muito quando eles sentaram... De vagar ele foi dando voltas e se aprofundando da escuridão do lugar, onde as varinhas dos dois não podiam iluminar.
Quando chegaram ao chão deram com um túnel cavernoso, havia tochas nas paredes, em que Harry e Ginny colocaram fogo para iluminar melhor.
Acendidas duas tochas, as outras todas de acenderam. O caminho os levava para um novo lance de escadas de pedra. Uma porta de cofre trancada estava no alto da escada.
- Ixiii... – Ginny falou – Como abriremos isso?
- Não tenho idéia... – Harry murmurou.
Andou em silêncio pela caverna. O que Dumbledore faria?
- Eu sei que é inocente, - disse Ginny – mas, alorromora
Ela empurrou a porta, mas esta continuava trancada.
Harry olhou em volta procurando qualquer sinal de chave ou dica de como entrar. Deveria haver alguma coisa. Encontrou então outra porta. Bem menor, impossível para ele ou Ginny entrarem. Era mais como a porta de um pequeno cofre trouxa.
Harry então se lembrou de Snape dizendo algo. Ele ergueu a varinha e apontou para a porta menor.
- Revele seu Segredo! - falou em alto e bom tom.
A porta soltando raios prateados que aparentemente tentavam não sair, se forçou a formar com as luzes a palavra SENHA.
- Certo... - disse Ginny – uma senha...
- Mas o que poderia ser? – perguntou–se Harry pensativo.
- Ah! – Ginny exclamou – Muito fácil!
Harry a encarou e logo entendendo falou junto com ela
- “Toujours Pur”!
A porta se abriu, revelando uma grande claridade azul. Tudo brilhava alí dentro. Harry e Ginny foram tomados por uma alegria muito estranha, os dois sorriram um para o outro. A luz os invadiu e os olhos deles se encararam, os cabelos se arrepiaram e depois caíram sossegados de volta ao lugar, a luz diminuiu e a alegria passou.
- O que será que foi isso? – Harry perguntou hesitante.
- Estranho, não...? – Ginny disse.
- Me sinto bem demais! – disse Harry.
- Eu também... – falou Ginny – Como se nada pudesse me atingir.
- Eles olhavam a sala redonda em que estavam. Havia duas poltronas confortáveis e uma escrivaninha com alguns papéis e artefatos sobre ela. Estava tudo meio empoeirado, mas não havia fadas mordentes. Um belo armário de mogno envolvia a sala de ponta a ponta. As portas eram de cristal. Era cheio de fotos da família toda, inclusive...
- A Vovó Weasley!!! – exclamou Ginny.
- E este, parece um parente meu! – exclamou Harry. - Tenho certeza de que já ví esses joelhos e nariz!
- É claro que já viu! - disse Ginny olhando a foto – No espelho!
Harry riu.
- Quem será ele?
- Não sei... Pegue a foto, as vezes está escrito atrás.
Harry abriu a porta e retirou do armário.
- Ela eu também conheço de algum lugar... – ele acrescentou olhando a mulher ao lado do homem na foto. Os dois acenavam. Para ele de caras preocupadas no caso de Harry virar a foto.
- Martin e Sally Potter – ele disse levantando a parte de trás na altura dos olhos.
Colocou alí de volta.
- Será que vocês eram meus avós?
Os dois fizeram que sim com a cabeça. Olhando as outras fotos Ginny encontrou a sua família toda, os tios, incluindo a Sra. Figg. A quem ela apontou.
- Esta minha tia é um aborto...
- Foi ela quem cuidou de mim quando os Dursleys íam viajar ou comemorar o aniversário do Duda.
- Veja Harry! – Ginny falou olhando outras fotos. Estes não são os seus pais e você?
- Sim... – disse ele olhando a foto. – E olhe quem estão aqui do lado... A sua família, quero dizer, você e seus irmãos bebês com seus pais...?
Ginny riu da foto.
