Retomada



N/A: To amando escrever essa fic! Me sinto realizada, talvez porque já faz muito tempo que quero colocar uma aqui na Edwiges... mas todas incluíam a minha personagem, Tani Black, que seria filha de Sirius... Sou apaixonada por ele... mas quando lí o quinto livro fiquei bloqueada e não consegui escrever mais nada... =’(
Espero que gostem do capítulo quatro!!!

Capítulo 4 - Retomada

Ron e Hermione desceram para acompanhar a professora até a porta e Harry foi para o quarto ver o que Dumbledore havia lhe deixado.
Para sua surpresa, alí estavam as memórias que o professor havia juntado contando a vida de Voldemort, Harry guardou tudo com cuidado junto com as lembranças do pai. No pacote havia também uma pena vermelha. Uma pena da fênix, Fawkes.
Harry pegou a penseira, aproveitando que estava sozinho, e colocou sobre a mesa. Nela, ele depositou duas das lembranças do pai e os dois frascos dourados. Feito isso ele tocou a poção com a varinha e depois mergulhou para dentro dela.
Sua visão clareou, Harry viu que ele estava no campo de quadribol, alí adiante estavam os jovens Thiago, Sirius, Lupin e Rabicho. Ele olhou em volta e deparou com seus pais adultos abraçados atrás dele.
- Meu filho! – Disse Lilly largando Thiago e abraçando Harry. O menino abraçou a mãe nervoso. Ele sentia seu abraço verdadeiro, um corpo de carne e osso, quente como de alguém vivo. O pai se juntou ao abraço.
- Foi difícil, filho? – perguntou Thiago.
- O que? – perguntou Harry.
- Crescer sem nós dois.
- Muito. – ele murmurou em resposta.
- Maldito seja aquele Voldemort – Thiago disse irritado.
- Você está usando Harry! – disse a mãe feliz olhando para a mão do filho.
- Claro! – ele respondeu – os presentes que eu ganhei hoje foram os mais especiais da minha vida! Vou cuidar deles como ninguém poderia cuidar.
- Que bom que você gostou! – ela disse feliz.
- Sabe, hoje eu falei com a professora Minerva.
- O que ela disse, Harry? – perguntou o pai erguendo a varinha e conjurando três cadeiras e uma mesa.
- Vou cursar Hogwarts dois dias por semana.
- Que matérias você está fazendo?
- Todas as necessárias para me tornar auror.
- Esse é o meu filho!!! – exclamou Thiago orgulhoso. – um futuro auror!!
Harry riu do pai.
- Ano passado eu dei aulas de defesa para os meus amigos! – ele disse animado – Todos conseguiram passar nos NOM’s.
- Que legal, Harry!! – disse Lílian – Você nos deixa muito orgulhosos!
Harry ficou mais empolgado ao contar suas coisas para os pais.
- Namorei a irmã de Ron no ano passado, mas terminei por medo que ela também morresse – ele disse entristecido. – Acham que eu fiz bem?
- Bem Harry, não acho que você deva desistir dos seus amores – disse a mãe.
- Mesmo que tenha sido para mantê-la viva? – exclamou Thiago – Não Lilly, Harry fez bem em deixar aparentar que não tem mais nada com ela...
- O que o senhor quer dizer, pai? – perguntou Harry.
- Ora, Harry, namore ela escondido! – ele falou e Harry se surpreendeu, havia pensado exatamente nisso horas atrás...
- Se ela concordar... – ele murmurou - vou falar com ela...
- Não desista do seu coração, filho – disse Lilly.
- Não desistirei! – ele disse animado novamente.
- Posso te ensinar uma coisa, Harry? – perguntou Thiago.
- O que, pai?
- Sabe enfeitiçar um instrumento musical??
- Não! – ele falou em resposta – Nem sabia que dava pra fazer isso!
Thiago conjurou ao lado da mesa um piano, uma bateria e uma guitarra bruxa. A guitarra estava flutuando ao lado deles. Ele conjurou também um copo com martini para a esposa e uma garrafa de cerveja amanteigada para o filho.
- Observe e aprenda! – disse ele teatralmente.
Lilly se serviu de seu martini, abraçou Harry, enquanto ele abria sua garrafa de cerveja amanteigada. Ela olhava para o marido com um lindo sorriso no rosto.
- Essa música Harry, eu cantei pra sua mãe quando tive que reconquistá-la durante as férias do meu sexto para sétimo ano de Hogwarts... Quando resolvi que não poderia mais viver sem ela, nós dois já havíamos namorado antes, mas eu a deixei meio brava... Enfim, fui até a casa dela durante as férias, conjurei estes mesmos instrumentos, levantei a varinha delicadamente, apontei para cada, um de cada vez, e disse siga minha voz.
Thiago limpou a garganta e começou a cantar afinado.

