Cap 20: Sonhos e Outros sonhos
Cap 20: Sonhos e Outros sonhos
- Cara!?!?! Onde você estava? – perguntou Rony assustado.
- É!? Harry? Quando vi Parvati e Padma chegando e não vimos você, eu e Hermione achamos que devia ter dado algo errado no seu exame!? – disse Neville.
- Quando Rony chegou na sala disse que você não estava lá dentro! Ficamos preocupados! – disse Mione mais assustada que Rony.
Harry olhou os amigos, engoliu saliva seca e ainda esfregava a cicatriz que estava ardendo e disse:
- Não posso falar agora! Quando chegarmos na mansão, eu lhes conto o que aconteceu! – disse Harry. Voldemort estava furioso, ele podia sentir isso.
Sr. Weasley junto com Percy e Lupin se juntaram aos meninos e foram para Mansão Black através de uma chave portal estrategicamente colocada num beco de Londres.
- Então, todos passaram no exame? – perguntou Percy com presunção.
- Sim! – respondeu o grupo empolgado com o documento que autorizava nas mãos.
- Guardem! Em um lugar que podem achar! – sugeriu Sr. Weasley.
Chegando na residência dos Black, eles jantaram, mas Harry não queria tocar no assunto ali na frente dos adultos. Esperou até terminassem a janta.
Enquanto os adultos conversavam na sala e Draco se aproximava de Larissa, Harry puxou sorrateiramente os amigos, subindo as escadas e entrando no quarto.
Harry contou tudo que aconteceu e depois o grupo ficou mudo por um período. Pareciam que tentavam entender o que acabavam de ouvir.
- Eu fico impressionada o porque isso não está em Hogwarts, uma história!? – questionava Hermione reflexiva.
- Ora, Mione! Por que iria contar a vida pessoal e íntima dos fundadores!? Ás vezes, Gryffindor não queria que isso fosse divulgado!? – Rony respondendo rapidamente. Granger ainda pensativa não brigou com Weasley, apenas concordou da possibilidade com a cabeça.
- Se Voldemort é herdeiro de Salazar pra que ele deseja o sangue de Larissa? – estranhou Gina.
- Pelo que entendi poder! – Neville raciocinando.
- Não é só isso! Vocês lembram do outro sonho de Harry! Que Voldemort dizia que queria ser o único?! Pois então, ele quer ser o único herdeiro! O único com o sangue de Salazar e a garantia de nobreza desse sangue puro entre Ravenclaw e Slytherin! E qual a única pessoa que possue tal característica? – Mione pensando em cada detalhe.
- Larissa! – todos em coro.
O grupo ficou olhando Hermione impressionado com o raciocínio dela.
- Nossa!? A possibilidade de ser verdade a morte de Larissa pode ser fato! Caso o Lorde Voldemort pegue o sangue dela! – Luna voltou a terra como uma estrela cadente.
Todos olharam para Luna que perguntou: - O que foi?
Logo depois Harry disse:
- Semana que vem, nós voltaremos para Hogwarts! Reuniremos a AD, reveremos a questão de segurança da profa. McClaggan!...
- Harry?! Professor Snape não? – Mione advertiu.
- É ele! Sim! E agora temos como convencer Zabini e o pessoal de Sonserina!... Segundo passo! Vou descobrir o que há por trás da estátua do Gryffo perto do banheiro das meninas! Se o tal Príncipe tiver lá, teremos respostas!... – Harry parecia entusiasmado.
- Acho melhor eu fazer isso, cara?! Como sou monitor tenho mais facilidade de andar pelo corredor até de noite e descobrir como entra! Para depois, eu lhe passar a senha ou qualquer coisa parecida! – disse Ron.
- Eu posso ajudar, Rony, nisso! – prontificou Mione.
- Ok! Gina! Você ficará responsável de pesquisar sobre esta história dos fundadores! Se Voldemort descobriu, então deve ter algum livro...
- Ah! Eu quero também pesquisar sobre isso! – Luna empolgada.
- Tudo bem! Vocês duas farão isso! – Harry sorrindo.
- E eu o que eu faço? – Neville querendo ajudar.
Harry estava pensando em algo, mas ao olhar Neville, lembrou que poderia lhe contar sobre a profecia. Só que:
- Neville, você ajuda Gina e Luna, na pesquisa, ok?
Neville pareceu desanimado, mas aceitou sem reclamar.
Draco abriu a porta bruscamente assustando o grupo:
- Se achando o máximo de novo, não é, Potter? Planejando algo com seus amiguinhos!?
- Não é dá sua conta, Malfoy! – disse Neville levantando, mas Mione o fez descer rapidinho puxando pela manga do casaco.
