Passando dos Limites



Muitos
anos antes ...

Capítulo
I

Passando
dos limite

-
Cara, isso aqui não tá nada bom...

Tiago
Potter não pode deixar de rir do comentário do amigo de
infância e companheiro de time, Neon Geller, afinal aquele tom
de tranqüilidade era no mínimo inusitado, já que o
campo de quadribol aquela altura mais parecia um campo de guerra.

A
distração, no entanto, durou pouco tempo. A atenção
de Tiago logo foi trazida de volta ao jogo quando um balaço
lançado por Maurice Taylor, batedor sonserino, quase o
derrubou de sua vassoura.

Embora
a Grifinória estivesse habituada ao intenso e violento estilo
de jogo sempre imposto pela Sonserina, a adversária naquele
tarde parecia querer se superar. Inconformado, Tiago ainda via seu
time perdendo de 50 a 10.

A
cada minuto o jogo tornava-se mais e mais agressivo, e para desespero
do garoto e de sua equipe a juíza parecia não enxergar
nenhuma das faltas cometidas contra eles.

O
barulho vindo da arquibancada era ensurdecedor, mas não o
bastante para abafar a voz de Levi Stevan, o lufanista locutor
oficial de Hogwarts, que desde a derrota de sua casa para a
Grifinória, começara a torcer descaradamente contra a
equipe e por isso, agora narrava a partida com certo entusiasmo.

N/As:
Para facilitar a compreensão, já que os personagens
ainda não foram apresentados, os nomes dos jogadores do time
da sonserina estão em Negrito.

-
E lá vai Théo McCoy, senhoras e senhores, em mais uma
tentativa de reação da Grifinória... E ELE
FRACASSA! McNair agora tem a posse da goles, parece que nada
pode impedí-lo...

Mas
não... McNair é acertado por um balaço de
Albert Freese. Mas numa manobra incrível, Bradley
recupera a goles, há apenas um metro do chão.

É
Inacreditável! Ele ganha altitude, e segue rumo aos aros em
toda velocidade. Passa por Lícia Boydes, desvia de Néon
Geller e se prepara para arremessar. O goleiro se posiciona... Mas é
gol, GOOOL, senhoras e senhores. A sonserina marca 60 Á 10.
Será que ainda há esperança?

E
aí Tulace, decepcionada com o irmãozinho?

-
Tão engraçadinho! Babaca! - Falou a menina ironicamente
da arquibancada, mas naquela barulheira, só ela mesma e a
amiga Maya sentada ao seu lado escutou.

Tulace
Clifford e Maya Geller estavam quase alheias ao jogo. A verdade é
que não se poderia dizer que gostavam de quadribol. Em fato as
garotas se sentiam na obrigação de assistirem as
partidas por terem suas amigas de quarto: Thera Owtclew e Lícia
Boydes, respectivamente batedora e artilheira; além dos
irmãos, o goleiro, Pietro Clifford e o artilherio Neon Geller,
jogando pela casa da Grifinória.

N/As:
Apesar da ausência de acentos, lê-se Túlace,
Neôn e Théra Outicley.

Levi,
ao contrário, parecia não se desligar um minuto:

-
A juíza apita, o jogo recomeça! A Grifinória
repõe a goles. Ela agora esta com Lícia, que passa para
Théo, que repassa rapidamente para Neon e Nossa! Neon foi
atingido por um balaço de Sirius Black, ele se
desequilibra, mas consegue manter-se na vassoura; Sirius
comemora junto com Maurice Taylor, enquanto Jonathan
Bradley
recupera a goles para Sonserina... Ele tenta um arremesso
direto, mas o goleiro Pietro Clifford é mais rápido e
consegue evitar mais um gol.

E
lá vamos nós. Pietro passa para Théo McCoy, que
alcança a área da Sonserina, Walden McNair
assume a marcação... Mas ele é atingido em
cheio, por um balaço de Thera Owtclew.