Harry deu as costas para as fotos e sentou-se na escrivaninha onde um livro de capa de couro preto estava pousado.
Ele abriu com cuidado e viu que alí estava toda a linhagem dos bruxos desde tempos primórdios... Apenas na décima folha ele encontrou alguns nomes familiares. Gryffindor, Hufflepuff, Ravenclaw e Slytherin, mas estes ainda não eram os mesmos nomes que ele conhecia. Apenas cinco páginas depois ele leu os nomes dos fundadores das casas de Hogwarts. Ginny se sentara no braço da poltrona em que ele estava para ler os nomes também.
Harry leu muitos nomes familiares depois disso e descobriu que ele e Ginny eram parentes muito distantes e que ambos descendiam do pai de Godric Gryffindor, embora ele do próprio em uma linha direta e ela do irmão do mago.
Harry descobriu também que muitos bruxos tinham o sobrenome Evans e curiosamente encontrou um nome de um Evans marcado como aborto, Roger Evans, era o mesmo que o tataravô de Harry e Duda.
O nome de Gryffindor se perdeu pois seus descendentes eram em maioria mulheres, mas até então Harry, já havia encontrado muitos Potter, que eram de uma família tão antiga quanto os Black e os Malfoy, todos surgiam do nada, aparentemente, e se casavam com um bruxo que já havia sido encontrado antes. Ou seja, eram nascidos trouxas, que esqueceram suas origens.
- Está vendo, Ginny, não existem puros sangues.
- É... uma briga sem sentido. Abra no fim, Harry, vamos ver nossos nomes... - Os dois encontraram os nomes de todos os amigos. Depois fecharam o livro e continuaram vendo a sala. Procuraram abrir todas as portas.
Harry havia encontrado muitas coisas interessantes, mas nada muito perigoso. Havia alí um vira tempo, um apagueiro, como o de Dumbledore, duas capas da invisibilidade, muitos ingredientes para poções que permaneciam escondidos pois eram raros de se conseguir como a crina do dragão branco montanhês, que segundo Ginny, está em extinção.
- Charlie disse que nunca viu nenhum de perto! Apenas por foto...
Ela consultou o relógio.
- Harry, está passando a hora, não é melhor subirmos?
- É, melhor...
Os dois saíram da sala, e Harry ergueu a mão e disse automaticamente “feche”.
A porta fechou-se sozinha.
- Você nunca havia me dito que podia fazer magia com as mãos... – disse Ginny admirada.
- Eu não sabia! – disse ele atordoado.
Que estranho...
Harry e ela voltaram ao vagão onde se sentaram e neste momento Ginny se ergueu e disse “volte para a entrada com as duas mãos esticadas apontando para o vagão. E no mesmo momento o vagão começou a se mexer. Mas ao invés de subir, ele desceu, desceu, desceu e parou no mesmo lugar em que eles entraram.
- Nossa! Que estranho!! – Exclamou Ginny.
- Muito estranho...
Eles dois desceram do vagão e caminharam para a porta secreta.
Harry ergueu novamente a mão e disse abra.
A porta se abriu e ele e Ginny puderam sair.

Ao entrarem na luz, puderam ver o quanto estavam sujos!
Os dois percorreram a sala com o olhar. Estava deserta, então Harry deu um selinho em Ginny, que foi silenciosamente para seu quarto, ele também para o dele.
Ainda eram sete horas e apenas se ouvia o barulho de garfos serem apanhados na cozinha, a Sra. Weasley cantarolava.
Harry desarrumou a cama e amaciou o travesseiro. Despiu-se largando as roupas sujas sobre a cama e foi para o banheiro tomar banho.
Momentos depois ele entrou na cozinha faminto.
- Bom dia, querido! – disse a Sra. Weasley feliz, Petúnia estava com ela, ambas tomando café da manhã.
- Bom dia!
- Hoje iremos ao beco diagonal. – disse ela – ver as roupas.
- Será ótimo – disse Harry.
