Acordo



N/A: Então depois de muito trabalho pra conseguir dividir o capítulo dois, resolvi escolher esse ponto...


Capítulo 3 – ACORDO

Lupin entrou pelo quarto.
- Ah! Você está aqui! – ele disse com quatro embrulhos nos braços. - Veja Harry, os retratos dos seus pais e de Sirius encomendaram presentes também!
- Como eles fizeram isso?
- Há uma senha para cada conta no Gringotes, é muito simples, só basta eles falarem a senha para um duende e é possível retirar o dinheiro.
- Interessante. – Harry comentou
- Veja, esse é o meu! – disse Lupin.
- Obrigado, não precisava! – Harry pegou o presente e sentou-se no sofá.
Os pais dele e Sirius passaram pelos retratos expostos nas paredes para ver Harry abrindo os presentes.
Lupin havia lhe dado um novo álbum de fotos, onde estavam Harry Ron, Hermione, Sirius, Dumbledore, e todas as pessoas que foram e são importantes para Harry. Além disso, junto ao presente tinha também o par do espelho que Sirius lhe dera no ano anterior.
- Sirius não levou o espelho com ele na hora de sua morte e eu encontrei escondido em baixo de um colchão.
- Obrigado, professor. – disse Harry feliz..
- Este é o presente do Sirius. – Disse ele entregando o outro pacote.
Harry abriu cuidadosamente. Era uma capa de viagem muito bonita, azul marinho. A primeira capa de Harry, ia até o pé, e se ajustava ao corpo de quem a vestisse. Também quando fosse necessário ao dono da capa, qualquer coisa, como uma escova de cabelo, de dentes, sua carteira, ou mesmo um pouco de água, aparecia dentro do bolso da capa. Muito útil para longas viagens.
- Obrigado Sirius! – Disse Harry empolgado.
- Este é o presente do seu pai. – tornou a falar Lupin.
Harry abriu a caixa e lá estavam um pomo de ouro novo em folha e um par de luvas de couro para apanhador.
- Nossa! – exclamou Harry – É lindo!! Obrigado pai!
- Tire tudo da caixa, Harry. – Disse Thiago
Harry obedeceu. No fundo da caixa havia uma penseira. E em volta e dentro dela inúmeras memórias armazenadas em pequenas garrafas. Havia apenas uma diferença, entre essas memórias havia duas garrafas com uma “fumaça” dourada brilhante.
- Eu guardei aí antes de morrer todas as minhas memórias felizes e importantes, de Hogwarts e após Hogwarts. Junto delas, você pode ver que há dois frascos dourados. Quando você colocar as memórias na penseira, acrescente também esses dois frascos. Você verá sua mãe e eu do jeito que estaríamos se ainda estivéssemos vivos. E você vai notar que temos corpos como o seu dentro da penseira, será como se estivéssemos vivos. Poderemos conversar a vontade.
- Quer dizer que será como se vocês não tivessem morrido?
- Sim. – Disse Thiago. – E nós aqui nos quadros poderemos nos lembrar, graças as criações de Lilly. É único, Harry, e apenas uma pessoa experimentou antes.
- As nossas consciências foram ligadas quando morremos. – esclareceu Lílian
- Não vejo a hora de entrar para ver! – exclamou Harry.
- Por último, Harry, o presente da sua mãe. – Disse Lupin – Ela mesma fez.
Lupin passou a Harry o pacote bem embrulhado. Uma caligrafia decorada e feminina tinha escrito o cartão. “Ao meu querido filho, Harry!”
Harry abriu vagarosamente. Dentro havia um anel dourado de pedra vermelha, com o brasão dos Potter gravado, aquele com a letra P junto de uma Fenix.
- Esse anel, Harry, lhe mostra o que você quiser ver. – disse Lílian. – lhe mostra seus amigos, sua família, seus inimigos. Apenas com você ele irá funcionar, depois você poderá passá-lo aos seu filho ou filha, e com eles também irá funcionar. Entenda, o importante é que tenha seu sangue. O anel se ajusta ao dedo.
- Eu adorei! – disse Harry emocionado. – Nunca pensei que um dia pudesse ganhar presentes do meu pai e da minha mãe. Ou do Sirius.
Lupin passou o braço sobre o ombro do garoto.
- Você não está sozinho, Harry. Nós sempre estaremos aqui.
Lilly, Thiago e Sirius apenas olhavam tristes. Talvez todos quisessem estar alí junto de Lupin, consolando Harry.
