A 1º aula de Snape
O sol raiava furtivamente sobre a torre da Grifinória aquela manhã , Harry acordou em um salto neste dia, um raio de sol o atacava violentamente na cara. Ao observar o dormitório escuro Harry percebeu que fora o último a acordar, o garoto achou isso estranho , geralmente este costume pertencia a Rony. Ele se vestiu penosamente e desceu as escadas do dormitório, o garoto percebeu que toda a Grifinória do 5º ano estava concentrada na sala comunal.
- Que isso? Perguntou o garoto abobalhado constando o relógio...- Acordei muito tarde?
- Não Harry –Respondeu Rony – Nós que acordamos cedo demais.
- Mas para que? Perguntou Harry...
- Ora, não seja tonto Harry- exclamara Simas –Hoje agora de manhã nos vamos receber o resultado de nossos N.O.N’S!
Harry se situou na expectativa e se sentou ao lado de Rony e Hermione que estava lendo o Profeta diário.
- Haaaa!!!! – Hermione soltou um berro...
Toda a Grifinória se juntou a ela perto do jornal , como se já estivessem esperando algo...
- Vejam...foi por isso que ele não pode dar aula! A garota apontou para uma Foto de Lupin quase inconsciente no chão. Harry pegou o jornal absorto e leu em voz alta.
“AS 1º VITIMAS”
Na tarde de ontem foram encontrados além de muitos trouxas mortos , alguns bruxos feridos e infelizmente mortos, Amélia Bones funcionaria do ministério foi pega em sua própria residência.. bruxos do ministério encontraram a marca negra pairando sobre sua casa , e lá encontraram o corpo da senhora sem um único sopro de vida a porta estava obviamente trancada por dentro. Um fato alertado pelo diretor da escola de magia e bruxaria de Hogwarts se tornou realidade, os dementadores guardas da prisão de Azkabans e juntaram a aquele que não deve ser nomeado , dois deles atacaram o então professor de Defesa contra as artes das trevas Remo Lupin em plena Londres dos trouxas...fato que os trouxas passaram a perceber, pois uma estranha onde de infelicidade tem pairado sobre eles, os dementadores também estão atacando os pobres que felizmente não podem vê-los. O professor esta ainda em coma no hospital St. Mundungus de acidentes mágicos.
Toda Grifinória se manteve calada e preocupada...Remo era de longe o professor que eles mais gostaram, e o fato de que também não estavam totalmente seguros em Hogwarts os assustavam bastante...
- Mas como? –se perguntava Harry. Afinal Lupin era um mestre no patrono , ele mesmo ensinou a Harry a conjurar um...como pode Ter sido atacado? Os pensamentos de Harry foram alarmados por um grito de Hermione...toda a Grifinória deu um sobre salto...achavam que um exercito de comensais ou dementadores estavam ali...mas para grande surpresa uma orda de corujas estavam na janela.
- São os restados!!! Berrou Dino Thomas...
Harry e Rony procuraram Edwiges e pitichinho....o garoto achou as duas sobrevoando a poltrona que geralmente eles ficava...Harry apanhou o seu envelope junto com Rony e subiram para os dormitórios...não queriam que os outros descobrissem seus terríveis resultados.
Harry correu a apanhar seu envelope. Ele começou a tentar tirar a carta da coruja desastrosamente. A sua esquerda, Rony tentava pegar a sua também; quando finalmente Harry conseguiu pegar sua carta. Abriu o Envelope e desenrolou o pergaminho.
RESULTADO DO SEUS NÍVEIS EXTRAORDINÁRIOS EM MAGIA.
NOTAS PASSÁVEIS:
Ótimo (O)
Excede as Expectativas (E)
Aceitável (A)
NOTAS REPROVÁVEIS.
Passável (P)
Deplorável (D)
Trasgo (T)
Harry Tiago Potter
Astronomia (E)
Trato de Criaturas Mágicas (O)
Feitiços (A)
Defesa contra as Artes das Trevas (O)
Adivinhação (A)
Herbologia (E)
História da Magia (A)
Poções (E)
Transfiguração (E)
Harry leu varias vezes seus notas, sua respiração agora voltava ao normal. "Eu consegui", pensou ele, sempre soube que iria mal em Adivinhação, e também sabia que não passaria em História da Magia já que ele tinha desmaiado na hora do exame, mas ele conseguiu passar em todo o resto! Tinha se dado bem em Transfiguração e Herbologia, tinha excedido as expectativas até em Poções! E o melhor de tudo, tinha conseguido um "Ótimo" em Defesa Contra as Artes das Trevas! Ele olhou ao seu redor. Rony estava com um brilho nos olhos.