Draco cerrou os olhos para o grupo, mas parou por ali. Sua mãe tinha acabado de entrar dizendo para as meninas irem dormir no quarto de Larissa.
********************
Harry começou a sonhar. Snape estava correndo atrás de Larissa pela floresta proibida, enquanto ela se escondia atrás de uma das pernas de Grope, irmão de Hagrid. Snape sumiu assim como Larissa. Então, Grope dizia para Harry que estava cortando lenha para Hogwarts, pois Dumbledore precisava urgente para construir um barco para alguém ir embora.
Perto dali uma luz na escuridão da floresta chamou atenção de Harry. Ele caminhou para ver o que era. Eram várias tochas acesas. Vários Comensais circulavam um monte de lenhas sobre postas. Harry olhou para cima e viu Voldemort sentado em uma espécie de trono dourado e apontando para um dos Comensais que estava com Larissa desacordada no colo. Ele estava de capuz e de costa para Harry.
Potter queria ver quem era. Saiu de onde estava contornou o circulo dos seguidores, mas não conseguiu ver quem era. O Comensal colocou Lara em cima da estrutura de madeira e logo depois saiu.
Os comensais se aproximaram com as tochas e queimaram a madeira onde se localizava Lara.
Logo depois, os seguidores e o Lorde sumiram dali. Apenas ficou o comensal misterioso que tirou o capuz.
- Snape?! – disse o garoto.
Snape olhava com indiferença a labareda começava a subir se aproximando do corpo de Larissa.
Harry para Lara e ficou paralisado ao ver que os olhos de Larissa estavam abertos: - Ela está viva!
Tentava todos os feitiços que aprendeu, mas nada funcionava. Olhava para Snape imóvel.
- Traidor! – disse Harry cerrando os dentes.
A chama começava a consumir o corpo de Larissa McClaggan. Harry tentava mais um feitiço em vão.
- Traidor! – falou num tom mais alto.
O fogo tomou conta do corpo de Lara. Harry não conseguia se aproximar.
- TRAIDOR! – bradou.
Harry levantou de supetão da cama, estava assustado e ofegante. Sentia medo no que viu, mas viu Larissa do seu lado. Abraçou-a fortemente.
- O que foi? – McClaggan preocupada.
Harry abriu os olhos e viu todos que estavam na mansão presentes no quarto. Viu e encarou Snape que retribuiu o olhar na mesma moeda. Depois, Potter voltou a olhar Larissa.
- O que foi, Harry? – perguntou Larissa novamente.
- Harry Potter e suas crises para chamar atenção! – comentou Draco com sarcasmo. Snape crispava os lábios de satisfação.
- Draco! Não tem graça! – advertiu Lupin.
- Você não manda em mim! Mãe? – disse Malfoy bruscamente.
- Mas eu mando! Fique quieto! – disse Narcisa rispidamente. Sra. Malfoy olhou para Harry: - Vou trazer uma poção tranqüilizadora!
Harry ainda permanecia mudo, enquanto Narcisa saía do quarto. Ele olhava para Larissa desejando que ela voltasse para o esconderijo e não voltasse mais para Hogwarts. Pois sentia perigo próximo. Ele não entendia muito de sonhos, mas que passava uma sensação ruim, isso passava.
A Sra. Malfoy chegou rapidamente com a caneca e entregou-a ao garoto. Ele deu um gole e:
- Então, Harry, o que aconteceu? Voldemort? Ele apareceu em seus sonhos? – perguntou Mione sentando do lado do amigo. Ele apenas confirmou com a cabeça e abaixando-a logo depois.
Harry não queria falar na frente da Sra. Malfoy e de Draco, muito menos de Snape.
- Por favor, saiam! Eu vou falar com Harry a sós! – disse Larissa calmamente.
Todos saíram, menos Snape que antes de fechar a porta...
- Vejo que as aulas que lhe dei, assim como da Profa. McClaggan, não foram suficientemente forte para bloquear sua mente, não é, Potter? – perguntou friamente Snape.
- NÃO! VOLDEMORT NÃO INVADIU MINHA MENTE! EU APENAS TIVE UM SONHO! – bradou Harry que estava com ódio de Snape pelo que ele fez no sonho.
Snape fitou Harry e perguntou em seu tom sibilante e arrogante de sempre:
- E você conseguiu discernir uma ilusão de um sonho, Senhor... Potter!?
- PÁRA, SNAPE! – bradou Larissa severamente levantando da cama e indo à direção ao professor.
Larissa encarou Severo que ficou lívido e ela disse de maneira áspera:
- Não está vendo que ele está assustado com acabou de sonhar! Eu não entendo como você ainda insiste em testá-lo!? Ainda acha que irá encontrar Tiago Potter! Harry não é Tiago!
