Cap 19: O exame de Aparatação



Cap 19: O exame de Aparatação e Desaparatação



(*) tirado do texto [i]Para não esperar que lhe tragam flores[/i] de William Shakespeare.





Era alegria pura naquele instante, Harry abraçou Hermione fortemente.



Ron apareceu. Hermione correu para abraçá-lo e pulou no colo do ruivo que parecia sem entender nada, pois estava isolado numa sala que era anti-ruídos e magia.

- Quê, Mione? O que aconteceu? – perguntou Ron que carregava Granger, enquanto ela abraçava-o fortemente.



- Conseguimos, Ron! Pedro foi considerado culpado e Sirius considerado inocente! – disse Mione empolgadamente, enquanto Harry se aproximava do casal.



- É mesmo, cara?!?!?! – Ron estava feliz.



Harry afirmou com a cabeça.



Os repórteres saíram da dali com todo o resumo do processo da audiência, inclusive Rita Skeeter saiu correndo. Com certeza para escrever a matéria que seria a primeira da capa no dia seguinte.



Já na mansão Black, os detalhes foram repassados aos amigos Neville, Gina e Luna. Claro que Sra. Weasley, Gui e Fleur, os gêmeos, Sra. Malfoy e Draco estavam presentes.



Hermione disse: - O depoimento de Rony foi fundamental, pois foi idêntico ao do Prof. Lupin! E acrescido de ter sido “dono” de Petergrew, Pedro não teve escapatória!



- Mas o de Larissa foi essencial para comprovar a morte dos trouxas e a farsa da suposta morte de Pedro! – disse Sr. Weasley que se aproximou junto com Percy.



- E um toque especial de Dumbledore que conhecia quem era de fato o guardador do segredo dos Potters! – disse Lupin abraçando Narcisa por trás.



- Claro! Que não tivesse o depoimento de Severo, seria complicado em associar quem foi o traidor do Fidelius, Remo! – disse Dumbledore chegando ao lado do Prof. de Poções de Hogwarts.



- O que importa que todas testemunhas foram importantes e tiveram a contribuir para esta vitória, pois cada informação completava a outra! Obrigada a todos! – disse Larissa entrando alegremente na sala e sentando ao lado de Harry. Lara sorriu para ele e Harry disse:



- Você sabia, Larissa! Você sabia que isso ia acontecer! Como? Você adivinha as coisas? – Harry curioso.



- É, profa. McClaggan?! Você poderia dar aula de Adivinhação! – disse Rony empolgado.



Lara riu e disse:

- Não acredito em adivinhações, Ron! É uma disciplina vaga! O futuro ninguém sabe o que vai acontecer!... Firenze deve ter ensinado isso a vocês! O certo é compreensão e o significado isso tem para pessoa!... O que aconteceu de fato é que na realidade, eu tinha esperança em meu coração de que um dia isso aconteceria!... Coincidência ou não, eu acredito que retornei no momento certo para ajudar não só Sirius!... Não precisa de adivinhação, se você fizer o que seu coração escolhe e quer que aconteça!...



- O que vai acontecer com Sr. Petergrew, já que não tem mais a prisão de Askaban? – perguntou Neville.



- Ele será transferido para uma sala especial dentro do Ministério da Magia, Neville! Até construirmos uma nova penitenciária para bruxos criminosos! – disse Remo.



Todos estavam alvoroçados e começaram a conversar entre si. Ora em grupos, ora em duplas.



Larissa se sentou próxima a lareira. Snape chegou perto dela, mas não falou nada. Até que:



- Bem! Eu estou com fome! – disse Mundungo chegando de supetão e esfregando a mão na barriga.



- E Dunga tem razão! Passamos o dia inteiro naquele Ministério e nem comemos! – disse Rony prontamente.



- Certo! Vamos comer! – disse Sra. Weasley, enquanto todos se encaminhavam para a mesa da sala de jantar.



Depois da janta, todos se posicionaram na sala de visita para ouvir Narcisa tocar piano.