"Falhamos somente em adivinhação e História da Magia, Bom nem tudo pode ser perfeito não é?"disse feliz a Harry. "Aqui..." Deixa eu ver.
Harry olhou atentamente as notas de Rony: E não havia nenhum "Otimo" lá...
- Sempre soube que você teria nota máxima em Defesa Contra as Artes das Trevas,"disse Rony , dando um soco no ombro de harry. "Nós fizemos tudo certo afinal, não é?"
Rony imaginou como seria a reação de Sra. Weasley ao ver estes resultados, passando a mão nos cabelos de rony. "Sete N.O.M's mais do que Fred e Jorge juntos!"
Eles desceram as escadas felizes , Hermione parecia meio desapontada com os seus resultados.
- Como você foi Mione? –Perguntou Rony.
- Eu? Nada mal.
- Ahh, para com isso,"disse Rony puxando o pergaminho da mão de Hermione. "É - Dez 'Ótimos' e um 'Excede as Expectativas' de Defesa contra as Artes das Trevas. Ele olhou pra ela, ela estava meio feliz, meio chateada. "Você não está desapontada , está?"
- Hum , não , não...vamos , vamos descer , estamos atrasados para o café e temos que ver ainda o horário de aulas.
Harry Rony e Hermione estava no salão principal a espera de algum sinal do horário , a surpresa do trio tirou a fome dos três. Não demorou muito e a professora Mc. Gonagall vinha descendo as escadas com o seu rígido coque na nuca. Ela observou um papel por um minuto e olhou para Harry.
- Parabéns Potter, seus resultados foram bastantes bons, realmente não esperava isso de você e do Sr. Weasley...vai abandonar alguma matéria este ano Potter?
- Harry ficou maravilhado com a possibilidade de abandonar poções mas lembrou-se que Snape continuava a lecionar Defesa contra as artes das trevas...o garoto respirou fundo e respondeu:
- Sim senhora , Adivinhação e História da Magia...e...hum...poções.
A profª. Minerva puxou uma ar estupefato e perguntou ao garoto:
- Potter você não tinha uma certa ambição de ser auror? Você irá precisar de poções...
- Mas professora, não alcancei nota suficiente...
- Não se preocupe quanto a isto Potter... o prof. Dumbledore fez um pedido para que Snape aceitasse , pois se não fosse por esse pedido , imagino eu que o 5º ano inteiro teria apenas uma estudante em poções e seria a Srta. Granger. Pois sim vai ficar com poções....
- Se ficasse ou não Harry iria continuar tendo o infortuno de estudar com Snape , então aceitou na hora.
- Muito sábio de sua parte Potter. Tome aqui seu horário.
- O horário de Harry ficou muito parecido com o de Rony , enquanto Neville continuou apenas com Feitiços e Porções. Hermione estava com um horário muito cheio como nos anos anteriores a este.
Se não fosse pela quantidade de material e de livros que Hermione trouxera, Harry não acreditaria no que lia nos horários de aula que recebera durante o café da manhã: as aulas praticamente dobraram, e a carga horária incluía novas matérias que antes, eram opcionais durante o terceiro quarto e quinto ano.
Possuíam atenção especial à Defesa Contra Arte das Trevas; Harry imaginou que Dumbledore estivesse extremamente preocupado com a volta de Voldemort, e por isso, precavia seus alunos.
- Isso não é nada bom... - Rony interveio, analisando o papel que segurava, aonde estava escrito o horário das aulas. - Temos quatro aulas de Defesa Contra Artes das Trevas a cada semana...
- E isso não é bom, Rony? - Hermione disse, enquanto cortava um pequeno pedaço de pão. - Principalmente agora que Você-Sabe-Quem está à solta.
- Eu não reclamaria se o nosso professor fosse o Lupin. - Rony respondeu, emburrado. - Mas imagine a gente tendo quatro aulas com o Prof. Snape. Vai ser como ter quatro aulas de poções!
Ela observou o amigo. Harry balançou a cabeça, confirmando.
Já estão preparados para ter logo de primeira, uma aula com o Prof.Bins ? – Perguntara Simas se metendo compusivamente na conversa.
