Plataforma 9 1/2




Um dia antes do primeiro dia de aula, a Mansão Malfoy estava muito movimentada. Os pais de Draco chamavam o elfo por todos os lados e esse fazia um esforço para atender a todos os pedidos. Draco também não dava sossego ao criado. Draco pedia para que ele arrumasse sua mala e colocasse o seu uniforme em um lugar fácil de ser encontrado. À noite, todos estavam realmente cansados. Eles fizeram o possível para agradar o filho, principalmente a mãe, mesmo que Narcisa não gostasse se esforçar em demasia.


Finalmente havia chegado o dia. Draco estava curioso para saber como seria sua nova escola. Bem, enfim ele iria saber se realmente seu pai teria motivos para ter orgulho de seu filho por ser um verdadeiro sonserino. Eles sairiam cedo da Mansão Malfoy, pois Draco pegaria o Expresso de Hogwarts na plataforma 9 1/2 pontualmente às 11 horas.


-É muito longe daqui, papai? Que horas nós vamos pra lá?-Perguntou Draco.


-Não, é pertinho. Nós vamos daqui a pouco. Como você só tem onze anos, não poderemos ir aparatando. – disse Lucius, e, assim que Narcisa apareceu na sala disse – Agora podemos ir.


E eles foram. Draco estava realmente ansioso, afinal, teriam várias pessoas para ele conhecer. Tudo bem. Algumas seriam inferiores a ele (havia sabido que o Weasley mais novo estaria entrando este ano), mas seria ótimo ter uma diversãozinha de vez em quando.

Eles chegaram na Estação King Cross às dez e cinqüenta. Eles pararam na frente de uma pilastra entre a plataforma 9 e 10.


-Onde está o Expresso de Hogwarts, papai?


-Logo ali. É só nós tomarmos cuidado para que os sangues-ruins não nos vejam atravessando a plataforma. Rápido, siga-me. – e, assim, Lucius atravessou a pilastra. O filho apenas o acompanhou. – Pronto. Aqui está. Apresento a você, o Expresso de Hogwarts. É apenas uma pena que Karkaroff não tenha conseguido uma vaga pra você na escola dele.

Draco estava deslumbrado com a visão do trem que estava em sua frente. Era um trem vermelho gigantesco com detalhes pretos e o brasão da escola do lado.


-É melhor você ir entrando, afinal, não queremos que você perca o trem. – Lucius disse isso,ajudando Draco a entrar com as malas. Ele tinha poucas malas. Havia conseguido por todos os livros em uma mala e o uniforme em outra bem menor. – Adeus, Draco. Tenha um bom ano letivo.


-Adeus, papai. Adeus, mamãe.


Draco entrou no Expresso e escolheu uma cabine. Parecia que havia entrado na cabine perfeita para ele. As pessoas tinham a mesma idéia de que os sangues-ruins não deveriam estudar em Hogwarts. Ele conheceu Vincent Crabbe, um garoto realmente grande, Gregory Goyle, um garoto muito, mas muito grande e igualmente sem cérebro, Pansy Parkinson, uma garota feia e com cara de buldogue e Nicole Fahaj, a garota do Beco Diagonal.


Ele colocou as duas malas de lado e sentou-se ao lado de Nicole, que estava conversando animadamente com Pansy. A diferença física entre as duas não era pequena. A única semelhança eram os cabelos realmente pretos. Pansy era realmente gorada (não chegava a ser obesa, mas era gorda), enquanto Nicole era normal, nem gorda e nem magra. Outro ponto de diferença era a beleza. Nicole era muito mais bonita que Pansy. Draco estava interessado no sotaque de Nicole e, assim que as duas deram uma pausa na conversa e Pansy foi falar com os outros garotos, Draco perguntou se ela era estrangeira. As aparências físicas não negavam, mas ele queria ter certeza.


-É, eu sou brasileira. Meu bisavô era árabe, por isso do sobrenome, Fahaj. – disse a garota com um sotaque que não dava para esconder – Você acha que vai para qual casa?


-Bem, toda a minha família passou pela Sonserina, então, eu não posso quebrar a tradição, não acha?


-Pena que eu não possa dizer o mesmo. Minha irmã passou pela Grifinória. Ela saiu ano passado. Meus pais foram para a Corvinal. Eu, realmente não quero seguir o exemplo de nenhum deles. Eu prefiro muito com certeza a Sonserina.


-Acho que todos aqui então vamos pra mesma casa – disse Pansy interrompendo de propósito a conversa dos dois – Acabei de perguntar para o Crabbe e para o Goyle e eles disseram a mesma coisa. Você é sangue-puro, Fahaj?


-Sou, felizmente. Agora, para ele nem precisa perguntar, afinal, é só ver o sobrenome: Malfoy.


-É verdade. Todos aqui somos. – disse Parkinson. Nesse momento o trem começa a se movimentar. – É melhor eu me sentar.


O carrinho de doces passou e eles pegaram uma grande quantidade de doces. Passou um tempo até que entra um garoto dizendo:


-Ei, gente. Sabiam que Harry Potter está neste trem? Ele está na última cabine. – o garoto saiu e Draco falou:


-Vamos ver o famoso Harry Potter, garotos?


-Como assim “garotos”? – disse Pansy – Nós não podemos ir?


