Bego Diagonal



Mansão Malfoy. Cinco de junho. Um certo garoto loiro, de olhos cinzas e nariz empinado está comemorando seu aniversário de onze anos, quando chega uma coruja e deixa uma carta com um lacre vermelho com um H marcado. A coruja voa pela janela afora. A carta está assim endereçada:



Sr. D. Malfoy

Salão de Festas,

Mansão Malfoy



O garoto abriu a carta enquanto dizia:

-Já não era sem tempo. Eles acham que eu tenho todo o tempo do mundo.

O garoto leu em voz alta, para os pais e os convidados da festa os seguintes dizeres:



ESCOLA DE MAGIA E BRUXARIA DE HOGWARTS



Diretor: Alvo Dumbledore

(Ordem de Merlin, Primeira Classe, Grande Feiticeiro, Bruxo Chefe, Cacique Supremo, Confederação Internacional de Bruxos)



Prezado Sr. Malfoy,

Temos o prazer de informar que V. Sa. Tem uma vaga na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Estamos anexando uma lista dos livros e do equipamento necessários.

O ano letivo começa em 1º de setembro. Aguardamos sua coruja até31 de julho, no mais tardar.

Atenciosamente,



Minerva McGonagall

Diretora Substituta



O pai do garoto, um homem que era muito elegante, que possuía cabelos exageradamente loiros, disse:

-Parabéns, Draco. Com toda a certeza, você irá para a mesma casa que eu, Sonserina. – disse o pai de Draco, como se fosse um pai realmente carinhoso.

O garoto subiu até o seu quarto, na verdade, um quarto grande para um garoto de onze anos. Seria grande até para um adulto. Dava para perceber que se tratava de uma família rica. Rica, não, milionária. O garoto colocou a carta em uma gaveta.

Ele desceu novamente e começou a abrir seus presentes. O garoto ganhou presentes que um garoto bruxo de sua idade adoraria ganhar. Ele estava realmente muito feliz. Iria para uma escola conhecida. Uns dias depois ele iria comprar seu material. Ele poderia se considerar um garoto de sorte, afinal, ele tinha tudo o que alguém da idade dele queria ter.



* * * *



Draco chegou com no Caldeirão Furado. Estava acompanhado de seu pai, Lucius, sua mãe, Narcisa, e do elfo doméstico, Dobby. Seu pai tocou com a varinha em um tijolo e a parede começou a se abrir.

-Tem certeza que não tem chance de os sangues-ruins verem essa passagem, papai?

-Não seja tolo, Draco. Os sangues-ruins são tão idiotas que eles não percebem nada que não seja a vida deles. Principalmente se for em algum lugar movimentado como aqui. – Enquanto isso Draco abria um pergaminho que estava junto com a carta que veio de Hogwarts. Era a lista de material. Ele começou a ler. Nem percebeu que agora seu único acompanhante era o elfo Dobby. Só se tocou que estava no meio de várias pessoas quando esbarrou em uma garota. Ela era morena, cabelos até a cintura e olhos escuros. Parecia ser de outro país. No mesmo instante que eles esbarram ele grita:

-Ei, garota, cuidado por onde anda! – como se ela fosse a culpada.

-Eu?! Você que estava lendo e eu é que não estava prestando atenção?

-Lógico. Se você viu que eu estava concentrado na lista de materiais você deveria ter desviado.

-Não enche, garoto! Ei! Você também vai para Hogwarts?

-Vou. Agora não enche. Tchau.

Draco percebeu que havia realmente se perdido e resolveu procurar seu pai. Então ele viu seu pai em uma loja com o nome de Floreios e Borrões. Ele entrou na loja. O pai já havia comprado pelo menos metade dos livros necessários.

-Sua mãe está escolhendo sua varinha. Enquanto isso pegue esse dinheiro e vá comprar o seu uniforme. Depois passe na loja de varinhas para ajudar sua mãe a escolher a certa.

Draco seguiu e ficou procurando a loja da Madame Malkin. Não gostava de ficar andando por aquelas bandas, principalmente sozinho. Poderiam existir vários sangues-ruins ali. Além disso, as pessoas esbarravam nele. Ele ficava irritado com isso. “Será que não existe um centro de compras mais organizado?” pensava ele “ou pelo menos mais civilizado”. Ele pensava isso quando encontrou a loja. Era logo ao lado, mas ele não havia percebido de cara. Ele entrou e uma bruxa (que na opinião dele deveria ser Madame Malkin) baixinha, gordinha e sorridente (pessoas muito sorridentes incomodavam Malfoy) perguntou que tipo de roupas ele iria querer.

-Eu quero o uniforme completo de Hogwarts.

Ele disse isso e Madame Malkin disse para ele esperar nos fundos da loja. Ela iria pegar o uniforme e atender o garoto que havia recém-chegado.

-Alô – disse Draco – Hogwarts também? – o outro garoto confirmou com um “É”. – Meu pai está na loja ao lado comprando meus livros e minha mãe está procurando varinhas.. Depois eu vou levar os dois para dar uma olhada nas vassouras de corridas. Não vejo por que os alunos do primeiro ano não podem ter vassouras individuais. Acho que vou obrigar papai a comprar uma e vou contrabandeá-la para a escola.

