Um estranho ínicio de ano
Quando a segunda-feira chegou, e o sol do dia 1º de setembro raiava do lado de fora da janela do dormitório da Grifinória, Rony dormia em um sono ainda profundo. Harry, que ficou praticamente a noite inteira acordado, ainda estava sentado na beira da janela. Edwiges voava pela manhã em seu passeio matinal e, de vez em quando, pousava onde seu dono se encontrava.
Harry ficou acariciando a cabeça de Edwiges...observando os 1º pontinhos de sol vindos do horizonte...ele obserbou o lago de Hogwarts, o delicado e gracioso nado da lula gigante era como se fosse um enorme recital de balé, a 6 anos atrás nesta mesma data Harry vinha passando de barco naquele lago , juntamente com alunos novatos no seu 1º ano...e hoje a cena iria se repetir mais uma vez.
Quando ele já estava pronto para descer e tomar café, Rony parou de roncar, e se espreguiçou. Ainda sonolento, levantou-se da cama, e se espantou em ver que seu amigo já estava acordado e arrumado.
- Nossa... - Rony dizia, em meio aos bocejos, olhando para Harry. - Que horas são? Já é tão tarde assim?
- Ainda são oito da manhã... - Harry respondeu.
- E por que você já está assim?
- Falta de sono... Anda, se arruma e vamos descer pra tomar café!
Harry e Rony achavam muito chatos fazerem qualquer refeição no Salão Principal de Hogwarts; eram apenas os dois naquele enorme espaço, com as quatro mesas compridas das casas, e ainda tinha os professores, na mesa principal. Comer e beber na frente de todos os professores era muito ruim; sentiam-se como se estivessem cumprindo detenção. Por isso, muitas vezes, os dois escapavam e iam diretamente à cozinha; ali eles filavam o que queriam e sem a vigilância de ninguém; somente milhares de elfos domésticos que lhe enchiam de muitas coisas gostosas sem parar. Várias vezes, eles chegaram atrasado para almoçar ou jantar, só para que a maioria dos professores tivesse terminado suas refeições e ido embora. Era menos pressão para eles agüentarem.
Naquele dia porém, eles seguiram em direção ao Salão Principal e se encontraram com exatamente todos os professores. Dumbledore chegava a rir sozinho das piadas que ele mesmo contara... Snape tentava manter-se calmo, mas via-se claramente como suas mãos tremiam de raiva, enquanto ele segurava os talheres, seria tudo isso raiva de Lupin? Lupin por sua vez estava num animado papo com o gigante guarda caças Hagrid...O mirradinho professor de feitiços trocava algumas idéias com a madame Sprout...todos se calaram para observar Harry e Rony atravessar o grande salão e se sentarem na grande mesa da grifinória...
- Dia Rapazes... comprimentou Hagrid...Harry e Rony acenaram com a cabeça...
- Bom dia, Sr. Potter! - Dumbledore dizia, enquanto bebia uma taça cheia de suco de abóbora. - Bom dia, Sr. Weasley! Dormiram bem?
- Pode ter certeza! - respondeu Rony, ainda espreguiçando-se.
Harry sorriu, e balançou a cabeça, confirmando a pergunta do diretor. Estava com a aparência abatida, que era inutilmente escondida. Dumbledore não se atreveu a perguntar, mas seus olhares através de seus oclinhos meio-lua dizia que ele sabia.
A comida que ia aparecendo nos pratos dos dois garotos enchiam os olhos de qualquer um: eram bolos, doces e salgados, pães fresquinhos, além de sucos deliciosos e de diferentes sabores que estavam à disposição. Rony avançava em tudo, diferente de Harry, que apenas observava e brincava com a sua comida.
A mesa dos professores foi se esvaziando, até que apenas Dumbledore permanecia por ali. Este se levantou, e sentou-se ao lado de Harry, com alguma dificuldade; devido a suas enormes vestes e a idade, que já não o ajudava muito.
- Algum problema, Harry? - ele perguntou.
Rony parou de mastigar o pedaço de bolo de chocolate que enchia a sua boca e observou o diretor, que estava à sua frente.
