Ivana e o professor Snape



– Harry! – chamava uma voz aguda. – Harry! Acorda...

Ele obedeceu à fala, ouvindo que ela ficava cada vez mais embotada a cada silaba. Depois ele viu que era a Sra. Weasley, uma mulher meio gorda e de cabelos ruivos, mãe de seu melhor amigo, Rony.

– Acorde, por favor – dizia Ivana com uma voz suave e meio preocupada e com um esparadrapo no ombro em que Tonks lhe jogou uma poção.

– Onde estou...? – indagou Harry.

– Está no St. Mungus – respondeu Hadrig, o guarda-caça de Hogwarts, que tinha duas vezes a altura de um homem e mãos do tamanho de latas de lixo. – Sente-se melhor, Harry?

– Acho que sim... – respondia sem jeito. – Como fui para aqui? Por que estou aqui?

– O feitiço Icode-Cierta lançado por Tonks foi feito errado – respondia Hermione, a melhor amiga de Harry, uma menina estudiosa e de cabelos castanhos meio volumosos – ele devia levá-los para a Toca em tão pouco tempo quanto com o pó de Flu.

– É... Mas eu acabei pronunciando errado... – dizia Tonks envergonhada. – era Icond Ciertal, e não Incondeciérrta...

– Mas por sorte a garota Ivana nos salvou – dizia Olho-Tonto – mas como o braço esquerdo dela foi afetado, ela não conseguiu te salvar as pernas...

Harry se desembrulhou rapidamente. Mal conseguia falar de susto. Suas pernas estavam com feridas profundas e abertas, dando a impressão de que ele estava com púrpura.

–... Mas você está no St. Mungus para recuperá-las – continuava Olho-Tonto. – Não se preocupe. Seu material de Hogwarts já está comprado. Você perdeu o primeiro dia de aula, mas tudo bem. Além do mais, te deram uma poção para dormir somente para que você não olhasse o horror de estágio em que se encontravam suas pernas. Se você acordou, é por que hoje mesmo voltaram ao normal.

Harry sentiu uma forte sensação de alivio. Foi então que ele parou para perceber quantas pessoas estavam em sua volta. Além de Hermione, Tonks, Ivana, Olho-Tonto e Sra. Weasley, também estavam os gêmeos Fred e Jorge e o Sr. Weasley.

– Acho melhor você dormir um pouco Harry – aconselhava a Sra. Weasley – O pessoal já está voltando para melhorar você, e não será uma coisa muito bonita de se ver.

Ainda cansado, ele obedeceu-a e em pouco mais de dez minutos dormiu. No outro dia, ele já estava em Hogwarts. As aulas não estavam lá muito interessantes, e ele viu que as NOMs que ele havia feito no ano passado faziam muito efeito em seus deveres de casa. Quem tinha as melhores notas, levavam menos dever, ao contrário de quem tirou notas baixas.

– Credo! Nos não tiramos notas tão baixas em Adivinhação! – comentava Rony a Harry. – Hei, estou falando com você!

Mas não ouvia. E não demorou muito para que Rony e também Hermione olhassem fixamente para Ivana, assim como fazia Harry. Ela estava dando muitas atenções a Snape. Ela ficava chamando-o até de Severus Snape...

– Pelo que eu saiba, senhorita Satherky – dizia Snape com uma voz seria – eu ainda sou professor, e não lhe dei permissão de me chamar pelo 1º nome!

– Então que tal de Sev? – arriscou Ivana com um sorriso.

– Dez pontos a menos para a Lufa-Lufa!

– E Severynho?

– CINQÜENTA PONTOS A MENOS PARA A LUFA-LUFA!

Mas ela não parecia estar ligando para seus pontos perdidos. Muito pelo contrário, parecia gostar da fúria de Snape, ao contrário dos outros lufanistas, que olhavam para ela com um olhar de porquê-não-cala-a-boca-e-cuida-de-sua-vida, e das pessoas das outras salas que se impressionavam com sua coragem excessiva, que já estava mudando seu nome para loucura.