UHH!
Essa deve ter doído! É ela senhoras e senhores, a
melhor batedora de Hogwarts... Um talento mal aproveitado em um time
tão fraco! Théo prossegue rumo aos aros, mas Nathan
Rodd
e Bradley se posicionam em sua frente impedindo sua
visão. Lícia se aproxima, ela está livre, Théo
passa a goles para ela... Mas, o que? Por Merlim, parece que o jogo
chega ao fim, Tiago Potter consegue agarrar o pommm... NÃO!
Lícia Boydes foi derrubada da vassoura por um balaço de
Maurice Taylor
. Parece que Potter também foi atingido na
mão deixando o pomo escapar. A torcida da Grifinória
enlouquece. A juíza apita. Ela está... Não! Ela
está cancelando a partida.

Os
dois balaços que atingiram Tiago e Lícia, após a
captura do pomo, juntamente com o cancelamento da partida, fora o
estopim para que a situação saisse de controle. Albert
Freese o segundo batedor da Grifinória tomado pela raiva
partiu então para cima de Jonathan Bradley, dando-lhe
um soco no nariz, que o fez cair de sua vassoura. Não
satisfeito Freese aterrisou e deu continuidade a briga no chão.

A
atitude do garoto acabou por desencadear um efeito dominó, e
em poucos segundos, quase todos os jogadores já estavam em
terra firme se engalfinhando uns com os outros. A situação
logo ficou realmente caótica, os jogadores da Grifinória
estavam revoltados e as provocações por parte da
Sonserina só atiçava ainda mais o tumulto.

A
juíza corria de um lado para o outro pouco podendo fazer para
controlar os alunos. Tiago tentava impedir Pietro, o goleiro, de
entrar na briga, segurando o amigo, apesar da mão machucada
pelo balaço. O mesmo não acontecia com Thera, que não
tendo ninguém para impedi-la partiu com bastão e tudo
para cima de Maurice Taylor. No meio a toda confusão a
garota ainda pode ouvir Freese, seu companheiro de posição
na grifinória, que ainda se atracava com Bradley,
gritar:

-
É isso aí garota! Mostra pra ele o que uma batedora
faz, BATE !

Théo
McCoy tentava se defender dos chutes e socos de Lucius Malfoy,
o apanhador da Sonserina. O mesmo ocorria entre Neon Geller e Walden
McNair
.


Sirius Black por sua vez tentava convencer Nathan Rodd
e Moufid Abdelazir a não aderirem à confusão,
o que estava se tornando cada vez mais difícil. Pietro acabou
por conseguir se livrar de Tiago, mas primeiro correu na direção
de Lícia, que estava estendida no meio do campo. Queria
tirá-la dali, mas teve que deixá-la para socorrer Neon,
que já mais apanhava do que batia, e assumir a briga com
McNair.

A
arquibancada urrava. Alguns membros das duas torcidas também
já se estranhavam.

Uma
McGonagall extremamente irritada adentrou o campo seguida por Sólon
Black e Rachel Gullian, ambos monitores quintanistas de Hogwarts.

-
Professora, o que nós devemos fazer? -Perguntou o garoto,
parecendo pessoalmente ofendido com aquela baderna.

-
Qualquer coisa Sr. Black. Qualquer coisa para por fim nessa... Por
Merlin... Albert largue seu colega. Ele não é um saco
de lumas de xilim. E você Thera? Isso são modos de uma
mocinha! Largue esse bastão imediatamente! Não vê
que o pobre não está sentindo mais coisa alguma. Pietro
Clifford e Walden McNair parem agora com essa picuinha ou eu
vou... McCoy! Isso aí é um nariz ! Pobre Madame
Pomfrey, terá muitos ossos para restaurar. Onde será
que está Alvo quando...

-
Acalme-se Minerva. Já estou aqui.

