Os Hormônios
N.A.: Realmente, eu odeio esse capítulo. Mas leiam. PROMETO que os próximos são BEM melhores. Deixem reviews e façam um ficwriter feliz!!!!!
Segundo capítulo: Os hormônios
- Estressante! Como essa gente paparica ex-melhores alunos! Me dá até dó do Sev, Igerloop!- Marianne estava de volta em seu quarto, conversando com sua coruja, enquanto observava a cama.
O quarto. Ela realmente iria fazer BOAS mudanças nele. Ele era tão quieto e preservado que não tinha nada a ver com ela. Ela que era tão extrovertida agora... Aquele quarto não tinha um vestígio da personalidade dela, nenhum sequer, a não ser os dois porta-retratos e a sua mala.
- Já sei, vamos começar pelas paredes...- ela murmurou um feitiço, e em um segundo, as paredes estavam compostas de faixas rosa shock, rosa claro, roxo e lilás, com pequenas flores verdes pululando por toda ela.
Mais um feitiço, e as portas da sala eram brancas com um enorme "O" floreado pintado nas cores da parede, e a maçaneta em verde.
Um sorriso brotou de seus lábios, na mesma hora que dois vasos brancos com flores de todas as cores surgiram ao lado da porta do banheiro.
- Está melhorando... O cortinado, agora!- um jorro de faíscas verdes saltou da varinha dela, tingindo as cortinas da cama e da janela de pequenos risquinhos verdes cintilantes. Mais um feitiço e uma colcha cheia de flores surgiu sobre a cama dela.
- Falta alguma coisa... Tintus! - um jorro de tinta passou pelos móveis, que agora eram brancos - Ah, tá tão bonitinho!!!- ela sorriu Posicionou o cabideiro ao lado do armário, e deu um toque final com um tapete rosa shock - Ótimo!
Ela se jogou na cama. Depois de alguns segundos ela se sentou e puxou sua mala para perto. Enquanto arrumava suas roupas no armário, ela percebeu que ainda faltava uma escrivaninha no cômodo.
Sentando-se na cama desanimada, Mary ficou pensando em como conseguiria colocar uma escrivaninha ali. O quarto estava com o número de móveis perfeito. Não havia o que por ali. Mas havia o que tirar. Ela poderia montar um closet... Era só retirar aquele armário dali.
Um movimento da varinha e o armário sumiu dali, dando lugar a uma escrivaninha que seguia o padrão dos outros móveis. Mais outro movimento da varinha e uma parede branquinha se levantou do solo, do lado da penteadeira. Com um leve "ploc", uma porta se formou naquela parede.
Ela entrou na salinha-closet, mergulhando na escuridão.
- Uau... Lumos!- uma luz branca brotou da ponta da varinha dela e ela pode enxergar - Branquinho... Mais cor!- bruscamente, ela jogou um feitiço, lançando um papel de parede com todas as cores do arco-íris pintadas na parede - Chocante... Ai, ai, agora os armários.
Com um baque, os armários embutidos de madeira branca e vidro surgiram, com lugar para se colocar de tudo.
- Um viva para mim! Viva!...
- Toc, toc, toc.
- Entra!
- Boa tarde, Mary-Kate! - disse Dumbledore, enquanto entrava no quarto.
- Ah, olá professor!
- Vejo que está se instalando... É melhor eu voltar em outra hora mais conveniente...
- Não, é só um minutinho, Dumbledore!
- Não tem problema, pode continuar com a decoração, você está indo bem! - disse ele, sorrindo.
- Ah, eu posso terminar depois... Sente-se, por favor, professor...
- Obrigado, mas não demorarei. - Dumbledore fez uma pausa - Sei que não avisei Sirius de que você estava aqui, mas acho que ele está precisando de algo que o anime um pouco... E o que poderia ser mais animador do que encontrá-la aqui, não concorda? - disse o professor, com uma piscadela.
- Ah, sim, claro! - Mary tentou manter uma expressão neutra à menção de Sirius.
- Mais uma coisa... - dessa vez Dumbledore fez uma pausa mais séria - Também queria pedir que se preparasse para contar a Harry quem você é.
- Eu... Me prepararei, Dumbledore.
- Lembre-se que eles chegam dia primeiro de setembro.
- Hã, hã.
- Bom, isso era tudo. Tenho que preparar a reunião da Ordem. Até amanhã!
- Até amanhã, professor... - ela baixou a cabeça com um enorme aperto no coração. Dumbledore sorriu carinhosamente, deixando o quarto dela.
@@@
- Sirius!
Os quatro se viraram para o lugar de onde o chamado viera, e viram apenas uma mão acenando num mar de cabeças que era o Beco Diagonal no momento.
A mão foi se aproximando, e eles puderam ver quem era o dono dela.
- Remo! A Há quanto tempo... Contei as horas para te ver, meu amor! Foram exatas vinte e quatro! Que saudades!
