Férias de verão.

Férias de verão.



*Alvo*



Electra ganhou duas rivais: Annie Oliveira, da Sonserina e Vanessa Prado, da Grifinória. As duas eram secundaristas.



Electra ficou em detenção por azarar as garotas secundaristas e incentivar Pirraça a jogar bombas de bosta no cabelo delas.



No resto do ano Electra maneirou um pouco nas detenções e perdas de pontos, para que a Grifinória pudesse ganhar o Torneio das Casas. Ela sempre ganhou bastante pontos mas perdia 80% sendo como é.



Tiago e Felipe também melhoraram um pouco. Tiago ganhava muitos pontos também, mas era em alguns aspectos pior que Electra (tipo azarar todo mundo), então perdia 90%.



Lena melhorou bastante como aluna em todas as matérias. Sua maior evolução foi em Herbologia, ela era tão boa quanto Electra. O professor (e diretor) Neville adicionava em média 30 pontos por aula para a nossa Casa graças as duas.



 



A Casa que nos preocupava um pouco era a Sonserina. O professor Strilbold dava pontos para sua Casa. Seus alunos favoritos, Rigel e Scorpius eram inteligentes, mas Strilbold exagerava dando muitos pontos por pouco (50 pontos às vezes) e tirando pontos da Grifinória injustamente.



A Grifinória estava com 470 pontos. A Sonserina 450. Corvinal e Lufa-lufa estavam empatadas com 400 pontos.



Dois dias antes do anuncio da Casa campeã aconteceu algo que decidiria quem venceria.



Estávamos em uma aula de Feitiços. Os alunos da Sonserina estavam bastante agitados quando entraram.



Rigel e Scorpius tinham um sorriso malicioso quando olharam para Lena, Electra e para mim.



Will Blood veio se sentar com a gente. Embora não gostasse de Lena e de mim, ele e Electra eram amigos.



Foi no meio de umas explicações que Rigel começou as provocações.



- oi, maninha- disse Rigel se aproximando com a cadeira. Ele sorria maliciosamente- a sua amiguinha sangue ruim está parecendo um palhaço.



Electra sabia que ele a estava provocando para atacá-lo e perder pontos, por isso só cerrou os punhos.



- e o Potter- tentou novamente- se acha só por que entrou no time como batedor...



- você nem conseguiu entrar né, maninho?- rebateu Electra. O riso de Rigel se calou- soube que tentou.



Rigel me olhou com desprezo. Um dos amigos se aproximou também. 



- e a outra fracote ali- riu Doug Flynn, o amigo idiota de Rigel, apontou para Mira- é minúscula- os dois riram.



- minúsculo é seu cérebro, trasgo- Flynn, que era idiota demais para perceber que essa era a intenção de Electra, se levantou.



A professora Luna virou no momento em que Doug apontou a varinha para Electra e começou:



- slugset- um jorro de luz verde quase atingiu Electra, mas foi impedido por outro feitiço da professora.



- não se ataca ninguém em aula- começou ela-. Nem alguém que não esteja segurando uma varinha- sua expressão que normalmente era leve e sonhadora agora era de censura- menos 30 pontos para a Sonserina- todos os sonserinos se queixaram-, e detenção para o Sr. Flynn.



Como não tivemos mais aulas de Defesa Contra as Artes das Trevas, a Sonserina não ganhou mais 50 pontos de graça e ganhamos a Taça.



Assim que foi anunciado que a nossa era a Casa campeã no Salão Principal, a mesa da Grifinória explodiu em comemoração.



Aquela era nossa primeira vitória em três anos, então a comemoração na Torre foi enorme. A festa só acabou quando o diretor Neville disse que era tarde demais.  



     



Com o fim do ano letivo todos arrumavam suas malas para passar as férias em casa. Quando eu estava arrumando a minha, ouvi um uivo, mas quando olhei pela janela não vi nada.