Ginny entrou na cozinha dando bom dia a todos. Sentou-se ao lado de Harry e ambos começaram a se servir.
- Que horas sairemos, mamãe? – perguntou Ginny.
- As dez, querida.
- Fred e Jorge vão nos encontrar lá na Madame Malkin? – perguntou Harry.
- Sim, eles vão.
Os pais de Fleur, e Gabriele se juntaram a eles para tomar café da manhã.
Ela olhava Harry feliz.
- Como vai Gabriele? – ele perguntou ao notar o olhar da menina.
- Bem, e você?
- Estou bem.
Harry notou que Ginny ficou vermelha, mas ela deixou cair o garfo de baixo da mesa e se abaixou para pegar. Quando se levantou já estava normal de novo.
- Ginny, Percy vai ao casamento.
- Vai mesmo? – ela perguntou surpresa.
- O que ele quer? – perguntou o Sr. Weasley entrando na cozinha e se sentando junto dos outros.
- Ele me disse que quer se desculpar com a família.
- Péssima ocasião - disse o pai irritado.
- Ora Arthur, não acredito que você irá se recusar a falar com seu filho! – disse a mãe triste.
- Eu o cumprimentarei, mas não falaremos mais nada além disso amanhã. – ele fez uma pausa – amanhã é o dia do Bill e de Fleur, ele não pode estragar o dia arranjando confusão.
Harry terminou de comer e se levantou, lavou o que usou.
- Harry chame Ron, por favor?
Ele fez que sim com a cabeça e foi para o quarto.
- Ron, sua mão está te chamando para tomar café da manhã. – o ruivo estava dormindo tão profundamente que nem se mexeu quando Harry o chamou.
- Ron, nós iremos ao Beco Diagonal, hoje – tornou a dizer o amigo, mas nada.
Harry foi até a janela do quarto e a abriu deixando a luz entrar. Ron ainda imóvel.
- Acorda, Ron!! – ele falou mais alto.
- O que foi, Harry? – perguntou Ginny entrando no quarto com Mione.
- Não consigo acordá-lo... – ele disse.
- Ah! É muito fácil... – disse a ruiva.
- Você está pensando em dar um susto nele?
- Muito melhor que isso!!! – disse a menina já rindo.
Ginny explicou rapidamente o que planejava. Tanto Hermione quanto Harry caíram na gargalhada.
- Certo, vou fechar a porta – disse Harry.
- É melhor colocar o feitiço anti-som. – disse Hermione. Que havia conjurado uma buzina de gás trouxa.
Ginny estava conjurando sabão ultra-escorregadio por toda a volta da cama.
Harry encheu uma bexiga de água sensível a som, uma das mais novas bugigangas dos gêmeos: Altos barulhos a estouram, e junto da água, faça seu amigo ficar multicolor por um dia ou mais (consulte as instruções na caixa). Quanto menos água mais tempo a magia se prenderia ao corpo, o resultado é que Harry colocou a maior quantidade de água que pode.
Hermione conjurou ao lado da área do sabão colchões para Ron não se machucar.
Não deu outra! Hermione disparou a buzina, e quase ao mesmo tempo a bexiga estourou. O garoto deu um pulo, mas incrivelmente a água não o molhou, ela tinha magicamente se tornado um vapor frio, que dava a impressão de molhado e pintara Ron! Ele pulou da cama por causa da impressão de que fosse água e escorregou no sabão caindo de cara no colchão!!
Os três riam de se acabar.
Ele ficou vermelho e gritou sem fôlego:
- POR QUE É QUE VOCÊS FIZERAM ISSO!!!
- Você não acordava de jeito nenhum! – riu Harry.
- Hunf... – ele resmungou. E depois com um sorriso maroto que lembrava Fred e Jorge acrescentou– Vai ter vingança!
Passado o choque, Ron se levantou e foi lavar o rosto. Tinha levado na brincadeira, mas ainda assim ficou um pouco mau humorado, já que não parava de mudar de cor.

