O pequeno Tiago



– AI! – exclamou Harry de dor e tirando a varinha do bolso e pegando rapidamente a capa da invisibilidade que havia caído. – Quem está aí?

Naquela hora, haviam pedaços de vaso caídos no chão e um na sua cabeça e havia aparecido um menino, bonito, de cabelos castanhos claros e olhar lindamente verde que lembravam bastante os de Harry, e que brilhavam mais que os das outras pessoas. Ele era pequeno e devia fazer o primeiro ano, e usava óculos de molde transparentes que ficavam muito belos em sua face. Harry não sabia o porque, mas sentia como se já conhecesse ele, também uma sensação muito estranha... uma sensação de felicidade...

– Olá... – disse o garoto timidamente e demonstrando um certo medo na voz.

– Quem é você? – indagou Harry tentando driblar o que sentia.

– Potter – respondeu o menino pegando cada ponta da varinha com uma mão. – Tiago... Potter. – e ele acrescentou, demonstrando mais medo ainda nessa hora: – E... Quem é o s-senhor?

– Eu sou Harry – respondeu de um jeito normal. – Harry Potter – e indagou com mais coragem: – O que faz aqui? Devia estar na sua cama, não?

– E você também! – respondeu Tiago sem medo na voz nessa hora. – Você não é monitor que eu sei! Os monitores da Grifinória são Ronald Weasley e Hermione Granger! Já ouvi falar de você, e sei muito bem que é da Grifinória!

Harry via-se encurralado. Mas para tentar escapar, ele disse:

– É... mas você deve ser do primeiro ano! Eu tenho mais tempo de estudo! Tem muita coisa aqui, sabia?

– Já fui para a sala de Snape vária vezes e nunca seria louco de enfrentar algo como o Fofo e aquelas loucuras que você confronta todo ano e ainda ganhando nome de corajoso, quando na verdade você é tão louco quanto o Profeta dizia, está bem!

– ÓTIMO! – gritou Harry dando uma pancada na mesa. – Então o q...

– Se esconde! – sussurrou Tiago jogando a capa da invisibilidade em cima de Harry.

Rapidamente, Harry havia ficado invisível e Tiago fingiu estar procurando algo nas prateleiras de poções, e nessa hora, começavam a se ouvir melhor alguns passos.

– Então, Potter? – indagou Snape aparecendo de repente. – Já achou o Banqscital?

– Não, não senhor – respondeu Tiago timidamente. – Estou procurando há um tempo, mas não acho.

– Hum... Potter – e Snape então pegou um frasco com um liquido transparente, muito parecido com água em uma prateleira na frente de Tiago. – Está ficando cego por acaso?

– Desculpe-me senhor – disse baixando a cabeça e em um tom envergonhado.

– Ora, e com quem estava falando?

– Falando? – repetiu Tiago como se não compreendesse. – Senhor, não tem ninguém aqui. Com quem poderia falar?

– Não se faça de bobo! – disse Snape com severidade. – Só com seu sobrenome se vê que você não é lá um garoto comportado.

– Mas senhor... Potter é um sobrenome comum.

– Hum... que seja. Mas ainda suspeito de você – disse Snape em um ar desconfiado. – e menos cinco pontos para Grifinória, por causa desse seu jeito lento de pegar uma coisa.

– OK, senhor – disse Tiago baixando a cabeça. – Desculpe-me, senhor.

E Snape deu um resmungo e foi embora levando Tiago junto, e enquanto tentava sair de mansinho, Harry sentia uma grande agonia. Ora, como alguém podia si rebaixar a ponto de baixar a cabeça para Snape...?

– O que foi isso? – indagou Snape á sete centímetros da porta de sua sala.

Desastre: Harry deixou a varinha cair.

– O que? – disse Tiago fingindo que não sabia.

– Esse barulho! – disse Snape se virando e indo a direção de Harry, que dava passos leves para trás.