- Professor... - Harry começou. O senhor, soube de alguma coisa...do meu padrinho ou de algum possível fantasma dele?
- Preocupado com Sirius, Harry? - Dumbledore sorriu. - Não se preocupe. Ele está bem. Onde quer que ele esteja eu tenho a total certeza de que ele está bem Harry...
Harry sorriu para o diretor, agradecendo o conforto que este lhe cedera. Essa era uma das características que Harry mais apreciava em Dumbledore.
O dia correu tão rápido que, quando os garotos se deram conta, todos os alunos estavam chegando do trem que partira da Estação King Cross. Harry e Rony, já estavam vestindo o uniforme da Grifinória, e tiveram que ficar esperando pelos outros alunos com a Profa. McGonagall no portão de entrada.
A professora de Transfiguração estava séria, e sorria de vez em quando para os dois, enquanto olhava para o horizonte, à espera de algum sinal. Não demorou muito para que os alunos do segundo ano em diante estivessem já à vista; muita agitação e balbúrdia que aos poucos, aumentava de volume. Foi quando a porta principal se abriu e, os primeiros da fila, começaram a entrar.
Harry procurava por Hermione entre os milhares de alunos que iam passando, sendo conduzidos agora pela Profa. McGonagall. Viram inúmeros alunos da Lufa-lufa, e Harry logo sentiu um aperto no coração. Algumas pessoas daquela Casa ainda o culpava pela morte de Cedrico; ele mesmo se culpava por isso. Mas esses pensamentos ruins logo evaporaram-se quando Cho Chang, uma aluna da Corvinal, passou por ele, sorrindo. Sentiu uma felicidade crescendo bem no fundo de si, e acenou de volta para a apanhadora da Corvinal, que estava rodeada de amigas.
- Harry! - Harry, que estava olhando Cho intensamente, volta à realidade quando é cutucado por Rony. - Olhe... Hermione!
Hermione vinha acompanhada por Simas Finnigan, Neville Longbottome e Gina. -Harry! Rony! - Hermione abraçou os dois de uma vez só. - Que bom que vocês estão bem!
Cumprimentaram todos os grifinórios, e seguiram os outros, embora estivessem com os passos mais lentos que os demais. Falavam sobre as férias e Harry e Rony contaram aos amigos como foram as duas semanas antecedentes em Hogwarts.
- Puxa, imagine duas semanas inteira em Hogwarts sem nenhum aluno... - Simas exclamava. - O que vocês fizeram de bom?
- Nada! - os dois responderam ao mesmo tempo.
- Nada?! Espantou-se Neville
- Fomos vigiados vinte e quatro horas por dia! - Rony respondeu.
- Quer dizer que agora, a residência de Potter é Hogwarts? - uma voz arrastada e conhecida ecoou atrás deles.
Draco estava entre Crabbe e Goyle, logo atrás dos três. Ele andava com passos minuciosos, e na mesma velocidade dos grifinórios.
- O que você quer, Malfoy? - Rony perguntou, com um olhar de fúria.
- Não quero nada... - Draco respondeu, com um sorriso maroto nos lábios. - Apenas comentar como Hogwarts está virando um centro de caridade! Eu aposto, Weasley, que a sua família lhe jogou aqui porque não há dinheiro suficiente para te sustentar nas férias de verão. Então, nada melhor do que acompanhar "o sem-pais" Harry Potter em sua estadia de férias de verão em Hogwarts.
Se Harry e Hermione não tivessem segurado Rony pelos braços, este, com certeza, já estaria rolando no chão e dando umas porradas na cara do sonserino. Crabbe e Goyle abafavam as suas risadinhas.
- Cai fora, Malfoy! - Harry esbravejou.
- Aposto que... - Draco continuou. - ...você, Potter, com certeza deve ter feito algo muito grave para que o quisessem aqui, nas férias, sob vigilância constante de todos os professores. Ou senão, deve estar morrendo de medo de ser atacado por forças das Trevas e não conseguir escapar vivo outra vez.
- Aposto que não. - respondeu Harry, desta vez, com um sorriso irônico. - Posso fazer com o Lord das Trevas algo muito pior do que eu fiz com você no trem, no nosso 4º ano ano, lembra?