O outro garoto parecia muito desinformado, ou idiota mesmo. Inferior, como os Malfoy se referiam a qualquer um que não tivesse certas informações. O garoto não tinha vassoura, não sabia jogar quadribol e, ao que parecia, não conhecia as casas de Hogwarts. O garoto parecia realmente desinteressado. Parecia até um sangue-ruim, sem nenhum conhecimento do mundo bruxo. Até que Draco viu um homem muito cômico. Era meio gigante, estava na cara. Ele apontou com a cabeça e disse:

-Caramba, olha aquele homem!

-É o Rúbeo, ele trabalha em Hogwarts.

-Eu acho que já ouvi falar nele. É um tipo de empregado. Estou certo?

-Ele é o guarda-caça.

-Isso mesmo, ouvi falar que ele é uma espécie de selvagem. Mora num barraco no terreno de Hogwarts e de vez em quando toma um pileque, e acaba tocando fogo na própria cama. – o outro garoto parecia gostar cada vez menos dele.

-Pois eu acho ele brilhante.

-Acha, é? – perguntou Draco com desdém – Por que ele está com você? Onde estão seus pais?

-Estão mortos.

-Ah, lamento – no fundo ele realmente não lamentava – mas eram bruxos, não eram?

-Sim, eram. – Draco suspira aliviado por isso.

-Eu realmente acho que não deveriam aceitar quem não fosse completamente bruxo entrar. – recomeçou Draco - Não são iguais a nós, sabe? Acho que deveriam manter a coisa entre família de bruxos. Por falar nisso, qual seu sobrenome?

Nesse momento, Madame Malkin interrompe sua conversa. Ela havia acabado com o outro garoto. Como era possível? Draco havia chego antes e sairia depois.

-Tipo, dá pra ir mais rápido? – e virou para o outro garoto que estava saindo – Ah, vejo você em Hogwarts.

-Claro, querido. Claro. Vejamos – e ela começou a murmurar – três conjuntos de vestes comuns de trabalho, confere. Capa de inverno, confere.- ela voltou a falar normalmente – Experimente esse chapéu, querido. – Draco pôs o chapéu na cabeça. O chapéu desceu completamente, de tão largo. – Vejamos este – disse Malkin trocando o chapéu – Este caiu como uma luva. E falando em luva – disse ela guardando o chapéu em uma sacola onde estavam as outras vestes e pegando um par de luvas. – experimente estas. Pronto, querido. É só isso. Deu 174 galeões, 15 sicles e 6 nuques. – Draco pagou. E foi para a loja em que a mãe estava.

-Teste logo as varinhas que eu quero ir embora logo. – disse Narcisa mal ele entrou

Draco estava cansado de ser tratado daquele jeito. Ele se sentia humilhado com isso. Por isso ele descontava em outras pessoas.

-Experimente esta, querido. – Olivaras abriu uma caixa à sua frente e Draco retirou a varinha. Deu uma sacudida e saiu um fecho de luz que quase o derrubou. – Experimente esta – disse o Sr. Olivaras entregando-lhe outra varinha.

-Escuta, Draco. Eu estou indo encontrar seu pai. Você sabe onde ele está?

-Bem, da última vez que eu o vi ele estava em uma loja de livros chamada... Eu não lembro bem... Arrrrrrrrre!!!! – Draco caiu no chão testando a última varinha – Eu não lembro bem o nome... – disse ele se levantando - Era Flores & alguma coisa...

-Floreios & Borrões – completou Sr. Olivaras entregando outra varinha e guardando a anterior.

-Isso. Isso mesmo. – disse Draco.

-Bem, eu estou indo lá. Já paguei a varinha, não é? – Sr. Olivaras assentiu com a cabeça - Tchau. – disse Narcisa.

-Tchau - disse Draco pegando uma quarta varinha. Dessa quarta saiu um feixe de luz laranja, mas continuou causando estragos na loja.

-Bem, - disse Olivaras – está difícil. Se continuarmos assim, terei que chamar sua mãe de novo para ela pagar os estragos na loja. – Draco percebeu que era uma piadinha, mas a achou muito sem graça. – vejamos esta aqui. – e Olivaras deu a 5ª varinha para Draco. Desta vez saiu um feixe de luz amarela e nada caiu. – se sua mãe tivesse esperado só mais um pouco, hein, Malfoy?

Olivaras pegou a varinha, guardou na caixa e pos em uma sacola. Deu a sacola para Malfoy. Ele saiu da loja e encontrou-se com os pais. Eles estavam em uma loja de caldeirões, logo na entrado do Beco Diagonal. Eles o esperavam com Dobby que estavam carregando todas as sacolas, que por sua vez estavam dentro do caldeirão. Quando Draco chegou, eles foram embora. Dobby havia pego a varinha da mão de Draco. Dois meses depois, Draco estaria inda para Hogwarts.

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