– Não ouvi nada! – falou Tiago desesperado.

– Mas eu sim... – disse Snape pegando a varinha de Harry. – De quem é isto...?

– É minha! – respondeu Tiago rapidamente.

– Então de quem é a varinha no seu bolso... – mas antes de terminar a pergunta, Snape tropeçou na capa da invisibilidade de Harry. Sem pensar duas vezes, automaticamente, Snape falou. – Detenção para vocês, Potters!

A detenção foi poucos dias após aquilo. Nela, não só estavam eles, como também Ivana, que acabou indo para lá por ter xingado Snape de todos os nomes que conhecia sem ter motivo nem razão. Mas foi aquilo que deixou a detenção com Snape estranha – era divertida. No inicio, ela havia dormido na detenção, e Snape chamou a atenção dela, e assim falou “Severo, amor, volta para a cama!”. Depois, ela sorria bastante para ele, e assim que ele perguntava o porquê, Ivana falava “nada professor”, e continuava a sorrir. Notava-se também que ela segurava a capa de Snape como se fosse um véu de noiva.

– Professor... – dizia Ivana com cara de anjinho. – Posso te perguntar uma coisa?

– Não! – disse Snape com severidade. – Se quiser dúvidas, tire na em aula, e não em detenção! Além do mais, com essas suas gracinhas, nem deu para começá-la!

– Ah... – disse ela sem parecer nada desanimada. – Que peninha... Eu só queria saber se o pai dele – e indicou Harry – tirou ou não a sua cueca no quinto ano.

Harry e Tiago arregalaram os olhos com feição de assustados, olhando dela, para Snape, que parecia ter ficado engasgado com água naquele momento.

– C-como você sabe? – indagou Snape assustado.

– Sabe... A Penseira me ajuda muito – falou Ivana com um sorriso – Além do mais professor... Qual é o seu nome do meio?

– Muito bem... – disse Snape se levantando e ignorando a pergunta de Ivana. – Começando a detenção...

– Qual é sua altura? – indagou Ivana com um sorrisinho.

– Srta Satherky...

– Qual é sua idade? – perguntou ela, deixando bem claro que sabia que ia receber um corte.

– Escute bem... – falou Snape, já vermelho de raiva e se mordendo para se controlar.

– Como é a sua higiene pessoal? – indagou Ivana, parecendo que não se importava nem um pouco com a fúria do professor. – O senhor não quer um xampu emprestado?

– IVANA! – berrou Snape batendo na mesa com força com uma mão, e apontando a varinha no nariz da menina com a outra. – Eu não... – e baixou a varinha tentando se acalmar, e ainda olhando um sorrisinho pequeno na aluna – irei...

– Lumus! – gritou ela apontando a varinha a sete milímetros dos olhos de Snape.

E naquele ponto, Snape falou apontando para o lado errado:

– Você terá a pior detenção que Hogwarts já viu! – e a varinha de Ivana parou de brilhar, e assim ele completou aos berros: – VOCÊS QUATRO! FORA DAQUI! – e desviou seu olhar para Ivana – E A SRTA VAI TER MAIS OUTRA DETENÇÃO AMANHÃ! – e ele bateu na mesa e com a voz em um tom que não poderia falar mais alto, completou apontando para a porta – FORA!

E Tiago e Harry obedeceram na maior pressa do mundo, mas Harry ainda teve tempo de ouvir Ivana dizer “Accio chaves”, e assim que os dois saíram, ele conseguiu ouvir a voz de Ivana falando, com seu tom de anjinho que estava aprontando alguma, por de trás da porta “Professor, estamos presos”, fazendo Harry ver perfeitamente em sua imaginação o sorrisinho tradicional da menina.




Será que Harry e Tiago ajudarão Ivana a sair da detenção?


Pô, mas de uma coisa eu sei, essa menina é realmente uma sacana!


Descubra lendo o próximo capitulo e...


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