         Electra iria passar as férias de verão em casa. Quando perguntei como ela estava com aquilo ela respondeu que estava ótima. Disse que iria aproveitar sua grifinoriedade para irritar a mãe. Isso junto com alguns itens trouxas sobre trouxas.



        



Quando Lena, Electra e eu entramos no Expresso demoramos a achar um vagão que não estivesse cheio. Acabamos compartilhando o vagão com Loren, meu melhor amigo, Mira e a amiga Lorena.



Li o Profeta Diário daquela manhã. Não tinha acontecido nada tããão impressionante. A notícia que se salvou foi uma sobre um lobisomem, mas também não era interessante.



Will entrou no nosso vagão e ficou conversando um pouco com Electra, depois voltou com os amigos sonserinos.



O Expresso parou quando chegamos à estação King’s Cross.



Pegamos nossa bagagem e descemos. Lena imediatamente achou seus pais, Fabrício e Morgana Hooke e se despediu.



Olhei em volta procurando meus pais e Lily. Os achei, estavam conversando com uma mulher loura, alta e pálida. Rigel esbarrou em mim e foi até meus pais.



- ah não- reclamou Electra quando viu meus pais com a mulher alta



- que foi?- perguntei confuso. Até onde eu sabia, Electra tinha se dado muito bem com minha família



- minha mãe falando com seus pais...



- aquela é sua mãe?- perguntei incrédulo.



- não, Al. É a mulher invisível ao lado de Lily- respondeu num tom sarcástico.



Aproximamo-nos. Reparei que Rigel era extremamente parecido com a Sra. Black, não sei como não concluí que era sua mãe assim que a vi. Mesmos cabelos, mesma palidez, mesmos olhos...



- oi mãe!- cumprimentou Electra. – Nossa! Tá calor aqui, né?



Ela retirou a blusa mostrando a camiseta com o emblema da Grifinória. Sorriu.



- olá filha- cumprimentou friamente a Sra. Black. Rigel estava ao seu lado me olhando com desprezo.



Minha família cumprimentou calorosamente Electra e do mesmo modo nos despedimos. Fiquei receoso em deixar Electra, mas ela disse que ficaria tudo bem, então confiei.



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*Electra*



A única coisa que seria legal nessas férias é que eu poderia provocar minha mãe.



Eu comecei com a blusa da Grifinória, mas eu tinha vários pôsteres de cantores trouxas que Lena me dera.



Também tinha outros itens que eu iria colar nas paredes de meu quarto.



Quando chegamos em casa, Pixe, nossa elfo domestica fez uma reverencia e se ofereceu para levar minhas malas para o quarto. Só aceitei por que queria entregar um presente a ela.



Subimos as escadas e entramos no quarto.



Estava exatamente como o deixara.



- Pixe!- chamei quando ela começou a retirar as roupas das malas e a dobrá-las



- minha senhora?- ela se aproximou



Entreguei a ela uma pena mágica.



- só não mostre para minha mãe, tá bom?- seus olhinhos brilharam como os de Monstro e agradeceu- Quer me ajudar a colar algumas coisas na parede?



- com todo prazer, senhora!



Começamos a colar pôsteres de cantores trouxas.



Peguei uma foto do time da Grifinória com a Taça. Todos sorriam e acenavam. Lá estava eu, ao lado de Al, que fazia chifrinhos em mim.



Coloquei a foto em um dos compartimentos da cabeceira da cama.



Pixe fez feitiços para o quarto ficar mais grifinoriano.



Minha mãe entrou assim que terminamos a decoração. Olhou para o quarto e sua fúria assumiu controle.



Ela começou a gritar várias coisas sobre minha traição, trouxas e blá blá blá.



- ESTÁ NA HORA... – gritou irada



- do almoço?- interrompi- Que bom!- sorri- Já estava ficando com fome- me levantei da escada.



- JÁ CHEGA!



- quer dizer que vai demorar?