Todos estavam alegres, menos Snape que ficava indiferente aos sorrisos, mas parecia concentrado a cada nota da música.



Harry estava feliz, mas queria Sirius ali comemorando junto. Por um instante, olhou para Gina que estava radiante conversando com Luna e Hermione. Neville chegou junto com Ron e sentou do lado de Potter. E começaram a cantar uma canção.



Por um momento, Harry olhou em direção para a sala de jantar que ficava do lado oposto a sala de visita.



Larissa estava lá sentada à mesa ainda. Não parecia muito feliz. Então, Harry foi até ao seu encontro.



- Oi! Posso sentar? – Harry.

- Claro! – Lara sorriu.

- Reparei que está triste!? É Sirius? Ele não está aqui! – Harry receoso.

- É! Seria ótimo, ele aqui, não?... Acho que você sente falta dele também! – disse Larissa.

- Será que não tem uma forma de trazê-lo de volta? Ainda acredito que ele volte! – perguntou Harry esperançoso.

- Harry! É muito mais complicado que você imagina! A morte é algo que não sabemos lidar, pois é uma coisa desconhecida aos nossos olhos e sentimentos! Por isso o medo da maioria das pessoas! Medo do desconhecido! E a morte é uma coisa desconhecida! É um mistério!... Por isto aquele Arco ali no Departamento de Mistérios com um véu que dá passagem para o mundo dos mortos! – disse Lara apreensiva.

- Tem gente morta ali? – perguntou Harry espantado.

- Hoje não seria ideal entrar neste mistério!!! Ainda tenho meus receios sobre isto! Tenho que avaliar isso dentro de mim! Assim como você com a profecia! – respondeu Lara como se quisesse o assunto acabava ali.



Harry emudeceu. Lara tinha razão. Um dos dois – Voldemort ou ele – tinham que morrer para poder viver.



Lara voltou a olhar as pessoas reunidas na sala e comentou:



- Bem! Além de Sirius, eu estava pensativa! Pensando que passei muito tempo longe de pessoas que gosto e de aproveitar momentos como esse!... E não queria perder isso! È bom, sabe? Eu sentia falta de ficar observando e contemplando os sentimentos, emoções e reações dos outros a minha volta! – disse Lara olhando ao grupo que estava na sala.

- Por que? – Harry curioso.

- Porque, Harry, é bom de vez em quando, parar de olhar para nós mesmo e ter a simplicidade de ver outros! De se colocar no lugar deles! – disse Lara sorrindo.

- Até na tristeza? – Harry.

- Aham!... Você consegue fazer isso, Harry! Você faz isso com pessoas que você gosta! Pois seu coração está seguro em confiar nelas! – Lara fitou Harry e depois olhou para a sala ao lado:

- A maior dificuldade é se colocar no lugar daquelas pessoas que não são exatamente tão cordiais conosco como nós desejaríamos que fossem! – disse Lara que parecia olhar para Snape.



De repente...



- Venha! – Larissa deu a mão para Harry.



Eles sentaram nos primeiro degraus da escada e ficaram próximos à porta de entrada da sala de visita quando viram que Remo Lupin tocava piano.



- Olha!... Preste atenção!... O que você vê? – perguntou Lara.

- Vejo muitas pessoas reunidas! – disse Harry.

- Sim! Claro! Mas como elas estão?

- Felizes! Exceto, Snape e Draco! – comentou Harry, tirando um sorriso de Lara.

- Tá! Tudo bem! Isto você vê por fora! O que você vê por dentro destas pessoas? – disse Lara olhando dentro dos olhos de Harry.



Harry não estava entendendo onde Larissa queria chegar.



- Quero que você veja por dentro delas! O que elas emanam? Qual sensação que elas te passam? – Lara tentando explicar melhor.



Harry não entendia aquilo: “Ver o que tem dentro delas? Ver o que? Que sensação?”.