- Ah, filho, - falou Lílian de voz triste – por que não vai descansar? Está tarde e você terá um grande dia pela frente.
Harry concordou. Então ele e Lupin levaram os presentes para o quarto, Harry guardou o baú com a caixa com o pomo e a luva, a penseira e as lembranças na grande gaveta oculta do armário.

No dia seguinte, um Domingo, os Dursleys vieram cedo. Harry ainda estava dormindo, mas o novo elfo doméstico foi acordá-lo.
- Com licença, mestre. – falou o elfo gentilmente. – Seus parentes já chegaram e o estão esperando.
Harry estava cochilando, mas ouviu claramente. Virou-se para ver o elfo.
- Como se chama? – perguntou.
- Looby, senhor.
- Certo, Looby, então diga a eles, por favor, que eu já vou descer.
O elfo fez uma reverência e saiu.
Harry se levantou, vestiu a roupa combinando com sua capa nova, o anel que sua mãe lhe dera, lavou o rosto e desceu.
- Bom dia! – disse Harry estranhamente animado. – Bem vindos à minha casa!
- Bom dia. – disse tia Petúnia.
- Venham, vou mostrar os quartos de vocês. – disse Harry.
Tirou a varinha do bolso, apontou para as malas e disse propositalmente.
- Locomotor Malas! – O tio fez uma cara feia, mas seguiu Harry olhando curioso para a enorme mansão, nunca havia imaginado que seu sobrinho fosse tão rico.
– Harry, onde você conseguiu esse anel? - Perguntou a tia olhando para a mão dele. – ontem você não estava usando.
- Ganhei da minha mãe.
- Sua mãe está morta! – disse tio Valter ríspido.
- Mas quem disse que depois da morte não há nada? – retrucou Harry.
Harry os levou até o segundo quarto de hóspedes de casal. A cama era de bom tamanho, e de colunas. O quarto era bastante confortável e decorado. Parecido com os aposentos de Hogwarts como todo o resto da casa.
Harry depositou as malas dos tios alí.
- Espero que fiquem confortáveis. – disse Harry. – Locomotor malas do Duda. Venha, Duda.
As malas levitaram seguindo Harry e Duda até o quarto da frente.
- Vê? O seu quarto é bem perto do dos seus pais.
- Tá.
- Bom, devo dizer que um elfo doméstico virá limpar o quarto de vez em quando, por isso não se assuste, ele não lhe fará mal.
Duda olhou para o primo desconfiado.
- Você irá se acostumar. – Harry fez uma pausa – veja bem, se você tiver medo de algum bruxo como o Fred e o Jorge, bom, não adianta você se trancar no quarto porque eles podem abrir a porta. É melhor que você procure algum bruxo mais velho porque ele lhe protegerão.
- Como sim? – perguntou o outro emburrado.
- Bom, seus pais não poderão fazer nada por você se eles decidirem te irritar. – disse Harry sincero.
- Tá bom. – disse Duda de má vontade. – obrigado.
- Se arrume aí então por que vocês terão que ficar aqui por muito tempo... Vou tomar café da manhã, estarei na cozinha se quiser alguma coisa... Sinta-se em casa. – acrescentou e saiu do quarto.
Mas Duda não ficou sozinho lá por muito tempo e antes que Harry descesse o primeiro lance de escadas, ele ouviu o barulho de alguém correndo atrás dele.
- Eu estou com fome! – embora Duda ainda estivesse muito gordo, havia emagrecido bastante. Harry teria que colocar um feitiço na geladeira. – Não tomei café da manhã!
- Você realmente não comeu nada?
- Não comi. – disse ele ansioso.
- Bom, então venha... – disse Harry sem Ter outra coisa pra dizer.
Eles dois desceram, ao passarem pelos quadros dos pais de Harry e de Sirius, o padrinho falou alto:
- Gostei de ver, hein, Harry! Já está usando!
Harry parou diante dos quadros, o primo grudado nele.
- Duda, você conheceu meu padrinho?
- Esse é o seu primo, Harry? – perguntou Sirius.
- É.
- Nossa! Mas como é gordo! – exclamou Thiago.
Harry riu.
- Esse é o meu pai, Duda. E Esta a minha mãe.
A mãe olhava para o sobrinho boquiaberta.
- Nunca pensei que a minha irmã fosse tão irresponsável! Deixar o filho engordar desse jeito!?
Harry riu mais ainda e Duda ficou vermelho.
- Venha Duda, vamos comer.
Os dois entraram na cozinha.