-Não. Isso é um papo entre garotos. – Draco disse isso e Pansy ficou com muita, mas muita raiva, porém Nicole não deu a mínima. Ela disse que não estava a fim de conhecer o famoso Potter, que, em sua opinião, devia ser um mimado.


Enquanto isso, Draco, Crabbe e Goyle já estavam entrando na cabine em que se encontrava o famoso Harry Potter.


-É verdade? Estão dizendo que o famoso Harry Potter está nesta cabine. Então é você? – Draco deu de cara com o garoto da loja de vestimentas Madame Malkin.


-Sou. – disse Potter


-Ah, esse é Crabbe e este outro é Goyle. E eu sou Draco Malfoy. – Quando disse isso, um garoto muito sardento e realmente ruivo deu uma tossida que estava escondendo uma risadinha. – Acha o meu nome engraçado, é? Nem preciso perguntar quem é. Meu pai me contou que na família Weasley todos têm cabelos ruivos e sardas e mais filhos do que podem sustentar. – virou-se para Harry – Você não vai demorar a descobrir que algumas famílias de bruxos são bem melhores que outras, Potter. Você não vai querer fazer amizade justamente com as piores. E eu posso ajudá-lo nisso. –Disse Draco estendendo a mão para Harry apertar


-Acho que eu sei dizer qual é o tipo ruim sozinho Malfoy , obrigado. – disse Potter com frieza.


-Eu teria mais cuidado se fosse você, potter A não ser que seja mais educado, vai acabar como os seus pais. Eles também não tinham juízo. Você se mistura com gentinha como os Weasley e aquele tal de Rúbeo, vai acabar se contaminando. – Harry e o garoto Weasley se levantaram. O Weasley, que estava tão vermelho quanto os cabelos, disse:


-Repete isso.


-Ah, você vai brigar com a gente, vai?


-A não ser que você se retire agora – disse Potter


-Mas não estamos com vontade de nos retirar. Estamos, garotos? Já comemos toda a nossa comida e parece que vocês ainda têm alguma coisa.

Goyle fez menção de pegar os sapos de chocolate ao lado de Weasley, mas nesse momento, um rato pulou em seu dedo. Crabbe e Draco recuaram enquanto Goyle rodava o braço, urrando, e quando o rato largou e bateu na janela, eles voltaram para a cabine.


Quando voltaram, as garotas já estavam trocadas, afinal, já estava escurecendo e em pouco tempo estariam em Hogwarts. Eles pediram que elas saíssem para eles poderem se trocar também. Pansy ainda estava arrumando a mala, pois acabara de trocar o uniforme, enquanto Nicole, que era mais rápida, já lia uma revista. Um tempo depois, Draco mandou Crabbe dizer que elas já poderiam entrar. Pansy fez questão de se sentar ao lado de Draco, quando uma voz ecoou por todo o trem: “Dentro de 5 minutos vocês estarão em Hogwarts. Por favor, deixem suas bagagens dentro do trem” O trem parou e eles desceram. Na saída do trem, estava Rúbeo, o gigante que estava acompanhando Potter no Beco Diagonal.


-Alunos do primeiro ano por aqui. – dizia ele - Primeiro ano aqui. – foi quando viu Potter e o cumprimentou. Sua voz era tão alta que, mesmo ele não gritando, praticamente todos os alunos ouviram – Oi, Harry, tudo bem? –Disse Rúbeo animadamente para o menino que sobreviveu.


-Vamos – disse Draco – tem um barco bem ali - Eles foram na direção do barco, porém...


-Só quatro em cada barco. Um de vocês vai ter que ir em outro. –Falou o imenso Rúbeo.


-Ah, qual é? Um a mais não vai fazer diferença. – disse Draco


-Desculpem, regras do colégio.


-Então vamos fazer o seguinte. As garotas vão nesse e os garotos vão no outro – disse Nicole.


-Então tá – disseram os garotos juntos. Pansy não concordou, queria ir no mesmo barco que Draco, mas ele não estava nem aí para a garota. Além disso, não gostou que Nicole tivesse dado a idéia. Elas estavam virando amigas, mas era notável que Pansy tinha realmente muita inveja de Nicole.

Os garotos foram procurar outro barco e deixaram as garotas naquele.
Passou um curto espaço de tempo até que eles vissem as torres de um castelo verdadeiramente esplêndido.


-Nossa, ele é muito bonito por fora. Será que é assim por dentro também? – disse Nicole.


-Ouvi dizer que ele tem um feitiço para o teto do salão principal parecer o céu que está aqui fora. – disse Pansy.


-Nossa, deve ser realmente muito lindo.


Logo depois, Draco, Crabbe, Goyle, Pansy e Nicole, chegaram ao castelo. Rúbeo perguntou se todos já estavam ali. Draco estava muito ansioso. Enfim, o gigante abriu o portão para o grandioso castelo. Apareceu na frente deles uma mulher que usava óculos e aparentava ser muito velha e severa...


(continua)


* * * *








N/A.: Agradescimentos à minha querida amiga e beta, Priscila... Contatos.: [email protected]

Tah aew...... Bem, bjinx..... Espero que vocês gostem... eu fiz com todo o meu amor.. hauhehhauhu.....

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