There's something I got to say
(Tem algo que eu preciso te dizer)
You're always with me even though
(Você está comigo até mesmo quando)
You're far away
(Você está longe)

Talking to you on my cell
(Falando com você no meu celular)
Just the sound of your voice
(só o som da sua voz)
Makes my heart melt
(faz meu coração derreter)
Oh Girl
(oh menina)
It's True
(É verdade)

Refrão:


I'm all about you
(eu sou todo seu)
I'm all about us
(eu sou todo nosso)
No baby you never have to question my love
(Não querida, vc nunca tem que questionar meu amor)
And every night
(e toda noite)
There's a new crowd
(há uma nova multidão)
But it's always you I'm singing about
(Mas é sempre sobre você que eu estou cantando)
There is only one these words are going out to
(é somente pra uma pessoa que essas palavras estão saindo)
Oh Girl
(oh menina)
I'm all about you
(eu sou todo seu)

I know you worry sometimes
(eu sei que você se preocupa às vezes)
Some other girl will make me
(que alguma outra menina me fará)
Forget you're mine
( (esquecer que você é minha)
There's not a doubt in this world
(Não há duvida neste mundo)
That anyone could take the place
(Que nenhuma outra poderia pegar o lugar)
of my number one girl
(da minha garota numero 1)
It's True
(É verdade)

(refrão)


When I close my eyes
(quando eu fecho meus olhos)
I can see you
(eu posso te ver)
It's like you're right here
(é como se você estivesse bem aqui)
And this feelin's only getting stronger
(E esse sentimento cada vez fica mais forte)
You're with me everywhere
(você está comigo em todo lugar)

(refrão) (Aaron Carter – I’m all about you)


Thiago terminou sua música e Lilly se levantou, abraçou o marido e lhe deu um beijo. Harry meio sem graça, mas feliz tentou desviar o olhar. Quem diria que um dia iria ver seus pais alí na sua frente, como todos os outros pais no mundo, se beijando.
Então eles se lembraram da presença do filho e se separaram rapidamente, Lilly ficou vermelha do mesmo jeito que Ginny ficava sempre que estava envergonhada. Enquanto Thiago não mostrou nenhum pingo de vergonha.
- Bem, por que você não faz isso, Harry? Se declare assim... Olha que sua mãe e eu ficamos brigados por mais de um ano...
- Farei isso sim! – disse Harry muito animado... – Vou escrever uma música e cantá-la para Ginny... mesmo que esse não seja meu forte! – ele acrescentou.
- Se você quiser eu posso te ajudar, filho! – Thiago se ofereceu.
- Certo!
- Olhe, a minha Segunda lembrança já está no fim, e você nem prestou atenção nelas, mas tudo bem, teremos outra chance de lhe contar tudo...
- Está bem...
- A propósito, Harry, traga vassouras e três amigos ou amigas para jogar conosco quadribol... Será bem divertido, só não se esqueça das bolas! O pomo e a Goles serão suficientes!
- Está bem!
- Sirius me disse que você é excelente apanhador! Vamos ver quem ganha! Você ou eu!? – Thiago disse rindo.
- Bem, eu nunca perdi um jogo que joguei até o fim! – disse Harry modesto.
- Fui artilheira, sabia, Harry!? – perguntou a mãe.
- Nossa! Nem imaginei que a senhora tivesse sido jogadora, mãe! – disse Harry.
- Sim, eu fui! – disse ela animada. – mas você deve ir, Harry...
- Certo. – Ele abraçou a mãe que lhe beijou o rosto e abraçou o pai. – Obrigado pelos conselhos.
- Estaremos sempre com você, filho, conte conosco.

Harry deixou a penseira. Guardou as lembranças em seus frascos e depois, as formas douradas de seus pais.
- Foi divertido, hein, Harry!? – perguntou o pai do quadro.
- Bastante – ele disse animado.
- Vou descer Harry, tenho que falar com Remo e Sirius.
- Está bem.
Thiago passou pela borda do quadro e sumiu de vista. Lilly não estava no quarto também, Harry consultou o relógio. Era hora do almoço, mas ele não estava com fome. Não parava de pensar em Ginny... Não agüentava ficar sem ela, então sentou-se à mesa, pegou um pergaminho, uma pena e começou a compor.
O tempo passou e quando terminou Ron entrou no quarto.
- Eu estava te procurando. – disse ele – você não vem comer?
- Vou, é que eu acabei perdendo a noção da hora.
- O que é esse papel aí na sua mão?
- Hum? Uma carta para o Hagrid. – mentiu Harry.
Ele guardou a música no armário e desceu com Ron.