- Harry!? Percebo que você não está entendendo! – disse Larissa olhando agora para dentro da sala e olhava Draco encostado na parede.



- Harry? O que você sente por seus amigos? – perguntou Lara.

- Eu gosto deles! – Harry prontamente.

- Gosta de estar com ele? – Lara

- Sim! Muito!

- E o que significa e a importância disso para você? – perguntou Lara diretamente.

- Tenho prazer de estar com eles, trocar idéias, estudar, dividir alegrias e tristezas! – disse Harry.

- Sim! “Bons amigos são a família que nos permitiram escolher” (*), Harry! – Larissa sorriu e continuou: - Sabia se concentrarmos, nós podemos ver o coração das pessoas, ou seja, exatamente que elas estão sentindo, Harry?

- Lupin disse que minha mãe via beleza e bondade nas pessoas!... – disse Harry pensativo que de supetão lembrou do diário e:

- Seria um feitiço!? Ou algo parecido?

- Sim, [i]Felix Felicis[/i]! È um ótimo recurso, mas seu coração tem que está limpo de maldade ou qualquer ruim contra a pessoa que você quer lançar o feitiço!... Nós podemos ver os corações delas dependendo do que estão passando, Harry! E vemos que há mais nelas que podemos imaginar em nossa razão, Harry!– disse Lara calmamente.



Um silêncio. Harry ficava pensando realmente no que faria mais feliz naquele momento, Sirius de volta, mas.... de repente seus olhos se encontraram com de Gina que rapidamente desviou. Parecia que não queria que Harry a visse olhando.



- Sabe, Harry? As vezes, as pessoas desviam o olhar para não deixar que vêem o que elas verdadeiramente elas são! – afirmou Lara, quando Harry voltou a escutá-la.



A profa. continuou a falar olhando para o teto:

- Mas não significa que elas são más, nem tão pouco boas! Por isso, ver o que ela emana numa determinada situação pode lhe dizer muitas coisas!! Você percebe o que ela sente, ódio, amor, indiferença, amizade, sinceridade e assim vai! É uma coisa muito complexa! E é um universo de emoções ilimitadas do ser humano! – Lara sorriu voltando a olhar Harry.



- Pode haver beleza numa coisa má? – perguntou Harry curioso.



- Sim! Tem possibilidade! Na natureza, há plantas de aparência horrenda, mas com um poder curativo que pode até salvar da morte! Assim como no ser humano! Seja bruxo, trouxa, duendes, centauros, elfos! – disse Lara.



- É! Mas não digo o mesmo do Prof. Snape ou Draco! Acredito que eles não tem nada de bom! – comentou Harry.



Larissa se virou para Harry:

- Por que diz isso, Harry?

- Olha, o Snape! Por ele sempre está de mal humor! Maltrata os alunos das casas, exceto, Sonserina! E sempre tira pontos! E pior, tem o prazer de me humilhar na frente de todos em Hogwarts e aqui também! Você viu aquele dia aqui no hall de entrada! Quanto ao Draco ele, é um almofadinha que se acha superior a todos! Provoca-nos e ainda sobra Neville que leva sempre a pior! E olha só os dois! Indiferentes! – comentou Harry.

- Draco me lembra uma pessoa almofadinha que se achava superior no tempo que estudava em Hogwarts!? – disse Larissa em tom de gozação.

- Quem? Snape? – perguntou Harry.

- Não! Sirius Black! E assim como seu pai! Mas isso é passado! Éramos jovens! E depois cresceram e criaram juízo! – afirmou Lara deixando Harry chateado que disse:

- Sirius? Eu sei!! Eu sei!!! Meu pai também! Já vi minha mãe brigar com meu pai! – disse Harry cabisbaixo.

- Quando? – Lara surpresa.

- Nas aulas de Oclumência com Snape no ano passado! Eu.. Eu entrei dentro dos pensamentos dele que estavam numa penseira! – disse Harry sem graça.