- Fica quieto, Almofadinhas seu mentiroso tesudo! Foram vinte e quatro horas e meia, o bastante para eu ter dois chiliques! Eu não vivo sem você, meu querido!
Hermione deixou seu queixo cair.
- Eu, hein... - ela sussurrou, seus olhos correndo de Remo para Sirius e de novo para Remo.
- O que houve, Mione?- perguntou Rony, preocupado.
- Minha nossa...- foi a resposta dela.
- Como é, Mione?
- Hã?! Não... Não é nada não, Rony - ela deu um sorriso meio constrangido sem tirar os olhos dos dois homens parados a frente dela.
- Hã, hã, claro... Vou fingir que acredito, mas depois você vai me contar.
- Quem sabe um dia...
- E aí, garotada?
- E aí, Tio Remo
- Tio Remo, Harry?- disse Mione, surpresa.
- É, eu gostava da idéia de ter um tio que prestasse, então Tio Remo se candidatou para a vaga...
- Aahh... Então tá!
- Ótimo! Garotos...
- Aham!- Hermione soltou um pigarro falsamente alto para chamar a atenção para si.
- E garotas, Hermione. Eu vou ter que ir embora com o Lupinzinho da minha vida... Temos um trabalho a fazer para Dumbledore... Harry, você vai ficar no Caldeirão Furado. É só pedir um quarto para o Tom. Então... Acho que é isso. Comprem seus materiais e no dia de ir para Hogwarts, se você não tiver transporte, o Ministério vai mandar um carro para te buscar. Bem, eu já vou... Tchau, Harry. Juízo. Tchau, Rony. Tchau...
- Tchau, Sirius!!- Hermione falou dando um forte abraço e se encaminhando para Remo - Tchau, Prof. Lupin, digo, Remo!!- ela também o presenteou com um abraço apertado - Façam boa viagem! - ela voltou a se sentar encarando a loja de livros como se fosse tudo o que restava no mundo.
Depois dos abraços de despedidas em Harry e Rony, Sirius e Lupin se dirigiram até o Caldeirão Furado, de onde aparataram para o lugar onde Bicuço estava.
- E agora, o que temos pra fazer?
- Acho que seria demais mandar cartas para tirar uma com a cara do Malfoy, mas algo me diz que se a gente não for comprar nossos livros a Hermione vai fazer uma demonstração de Avada Kedavra na gente... - respondeu Rony em seu melhor tom de zombaria.
De repente, Gina se aproximou da mesa deles, interrompendo a conversa.
- Oi Harry! - disse Gina, meio encabulada - Rony, mamãe quer falar com você. Sua mala está sobre o Pichitinho...
- G-Gina... Oi!- disse Harry, com uma sensação gostosa de dormência no corpo. Ele parecia que havia acabado de ser jogado de um trem-bala. Ele estava era um pouco nervoso com a presença de Gina. Ela estava mudada. Agora tinha quatorze anos e parecia com... Não se parecia com nada. Estava simplesmente mudada... Essa seria a palavra.
Gina apenas sorriu, corando levemente.
- Nossa, Gina!- foi a vez de Hermione ficar pasma - O que aconteceu com você? Você está diferente...
- Bom... são os hormônios, né? - Disse Gina, com uma naturalidade anormal.
- Percebe-se... - falou baixo Hermione, mas logo depois mudou de assunto, quando reparou que Rony já havia saído - O Rony também está diferente, mais fortinho... ele poderia participar das Olimpíadas desse ano...
- Ele treinou um esporte trouxa no povoado... Acho que era alguma coisa com al... Tusgal... Furcçal...
- Futebol?- perguntou Hermione com sua famosa pinta de sabe-tudo.
- É acho que sim... Ah! Neville!!!... Com licença turma, mas eu vou dar um oi para o Nev! - ela saiu ao encontro de Neville e lhe deu um abraço apertado que o deixou muitíssimo corado. Ainda conseguiram a ouvir falando muito antes de entrarem na Florean Fortescue.
- A... A Gina mudou muito - falou Harry impressionado - Ela nem deixou cair nada quando falou comigo... Nem falou gaguejando...
- Os hormônios fizeram um bom trabalho nela...- falou alto Hermione se levantando.
- É... Minha irmãzinha mudou muito durante as férias... Ela está falando muito mais do que o normal e o conveniente. - disse Rony, aproximando-se da mesa novamente.
- Rony!!! É melhor nós irmos logo comprar os nossos materiais... Não é Harry???
- Hã, claro... Rony... Como está Pichitinho?- Harry se lembrou de perguntar.
- Respirando. Vamos logo comprar o material, antes que a Mione tenha um treco...
- E tem coisa melhor na vida do que comprar material? Só mesmo usá-lo! - completou Mione com uma voz alegre, puxando os dois amigos pelos braços até o Gringotes.
@@@
- Harry, eu sou sua... Não! Isso está horrível!!!- Marianne praticava o seu discurso para Harry - Vejamos... Harry, eu estive morando em outro país e eu...
- Com licença, Marianne, mas seu amado panaca e o lobo estão aí - a voz sebosa de Severo Snape cortou a linha do pensamento dela.