Mais tarde naquele dia eles foram ver as roupas que Madame Malkin havia feito. Giiny usaria um vestido lilás e Mione um salmão. A Senhora Weasley um lindo vestido marinho. O Sr Weasley, Fred, Jorge, Harry e Ron, usariam trajes sociais parecidos com os do baile de inverno. Fred e Jorge escolheram as mesmas cores, vinho. Harry usaria na cor preta e Ron um verde musgo. O Sr Weasley havia decidido usar também um preto.
Animados para o casamento, Harry pagou sua roupa e Fred e Jorge pagaram as de sua família.
Passaram a tarde no Beco Diagonal, Harry Ron e Hermione compraram novas orelhas extensíveis na loja dos gêmeos; Encontraram Hagrid, que disse que iria à sede naquele dia deixar os presentes mandados por todos de Hogwarts e que tinha que falar com Harry mais tarde.

Voltaram todos para a sede onde havia um grande entra e sai de membros da Ordem.
- Por que toda essa correria, Tonks? – perguntou a Sra. Weasley se sentando para a garota que usava os cabelos num tom lilás.
- Moddy e Shakebolt pegaram aquele lobisomem que mordeu Remo. – ela respondeu – e vão interrogá-lo. Já o levaram para o esconderijo.
- Que esconderijo? – perguntaram Harry, Ron e Hermione juntos.
- Onde nós interrogamos os comensais que pegamos. – explicou o Sr. Weasley. – vamos Molly?
- Espere! Queremos ir também! – disse Harry desesperado olhando para Ron e Hermione que concordaram com a cabeça.
- Não, isso está fora de cogitação... – cortou o Sr. Weasley.
- Mas como vocês querem que confiemos nos senhores se os senhores não confiam na gente? – perguntou Hermione.
Ron com a roupa mudando de cor junto com o corpo, assentia com a cabeça.
Os Srs Weasley os olhavam como que avaliando. Quando Tonks finalmente falou para os pais.
- Vamos levá-los então, não temos tempo pra discutir, e sabemos que eles estão envolvidos.
- Certo. – concordou o senhor Weasley.
Os seis deixaram Ginny na sede e se foram.
- Vejam bem, nós os guiaremos até o local, está bem?
- Claro. – disse Ron.
- Então, Harry, me dê seu braço – disse Tonks.
- Ron, venha comigo - disse Molly.
- E Hermione comigo. – terminou o Sr Weasley.
Eles deixaram Grimauld Place e aparataram num lugar sob a terra. escuro e abafado. As luzes vinham de lampiões nas paredes e levavam a caminho de um labirinto.
- Estamos no centro de um labirinto que tem três quilômetros de raio – esclareceu Tonks ao ver o olhar dos três.
- Mas não se preocupem, já viemos tantas vezes aqui que conseguimos não nos perder e os animais mágicos que protegem o lugar já nos conhecem também.
Harry, Ron e Mione seguiram os mais velhos que caminhavam rapidamente.
Muitas curvas e animas fantásticos depois, eles se encontravam numa nova parede fechada.
O Sr. Weasley tirou a varinha do bolso e traçou com uma faixa lilás um símbolo que Harry nunca havia visto antes. Uma espécie de ave com um círculo que a envolvia, e este círculo era repleto de pontas triangulares em volta.
O símbolo se dividiu e cada parte voou para um lado da parede formando uma nova forma, como se fosse uma linguagem, este símbolo se separou novamente, dando origem a uma linguagem novamente desconhecida, mas claramente uma linguagem escrita. A Sra. Weasley ordenou as palavras e a porta se abriu.
Entraram em um saguão elegante, e depois foram para uma sala ao lado, onde estavam Moody e Shakebolt.
O prisioneiro estava acorrentado.
- Ele já nos deu algumas boas informações... - disse Shakebolt irritado.
- Então por que você está assim? – perguntou Lupin.
- Ele me deu um soco no olho.