O almoço teve a presença de tantas pessoas que não pôde ser realizado na cozinha, então todos foram para a grande sala de jantar, onde havia sido pendurada uma grande faixa de aniversário para Harry. Todos os membros da ordem estavam presentes, os Weasleys em peso, Fleur e sua família, a Sra. Figg, os Dursleys e os Granger, além dos professores de Hogwarts.
A festa foi muito divertida e Harry ganhou muitos presentes, livros, jogos, roupas, e fotos, além de outras coisas.
Lupin e Tonks não se desgrudavam! Cada grupo falava sobre um assunto, e Harry contou a Ron, Hermione e Ginny sobre a penseira do pai. Todos ficaram animados para jogar quadribol, a exceção de Hermione que era um verdadeiro fiasco!
A festa acabou muito tarde e Fred e Jorge deram um show de Fogos Gemialidades Weasley. Todos foram embora e os Weasleys, Lupin, Tonks, e a família de Fleur ficaram para dormir na casa.

No dia seguinte, Fred foi visitar Angelina Johnson, a quem estava namorando havia alguns dias, e Jorge ficou na casa. A chance de Harry levar os amigos para jogar com os pais. Os cinco então se juntaram diante a penseira primeiro entraram Jorge e Ginny, depois Ron e Hermione, e por último Harry e Lupin. A memória escolhida era uma em que Sirius havia dormido no meio do campo, Remo estava estudando, Rabicho se transformava em rato e voltava a ser gente e Thiago pegava o pomo e o soltava novamente no ar.
Eles além de levar suas seis vassouras, pegaram mais duas boas que pertenciam a Sirius e Tonks. Depois de todos apresentados, Harry entregou as vassouras. Estavam em oito, um em cada time era goleiro, dois em cada eram artilheiros e Harry e Thiago os apanhadores. Lilly conjurou o placar. Hermione era a goleira do time do Harry, Ron do time de Thiago, Gina e Jorge estavam com Harry e Lupin e Lilly com Thiago. Harry e Thiago se cumprimentaram.
- Que vença o melhor! – disse o pai.
- Boa sorte! – disse Harry.
- Acho que você precisará, Harry! – Brincou Thiago
- Vamos ver!
Thiago soltou o pomo e o jogo começou.
- Pelo amor de Deus, Mione! Defenda as bolas! – Ginny gritou para a amiga de longe.
Ela estava com a posse da bola. Jorge e ela fizeram quatros gols em Ron, e Lilly e Lupin haviam feito três em Mione, mas é claro, Jorge e Ginny eram ótimos jogadores e a bola passava mais tempo nas mãos. Harry procurava o pomo como doido contornando o campo por cima, de vez enquanto olhava para Thiago que estava parado também procurando apenas virava de costas.
Harry resolveu dar um susto no pai. Fingiu ter visto o pomo no chão e mergulhou num ângulo de oitenta graus. Thiago voou atrás de Harry, mas este quando se aproximava do chão endireitou a vassoura e voou para cima o pai havia subido atrás.
- Te peguei! – riu Harry.
- Garanto que não vai conseguir fazer isso de novo! – disse o pai emburrado e voltou a procurar o pomo. Harry fez o mesmo.
Jorge e Ginny fizeram mais três gols e Lupin e Lilly apenas um.
Harry voou até o outro lado do campo, então viu seu pai mergulhar. Desesperado ele olhou para a frente do pai e vendo o pomo disparou, sua Firebolt a mil, ele usou toda a sua habilidade no vôo e emparelhou com o pai. Os dois agarraram o pomo praticamente juntos, mas a mão de Harry estava por cima da mão de Thiago. O placar mudou e ficou empatado 350 para cada um.
- Você voa muito bem, Harry! – disse Thiago feliz.
- Eu perdi! – respondeu o filho zangado.
- Você estava longe do pomo. – disse o pai. – E ainda assim quase o segurou antes de mim!
- Fui o melhor apanhador no meu tempo de Hogwarts – disse Thiago.
- E eu sou o atual melhor apanhador em Hogwarts! – exclamou Harry desnorteado – Se eu não estivesse com a minha Firebolt nunca teria conseguido chegar na bola...
- Não é nada, Harry! – disse Ginny ao lado dele. – Não se preocupe! Você ainda é o melhor em Hogwarts!
- Obrigado Ginny! – disse ele olhando para a linda ruiva.
- Acho que todos estão com sede, não? – perguntou Lilly movimentando a varinha e conjurando uma jarra com suco de abóbora. Lupin conjurou oito taças de prata e ofereceu para todos.