:Mas a notícia que Snape lhe trazia era muito boa...
- Sirius e Remo estão aqui? Eles estão aqui em Hogwarts? Já????? Meu Deus, eu nem me arrumei! Onde eles estão, Sev??
- Nos Jardins.
- Ai... Obrigada, Sev! Você pode e dar uma licencinha? Eu preciso me trocar...
- Claro - ele saiu quase manso, mas ainda assim resmungando algo que soava como "eu preciso me arrumar
para ver meu cachorrinho..."
Ela correu para seu closet, agora já arrumado por cor e estação e iluminado, e procurou pelos vestidos, mais rápidos de se vestir. Olhou para todos eles, e escolheu um vestido branco simples com pequenas flores azuis na barra. Ela o vestiu e puxou para si uma sandália branca da salto baixo, e pegou um casacão branco, que ia até seus pés.
Ela correu até a porta e saiu em disparada até as escadarias do salão principal. Lá ela parou e fez uma trança única em seus cabelos. Ela respirou fundo e começou a descer as escadas calmamente.
@@@
- Ei, escreve o meu nome aí!
- Fique quieto, Aluado! Preocupe-se em guiar o Bicuço, e não se intrometa nas coisas do gênio aqui! - disse Sirius num tom irônico.
-Ela também é minha amiga, ok?
- Tá... Ai, Bicuço!
Sirius e Remo estavam sobre Bicuço havia algum tempo, e os dois estavam a caminho de Hogwarts. Sirius escrevia uma carta para uma pessoa especial, Marianne Ocean, uma jovem que estudara com eles.
- Bem, como o senhor gênio pretende mandar essa bela carta?
- Eu ia parar em Hogsmead para mandar para ela...
- Finalmente o nosso Sirius pensou! Dois pensamentos em um único ano... Isso deve ser alguma espécie de recorde...
- Estou com vontade de te socar, mas se o fizer, vai ser um adeus ao Lupin. E saiba que logo depois de me livrar de uma acusação de morte, eu não quero ganhar outra... Então é melhor você ficar quieto, Remo!
- Estou morrendo de med... Ei!!!!!!- uma ave grande e cor de caramelo passou de rasante sobre a cabeça de Remo, e pousou no ombro de Sirius- Coruja maldita! Que raios... De quem é, Sirius?
- Igerloop!!!
- Não conheço...
- Não! É o nome da coruja da Marianne!
- Então retiremos a nossa parada em Hogsmead do roteiro! Manda carta por ela!
- É... Aqui, Igerloop! Leva para a Marianne, por favor e rápido!!!
A coruja deu uma leve bicada de aceitação na orelha de Sirius. Este prendeu em sua pata a carta, e a viu abrir as asas e voar, em direção à pessoa que ele mais amava.
@@@
A semana passou como o vento para Harry. Ele mal tinha tempo de dizer "Bom dia", e já tinha que dizer "Boa noite". Era algo estranho: O tempo só havia passado rápido assim para ele no fim do quarto ano.
Agora, Harry começava a arrumar sua mala para ir para Hogwarts no dia seguinte. Harry mergulhava em seus pensamentos enquanto colocava livros e outras coisas dentro de sua mala.
De repente ele foi interrompido por fortes batidas na porta.
- Alôôô!!! Harry, 'cê tá aí?... Eu vou entrar!!!- o barulho inconfundível da porta sendo aberta. Os passos de Gina. Harry só saiu de seu estado de transe quando ela tocou seu ombro e sussurrou para ele: - Você está legal?
- Hã.... C-claro, Gina. Eu estou... legal!- Harry forçou um sorriso para a pequena Gina-não-tão-pequena-assim e olhou para ela. Ela refletiu o olhar com um pouco de desconfiança. Mesmo assim ela sorriu, um sorriso que trazia de leve a lembrança de sua infância perdida.
- Ok... Minha mãe está te chamando para jantar. Tom já está servindo...
- Está bem... Já vou descer... Deixa só eu terminar de guardar esses livros...
- Bem, eu já vou descer...
- Peraí, eu vou também...
Gina parou na porta, se encostou nela, com uma mão na cintura e um sorriso no rosto. Harry fechou o malão e foi até a porta. Gina agarrou forte o braço dele e o puxou para baixo, o deixando tão vermelho quanto o pôr-do-sol.
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N.A.: Por favor, me digam que eu não escrevi esse capítulo! ME DIGAAAAAAM!!!! Kkkkk... Cara, que coisa mais... Estranha! Tá bom, eu confesso que odeio esse capítulo, então não lhes peço que mandem reviews, pois ele não merece. A não ser para falar de como ele está esdrúxulo, ou de como eu posso melhora-lo. O segundo é melhor aceito. ^-^ Bem, eu vou repassar o próximo capítulo. Quero ver como é que vai funcionar meu sistema de atualizações... Pois os próximos capítulos são maiores, e demora muito mais tempo para beta-los.
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