- Mas não tem marca nenhuma aí...
- é que foi pouco antes de vocês chegarem...
- Seu traidor! – cuspiu o lobisomem selvagem, agora reconhecendo Lupin.
- Cale a boca! Seu maldito! – exclamou Lupin – Você não está em posição de falar alguma coisa!
- O que ele disse?
- Disse que o esconderijo de Vocês-Sabem-Quem é em Litle Hangleton.
- Disse também que Aquele que Não-deve-ser-Nomeado possui três prisões, ele só conhece a localização de uma delas, fica em Liver Pool, nelas têm sido aprisionados aqueles que Vocês-Sabem-Quem acha serem úteis para dar informações ou alguns que têm servido de ingrediente para a poção polissuco.
- Como assim? Isso significa que há muitas pessoas disfarçadas? – exclamou Ron. – E como vamos saber quem está e quem não está?
- Bom, podemos juntar todos os membros da ordem em uma sala por uma hora... sem poder beber ou comer, ou principalmente desaparatar. – sugeriu Hermione.
- Essa é uma boa idéia... – disse Lupin. – mas vocês já pegaram o endereço do lugar em Liver Pool?
- Já sim... – disse Shakebolt.
- Ótimo! – exclamou Harry se voltando para o lobisomem. – Há bruxos junto com esses lobisomens e dementadores na prisão em Liver Pool?
O lobisomem se forçou a não responder, mas o veritasserum era mais forte.
- Há um idiota!
- Quem?
- Rabicho – disse e cuspiu em Harry.
- Muito boa pergunta, Harry!
- Posso fazer uma? – perguntou Hermione.
- Claro.
- O que você sabe sobre o maior segredo de Voldemort?
O lobisomem estremeceu ao som do nome.
- São sete horcruxes, um com certeza destruído, um perdido e os outros todos muito bem escondidos.
- Então você não sabe o que é cada um?
O prisioneiro negou com a cabeça. Um longo silêncio caiu sobre todos os presentes. Bem, agora Harry não precisaria revelar a ninguém o que ele estava fazendo. Provavelmente todos já teriam percebido do que se tratava.
- Quem são aliados de Voldemort? – perguntou Lupin.
- Gigantes, lobisomens, dementadores e alguns bruxos.
- Quem ele planeja juntar a esses aliados?
- O Lorde das Trevas, tem o desejo que os vampiros também cooperem.
- O que mais você sabe? – perguntou o Sr. Weasley.
- Mais nada.
- Bom. Está feito. Deixem-no preso dentro do calabouço. E vamos embora.
- Sim, temos muito o que fazer.
Shakebolt e Lupin levaram o homem para o calabouço, depois todos se foram de volta para a mansão Black.

A primeira coisa que a Sra. Weasley e os outros fizeram, foi convocar todos os membros da Ordem e os Weasley para uma reunião, no Caldeirão Furado. Chamaram inclusive os Dursley, e os Granger. Pediram a Tom uma sala fechada de onde não pudessem desaparatar. E que ele não servisse nada no período de uma hora e quinze minutos.
Um número imenso de pessoas se juntaram na sala onde foram colocadas um grande número de cadeiras e sofás, bem apertados.
Quando todos chegaram Moody se levantou.
- Bem, acho que devemos falar o por que de termos juntado todos vocês aqui hoje. – ele fez uma pausa e continuou – Descobrimos que Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado pegou muitos dos nossos e colocou em seu lugar seus próprios comensais. Por tanto, nós ficaremos aqui dentro dessa sala durante o período de Uma hora e quinze minutos para nos garantirmos que os membros da Ordem e agregados realmente são membros.
Harry estava sentado ao lado de Ginny, Ron e Hermione. Via que Dudley lançava olhares aterrorizados para todos os lados, mas inclusive para Fred e Jorge. Valter e Petúnia estavam colados, também muito nervosos ao lado do filho.