Lilly serviu para todos os jovens, que um por um agradeciam dizendo: “obrigado Sra. Potter”
- Viu Lilly! – exclamou Thiago! - Você nunca havia sido chamada assim, não é? No máximo diziam os Potter! Mas quase nunca Sra. Potter.
- Ora, Thiago! No Gringotes me chamavam de Sra. Potter!
Lupin riu.
- Harry ou Sirius já te contaram, Thiago? – perguntou Lupin – Qual é a forma do patrono do seu filho!?
- Não! - disse Thiago voltando o olhar curioso para seu filho. - Qual é?
- Um cervo! – respondeu Ginny, depois ela ficou vermelha quando todos olharam para ela.
- Ela foi a sua namorada, Harry? – perguntou o pai sem hesitar.
- Foi... – disse Harry tentando não olhar para ela.
- Muito bom gosto... – ele disse – pena que não tenha dado certo... adoraria Ter tido ela como nora!
Thiago deu uma piscadinha para Harry ele sorriu e desviou o olhar para a lembrança. O jovem Thiago havia se levantado, acompanhado por Sirius. No campo havia entrado Snape e uns seis amigos da Sonserina.
Rabicho se levantou também e Remo pulou desviou o olhar do livro.
- O que estão olhando? Vocês têm medo de enfrentar um número maior de pessoas? Só enfrentam se forem maioria?
- O que está falando, Seboso? – Perguntou Thiago. - Venço essa briga sozinho!
Agora não era só Harry que prestava atenção à briga, Ron, Ginny e Jorge também olhavam.
O Thiago jovem ergueu a varinha.
- Quer experimentar? Depois contarei para a escola toda!
- Vamos ver quem vai contar! – falou um garoto muito parecido com Draco Malfoy.
Thiago movimentou a varinha em silêncio e incrivelmente todos os Slytherins levitaram. Sirius se aproximou.
- Você não pode ficar com toda a diversão só para você!!! – ele protestou.
- Se você quer... – disse Thiago rindo – pode brincar!!!
Sirius pegou sua varinha e fez com que todos os “seres” flutuantes girassem até de ponta cabeça. Depois de muito tempo, quando o rosto de Malfoy, Snape, e dos outros três aparentavam estar meio esverdeados Sirius os colocou no chão. Thiago se acabava de rir.
Malfoy se levantou tonto e correu com a mão erguida para dar um soco em Thiago, mas este se desviou e o loiro parou perdido olhando para os lados. Snape correu para tentar acertar Sirius, mas este lhe deu um tapa na cabeça e o Seboso caiu de cara no chão.
Snape tirou a varinha do bolso e acertou Thiago à distância. Thiago voou e caiu de costas no chão.
- Seu covarde! – gritou Sirius e partiu para cima de Snape. – Você está brigando comigo!
- Crabbe, Goyle!! – gritou ele - vocês não vão fazer nada??
- Vamos brincar com o Pettigrew!
- E você, Regulus!? – gritou Malfoy – tá com medo de enfrentar os amigos do seu irmão?
- Não me ofenda, Lúcio! – ele gritou de volta e correu lutar contra Lupin que agora havia largado o livro e estava ajudando Thiago a se levantar.
Crabbe havia dado um soco em Pettigrew que o deixara desacordado. Mas logo Thiago, Lupin e Sirius haviam estuporado todos os outros e saíram correndo de volta para o castelo com as bocas sangrando mas ainda assim rindo.
Harry, seus amigos e o pai seguiram atrás para o castelo rindo da briga...
- Lembra quando brigamos com o Malfoy depois do jogo, Harry? – perguntou Jorge para Harry.
- Claro! Fomos proibidos de jogar pelo resto do ano!!
- Foi nesse mesmo lugar! – riu Jorge - Onde você estava, Ron? Foi o único que se safou, mas não lembro de você na cena.
- Ah... eu estava muito cansado e subi para o salão comunal... – ele murmurou tentando não encarar o irmão.
- Nossa! Mas nunca houve uma detenção dessas em Hogwarts. – exclamou Thiago. – talvez tenhamos perdido alguns jogos, mas não todos!
- Foi aquela nojenta da Umbridge! – disse Hermione – nunca vi ninguém mais maligna!
- Eu a conheci – disse Lilly. – É uma bruxa horrível mesmo!
Harry consultou o relógio. Já era quase a hora da janta.
- Temos que ir, ou então a Sra. Weasley ficará muito brava... – disse Harry.
Os pais concordaram e se despediram de todos.
Eu pouco tempo eles estavam de volta ao quarto de Harry e Ron.