- Bom dia, professor! – disse Harry a Lupin que estava lendo o Profeta.
- Bom dia Harry. – ele respondeu, depois voltou-se para Duda – Já falei com você hoje.
Duda se sentou à mesa, enquanto Harry foi pegar algumas coisas no armário.
- Harry, Arthur disse que Roni quer falar com você.
- Assim que eu acabar de comer eu falo com ele. – disse Harry.
- Ele me disse que você dois farão o teste para aparatar amanhã.
- Está certo! – Disse Harry – Será que Roni já está aparatando melhor?
- Ele reprovou em março, não é? – perguntou o professor.
- Foi. O senhor já comeu, professor? – O professor negou com a cabeça.
Harry havia pego suco de abóbora, chá, leite e café, bolos de caldeirão, panquecas e torradas, além de geleias, colocou tudo sobre a mesa. Depois entregou um prato para Duda, um para Lupin e outro para ele. Olhou para onde ficava o brasão dos Black e notou que agora ao lado deste, havia o brasão dos Potter.
Duda começou a se servir de uma fatia de bolo de caldeirão, e os outros dois Dursleys entraram na cozinha.
- Estão com fome? - Perguntou Lupin passando geleia nas suas torradas.
- Bom, estamos, sim. – respondeu Petúnia. – Não tínhamos nada lá em casa.
Lupin ergueu a varinha para o armário.
- Accio pratos. – os pratos foram voando para a mesa.
Harry se serviu de suco de abóbora, e torradas. Comia calmamente quando um grito agudo saiu da boca de tia Petúnia.
Harry, Lupin, Valter e Duda a encararam assustados.
- Qual o problema? – perguntou o marido desesperado.
- Tem uma cabeça... – ela parou de falar apavorada quando a cabeça na lareira falou.
- Oi Harry!
- Ron!! – disse Harry saltando da cadeira.
- Como vai? – perguntou o ruivo.
- Bem! – exclamou Harry. – e você?
- Tudo bem! Feliz aniversário! Olha, vou sair daqui a pouco para ir para aí. Temos que conversar sobre a viagem.
- É temos mesmo...
- E devo dizer que a minha mãe não gostou nada quando eu disse que não planejava ir para Hogwarts.
- A minha mãe também não... – disse Harry normalmente.
- Sua mãe? – perguntou Ron confuso.
- O quadro dela....
- Ah! – disse Ron entendendo...
- A Mione está aí? – perguntou Harry.
- Na verdade, eu acabei de receber uma coruja dela dizendo que ia chegar aí com os pais... – ele se esticou para ver o relógio na parede da cozinha – agora. E pediu para eu avisar.
- Ah... então ela deve estar aí fora. – disse Lupin se levantando.
- Ron, “Grimauld Place, 12” - disse o professor saindo.
- Obrigado, professor! – disse Ron. – Bem que o papai disse que ele era o fiel...
- Venha logo Ron! A professora Minerva quer conversar com a gente!
- Outra professora desse colégio de loucos! – exclamou Valter mal humorado.
Harry se voltou para ele bravo.
- O senhor está na minha casa! Está vendo coisas bruxas por todo o lado. Eu não admito que fale assim dos meus amigos e professores!
O tio o olhou pronto para a briga, mas Petúnia pousou a mão ossuda sobre a mão gorda dele, e murmurou qualquer coisa que o fez esquecer a briga.
- Bom Harry, mamãe está dizendo que já vamos sair. Até daqui a pouco.
- Até lá.
Ron deixou a lareira e Harry tornou a se sentar à mesa. Lupin entrou acompanhado pelo Sr. E Sra. Granger e por Hermione.
- Oi Harry! – exclamou a amiga indo até ele e lhe dando um abraço.
- Como vai, Mione?
- Muito bem! Ron e eu estamos namorando.
Dito isso, Harry se lembrou de que Ginny também viria para a casa e que ele havia terminado com ela.
- Que bom! Eu sabia que acabaria assim! – ele disse.
Cumprimentou os pais de Hermione e eles começaram uma conversa com os tios de Harry.
Tio Valter descobriu que o Sr. Granger era o dentista do seu melhor cliente. E que ambos, dentista e paciente, saíam freqüentemente porque eram amigos de infância.
- Acabei de falar com Ron, Mione. A professora Minerva virá nos encontrar hoje aqui.
- Mal posso esperar! – disse a amiga. – Seu presente está alí fora. Vamos?
- Vamos! – Concordou Harry. Os dois se levantaram para sair da mesa.