O rosto pálido de Draco ruborizou-se. Lembrou que, ao passado, ele, Crabbe e Goyle receberam feitiços diretamente de Harry, Rony, Hermione, Fred e Jorge. Draco chegou na estação e teve que ser levado pelos pais para tratamento intensivo de desfazer feitiços. Muitas mágicas foram misturadas, e o difícil foi ter achado a ordem de execução deles, para fazê-lo voltar ao normal. Draco recebeu inúmeras broncas do pai, e teve que agüentar diversas objeções de Lúcio Malfoy.
- Bem, - Harry começava a falar novamente, já que Malfoy não falava nada. Rony agora estava mais calmo e ria disfarçadamente, recordando do estado de Draco no trem. - Já que não tem mais nada para dizer, nós vamos indo...
Os três chegaram quase a correr, dando às costas a Malfoy, enquanto tentavam não rir. No meio do caminho, Harry se livrou das vistas de Collin Crewey, que olhava para todos os lados, certamente tentando localizá-lo. Ele se camuflou entre alguns alunos sextanistas da Grifinória e encontrou, mais a frente, Dino Thomas, Lilá Brown e Parvati Patil. Ele, Rony e Hermione, que vinham logo atrás, sendo empurrados por milhares de pessoas, acenaram, e ficaram ao lado, conversando freneticamente, sem perceber a cara de aborrecimento de Malfoy, que os fitava abruptamente.
Logo, eles estavam se acomodando em sua mesa no Salão Principal. A Prof. McGonagall saiu novamente, depois que ela certificou-se de que todos já se encontravam dentro do salão. Provavelmente, Harry pensava, ela iria buscar os alunos do primeiro ano. E enquanto isso, os alunos veteranos estavam bastante agitados; Harry acreditava que a maioria comentava sobre o retorno de Voldemort. Desde que Dumbledore informou a todos sobre esse fato, há muito tumulto entre os bruxos; mesmo entre aqueles que não acreditavam nisso.
Harry sentava-se ao lado de Hermione e de frente para Rony, que conversava animadamente com Dino sobre quadribol. Hermione, que folheava o Livro Padrão de Feitiços, Sexta série nem dava atenção aos outros.
Neville também conversavam, mas os pensamentos de Harry estavam mais longe.
Olhando a mesa dos professores, Harry viu de relance o rosto do professor Lupin, ele estava bem animado.
Não demorou muito para que Dumbledore com suas magnificas vestes roxas com bordados de nuvens douradas se levantasse e pedisse silêncio. Quando o silêncio finalmente se concretizava, as portas se abriram novamente, e novos alunos entravam em fila, atrás de McGonagall.
As faces dos novos alunos expressavam confusão e medo: os mesmos sentimentos que Harry sentiu quando entrou pela primeira vez em Hogwarts. Cho, que estava na mesa da Corvinal ao lado, observava também a vinda desses alunos. Um certo momento, os olhos delas se encontraram com os de Harry. Ela sorriu, e voltou a olhar para os novatos. Harry sentiu suas bochechas corarem, enquanto Hermione, que viu a cena, tapava a boca escondendo a sua risada.
Seus olhos não saíam de Cho Chang; Harry se segurou na borda do banco para não se levantar e ir até aonde a garota estava; ele sentia seu coração bater forte e queria muito estar ao lado dela. Rony achou estranho a expressão de "peixe-morto" que o amigo demonstrava em seu rosto, e logo entendeu o porquê: assim que virou-se para confirmar se era o que suspeitava, ele meneou a cabeça e até tentou chamar a atenção de Harry. Sem sucesso. Ele continuava a observar a bela garota, que não voltou a olhar para ele.
- Que bobo! Exclamou Gina para Mione...ela não merece isso dele...
Mione soltou um sorriso e voltou para a leitura.
Estava tão concentrado na apanhadora da Corvinal que nem percebeu que o chapéu seletor já havia cantado a sua música inicial, e que a Profa. McGonagall já havia chamando meia dúzia de alunos novos para se sentarem no banquinho e serem selecionados.
-Dickson Mahoney. Chamou a Professora
SONSERINA! - o chapéu selecionava Dickson Mahoney.