- Você é curioso, hein!? Curiosidade pode ser uma virtude se usada com responsabilidade! Mas isto que você fez foi falta de respeito e invasão de privacidade, Harry! E se o for o dia dos nossos NOM´s, posso até arriscar em dizer que Snape deve ter detestado! Eu, no lugar dele, detestaria tal coisa! Imagina, você descobrir coisas minhas e sobre mim que são pessoais e íntimas! – disse Larissa, enquanto Harry lembrava do diário que estava de posse e a barriga deu uma reviravolta, pois sabia que se ela descobrisse que ele já fazia isto.!?!?... Harry tentou desviar o pensamento.



Larissa ainda continuava a falar:

- Não vou afirmar que Snape era santo, pois não era! Fazia das dele também! Mas??? Bem! Sobre Sirius, ele não era mal, mas também não era bom! Ele aprontou muito junto com Tiago! – comentava Lara.



Larissa sorriu e falou:

- Nossa Tiago! Ah! Sabe que seu pai fez para conquistar sua mãe?? – perguntou Lara olhando Harry com sorriso saudosista:

- Tiago fazia a fazia rir! Ele era engraçado, muito engraçado! Era divertido ficar com ele e Sirius depois que seus pais começaram a namorar! Ainda mais que Narcisa se isolava de nós por causa de Lúcio... e Snape!? Bem, eu já não falava mais com ele mesmo! – Lara cabisbaixa.



Harry percebeu que Snape olhou para onde ele e Lara estavam. Harry cerrou os olhos para o professor que fez o mesmo em expressão de ameaça:

- Ainda não entendi porque o Prof. Dumbledore confia tanto nele?... – perguntou enquanto entreolhava Snape.



Larissa levantou a cabeça e se virou em direção onde estava Snape que percebeu e mudou imediatamente a postura em que se encontrava dando de ombros a ela. Então, McClaggan disse:



- Pergunta interessante a sua?... Mas posso dizer que Alvo tem as razões dele, apesar de misteriosas!... Sobre Snape!?... Não sei bem! A muito tempo atrás, pensei que o conhecesse, mas me enganei!... E você tem razão de falar sobre isso, mas, Harry, Snape deve ter seus motivos para agir desse jeito! – disse Larissa fitando o garoto.



- Quais? Não vejo por onde?... Snape uma vez me disse que demonstração de sentimento são tolices que levam para destruição, pois Voldemort descobriria e aí seria a ruína da pessoa... Bem! Foi assim que eu entendi! – comentou Harry.

- Vou concordar com Snape, na parte em que Voldemort diz aproveitar dos nossos sentimentos para atingir seus objetivos e pelo bel prazer de ferir, machucar e chantagear usando pessoas que nós amamos!... Dói e muito, Harry! E isto o Voldemort sabe fazer bem e com gosto! Você sentiu na pele isto!

- Sim! Fui no Ministério, com a pressa de salvar Sirius, pois achava que Voldemort estava torturando-o! – Harry desanimado.

- Mas, Harry! Outra coisa, eu vou discordar de Snape! Você venceu Voldemort, pois o que tem dentro de você, tem em grande quantidade! Seu coração, Harry! É Amor! Amor pelo seu padrinho! Amor pelos seus amigos! Amor pelos seus pais, mesmo eles não estando aqui! E isto Voldemort não agüenta! Ele não suporta, sentimentos emanados de imenso prazer e alegria em coisas boas e verdadeiras! E é isso que você deve enxergar o que está em você e nas pessoas a sua volta.... Só que para alcançar isto, antes tem que saber ceder! Saber dividir, saber a hora de descer do pedestal de achar que pode salvar o mundo! Saber a hora de desapegar e ter discernimento em suas escolhas! Ser simples e humilde, são virtudes que nós encontramos em pessoas verdadeiramente nobres de coração puro!



- Ah! Vocês estão aí!!!! Venham! Estão perdendo a festa! – Mundungo interrompendo, pegando a mão de Lara, levando-a para o meio da sala e começaram a dançar.