Depois, todos já achavam que essa doidice já estava saindo do controle. Alguns diziam que no primeiro dia de aula dos alunos do primeiro ano, ela havia coberto seu rosto com as mãos na aula de poções, e quando Snape foi olhar o que era, descobriu o rosto e disse “achou!”. No segundo dia, ela tinha feito o mesmo, mas sem cobrir o rosto e sem ligar para as ameaças de detenção. Assim que Snape desistiu e se virou para ir a frente dar sua aula, ela perguntava “cadê o professor? O senhor Snape sumiu!”. E ainda para completar, ela havia feito uma poção errada intencionalmente.

– Isso vale uma detenção? – indagava Ivana com um sorriso inocente.

– Nem pense que pode mandar em mim! – exclamava Snape com raiva. – A Srta e a sua casa perderam mais dez pontos!

– ISSO VALE UMA DETENÇÃO!? – e jogou sua poção no colo do professor.

– NÃO! – berrou Snape vermelho de fúria. – E MENOS TRINTA PONTOS PARA A LUFA-LUFA!

O sinal bateu. A aula havia acabado naquele momento. Para muitos lufanistas, eles deviam se ajoelhar e começar a agradecer a Deus por aquilo ter acontecido, já que Ivana ainda parecia ter muitas idéias e Snape nem tinha mandado dever de casa, apenas pegou suas coisas e saiu pela porta, fingindo que não olhava os beijinhos que sua aluna lhe mandava.

– Ela é total e completamente maluca, insana e doente mental, Harry – sussurrava Rony com um rosto muito pálido. – E se tiver algum problema nela?

– E se tiver? – repetia Harry sem desgrudar seus olhos de Ivana. – Ela tem!

– OK, agora corre que Snape está vindo! – e ele se levantou e correu segurando o amigo pelo braço.

Harry estava imaginando naquele momento como Ivana agiria se estivesse no lugar deles – cabulando uma aula de aritimancia para assistir uma coisa que só acontecia naquele canto do mundo. Com certeza não faria outra coisa, obviamente se deixaria ser pega e menos cinqüenta pontos para a Lufa-Lufa...

– AI! – gritou Harry. – Rony, vê se não me joga no chão!

Mas ele não dava ouvido. E foi então que Harry viu o porquê, ao olhar em letras douradas e flutuantes no ar 1º festival de Quadribol de Hogwarts, com uma mulher de cabelos loiros acinzentados e muito cacheados, de aparência muito nova e rosto pálido na mesa de inscrição.

– Harry... você sabe o q-que isso quer dizer? – indagava Rony com um ar cheio de felicidade. – HARRY! NOS VAMOS JOGAR QUADRIBOL ATÉ CAIRMOS! – e Rony foi até a mulher que estava com o rosto mais pálido ainda – Vem, Harry!

Ele obedeceu meio assustado.

– Com licença... – começava Harry à mulher. – Aqui é onde fazemos as inscrições para o festival?

– É sim senhor – dizia a mulher com uma excepcional voz. – Me chamo Dora, sou a quem faz as inscrições. Digam seu nome, ano, idade, casa e vassoura.

– Ele é Harry Potter, faz 5º ano, tem dezessete, da Grifinória e tem uma Firebolt – respondia Rony bem animado. – E eu sou Rony Weasley, faço 5º junto a ele, tenho dezessete, da Grifinória e tenho uma Cleaslep 7.

Dora parecia estar sem nenhum problema com sua pena-de-repetição-rápida.

– OK, suas inscrições já estão aqui, srs Potter e Weasley – e pegou em sua mesa duas grandes barras de chocolate. – Cortesia do festival. Os jogos serão em novembro. Obrigada pela inscrição.




O que acontecerá depois?


Ivana ama Snapel?


Descubra lendo o próximo capitulo e...


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