- Evelyn Mc Doewl
- Grifinória
- Anda , Anda , depressa – Harry desejava que a seleção acabasse logo por ai, estava querendo muito chegar ao seu dormitório.
Quando Harry voltou a olhar para frente e prestar atenção à cerimônia, novamente, ele viu Cho. Ela estava o encarando, sorrindo levemente. Ele sentiu seu rosto arder, e abaixou a cabeça, tentando escondê-la.
Rony que deixou sua concentração de lado e se juntou para comentar com Harry:
- Pensei que você tinha dito que Lupin iria ser nosso novo professor.
- E vai ser , retrucou Harry...
- Bom , não estou vendo ele na mesa ainda.
- Deve estar atrasado, Não vai demorar a chegar.
- LUFA-LUFA! - Anne Wands era a última aluna selecionada.
Assim, Dumbledore desejava as boas-vindas a todos. Então, como todos os anos, os pratos e taças vazias se encheram num instante, provocando surpresas e admiração para os alunos novos. Os veteranos, que sempre chegavam em Hogwarts famintos, avançaram nos pratos, sem qualquer cerimônia.
Rony como sempre avançara em uma generosa coxa de peru e purê de batatas...
- Phaa di leh ihfsu i vim mer Ione!
- O que? Perguntou Hermine
Rony engoliu sua comida direito e repetiu:
- Para de ler isso e vem comer Mione.
- Hã....não muito obrigada....
Harry estava se servindo de creme de camarão , o garoto parou e olhou repentinamente para a mesa dos professores. Snape não estava comendo nada , sequer estava conversando e sim soltando um olhar mortal para a cadeira que o professor de Defesa contra as artes das trevas ocupava, Harry imaginou que o professor de poções estava decepcionado por Ter perdido o cargo para o mesmo homem duas vezes. Sinistra por sua vez estava conversando com Hagrid , o gigante estava com o seu paletó de pele de toupeira e uma gravata terrivelmente quadriculada. Dumbledore como de costume jogou sua prateada e longa barba para trás e começou a se servir. A coisa que Harry mais queria neste momento era que as diversas caçarolas , pratos, vasilhas se esvaziassem, o garoto estava querendo muito ir para o dormitório.
Nick quase sem cabeça , um fantasma perolado que residia na torre da Grifinória estava usando a habitual gola de rufos comemorativa de tons vermelhos e dourados, o fantasma atravessou Simas (que fez uma cara espantosa, não era muito confortante quando um fantasma passava entre uma pessoa) para falar com Harry:
- Porque não come muito Harry?
- Estou meio sem fome...
- Bom, você deveria aproveitar, chega uma fase da vida em que nem comer você pode...ou devo falar uma fase da morte? – a frase do fantasma foi concluída com uma rouca gargalhada e Nick se juntou aos outros fantasmas logo em seguida.
Finalmente quando Dumbledore havia terminado de comer , todas as outras louças de ouro foram esvaziadas...o diretor bondosamente se levantou, todos os alunos do grande salão tinham se calado...
- Depois deste magnifico banquete – disse pesadamente o diretor , Gostaria de dar a vocês os avisos de costume , A lista de objetos proibidos aumentou um pouco este ano...qualquer objeto produzido pelos gêmeos Weasley será proibido (o diretor sorriu levemente ao observar Rony que se encolhera em sua mesa) os que estiverem interessados em observar a lista completa deverão procurar a sala do Sr. Filch, devo falar também que os alunos que quiserem ingressar no time de Quadribol devem procurar o capitão do time , os capitães dos times serão escolhidos amanhã , uma coruja ira lhe entregar o distintivo. Bom... será entregue também o resultado de seus N.O.M’S (um murmúrio penoso infestou o grande salão ) devo acrescentar que é proibido o acesso a floresta proibida e Hoagsmead antes do terceiro ano.... Agora como vocês devem estar ansiosos para chegar aos dormitórios só posso desejar uma boa noite.
- Vamos Harry? –Perguntou Rony bocejando...
- Será que todo o início de ano eu vou Ter que lembrar você que somos monitores e é o nosso dever levar os alunos do 1º ano para os dormitórios? –Sibilou Hermione entre os dentes.