Como
num passe de mágica o silêncio tomou o campo e a
arquibancada, todos agora estavam estáticos olhando para o
diretor que não estava com o seu usual olhar de tranqüilidade.
Na verdade, ele parecia estar profundamente insatisfeito. Seu tom de
voz, entretanto permaneceu inabalável e após se
auto-aplicor uma magia de projeção vocal, falou:

-
Agora, todos vocês, ouçam-me bem. Eu quero que aqueles
que não precisarem de cuidados médicos se dirijam para
seus dormitórios imediatamente. Os demais devem acompanhar os
monitores para a enfermaria de onde, assim que obtiverem alta,
deverão ir diretamente para o meu escritório. Mas já
vou adianter que a partir de agora, devido ao comportamento
anti-esportivo, eu declaro Grifinória e Sonserina, fora do
campeonato desse ano letivo.

-
Minerva, por favor, me acompanhe, tenho alguns assuntos para tratar
com você.

A
professora apenas concordou com a cabeça, sem poder disfarçar
seu desapontamento com a eliminação precoce de sua casa
do Campeonato Anual. Antes de deixar o campo, para seguir o diretor,
encarou cada um de seus jogadores, e todos sem exceção,
se sentiram envergonhados.

Minutos
depois, os dois times já se encontravam na enfermaria. Para
evitar demais tumultos Sr. Filch tomava conta da porta só
permitindo a entrada de outros alunos machucados e de funcionários
da escola.

-
Satisfeitos agora! – Gritava Tiago com toda raiva e moral que
achava que tinha.

Pietro
e Neon permaneciam calados, Potter estava realmente furioso, muito
mais do que o capitão Théo McCoy que tinha também
aderido à briga.

-
Qual é Tiago, foram eles que começaram! Eles não
podiam ter atacado você e a Lícia depois da captura do
pomo. – Rebateu Albert Fresse, que conseguira muitas contusões,
duas costelas quebradas e um dedo torcido na briga com Jonathan
Bradley,
mas não sentia mais dor devido a medicação.

-
É mesmo Fresse? Aí você muito esperto decidiu
resolver a questão, iniciando a porradaria. Parabéns,
pela excelente idéia! Você conseguiu nos tirar do
campeonato!– Ironizou Tiago.

-
Calma aê Tiago, pega leve com cara! – Thera, que estava
sentada com as botas em cima de uma das camas, ao lado de Pietro,
limpando calmamente seu bastão sujo com o que parecia ser
sangue, tentou botar panos quentes.

-
Calma Thera? Me diga, você se divertiu bastante batendo no
Taylor? Por que num balaço, minha cara, você não
vai bater tão cedo, já pensou nisso?

Thera
fechou a cara e se concentrou em seu bastão, sabia que levar
aquela discussão à diante naquele momento não
seria um bom negócio.

Na
maca ao lado da garota, Lícia Boydes ainda se encontrava
desacordada, desde o balaço que recebera de Maurice Taylor
na cabeça.

-
Onde ele está? ONDE ESTÁ?

Uma
mulher ruiva, com uma longa trança embutida adentrava a ala
Hospitalar desesperada e aos berros. Só sossegou quando
encontrou a cama de seu filho, um garoto de 14 anos, que estava
apenas um pouco ferido, comparado aos outros que lá se
encontravam. A mulher estava trêmula e imediatamente
debruçou-se sobre o rapaz, histérica.

-
Meu bebê! Como você está? Está bem? Você
está todo machucado! No que é que você foi se
meter Neon? Você faz idéia de como eu fiquei preocupada
quando previ tudo isso? EU VI SUA COSTELA SE PARTINDO! Você não
é capaz de compreender a dor de uma mãe quando ela sabe
de antemão que seu filho irá se ferir. Por que é
LÓGICO que eu já sabia... Mas não podia
interferir no seu livre arbítrio, podia? Não!

-
Mas madrinha, digo professora, ele quebrou o braço! EU quebrei
as costelas!- falou Pietro Cliford que estava deitado na maca ao
lado.

-
Que seja Pietro! As previsões não se preocupam com
detalhes desse tipo, não vê como ele está
machucado? Hoje foi um braço, amanhã pode ser a costela
e depois... OH, por Merlin, nem quero pensar no que pode acontecer
depois! Vocês não entendem não é, o fardo
que é carregar o dom da premonição e não
poder interferir nas escritas das estrelas, afinal o destino
encontra-se nas mãos de cada um.