Snape levantou de supetão e saiu da sala sem dar uma despedida. Subiu os degraus e foi para o quarto.



**************





Num lugar extremamente escuro, Harry se via no meio de pessoas encapuzadas e sem máscaras, pensou nos Comensais, mas estava tranqüilo no meio deles:

- O que? – disse Lucio Malfoy revoltado.

- Sim! Rabicho! Condenado! – disse Avery.

- Isto já era esperado! E ele também não faz falta! – disse abruptamente Bellatrix.

- Cadê o mestre? – perguntou um outro comensal encostado na parede.

- Ele está sozinho na sala ao lado! Avaliando e analisando outro plano para capturar McClaggan e destruir Potter! – disse uma voz que Harry levou um susto ao ouvi-la.



O homem se aproximou de todos e pôs no meio da sala.



- Você se gaba até hoje de ser o mais fiel, Crouch Jr! Humf! – disse Macnair se aproximando dele.



“Crouch Jr.?”, pensou Harry espantado.



- Vocês sabem minha história e o que eu fiz! Coisa que nenhum de vocês teriam coragem! Se enfiltrar em Hogwarts e levar Potter ao mestre! – a arrogância era muito grande do comensal.



Harry se desenroscou e se aproximou arrastando até o comensal que lhe sorriu:

- Vamos Nagini! O mestre quer que você me dê pouco de seu veneno para uma poção! – disse pegando Harry no colo.



E saiu da sala o comensal deixando os comensais sussurrando entre si...



Chegando na sala ao lado, o comensal Crouch Jr deitou a Harry e apertou seus dentes para tirar o veneno.

Depois acrescentou o veneno a um outro liquido e colocou-o no frasco.

- Está pronto, meu senhor! De acordo com suas orientações e da sua receita! – Crouch se inclinou reverenciando ao Lorde.

- Seus serviços serão recompensados, Bartô! Você vem sendo muito leal a mim!... Agora é questão de tempo! Deixar esta poção agir em dois meses aproximadamente e o ultimo ingrediente será acrescido a esta mistura!!! – disse Lorde Voldemort.

- Desculpe-me pela minha ignorância, mas qual, meu Lorde? – Bartô.

- O sangue de Larissa McClaggan! – disse Voldemort que seguiu de uma gargalhada.



Harry estremeceu e sibilou algo.





Harry acordou suado.....



************



No dia seguinte de manhã, Harry junto com Rony, Mione, Neville e Draco foram ao Ministério da Magia para exame de Aparatação e Desaparatação. Acompanhados por Lupin, Sr. Weasley e Percy, eles foram para cabine telefônica e entraram divididos em grupos.



O salão de entrada estava cheios de bruxos andando para todos os lados. A fonte estava lá reformada e intacta com o elfo, a bruxa, o centauro e os duendes.



Depois de toda a burocracia de entrada no Ministério.



Sr. Wealsey explicou aos garotos o que deviam fazer:



- Vocês vão ter aulas na sala do segundo andar e depois a prática, assim como o exame, será num salão que é aqui no térreo no final do corredor! Percy acompanha-os, por favor, meu filho!



O grupo acompanhou Percy. Entraram no elevador e subiram.



Chegando no segundo andar, o corredor estava cheio de alunos de Hogwarts: todos estavam lá. Até Blaise Zabini que se aproximou de Harry e companhia:

- Olá, Potter, Weasley, Longbotton e Granger! – cumprimentou o sonserino ao grupo grifinório: - Olá, Draco!

- Olá! Blaise! – disse Malfoy saindo de perto do colega e se juntando a Pansy, Crabbe e Goyle.

- Deixa pra lá! Nunca aprende mesmo!... Bem! Estudaram alguma coisa sobre aparatação e desaparatação? – perguntou o sonserino.



Harry e demais não responderam, apenas Hermione que explicou:

- Eu estudei! E Acho que vai ser moleza! Devemos apenas concentrar a onde queremos ir! Que somos transportados até o local!