- É claro, Simas! - disse Mione com veemência. - Preciso buscar os dois livros que foram encomendados de História da magia lá no dormitório. Os livros são bastante pesados e mal tive tempo de folheá-los durante das férias. Vou fazer isso. - Mione olhou para o relógio que estava em seu pulso. - Ainda temos uns vinte minutos até o início da aula. Tempo suficiente para eu dar uma olhada por cima. Se vocês me dão licença... - ela deu as costas e retirou-se, seguindo para a saída do Salão Principal em direção à Torre do Norte.
- Uma vez Mione, sempre Mione... - Rony comentou, sem tirar os olhos da amiga, que saía em passos apressados. - Quando ela vai desencanar um pouco dos estudos?
- Acho difícil... - Harry respondeu, rindo. - Só ela mesma para se sentir disposta a assistir uma aula do prof. Binns no primeiro dia de aula!
- Sorte nossa que nos livramos deste mal não é Harry?
- Ô...
- Eu ainda tenho que procurar o Trevo antes de ir, - disse Neville, despejando suco de abóbora em sua taça. - Eu tenho a impressão de eu o esqueci no Salão Comunal... Mas sei lá. Ele foge de mim toda hora...
- Isso que é ruim quando se tem um bicho de estimação pequeno... - Rony falou, fazendo uma careta e um esforço enorme para comentar de seu antigo rato de estimação. - Eu tinha o... o... Perebas! - e respirou fundo.
- Ele, por exemplo não parava quieto e...
- Rony! - Harry o chamou.
- O que foi?
- O que vamos fazer neste curto tempo de aula?
- Não sei –disse Rony com um bocejo...
Harry olhou o envelope com os resultados dos seus N.O.N’S Novamente...Harry agora percebeu que Havia algo mais nele...ele sacudiu o envelope e um distintivo brilhante de capitão caiu em suas mãos.
- Rony!!! Veja isto, agora eu sou o capitão!
- Que demais Harry!!!
- "Olha", disse Rony, satisfeito, olhando seu horário. - "Nós tempos um tempo livre agora... e um outro depois do intervalo... e outro
depois do almoço... maravilha!".
Eles voltaram ao Salão Comunal, que estava vazio à exceção de Katie Bell, a única remanescente do time original da Grifinória a qual Harry se juntou no primeiro ano.
- "Achei que você iria consegui-lo, meus parabéns", ela lhe disse, apontando para o emblema de capitão no peito de Harry. "Me avise quando você for fazer os testes!".
- "Não seja estúpida", disse Harry. "Você não precisa fazer o teste, eu vi você jogar por cinco anos...".
- "Você não deve começar desse jeito" ,ela avisou. "Por tudo que você sabe, tem alguém bem melhor que eu lá fora. Bons times já se arruinaram porque seus capitães mantiveram vendo somente os antigos rostos, ou chamando seus amigos...".
Rony parecia um pouco desconfortável e começou a brincar com uma verruga que ele adquiria no verão no dedo direito.
Uma hora mais tarde eles relutantemente saíram do Salão Comunal
iluminado pelo sol para a sala de aula de Defesa Contra as Artes das
Trevas, quatro andares abaixo.
Hermione por fim já estava na porta da sala de aula , ela sabia o quanto o professor Snape era intolerante com estas coisas de atraso.
- Tivemos vários exercícios de estudos dos Trouxas , sorte minha que nasci com uma família trouxa.
- Sorte Granger? Eu me mataria se fosse assim... – Era Draco Malfoy.
- Que pena que não nasceu então né? – Disse Harry...
- Ora , Ora ...defendendo a amiguinha é Potter? Ou será que é apenas isso?
- Cala a boca Malfoy! –Gritou Rony.
A porta da sala de aula abria quando ela falava e Snape foi para o corredor, sua face amarelada formada mais que nunca por duas cortinas de cabelos pretos, o silêncio caiu sobre a fila imediatamente.
- "Para dentro", ele falou.
Harry olhou ao seu redor ao entrar...Snape transformou a sala em uma 2º masmorra, a sala que era amplamente iluminada estava com as janelas fechadas e uma cortina preta cobria tudo. Todos assim como na fila lá fora faziam um terrível silêncio.
- Eu por acaso mandei vocês apanharem suas varinhas? – Perguntou o professor.
A turma rapidamente guardou as varinhas em suas mochilas
- Se não me falha a memória...vocês tiveram 5 professores nesta aula não?
A turma permaneceu quieta...
- Eu acho que fiz uma pergunta não fiz?
A turma balançou a cabeça confirmando as duas perguntas do professor.
- É claro que cada professor teve seu próprio método de ensino...alguns chegando até a serem Ridiculus , ou devo dizer , Ridikulus?