Harry e Mione usaram os feitiços para subir as malas da família dela. Levaram as malas dela para o quarto ao lado do de Harry e as dos pais dela para o terceiro quarto de hóspedes com cama de casal.
- Vamos para o meu quarto quero lhe mostrar a minha mãe e o meu pai! – disse Harry orgulhoso.
Eles dois entraram no quarto calmamente, Mione se sentou na cama de Ron, e Harry na dele. Mione ainda trazia o presente de Harry nas mãos.
- Aqui está Harry, espero que goste.
Harry abriu o pacote, nele havia um belo diário, “O Diário do Auror” de couro de dragão verde. Harry o manuseou, e lá haviam inúmeras dicas do que se fazer em uma época de terror na qual eram necessário conhecer um bom número de feitiços de defesa contra a arte das trevas. Além de conter uma parte reservada para a explicação dos inúmeros feitiços, abaixo de cada dia, havia a explicação de um.
- Muito bom, Mione! Adorei!
- Que bom, Harry! Eu pensei que seria bom que você anotasse o que fosse preciso para nós encontrarmos os horcruxes.
- Só você mesma, para pensar nisso! – ele disse animado. - Será muito útil!
Harry se voltou para os quadros dos pais.
- Veja, Mione, estes são os meus pais e... – ele e ela pousaram o olhar no quadro que no dia anterior estava vazio como o de Fineus. Nele se encontrava Dumbledore, com suas barbas e cabelos prateados. Calmo como sempre, olhando para os dois através daqueles óculos de meia lua.
- Eu não sabia que você pensava em desistir de Hogwarts, Harry... – ele falou.
- Eu quero destruir os horcruxes, professor.
- Sim, sim, claro... É importante fazer isso. – ele disse. – Você destruiu aquele que nós pegamos?
- Ele não era um horcrux, professor. Alguém o pegou antes de nós.
- Que pena... Mas os seus pais já haviam me contado, mesmo...
- Ah é! Mione! Este é o meu pai e a minha mãe!
- Prazer! – disse Lilly.
- O prazer é meu – disse Mione – Harry é um dos meus melhores amigos!
Harry ouviu a campainha tocar, e pouco tempo depois Ron, e Ginny subira, Harry sentiu seu estômago afundar. Ele sentira muita falta dela. A amava profundamente. Será que ela concordaria em namorá-lo em segredo? Assim não haveria tanto perigo para ela.
Ron, Mione e Gina estavam conversando, mas Harry só tinha os olhos e os pensamentos voltados para ela. A mulher dos seus sonhos. Ron estava abraçado com Hermione, acariciando seus longos cabelos castanhos. Ginny estava sentada perto de Harry e conversava com os outros dois.
Então ele recobrou a consciência quando Dumbledore o chamou.
- Harry.
- O que? – ele olhou para os lados perdido
- A professora Minerva pediu para dizer que está vindo para cá daqui a pouco.
- Obrigado professor. - Dumbledore voltou para seu outro quadro, em Hogwarts.
- Veja Ron, encontrei no escritório. – Harry tirou do bolso os medalhões com os brasões das famílias. – Esse brasão é da sua família?
Ron pegou o medalhão com o W e o olhou com atenção.
- É sim, Harry. – ele respondeu – Como será que isso veio parar aqui?
Hermione o pegou e analisou.
- É de ouro! – ela disse.
- O meu também estava aqui...
- Que estranho... – disse Ginny pegando o medalhão. – Será que foram enfeitiçados?
- Espero que não – disse Harry – mas vou levá-los para o professor Lupin, tudo bem? Só para ele dar uma olhada...
- Concordo – disse Mione – É mais seguro.
Harry desceu para a cozinha com os três medalhões. Lá chegando encontrou a Sra. Weasley que se levantou e lhe deu um abraço.
- Como está, querido? Feliz aniversário!
- Bem, obrigado, Sra. Weasley. – disse ele – e onde está o Sr. Weasley?
- Foi para o ministério. Seu tio e os pais de Hermione também foram trabalhar.
- Ah sim... – ele comentou.
- Seu presente virá só na hora da festa, viu...
Na cozinha estavam Moody e Lupin sentados à mesa discutindo algo sobre Voldemort e como poderiam derrotá-lo.
- Estou lhe dizendo, Lupin, lembro-me de Dumbledore ter dito algo como horcruxes.
- Mas Voldemort seria tão frio ao ponto de fazer isso?
- Bem ele disse que destruiu um anel, e ... – Moody parou de falar quando percebeu a atenção de Harry.