- Eu sei que Tiago Potter morreu, McClaggan! Só que o filho dele acha que tem o poder de saber diferenciar entre sonho e ilusão! Como se ele tivesse maturidade para isso! – argumentou Snape gesticulando e sem encarar Larissa.
- Só que esta característica de discernimento não vem de Tiago! Vem de Lílian! – falou bruscamente McClaggan.
Snape ficou mudo. Harry ficou impressionado com a raiva nas palavras de Larissa:
- E sabe de uma coisa, Severo Snape! Há muito tempo atrás, pensava que te conhecesse! Pensava que fossemos amigos num período! Mas apenas foi um pensamento adolescente e infantil da minha parte! Realmente, devo concordar com Sirius! Ninguém pode ser amigo de alguém tão frio e vazio por dentro e pra completar guarda mágoas de um tempo que não pode ser mais consertado!
Snape ficou fitando um objeto na cômoda e parecia pensativo.
Harry ficou satisfeito ao ouvir alguém respondendo a altura para o professor Snape. Não agüentava ter que ouvir as humilhações e insinuações sobre suas condutas anti-regras de Snape.
Logo depois, ele saiu dali em passos firmes, esvoaçando sua capa e sumindo no corredor.
Larissa McClaggan ficou calada por alguns minutos olhando o quadro de Régulo:
- Harry? – Larissa se voltando para ele.
- Sim!
- Como você define que foi um sonho? – Larissa apreensiva.
- Minha cicatriz não doeu! Não senti a presença e muito menos as sensações de Voldemort!.... Só não sei como! Não sei explicar como eu sei disso! Mas que eu tenho certeza eu tenho! – Harry confuso.
- O que você sonhou, Harry? – perguntou Larissa com um sorriso. O garoto contou tudo.
- Snape? Traidor? – McClaggan receosa. Depois, Harry contou sobre o que ouviu da conversa entre Snape e Lúcio Malfoy.
- Vê! Ele sempre se aproxima de você! Ele sempre faz isso! Só que como você nunca está sozinha! Ele não consegue para levá-la a Voldemort! – disse Harry ansioso.
- Não faz sentido!? Por que Snape fazia isto, depois do prestígio sendo Chefe de Sonserina e professor de poções?! E tenha a plena confiança de Alvo!? Se ele fizesse isto, colocaria tudo a perder o que ele conseguiu! – Lara estranhando.
- Mas você não gosta dele! – afirmou Harry.
- Harry! Não é pelo fato de não gostar de Snape, não significa tenha respeito pela pessoa dele! – disse Lara.
- Você confia nele? – perguntou rapidamente o garoto.
Por um breve momento, Larissa ficou calada olhando nos olhos de Harry e depois disse:
- Alvo deve ter as razões dele! E eu confio em Alvo!
- Viu! Não confia em Snape!
- Harry!? Não coloque palavras na minha boca! Eu não afirmei isso!
- Mas também não confirmou!
- Eu confio em Snape, pois Alvo confia nele e isso já me basta! – disse Larissa terminando o assunto e colocando a cabeça de Harry em seu colo. – Agora! Durma! Eu vou ficar aqui ao seu lado!
Larissa começou a cantarolar enquanto fazia um cafuné em Harry que foi aprofundando em seu sono.
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O dia amanheceu, Harry não viu ninguém no quarto. Vestiu suas roupas e desceu para o café.
- Dormiu bem, Potter! Também recebendo colinho de Larissa! – comentou Draco para raiva de Harry. O Sonserino continuou subindo a escada.
- Nossa! Até eu que não sou dorminhoco! – comentou Jorge.
- Quantas horas são? – Harry curioso.
- Uma hora da tarde! – respondeu Rony.
- Onde estão as meninas? – perguntou Harry.
- Foram com Narcisa para as provas dos vestidos na costureira! Luna foi junto! – respondeu Sra. Weasley colocando algo para Harry comer.
- Profa. McClaggan? – Harry garfando algo no prato.
- Já foi para Hogwarts junto com Snape! – respondeu Fred sentando ao lado dele, enquanto Harry engasgava com o susto da noticia:
- Foi... cof!cof!cof!... sozinha?... cof!cof!cof!... com ele?
- Não! Dumbledore passou cedo aqui e foram juntos! – respondeu Mundungo que chegou e já ia beslicar algo quando Sra. Weasley deu um tapa na sua mão:
- É pro Harry! E você já almoçou!
Fletcher fechou a cara de contragosto e quando a Sra. Weasley deu as costas, ele arriscou a parodiá-la, levando a risinhos dos gêmeos, Rony, Neville e Harry.