Harry, Ron e Neville ficaram surpresos com Hermione. Realmente, nada lhe escapava.



E foi tranqüila a aula, o instrutor mostrou todas as fazes de aparatação e desaparatação: quadro a quadro com um retroprojector. Falou da tal concentração que Mione tinha relatado, depois ele demonstrou visivelmente e na frente de todos a magia.



Já na prática, foi mais engraçada.



Tinha gente que errava o local e aparecia em outro. Teve quase um bruxo chocava com outro por aparatar no mesmo lugar.



Rony aparatou dentro de um barril e levou todo mundo a risadas. Neville conseguiu ir melhor que todos ali. Harry ficou satisfeito pelo amigo. Draco conseguia sem problemas, até parecia que já fazia aquilo com muita freqüência.



Depois da prática, eles foram almoçar.

- O exame é depois do almoço? E se passarmos mal? – perguntou Neville.

- Deixa de ser burro, Longbotton! Isto não interfere em nada no exame! – afirmou Malfoy que estava passando junto com seus amigos de sonserina e foram sentar numa outra mesa do grande salão de refeição do Ministério da Magia.

- Não liga não, Neville! – disse Mione que continuou: - A refeição não interfere! É tão rápido o processo de aparatação e desaparatação que você não passa mal na viagem!... E uma coisa boa é que as aulas da Profa. McClaggan para concentração serão bem usadas aqui por todos nós!

- Nossa! Você sabe tudo mesmo!? – comentou Susana Bones que sentou ao lado do grupo grifinório.

- Olá, Susana! – cumprimentou o grupo a Lufa-lufa.

- Olá, gente! Eu tinha essa mesma preocupação, Neville, mas minha tia explicou que muito mais simples que imagina! No inicio é treino mesmo, ás vezes, podemos errar! Só que depois é moleza! – sorriu Susana para Longbottom.

- Susana, você descobriu quem deu a informação que foi um comensal que salvou Larissa? – perguntou Harry curioso.

- Não! Nem Zabini descobriu! Estamos achando que foi outra pessoa! De fora da Armada! Ninguém da AD passaria esta informação, ainda mais, em relação ao que Zabini falou de respeito ao Prof. Snape e ao Prof. Dumbledore! – disse Susana se aproximando e falando em tom baixo.



Simas e Dino chamaram Susana. Ela se despediu desejando boa sorte a todos no exame.



Depois que ela saiu de perto:



- Mas ainda acho que Snape é comensal a serviço de Voldemort! – comentou Potter.

- Acho que está passando da hora de você ver que Snape está do lado da Ordem! Como ele usa máscara e é oclumente, ele não é reconhecido! Pra mim, Snape ajuda a Ordem! – analisou Mione terminando de comer.

- É! Mas eu sonhei de novo, Mione! Voldemort está planejando em pegar Larissa daqui a aproximadamente, dois meses! – disse Harry: - E posso apostar que Snape não disse isso a Dumbledore! Assim como que Bartô Crouch Jr está vivo!?



Ron e Mione se entreolharam e Neville não entendia nada.



- Isto!... Isto é impossível! Crouch Jr foi beijado por um Dementador! – Mione gaguejava. Ron está assustado.

- Do que vocês estão falando? De Barto Crouch Jr? Ele foi preso por torturar meus pais!... Ele está morto! Ele morreu em Askaban há muito tempo! – disse Neville tentando raciocinar rápido.



Harry olhou o amigo e percebeu que Neville precisava saber do que estava acontecendo. Mas....



- Neville! Depois eu te explico! – Harry olhava para aquele rosto redondo que estava assustado.



Neville abriu a boca para falar algo, mas não pode, pois estavam chamando para o exame.



O grupo foi isolado numa sala que ficava ao lado do salão. O teste foi feito com ordem alfabética, num grupo de quatro pessoas.



Harry estava ansioso até chegar na vez dele.