- Não se incomode – ele disse a Moody – eu já sei de tudo isso. Dumbledore me explicou também. Inclusive eu fui em uma busca com ele.
- Não lhe disse, Lupin? Harry destruiu um também.
- É verdade... – Harry concordou. – Dumbledore e eu estávamos atrás do medalhão de Slytherin quando saímos no dia de sua morte, mas ele não estava lá.
Harry tirou do bolso interno da capa mágica a caixa com o medalhão trocado.
- Veja o senhor mesmo, professor...
Lupin tomou a caixa em sua mão, tirou o horcrux falso de dentro e encontrou a carta.
- São as iniciais de Regulus...
- Sirius me disse isso ontem, então eu fui procurar o medalhão, mas ao invés de encontrar o de Slytherin, encontrei esses três, gostaria que o senhor verificasse se eles não foram enfeitiçados...
Lupin pegou os medalhões que Harry estava lhe entregando e arregalou os olhos.
- O medalhão de Thiago! – ele exclamou – então ele o perdeu aqui! Nunca vou esquecer de como ele ficou quando sumiu.
- E este é o da minha família! – se surpreendeu a Sra. Weasley.
- E este é dos Black... – disse Moody.
- Pode deixar Harry eu vou ver se estão em ordem.

A campainha tocou e Harry foi abrir. Era a professora McGonnagal.
- Feliz aniversário, Harry. – ela disse.
- Obrigado professora – ele agora estava um pouco mais alto que ela.
- Eu lhe trouxe algo – ela lhe entregou um grande pacote – O professor Dumbledore o lacrou e pediu que eu lhe entregasse caso ele morresse, é claro que eu não o levei a sério naquele momento, mas... – ela parou seu discurso.
- Vou chamar Ron e Hermione. – disse Harry – Talvez fosse melhor conversarmos no escritório.
- Claro, claro. – ela disse – Vou cumprimentar Remo, Molly e Alastor e depois eu subo.
- Está bem.
Harry foi até seu quarto novamente, onde deixou o pacote de Dumbledore, e chamou os dois. Ginny desceu enquanto os outros três foram para o escritório.
- Escutem! – Harry falou – eu encontrei uma passagem secreta aqui e descobri que R. B. A. é o irmão do Sirius!
Mas a professora entrou na sala e eles se calaram.
- Bem, como já disse para os três antes, eu não concordo com vocês deixarem Hogwarts.
- Mas professora, o que nós temos que fazer implica em destruir Voldemort. – Explicou Hermione.
- Mesmo assim eu gostaria de Vê-los em Hogwarts.
- Para irmos para lá teríamos que deixar de lado o assassinato de muitas pessoas inocentes, esquecer que muitas outras podem morrer, ele só poderá morrer se destruirmos esses objetos que temos que procurar.
- Como você vai encontrar esses objetos? Aliás que objetos são esses?
Harry suspirou. Podia confiar na professora.
- São horcruxes.
- No plural?
- Sim. São sete, dois com certeza destruídos, um sem muita certeza, um que nós não sabemos o que é, um ser vivo e um que precisamos procurar. O sétimo é Voldemort.
- Bem eu concordo que vocês devem procurar esses horcruxes, - disse a professora finalmente – sugiro então que vocês devam ir à escola nas segundas e terças feiras cursar quatro matérias e a Srta. Granger deve escolher as que considera mais importantes. Os outros dias úteis, vocês devem usar para fazer sua busca. Se for necessário que usem a biblioteca ou qualquer outro lugar da escola, eles estarão a sua espera. Então, o que acham?
- Gostei da idéia! – disse Hermione.
- Eu concordo – disse Harry.
Ron aceitou também com a cabeça.
- Farei as matérias para ser auror. – disse Hermione. – Serão mais úteis para o momento. Mas será que eu posso cursar depois as outras matérias, professora?
- Bem se você quiser, não há problema. – disse Minerva – é uma excelente aluna e nós teremos o prazer de aceitá-la para completar sua formação.
- Obrigada! – disse ela feliz.
- Arrumarei os horários de modo que poções e defesa contra as artes das trevas fiquem no período da tarde, Herbologia e Feitiços na parte da manhã e transfigurações vocês farão comigo na noite das segundas. O que acham?
- Estamos dispostos a fazer. – disse Hermione.
- Muito bem, estamos conversados então. Venho mais tarde para a festa.

FIM DO CAPÍTULO 3!!!

N/A: gente comenteeeeeem pls!!! Quero saber o que vocês estão achando! Bjs Tani

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