Snape soltou uma grande e fingida toce , o diretor percebeu e levantou novamente, a desordem no salão parou ali.
- Me desculpem mas esqueci de avisar...por alguns motivos de saúde , o prof. Lupin , que seria o escolhido para repetir o cargo de defesa contra as artes das trevas não poderá lecionar...em seu lugar teremos muito prazer em anunciar o novo professor de Defesa este ano...Severo Snape.
O salão parou neste momento...varias vozes ecoaram ...(Snape? Snape? Não , não pode ser) , os alunos da sonserina aplaudiam freneticamente...o pálido professor apenas retribuiu com um aceno de mão...Harry achava que já era o ruim o bastante Ter Snape como professor de poções, agora que ele se tornara professor de Defesa também teria consequentemente que vê-lo mais vezes. Hermione que estava abobalhada juntamente com o resto dos alunos perguntou o que teria acontecido com Lupin...Harry e Rony deram ombros). Dumbledore pigarreou e o grande salão , quer dizer a mesa da sonserina que era a única que produzia algum barulho se calou.
- Sim , sim o professor Severo aceitou como parte de suas funções em Hogwarts aceitar o cargo, espero que o aceitem com tanta boa vontade como ele aceitou isto...e isso é tudo boa noite!
Rony olhou para Harry e o garoto disse que depois eles se falavam, Hermione praticamente arrastou o garoto para os alunos do 1º, Harry estava mesmo feliz por estar sozinho, por alguma razão agora ele achava que a maior companhia que poderia Ter agora é ele mesmo...o garoto rondou o saguão de entrada iluminado por pequenos archotes enquanto os outros alunos se dirigiam aos seus dormitórios , Harry já se acostumara com a grande quantidade de atalhos que Hogwarts oferecia, o garoto entrou pela porta que existia atrás da tapeçaria de Edworck o Bárbaro, subiu por uma estreita escadinha de pedra lavada sem corrimão e sem nem uma iluminação mas não tinha onde o garoto errar, era só seguir direto e algum tempo depois o garoto já estava na porta do retrato da mulher gorda , só lhe faltava a senha , ele sentou nos pés de uma armadura dourada para esperar Rony e Hermione, era evidente que os dois não iriam chegar até ali por algum atalho pois estavam acompanhados de alunos primários... alguns alunos da Grifinória já haviam chegado, Neville um garoto de rosto redondo que vivia perdendo o seu sapo trevo, se agachou para falar com Harry:
- Olá Harry, como foi o verão?
- Hum...Olá Neville, razoável...
Razoável não era lá uma palavra para descrever um ataque na estrada e ficar prisioneiro no seu próprio quarto, mas Harry preferiu não comentar mais nada.
- Vamos , vamos rápido ai atrás, porque suas pernas tem que ser tão curtas?
Harry reconhecia essa voz apressada, era Rony e estava chegando juntamente com Mione....
- Muito bem, aqui é a nossa sala comunal...
Disse Rony a o que parecia ser uma dúzia de novos estudantes.... os novatos se dificultavam para enxergar o rosto sardento de Rony, o garoto era demasiadamente alto comparado aos pequenos. Hermione parou a frente deles e disse:
- A senha para entrar é Creme de milho...não percam nem forneçam a senha para ninguém que não for desta casa entendido?
Os novatos balançaram a cabeça timidamente e entraram na sala comunal...Rony estava com uma cara exausta, Hermione também mas a garota parecia contente em fazer um bom trabalho de monitor.
- Esses protótipos de diabretes estão me deixando mais louco do que ano passado – suspirou Rony.
- Ron... – bradou Hermione, - ...Você também já foi assim....
- Há pelo amor de Deus não vamos iniciar uma nova briga aqui, vamos , vamos deitar.
Os amigos obedeceram Harry e entraram na aconchegante sala comunal.
Harry e Rony se despediram de Hermione e se dirigiram ao dormitório dos meninos.
Harry entrou no escuro aposento...seu malão assim como os demais estavam ao pé de sua cama...o garoto deitou sem se despir e ficou feliz por estar em uma cama agora.
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