Quando isso aconteceu em entrou com as gêmeas Patils e Sally Perks, uma garota de corvinal.



Eles foram separados e se sentaram de frentes para as examinadores:

- Potter, Harry! Com o Sr. Stebbins! – disse um guarda que possuía uma lista na mão.



Harry foi observou que aquele Stebbins era conhecido.

- Ah! Harry Potter! Prazer em conhecê-lo, estudei com seu pai em Hogwarts! – disse o homem que possuía um sorriso largo.



O garoto olhou e lembrou da cena da penseira: “Ah! Lembrei!”, pensou Harry enquanto estendia o braço para cumprimentar.



- Muito bem! Você responderá estas simples 4 questões de múltipla escolha sobre o exame e depois partiremos para o exame prático, ok?



Potter concordou com a cabeça e começou a fazer a prova. Que foi bem fácil de responder.



Na hora do exame prático, Harry conseguiu se transportar em uma pequena distância de um ponto ao outro.

- Tranqüilo, não? Parabéns, Sr. Potter!... Agora para finalizar! É aparatar em ambientes desconhecidos ou locais que não conhece ou conhece, como uma cidade, uma casa da alguém ou uma sala daqui do Ministério! Gostaria que você pensasse na sala em que seus colegas que já fizeram o exame se encontram e fica bem ali atrás daquela porta!... Quando estiver pronto, pode ir!... Gostaria de dizer que as 18 horas, o resultado dos exames já estarão prontos! Obrigado! – disse Sr. Stebbins.

Harry olhou para a porta da sala, mas seu pensamento estava longe dali. Parecia não ser os pensamentos dele.



BAQUE.

Em um instante, ele estava numa sala, mas seus colegas não estavam lá.



Era uma sala que se encontrava em penumbra. Harry tentava enxergar e chamava por Hermione, sem resposta.



A cicatriz de Harry deu uma fisgada de dor e aí, depois:



- Vejo que você não sabe fazer ainda oclumência, Harry Potter? – disse Voldemort calmamente se virando para ele. O Lorde estava sentado em uma cadeira e estalava os dedos.

- Voldemort? – Harry surpreso procurando a varinha no bolso, mas lembrou que elas tinham sido recolhidas na entrada do Ministério.

- Não, Potter! Não quero lhe matar! Pelo menos, agora não! – disse Voldemort com um cinismo. – Eu queria lhe falar pessoalmente e lhe fazer uma proposta!



O Lorde saiu de onde estava e foi andando em passos lento enquanto se aproximava do garoto.



- Uma coisa, eu posso lhe dizer! Eu sei a profecia na íntegra, pois sua mente está mais aberta que imagina! Seu “amor” por Larissa o fez abrir para mim! Não precisei de esforço! – Voldemort sorrindo maliciosamente.



Harry tentava pensar em algo, mas ao ouvir o nome de Larissa, sua cicatriz deu uma pontada.

- Sim! Por um lado, esse negócio de “amor” é lucrativo para as trevas, não precisamos gastar, energia e saliva, para conseguir o queremos! Os tolos sentimentais nos entregam de bandeja o que queremos, pois o que sentem será sua desgraça! – disse o Lorde fitando Harry que depois perguntou:

- O que você quer de mim?

- A profecia é clara! Só um pode viver, Potter! Creio que você, assim como eu, não queremos ter a morte!... Então, já lhe fiz esta proposta e lhe farei novamente!... Junta-se a mim, Potter! Não teremos nada a temer! Você poderá se vingar daqueles que te humilharam! Você terá essa chance! Terá poder! Você será meu braço direito!... É simples! Eu esquecerei de McClaggan! Não correrei atrás dela, caso você aceite a minha proposta!!! – a voz de Voldemort era sedutora e guiava em timbre agradáveis aos ouvidos. Parecia uma hipnose.



A cicatriz tinha parado de doer. Em sua mente parecia tentador, mas algo no peito palpitava de dor.