O rosto de Harry corou , se o professor estivesse falando de Lupin....será que Snape não tinha nem um respeito por Lupin?
- Dada a esta confusão , não sei como muitos aqui conseguiram obter notas razoáveis nos seus N.O.M’S....mas estou avisando...no que depender de mim...esta história não vai se repetir nos N.I.E.M’S me ouviram???
A turma novamente balançou a cabeça.
- Muito bem, as artes das trevas , são muito variadas...sempre voltam mais fortes , enfrenta-las é como enfrentar uma quimera que, cada vez que você a corta uma cabeça , uma outra mais forte e mais inteligente volta , por isso estou correto em dizer que se o Lorde das Trevas for derrotado, que é uma coisa meio impossível , outro bruxo muito mais poderoso ira tomar o seu lugar. Os olhos cinzentos de Draco chegaram a brilhar nesta hora.
Harry olhou para Snape , enquanto os outros professores apenas falavam sobre as artes das trevas. Snape conseguia falar dela como estivesse contando como conseguira comer uma barra de chocolate extremamente saborosa.
Ele começou a andar novamente pelo outro lado da sala em direção à sua mesa, e de novo eles o olharam enquanto ele andava, sua roupa balançava como se fosse um capuz de um dementador. O Professor virou para voltar a turma e disse parecendo exausto, palavra por palavra ,calmamente.
- O professor Dumbledore mandou eu dar particular atenção a vocês aos feitiços defensivos. Algum de vocês conhecem algum?
Varias mãos se ergueram na sala , Harry teve a impressão que isso se dava ao fato deles terem estudado feitiços defensivos ano passado na A.D, para insatisfação de Snape , Malfoy ou qualquer outro aluno da Sonserina não havia levantado a mão.
- Muito bem , sibilou ele... um feitiço muito conhecido , e muito simples de fazer é o protego, se executado corretamente ele bloqueia o feitiço adversário , isso é claro não funciona em uma maldição imperdoável. E a lição é...quero que grupos de 2 tentem bloquear o feitiço do colega (Snape aspirou fundo agora) Comessem!
Snape passou por um aluno da Sonserina que ao invés de bloquear o feitiço lançou uma azaração no colega da Grifinória que voou para longe.
- Desculpe professor , pensei que ele que tinha que se defender.
- Tudo bem Guilherme, dizem por ai que a melhor defesa é o ataque , 5 pontos para a Sonserina.
O sangue de Harry ferveu , claro que o tal de Guilherme fez isto de propósito , com duas matérias ensinadas por Snape , Harry teve a impressão de que Sonserina iria ganhar mais pontos e de que Grifinória estava seriamente ameaçada quando Snape retirou 10 pontos por Hermione Ter executado um protego tão forte que empurrou o colega sonserino e o deixou caído no chão.
- Acho que mandei você bloquear o ataque dele e não nocautea-lo Granger.
Snape passou por Harry e Rony que estavam executando o feitiço corretamente mais não falou nada ,decididamente não queria dar pontos a Grifinória e só não tirou pois não tinha uma desculpa para isso fazer.
O professor se dirigiu até o quadro negro depois de meia hora de treinamento:
- Terrível desempenho!
Para Harry o desempenho foi terrível pois nem um aluno da Sonserina conseguiu produzir com sucesso o feitiço, o professor não admitiu isso e continuou a falar:
- Tarefa para casa, Treinem muito melhor este feitiço , e quero vê-los praticar corretamente e sem nem um erro, só espero que vocês não estejam tendo o mesmo desempenho com poções , dispensados.
Hermione puxou sua mochila com pressa e Harry perguntou a ela:
- Onde vai com tanta presa?
- Estufas, quanto mais cedo chegar lá , mais cedo posso sair para fazer o dever de Snape.
- Será que você só pensa em estudar, Mione? - Rony reclamava, saindo junto com os outros grifinórios do castelo em direção às aulas de Herbologia. - Dá um tempo! Ainda é o primeiro dia de aula!
- Devemos começar a estudar desde já! - ela explicou. - Não se esqueçam que esse ano iremos prestar os N.I.E.M’S
Quando chegaram perto das estufas, a Profa. Sprout estava parada, aguardando os alunos do sexto ano da Grifinória e da Lufa-lufa.
- Bom dia! - ela sorriu. - Vamos seguir para a Estufa Um. Vamos, depressa!
Todos que estavam esperando trataram-se de andar com passos apressados atrás da professora. Aqueles que ainda estavam vindo, tiveram que correr para não perder a aula. Sprout abriu a Estufa Um e, enquanto esperava os alunos entrarem e se organizarem entre as plantas.