-
Imagina o meu então!- disse Tiago que estava sentado numa
cadeira ao lado de Pietro, olhando para sua mão toda
arrebentada, mas só ele e o outro puderam ouvir.

Pietro
engoliu a risada, mais porque suas costelas doíam do que por
respeito à dramática madrinha e também
professora de adivinhação, Agnólia Geller, mesmo
por que alguém que na maioria das vezes só conseguia
prever acontecimentos passados ou fazer profecias sobre o tempo, não
poderia ser levada muito a sério.

Alguns
minutos depois Agnólia Geller já parecia mais calma ao
lado do filho, quando de repente se deu conta de que Pietro Clifford,
apesar de já ter se dirigido a ele e a Tiago Potter, também
estavam machucados. Num salto de espanto ela recomeçou o
escândalo.

-
Por Órion... Pietro que ataduras são essas? O que
fizeram com ..Aí minhas santas runas ... Tiguito, o que houve
com a sua mão...? O que eu vou dizer para Emma e para Marla?

Como
num coro Tiago, Pietro e até Néon responderam
apreensivos a pergunta que não passava de uma divagação.

-
NADA!

A
enfermaria agora estava lotada. Embora Thera tivesse apenas alguns
arranhões Maurice Taylor, um temido sonserino, que
estava do outro lado da Ala Hospitalar junto com os outros de seu
time; tinha o nariz sangrando, o braço quebrado e outros
ferimentos leves.

Bem
ao lado de Maurice se encontrava Walden, que não
parecia estar numa situação mais feliz, já que
depois de ter se livrado de Neón, tinha se atracado com Pietro
que viera na defesa do amigo.

Pietro
não havia se saído muito melhor, saíra do campo
de quadribol com duas costelas quebradas.


Malfoy possuía apenas alguns hematomas que obteve na
briga bastante confusa com Théo McCoy, já que o outro
não parecia querer brigar e se limitava a desviar e fugir dos
golpes que recebia. Ainda assim Lucius acabara não
conseguindo sair ileso, tivera o braço deslocado pelas goles
arremessada por Théo já no chão.

Sentado
em sua frente encontrava-se Sirius, que não chegara a
se machucar, pois passara a maior parte do tempo segurando os colegas
e apartando brigas. Ocupando as macas dos dois lados dele se
encontravam Nathan Rodd e Moufid Abdelazir, que não
tendo a oportunidade de participar efetivamente da confusão,
graças a Black, agora descansavam sem nenhum machucado
e estavam ali apenas para evitar encarar sozinhos o diretor.

Por
conta dos ferimentos todos os jogadores, exceto Moufid Abdelazir,
Nathan Rodd e Sirius Black da Sonserina, tiveram que
permanecer em observação durante a noite, apesar de já
estarem curados.

Eram
três da madrugada quando Lícia Boydes finalmente
acordou. Thera Owtclew que também estava desperta levantou de
sua maca e foi até amiga.

-
Ei Bela Adormecida! Quer que eu chame o príncipe? Ô
Pietr...!

-
Cala a boca Thera! O que eu tô fazendo aqui? Aliás o que
esse povo todo está fazendo aqui? - Disse a menina com a voz
embargada, agora já sentada em sua maca, levando as mãos
à cabeça dolorida.

-
Bom, resumindo assim bem rapidamente, o pau comeu depois que você
despencou e entrou no seu lindo sono encantado. Foi bonito se você
quer saber... Um espetáculo... –Thera realmente havia se
divertido.

-
Que bom que você curtiu! Droga, eu perdi a comemoração
da vitória também... Como foi?

-
Bom Li, na verdade...

-
O quê?

-
Não teve comemoração.

-
É claro que não, que idéia a minha! Todo mundo
machucado, não tinha mesmo como rolar uma fes ...

-
Não você não entendeu, não teve
comemoração por que não teve vitória!

-
Ok! Rebubina! O Tiago? O pomo? Eu vi...

-
Ah isso? Arremessaram um balaço na mão do Tiago e ele
soltou o pomo...

-E?