Harry se viu confuso em seus pensamentos: “Será? Castigar os Dursleys!?...”.



Ele pensava: “Torturar Malfoy!?... “ e sorriu pensando: “Matar Snape!?...” e pensava: “Ele deixará Larissa em paz, caso eu me junte a ele!!...”



Harry cerrou os olhos, depois fitou o Lorde que estava com um sorriso de vitória próxima nos lábios:

- O sangue de Larissa? Por que? Poder? – Harry.

- Ah! Sim! Boa perspicácia, Potter! Um sangue legalmente real é bem característico para seguir com meus planos de ter o poder!.. Tenho que lembrar que até valeu a pena dela não ter morrido em Yorkshire! Isso me ajudará a retornar meus poderes!... Mas há outros interesses no sangue de Larissa McClaggan que está fora de seus entendimentos, Potter! Estes estão além deste de poder sobre os humanos! E sim, poder de para vencer a morte!

- Explique-me! Quem saiba eu entenda!? – perguntou Potter com a cara fechada para o Lorde.



Os lábios de Voldemort crisparam e então disse:

- Você e toda comunidade bruxa pensam que a ultima descendente nobre tem o sangue de Gryffindor!... mas estão enganados, Potter!... Ela não tem o sangue dele! – Voldemort media cada palavra que sabia de sua boca.



Harry não estava entendendo nada. O Lorde continuou:



- Você nunca se perguntou, Potter!? Por que existe ainda casa Sonserina em Hogwarts?! Quando ela não deveria existir, pois seu fundador foi embora! – perguntou Voldemort.



Harry foi pego de surpresa. Nunca tinha questionado isto para si.



- Pois bem, Potter! Quando estudei em Hogwarts, passei a pesquisar mais e mais sobre minha ascendência com Salazar! Até que um dia descobrir que Salazar e Rowena foram amantes, antes da divisão de Hogwarts!!!... Você sabe que Salazar abandonou Hogwarts por discordar dos outros fundadores e criando a Câmara Secreta para matar os sangues ruins!... E então por um acaso, descobrir algo que Salazar não sabia depois de sua saída! Descobrir a razão porque ainda existe a casa sonserina!...



Harry prestava atenção em cada palavra que o Lorde dizia:



- Salazar não soube da gravidez de sua tão amada “traidora de sangue” Rowena!! Godric com sua piedade aceitou casar com ela! Deu seu nome aos ascendentes dos McClaggans e com este bebê, Rowena fez questão que a memória de Slytherin deveria perdurar, pois a presença dele ainda era viva no Castelo de Hogwarts! O sangue de Salazar ainda estava presente em Hogwarts!



- Então, eles mantiveram a casa Sonserina de geração em geração pelo fato do sangue de Salazar ainda existir! – Potter incrédulo no que acabou de escutar.



- Um bebê, Potter! A união dos sangues entre Rowena e Salazar... perdura até os dias de hoje!– Voldemort disse bruscamente.

Lembrou de algo no diário de Larissa de Gryffindor ter ajudado Rowena e:

- Larissa! – sussurrou Potter.



- Precisamente!... – disse Voldemort com malícia e depois: - Não temos mais tempo, Potter! Qual a sua resposta a minha proposta?



Seria fácil demais, juntar a Voldemort, deixar Larissa livre e viva, mas o certo que ele não era uma pessoa confiável... Mas então como saber se ele está dizendo a verdade?... Neste instante, então, Potter, fitou o Lorde e....



Harry não entendeu como fez, mas fez! Estava vendo que algo de maligno emanava do corpo do Lorde e percebeu o que devia fazer:



- Você quer minha resposta, Voldemort?

- Sim!



- Não! – Harry pensou e concentrou em seu pensamento: “Ministério da Magia, exame de aparatação e desaparatação!”.



- NÃOOOOOOOOOOOOOO!!!!! – gritou Voldemort.



A voz do Lorde ficou distante e quando Potter viu, já estava de volta ao Ministério da Magia.



Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.