- O que estamos fazendo de volta à Estufa Um? - Rony perguntava para Harry. - Já estamos no sexto ano, e a gente podia se dirigir logo para a Estufa Quatro e conhecer as plantas carnívoras, não?
- Estamos aqui de volta à Estufa Um, - começou a falar a Prof. Sprout. - pois para podermos estudar plantas perigosas e venenosas que estão na Estufa Quatro, é necessário para nós termos um conhecimento avançado sobre vegetais que podemos classificar como "mansos".
Em meio aos alunos da lufa-lufa, Neville estava logo na frente da professora Sprout. Herbologia a matéria que o garoto mais gostava, e a que ele ia melhor. Bem diferente de Poções, ele se dedicava muito e sempre se saiu bem nas experiências.
A Prof. Sprout entrou em um corredor e em poucos segundos, ela estava de volta, com um vaso pequeno que abrigava uma planta. Ela tinha algumas folhas finas, contendo diversos filamentos brancos. Harry parecia que já tinha visto essa planta; era familiar.
- Alguém sabe que planta é essa? - a professora perguntou. Na mesma hora, Hermione levantou a mão, como de costume. - Sim, Srta. Granger?
- É uma Drosera capensis! - ela respondeu cheia de si.
- Exatamente, Srta. Granger. Dez pontos para a Grifinória. - Sprout andava segurando a planta por entre os alunos, que estavam meio que espremidos a um espaço pequeno. - Digamos que a Drosera capensis é bastante conhecida entre os trouxas. Ela possui uma parte brilhante, como se fosse uma gotícula. - e apontou o dedo por entre as folhas, a fim de mostrar aos seus alunos. Poucos enxergaram e, Hermione, não viu a planta porque parecia que ela anotava até a respiração da professora. - É classificada como planta carnívora, mas ela não faz mal a nenhuma pessoa. Ela se alimenta de pequenos insetos. O inseto pousa sobre esta gotícula, sendo atraído pelo odor que ela emana. Assim, ele fica colado sobre a gotícula, impedindo que ele fuja.
Harry então se lembrou que havia visto uma planta dessas na casa de sua vizinha, uma velha conhecida como Sra. Figg. O pequeno e pobre jardim que havia lá continha umas plantas desse tipo, e ele se perguntava o que uma planta carnívora estava fazendo ali. Afinal, a Sra. Figg parecia que não ligava para nada mais além de seus gatos.
Além da Drosera capensis, a Prof. Sprout mostrou outras plantas carnívoras que eram conhecidas entre os trouxas. Dentre elas, ele viu pode ver Dionarca muscipula, Nephentes, Sarracenia e Drosophyllum L. Eram plantas comuns, e todas elas se alimentavam apenas de insetos. Harry anotou todas as suas descrições e funções, assim como os outros alunos da classe. Quando deu o sinal, os alunos guardaram depressa os seus cadernos e penas, mas a Prof. Sprout disse, em voz alta, antes que pudessem sair da Estufa:
- Tragam na semana que vem uma pesquisa sobre as plantas carnívoras conhecidas pelos trouxas, diferentes dessas que vimos hoje. Falem sobre, no mínimo, cinco plantas carnívoras e descrevam sua forma e função. Estão dispensados.
Hermione comeu tão rápido que estava aflita para correr até a biblioteca atrás de pesquisas sobre História da Magia e Herbologia sem contar na tarefa adicional de defesa. Quando ela saiu correndo, sem ao menos se despedir de todos que estavam na mesa, Rony comentou:
- Ela ainda vai trocar os amigos pelos estudos.
Poções. Por que Harry tinha que ter aula de Poções logo no primeiro dia de aula, depois do almoço? Já era ruim o bastante Ter encarado Snape de manhã e isto agora? Tanto Harry quando Rony estavam apreensivos ao entregar as suas redações. O fato deles terem terminado em Hogwarts, bem debaixo do nariz do professor, prova o quanto eles deixam acumular as tarefas para fazer nos últimos dias de férias. Com certeza, Snape não deixaria de descontar alguns pontos na nota. E talvez, até da Grifinória.
Hermione, que escrevera praticamente um livro de Poções em vez de redação, estava toda cheia de si; era a única da classe que usou mais de um pergaminho para fazer a sua tarefa. Seu orgulho e sua vontade de querer provar a todos, inclusive a Snape de que ela realmente era uma aluna competente, apesar de ser trouxa, deixava-a muitas vezes insuportável. Rony viva implicando com a amiga por causa disso, assim como Harry.