-
E minha amiga, que a juíza desconsiderou, você foi
derrubada quase na mesma hora, depois veio a confusão, já
viu né?

-
Mas que MERDA!

-
E fica pior! Dumbledore expulsou todos nós e os toades da
Sonserina do Campeonato.

Lícia
ficou em silêncio por alguns segundos assimilando a informação.
Quando voltou a falar, parecia estranhamente calculista.

-
Cadê o infeliz que me derrubou? – Perguntou Lícia
obviamente por Maurice Taylor.

-
Não esquenta, eu já acabei com ele. Eu e meu bastão
né? Taylor sem varinha, não é lá grandes
coisas... – Maurice era também o maior expoente de Hogwarts
no clube de Duelos.

-
Ele está aqui?

-
Bom... -riu Thera. - Já que você quer taaaannnto
saber... Segue me frente, quinta maca à esquerda! – Falou
rindo como quem anseia em dar uma informação.

Lícia
avistou ao longe o rapaz e em seguida pareceu procurar alguma coisa
ao seu redor.

-
Tenta isso. - Disse Thera mostrando e entregando um pequeno frasco
para Lícia. A menina nem mesmo quis saber do que se tratava,
levantou e foi caminhando determinada na direção de
Maurice. Chegava cada vez mais perto, enquanto Thera observava
interessada a amiga.

Ao
chegar do lado do garoto que dormia um sono profundo devido aos
remédios Lícia exitou por um momento. Afinal aquele era
Maurice Taylor, inegavelmente um dos mais perigosos sonserinos do
castelo. No entanto a raiva era infinitamente maior e sem pensar ela
abriu o frasco e o aproximou lentamente da boca do inimigo. A
primeira gota estava prestes a cair quando a menina sentiu um puxão
forte a afastar da maca.

-
Tá maluca! – Sussurrava Neon, sem poder gritar.

Thera
vinha logo atrás. – Não exagera vai florescente!

-
Neon! Thera! Meu nome é Neon, eu já te disse pra parar
com essa...

-
Tá bom, desculpa, Cintilante!

-
Théera!

A
garota se divertia por conseguir tirar o amigo do sério.

-
Ok! Parei! – Disse ela.

-
Posso saber o que você ia fazer Lícia? –Disse ele
arrancando o frasco das mãos da menina.

-
Calma Neon! Eu só ia medicar o pobrezinho! A Thera machucou
muito o coitado! Ele merece toda consideração da minha
parte. – respondeu Lícia ironicamente.

-
Grande idéia! E aposto que não foi sua! – devolveu
Néon, encarando Thera.

-
Você tem alguma prova que ligue o fato a minha pessoa? Não
se engane com essa menina! Lícia tem uma alma diabólica,
você não pode nem imaginar. – Disse Thera segurando-se
para não rir.

-
Muito engraçada você! Já não estamos
ferrados o bastante?

Dessa
vez foi Lícia quem respondeu, seu tom era mais sério e
incisivo do que de costume.

-
Nós sim. Eles não o suficiente!

Logo
cedo, na manhã seguinte, todos já haviam sido liberados
da enfermaria. Pelos corredores se encontrava muita agitação,
já que a grande maioria dos alunos deixaria Hogwarts, naquela
tarde em função do recesso de Natal, e estavam muito
animados em passar as próximas duas semanas em casa.

De
maneira distinta, os jogadores de quadribol tanto da Sonserina,
quanto da Grifinória, quando embarcaram no trem, tinham um
único sentimento, receio à volta do recesso, já
que com certeza teriam de cumprir penosas detenções.

Glossário
do capítulo:

Toades:
Adjetivo inventado. Gíria bruxa utilizada como forma de
menosprezo. Equivalente a mané.

N/As:
Obrigado por ler o primeiro capítulo.Não é nada
fácil decidir por onde começar uma fic,mas acoisa vai
melhorar, prometemos! Já existem outros 16 capítulos
prontos em fazem de finalização e esses são, ao
nosso ver, bem mais interessantes.Aguardamos reviews!

Clã
Aguiar

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