- Bem! Lara já foi, pois precisava reorganizar as coisas para as aulas e .... – Mundungo chamou os garotos para perto e começou a sussurrar: - E também para Dumbledore e Snape decifrarem os sonhos que ela vem tendo!
Os garotos se entreolharam:
- Aqueles tais sonhos! Vocês sabem! Ela também comentou no tribunal que sonhava e Sirius ajudava! Então, pelo que entendi, ela está tendo novos sonhos! – continuou Mundungo sussurrando.
- É! Nós estamos sabendo, mas o que estes sonhos são exatamente, Dunga? – perguntou Rony.
Mundungo olhou para entrada da cozinha: - Fred! Jorge! Observem sua mãe! Ela não pode saber que estou revelando aqui!
Fred e Jorge se posicionaram e Fletcher recomeçou a falar:
- Bem! Larissa tem várias características e uma delas é de sonhar, mas estes sonhos não são comuns e normais! Algo de ruim sempre acontece!
Harry olhou para os amigos, enquanto Dunga continuava a história:
- Lara sempre sonhou algo relacionado à morte de alguém! Apesar de ser considerado como coincidência! Uma delas foi o ataque em Yorkshire! E a outra a morte de seus pais Harry!
- Ela já me contou sobre isso! Ela me disse que sonhava e contava para minha mãe! – lembrou Harry do que Lara disse quando estiveram nas Colinas de Raven.
Mundungo continuou:
- Pois é! Pela reunião que teve hoje de manhãzinha, quando Larissa estava “morta”, Dumbledore revelou que ela sonhava com os Potters e Longbottoms direto! Segundo ele, estes sonhos possuíam muitas coisas abstratas e de uma complexidade simbólica muito grande! Partir desse dia, Dumbledore orientava os Potters e Longbottons tomarem toda precaução na segurança, associando a tal profecia de Trelawney!
Harry não deixou de perceber que Neville estava pálido.
- Como seria estes sonhos, Dunga? – Harry ansioso e curioso.
- Bem! Não sei exatamente! Dumbledore parou ali!... – concluiu rapidamente Mundungo se recompondo, pois os gêmeos deram o sinal de proximidade de Molly Weasley.
- O que houve? – perguntou a matriarca dos Weasleys.
- Nada! Nada! – disse Mundungo com ar despretensioso deixando Sra. Weasley com um pulga atrás da orelha.
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Mal as garotas chegaram, Harry junto com Rony e Neville começaram a contar o Mundungo falou.
- Interessante! Será que um acontecimento ruim está para acontecer? – Gina ressabiada.
- Uma morte com certeza! – afirmou Luna.
- Você só pensa nisso? – Neville assustado.
- Ora! É a única certeza que temos do futuro! – replicou Luna, deixando todos em silêncio e pensativos. Mione estava calada, até que:
- Larissa sonhava com os Potters e Longbottons! Bem, com os Potters, eu entendo, mas com os Longbottons, não!?
Todos olharam para Harry curiosos, principalmente, Longbottom:
- Olha! Tem uma coisa que eu sei, mas não queria falar até que eu sinta pronto em dizer! E apenas pra Neville! Não me levem a mal! Por favor!
- É sobre a tal profecia? – Rony curioso e Harry afirmou com a cabeça.
- Será que Larissa está sonhando algo relacionado com a profecia, Mione? – Gina tentando associar os fatos.
- Difícil afirmar, se não sei como é a profecia e claro, muito menos os sonhos dela! – respondeu Mione. – Vamos dormir, amanhã retornamos a Hogwarts! E pensaremos em algo! No momento estou de cabeça quente!
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- Senhor, estive pensando!? – disse uma voz feminina vinda de um canto escuro da sala.
- Fale, Bela! – disse Harry olhando para a comensal.
- Como atrairá, a princesinha, para fora do castelo de Hogwarts?
- Aquele castelo possue passagens secretas, Bela! Possue a Câmara Secreta que não é mais tão secreta assim! De lá terei como, ter meu desígnio concluído e então terei poder para destruir Potter, pois apenas deve sobrar um vivo! Eu ou ele! Só um! – Harry sorriu com malícia.
- Então eu posso matá-lo! E o senhor não terá esse trabalho!
- TOLA! Só eu posso fazer isso, mais ninguém!... – Harry deu uma gargalhada.
- Mas senhor, a princesinha e o bebezinho estão sob o olhar dele! – disse Bela lívida.
- Eu sei! Mas tenho um trunfo na manga! Tenho aquele que Dumbledore confia plenamente! Este trará Larissa a mim! – disse Harry olhando para os lados como se procurasse algo: - ESTÁ OUVINDO, POTTER? AQUELE QUE DUMBLEDORE CONFIA! HAHAHAHHAHAHAHAHA!
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