O jantar foi muito agitado, Hermione e os Weasley contavam ao Sr. e Sra. Weasley como tinha sido o jogo e Harry estava felicíssimo com o dia.
Ele foi o primeiro a subir. Queria ensaiar a música. Foi para seu quarto, pegou a letra e depois foi para o escritório. Passou muito tempo ensaiando e se sentiu seguro de cantar para Ginny. Harry queria cantar para ela naquele momento. Provavelmente todos já deveriam estar em seus quartos. Ele não sabia o que fazer, tirá-la do quarto daria bandeira...
Ele saiu no corredor e foi até a porta do quarto das meninas. Harry viu Bichento rodando na frente da porta querendo entrar. Harry decidiu. Sujaria o corredor todo com uma bomba de bosta e então Hermione e Gina sairiam para ver o que aconteceu e Bichento estaria encardido, Hermione então teria que limpá-lo, daí a chance de Harry tirar Gina do quarto sem que Hermione percebesse.
Não esperou nem um minuto para colocar seu plano em prática. Tirou uma bomba de bosta do bolso de sua capa mágica e lançou muito perto de Bichento o sujando inteiro. Aconteceu exatamente como ele esperava. Hermione deu uma bronca em bichento e limpou o chão, mas os pelos do gato, ela teria que limpar com uma escova. Harry correu até o quarto.
- Oi Ginny!
- Ah! Oi Harry!
- Queria falar com você. Pode ser?
- Agora?
- é...
- Tá bom.
- Vem comigo até o escritório?
- Ok.
Os dois voltaram para o escritório. Harry colocou o feitiço anti-som na porta.
- Sente- se por favor.
Harry conjurou uma taça com vinho branco para a ruiva.
O olhar dela estava brilhante e ela estava mais bela que nunca. Seus longos cabelos caiam como ondas rubras sobre seus ombros. E elas estava vestida com uma camisola de seda vermelha, seu robe a cobria.
Ele conjurou para si um copo com água e tomou um gole. Ginny esperava curiosa e talvez um pouco apreensiva.
Harry limpou a garganta e começou.

Se o vento sopra sem sentido
As estrelas podem me guiar
Se eu não te tenho aqui comigo
Quando eu sonho eu posso encontrar

A liberdade sempre andou comigo
Nas esquinas de algum lugar
Mas o meu lugar é estar contigo
Eu não posso mais me controlar

Por mais que eu tente lhe dizer
O quanto eu sinto por você
Como é possível não saber
Que eu te quero

Não importa se eu estou sozinho
Eu não tenho como te esquecer
Vagando pelas ruas sem Destino
Se eu me perco me encontro em você

Por mais que eu tente lhe dizer
O quanto eu sinto por você
Como é possível não saber
Que eu te quero

Por mais que eu tente lhe dizer
O quanto eu sinto por você
Como é possível não saber
Que eu te quero
Malhação-Por Mais Que Eu Tente


Ginny tinha estampado no rosto o olhar mais apaixonado que poderia mostrar. Harry foi até ela, a abraçou e a beijou.
- Você concorda em namorar comigo em segredo? – ele perguntou – se ninguém souber você não correrá risco de vida.
- Eu concordo. – ela disse beijando o namorado.
- Te amo Ginny Weasley! – ele disse.
Harry movimentou a varinha e conjurou um colar com um lindo pingente de ouro oval. A inscrição dizia Juntos Para Sempre. Harry se levantou, passou por trás dela, abriu o colar e colocou no pescoço dela. A garota segurou o pingente e o abriu. De dentro saiu projetada a imagem de Harry e dela juntos e uma previsão de uma vida futura, com dois pequenos bebês um ruivo e um moreno.
- É lindo, Harry! – ela disse emocionada. – Te amo também!
Os dois se beijaram mais uma vez e passaram alí cerca de meia hora.
- Alguém vai sentir nossa falta... – ela disse triste.
- Sim, vá para o seu quarto. – ele falou gentilmente e acariciando a namorada – esconda o colar dentro da roupa.
- Amanhã, que tal virmos pra cá depois que a Hermione e o Ron estiverem dormindo?
- Combinado!
Eles se beijaram. Ginny foi para o quarto dela e Harry para o dele.


- Fim do capítulo 4 -

N/A:
Amei escrever esse capítulo!!! Espero que vocês que estão lendo tenham gostado!! Comentem pls!!! Bjs Tani

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