A descoberta desagradavel



– Em novembro? – repetia Hermione para os amigos no meio do Salão Principal. – Pare de fazer drama, Rony! Falta pouco tempo!

– É... – dizia Harry ainda pensando em Ivana, já que antes de anoitecer, ele ainda teve chance de presenciar ela chamando Snape de “Fofuxo”.

– OK, agora vamos ter de ir aos dormitórios – e Hermione foi até o quadro da Mulher Gorda. – Ecsiçáis Raika!

E assim eles conseguiram entrar em seus dormitórios.

Já era bem tarde. Harry não conseguia dormir. Seus pensamentos ainda se viam em Ivana. Ele pensava seriamente em chamá-la para ter aulas na AD, que ficavam a cada dia mais freqüentes, isso porque ainda não encontraram um novo professor de Defesa Contra Artes das Trevas, mas não durou muito tempo. Estava sem sono. Foi olhar para o Mapa do Maroto e então veio a surpresa: em uma direção indo até à sala de Snape havia escrito Tiago Potter.

O estomago de Harry deu um salto. Nem quis saber, pegou o mapa, a varinha, a capa de invisibilidade e o seguiu. Seu pai estava lá? No meio do caminho, ele se lembrou da enrascada em que se meteu no quarto ano, quase do mesmo jeito que estava fazendo naquele momento, mas não ligou, afinal, podia ser seu pai.

Era a sala de Snape. Harry procurou Tiago em todos os cantos, mas só encontrou algo com um brilho estranho. Ele foi olhar melhor, e viu que era apenas a Penseira. Era perda de tempo, mas de repente ele olhou a imagem nela e continuou...

– Muito bem, Srta Ivana Satherky, o que tem a dizer em sua defesa? – dizia um homem alto de rosto pálido a uma mulher. Ele tinha um nariz que pareciam fendas de cobra, e olhos muito negros e pequenos: era Lord Voldemort.

Harry não acreditava. Era Ivana a mulher. Mas era impossível, além do mais, a mulher devia ter seus vinte e um anos e Ivana tinha só onze, e Penseira só servia para ver o passado...

– Não mate o menino, Milorde! – implorava uma mulher de corpo perfeito, cabelos amarelos que vinham até os ombros e eram enrolados nas pontas e olhos da mesma cor ajoelhada a Voldemort. – Não faça isso! Ele só tem doze anos! É pequeno demais para ver a morte, além do mais, o que um Potter já fez para você?

– O que Potter já me fez? – e Voldemort soltou um riso algudo e frio. – Os pais, aqueles tolos me enfrentaram, esse garoto me tirou a Pedra Filosofal e ainda me pergunta?

– Mas ele só quis si defender! – dizia um homem alto de olhos azuis turquesa e cabelos castanhos claros, também de joelhos.

– Desse jeito nem parecem Comensais da Morte – dizia uma mulher pálida e de olhos semi abertos: Belatriz. – Merecem morrer por estarem em tal ponto!

– É uma excelente idéia, mas antes... – e Voldemort acariciava sua varinha delicadamente e apontou para o homem de olhar azulado. – CRUCIO!

– FINITE INCANTEM! – berrou Ivana se levantando e apontando a varinha para a de Voldemort, acabando com o raio que saia da varinha dele. – VAI TER DE ESCOLHER QUEM MORRE: OU O PATRICK, OU EU NO LUGAR DELE!

– Ótimo Ivana... Eu adoro coragem – dizia Voldemort muito sério. – Infelizmente, agora isso é em vão para você, seu irmãozinho e sua amiga. E além do mais, aqui não tem ninguém no lugar de ninguém, aqui só tem primeiro, segundo e terceiro. Não estou certo Srta Ivana Satherky? – e olhou para ela. – Sr Patrick Lee? – e desviou seu olhar a ele. – Dona Alice Jekkins? – e olhou a mulher de cabelos amarelos.

– Mas... E Lurdes? – indagou Patrick. – E Ivana? E Harry?

– Ivana e Harry vão morrer juntos – disse Voldemort amargurado. – Aqueles dois são meus piores pesadelos, mas eles morrem fácil.

– NÃO! – berrou Patrick com agonia. – POTTER E MINHA FILHA NÃO IRAM MORRER!

– SUA FILHA NÃO DEVERIA AO MENOS TER NACIDO! – urrou Voldemort em um tom mais alto. – AQUELA MENINA DE SETE ANOS NEM FOI PARA A ESCOLA, E MESMO QUE FOSSE, SERÁ FÁCIL ACABAR COM ELA! PERDI MINHA ÚNICA FILHA, A ÚNICA HERDEIRA, POR CAUSA DA SUA E AGORA EU ESTOU CORRENDO PELO MUNDO PARA ACHÁ-LA! – e ele se virou para Ivana. – E VOCÊ QUE É MÃE DELA, FOI E FEZ OUTRO COM ESSE SEU IRMÃO, POR UMA SIMPLES TRADIÇÃO SOBRE DEUSES, COISA QUE VOCÊ NÃO É! ENTÃO SE FOR, ME MOSTRE! – e apontou a varinha a três milímetros do pequeno nariz de Ivana. – AVADA KEDAVRA!

O golpe foi certeiro. Ivana caiu no chão na mesma hora, morta.

– NÃO! – berrou Alice se levantando e apontando para a cara de Voldemort. – IMPERI...!

– EXPELLIARMIUS! – urrou Voldemort mais alto ainda, fazendo a varinha de Alice voar pelos ares, á dez metros longe dali. – IMPERIO!

Alice havia ficado sobre perfeita hipnose.

– Accio varinha! – e a varinha de Alice foi até as mãos de Voldemort, que eram parecidas com aranhas, e entregou a dona. – Mate Patrick... Acabe com ele...

Ela obedeceu erguendo a varinha vagarosamente e berrando de um jeito rápido e muito alto:

– AVADA KEDAVRA!

Patrick havia conseguido esquivar, e rapidamente urrou apontando para Alice:

– RICTUSEMPRA!

Ela largou a varinha e pôs as mãos no estomago como se tivesse levado um grande soco e acordando do Império. Patrick rapidamente correu para se salvar, mas só teve tempo de correr vinte passos, antes de cair morto pelo Avada Kedavra jogado por Belatriz. Ao desespero, Alice berrou, esquecendo-se dos Comensais:

– LEE!

– VIKCION! – berrou Voldemort com a varinha apontado á Alice.

– HEXTUTTYRYA! – gritou ela apontando para si desesperada para se salvar do raio branco que estava saindo de varinha de Voldemort.

Aquele momento em que fez aquilo, Alice foi rapidamente engolida pela terra por uma grande geléia roxa. Assim que ela sumiu, o raio branco de Voldemort acertou a coruja negra de Alice, Mela, essa que pegou fogo rapidamente e com as penas queimadas e quase acabadas, ela caiu no chão e foi torturada de um jeito horrível e devagar. Assim que caiu, um Comensal qualquer foi até lá, e matou-a.

Rapidamente, Harry sentiu algo muito forte caindo sob sua cabeça, fazendo-o assim, ele não conseguir ver nada.




O que será que caiu em Harry?


Onde está seu pai?


Descubra lendo o próximo capitulo e...


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