Ela, por sua vez, passava a ignorá-los quando isso acontecia. Snape entrou na sala subitamente, como ele sempre fazia. Para a sorte dos grifinórios, ninguém estava fazendo nada de errado, e o professor não tinha nenhuma desculpa para já começar a aula descontando pontos da Grifinória. Por outro lado, a Sonserina estava numa baderna só. Demoraram um pouquinho para a turma se acalmar, e Snape os encarava friamente, embora não demonstrasse o mesmo ódio que ele demonstrava para as outras casas. Neville se encolhia de medo, mesmo que o professor não estivesse olhando para ele; receava que, se mexesse um dedo, o seu caldeirão poderia cair no chão e isso fizesse com que ele perdesse pontos inutilmente para a sua casa.
- Vou fazer a chamada, - Snape começou a falar com a sua voz letal, logo depois que um silêncio imutável se fixou na sala de aula daquela masmorra fria. - E quero que, conforme eu vá chamando, seja entregues das redações que foram pedidas para serem feitas durante as férias.
Snape foi chamando um a um, e a cada grifinório que entregava, ele lançava um olhar de desprezo. Alguns alunos da Sonserina ele apenas acenava com um sorriso frio e sem ânimo. Quando ele chamou Hermione, fez um comentário que a deixou com os bochechas vermelhas e sem saber aonde enfiar a cara:
- Eu pedi uma simples redação, Srta. Granger, e não um dicionário de Poções. Dez pontos a menos para a Grifinória pela sua ousadia!
Alguns alunos da Sonserina taparam a boca para não dar risada. Draco, Crabbe e Goyle ficaram rindo do rosto vermelho da garota. Rony, que havia discutido com Mione antes da aula começar, se enfureceu, e se não fosse Harry, que segurou o seu braço direito, ele teria se levantado e falado umas poucas e boas para o professor.
- Acalme-se, Rony! - Harry cochichou. - Deixe para lá. Não vale a pena!
Neville foi chamado, e ele entregou a sua redação com certa apreensão. Ele havia feito com a ajuda de sua avó, e Hermione o orientou para concluí-la. Ainda assim, ele temia pela sua nota.
- Espero que tenha feito uma redação decente, Sr. Longbottom. Talvez, quem sabe, essa nota irá te ajudar para cobrir o resto do ano, que você não irá conseguir fazer nada.
O garoto de rosto redondo sentou-se em seu lugar com a cabeça baixa. Ouvia-se comentários maldosos em parte dos sonserinos, o que fez com que Rony se irritasse novamente. Ele iria dizer alguma coisa bem feia para o professor; estava abrindo a boca para xingar, mas Snape falou antes, em voz alta e contorcida de desprezo:
- Harry Potter!
Harry levantou-se e levou o sue pergaminho até a mesa do professor. Este, nem sequer tirou os olhos da lista de chamada, e apenas disse:
- Coloque sua redação aí, Potter, junto com as outras.
Harry assim o fez, e quando estava a caminho de volta para o seu lugar, ele ouve a voz do professor ressoar novamente, desta vez, irônica:
- Se você acha que vai conseguir nota só porque usufruiu dos livros da biblioteca, está muito enganado Potter.
Se por acaso eu ver que você utilizou algum livro da sessão reservada, e sem a minha autorização, pode ter certeza de que não descontarei pontos apenas da sua nota, e sim da Grifinória.
Mais risadas vindas dos alunos da Sonserina.
- Isso vale pra você também, Weasley! - Snape completou.
As orelhas de Rony ficaram vermelhas.
Todos os alunos da Grifinória saíram da sala de aula indignados; a cada ano que se passava, novos xingamentos eram dados ao professor de poções. E a cada ano, eles pioravam ainda mais.
- Ele ainda me paga! - resmungava Rony, subindo as escadas junto com seus colegas, saindo da masmorra. - Se eu pudesse, lançava uma maldição proibida para que ele pudesse sofrer o resto de sua vida!
- Rony! - Hermione advertia. - Não diga uma coisas dessas! Uma Maldição Imperdoável não deve ser desejada nem para o seu maior inimigo!
- Corta essa, Mione! - ele respondeu. - Vai dizer que o Harry não pode lançar uma Maldição nem para Você-sabe-quem? Eu mesmo lançaria um Avada Kedrava naquele Rabicho maldito e...
- Calaboca Ronald. Ordenou Mione.
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!