Todos conversavam. Alguns preocupados outros nervosos. Harry e Rony, haviam levado o jogo de xadrez. Hermione e Ginny ficaram assistindo ao jogo, o Sr. e Sra. Granger se juntaram aos Dursley e começaram a conversar sobre o melhor cliente de Valter que era também o melhor amigo dos pais de Mione.
O tempo passou e de fato, o membro que se mostrava mais nervoso de todos os membros era na verdade Rabicho.
- Expeliarmos! - gritou Charlie antes que qualquer um pudesse ver alguma coisa.
Harry e Lupin tiveram que ser segurados pelos outros membros.
- TRAIDOR!! – urrava Lupin.
- Ele matou meus pais!! – gritava Harry revoltado.
- Enganou a todos! - Cuspiu Minerva.
- Já deveria ter se matado! – exclamou um bruxo japonês. – Vergonhoso!
- E nós lamentando a perda desse falso! – Disse Hagrid.
Rabicho estava apavorado, mas de repente, enquanto passava a mão prateada nervosamente pela careca, acalmou-se.
- Seus tolos!! Vou acabar com todos vocês de uma vez!
Ele ergueu a mão e começou a atirar feitiços para todos os lados. Rindo de se acabar. Todos se jogaram no chão ou procuraram se abrigar atrás dos sofás e das mesas que haviam sido viradas.
Mas Roni ergueu a varinha ainda abaixada e lançou um feitiço em silêncio. O bruxo se imobilizou.
Todos se ergueram do chão, alguns feridos, mas nenhum morto. Flitwick, Moody e Minerva foram até Rabicho e dele tiraram a luva trançada em prata por Voldemort.
O toco braço do comensal estava cicatrizado. Os professores Minerva, Hagrid e Moody se propuseram a levá-lo para a prisão provisória, depois os levariam, claro para Azkaban.
Harry e Lupin, ainda enfurecidos foram obrigados a permanecer no Caldeirão Furado. Sentaram-se no sofá lado a lado.
- Vocês dois perderam o controle! – ralhou a Sra. Weasley pouco se importando que Lupin fosse pouco mais novo do que ela ou que Harry nem fosse um dos seus filhos.
Lupin se levantou do sofá de cara amarrada.
- Eu poderia matá-lo agora se me deixassem.
- Eu também! – concordou Harry se levantando ao lado de Lupin.
- Bom, mas infelizmente vocês não podem! – tornou ela a dizer severamente – portanto tratem de tirar essa idéia de vingança da cabeça. Ainda temos muito o que fazer. Pegar outros comensais será ótimo só para começar.
- Que tal votarmos para a sede? – sugeriu Hermione.
- Sim, vamos. – concordou Lupin.
- Vou acompanhar os trouxas - disse Harry olhando seus tios conversando com os pais de Hermione a distância.
Fred e Jorge estavam mais adiante tentando se aproximar de Dudley, mas este, aparentemente desconfiado de algo tão estranho, estava se forçando a não ser atraído pelos dez bolinhos que flutuavam curiosamente no ar.
- Está bem então Harry – disse o Sr. Weasley. – Mas acho melhor Tonks, eu e Shakebolt também irmos com vocês, e Ginny, já que não pode aparatar.
- Está bem. – concordou a garota.
- Eu também vou com vocês! – apressou-se Hermione a dizer.
- Melhor não, Mione... – começou Harry, mas foi interrompido.
- Eles são meus pais, Harry!
- Está bem. – concordou o Sr. Weasley.
Todos os outros desaparataram e Harry, os Dursley, os Granger, Ginny, o Sr. Weasley, Shakebolt e Tonks foram a pé.

- Fim do capítulo 6 -

N/A: nhaaaa sei que esse demorou, mas também ficou enorme... e eu planejando ainda depois disso tudo escrever o casamento do Gui e da Fleur!!! Uhauhauhauhauhaha nem teve como!! Dez páginas no Word!! Fala sério, hein!!! Espero que tenham gostado! Bjks Tani

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