- CHEGA DESSA REBELDIA! CHEGA DE ME ENVERGONHAR!- ela tentou arrancar um pôster dos Beatles, mas ele continuou colado à parede- O que diabos...?- tentou de novo



- ops!- coloquei a mão na boca- Acho que colei com anti-removedor- disse com ar inocente.



Aquilo deixou minha mãe irritada a ponto de me proibir de sair de casa, mas tudo bem, eu saia escondida pela porta que levava a sacada. Eu pulava e ficava fora algumas horas. Isso pelo menos até ela descobrir e colocar feitiços em volta do meu quarto.



Com isso, a única coisa que pude fazer foi ficar em casa.



Certo dia, após uma brincadeirinha que fiz com Rigel por ele ter me provocado, minha mãe me proibira de enviar cartas.



Quando fui proibida de escrever para meus amigos, peguei o colar que Tiago me dera. O anel comunicador estava com Al, então talvez eu conseguisse falar com ele, mas duvidava um pouco porque meu quarto estava com muita interferência mágica.



Quando o aniversario de Al e Tiago estava chegando tentei conversar com eles. Como imaginei o som ficou abafado por causa de tanta magia.



- Al!- chamei pelo colar- você consegue falar?



- Electra!- a voz de Al saiu pelo colar- Electra!



- oi Al- disse sorrindo



- o que aconteceu?- perguntou preocupado- Por que parou de enviar cartas?



- minha mãe. - respondi- Estou proibida de enviar ou receber cartas. E também de sair de casa



- droga! Mas você não vai vir aqui para o nosso aniversário, né?



- sinto muito, Al- me desculpei- mas quando formos ao Beco Diagonal comprar os materiais dou um jeito de escapar de minha mãe e nos encontramos okay?



- é uma pena- disse ele- o pessoal aqui queria te ver- ele deu uma risadinha- Principalmente Tiago



- eu preferia ver Tiago a ter que ficar presa nessa casa- disse com um suspiro



Ouvi um barulho de passos subindo as escadas. O pingente emitiu um brilho vermelho.



- Al- disse- minha mãe! Tenho que desligar



- certo- concordou- Tchau Electra



- feliz aniversario para vocês!



Depois de alguns dias duas corujas trouxeram cartas de Hogwarts.



As cartas traziam a informação que as aulas começariam dia 1° de setembro. Vinha anexada também a lista de materiais para o segundo ano.



Minha mãe disse que se eu quisesse ir comprar os materiais junto, teria que me comportar.



Okay, pensei Vai ser fácil.



Não foi. A cada provocação de Rigel sobre a Grifinória ou meus amigos eu tive vontade de socar aquela linda carinha.



Combinei de me encontrar com Al uma semana antes das aulas começarem, quando fossemos ao Beco.



 



Certo. Assim que abrimos a passagem nos tijolos que levavam à Londres dos bruxos me livrei de minha mãe.



Dei uma desculpa qualquer e fui me encontrar com Al e Lena.



Eles estavam comprando novos uniformes.



Quando entrei na loja vi Lily experimentando o manto e Gina ao seu lado.



Lena me viu e cumprimentou-me com um abraço.



- Electra!- Al me deu um abraço- Como foram as férias?



- você sabe que foram terríveis- respondi- e as suas?



- a não ser pelo finzinho, quando Lily ficou ansiosa, ótimas  



Madame Charlotte media Tiago, que obviamente tinha crescido alguns centímetros. Quando me viu deu um sorriso maroto.



- não se mecha!- ordenou a senhora. Dei uma risada.



Lily e Gina vieram até a mim.



- finalmente estamos comprando os materiais- disse Lily animada



- ela está ansiosa desde que a lista chegou- explicou Gina- compramos quase tudo.



Foi bom rever meus amigos, mas tive que voltar com minha mãe e meu irmão antes que ela viesse me procurar.



A semana anterior ao inicio das aulas só se diferenciou das outras pelos livros novos. Como eu ainda estava de castigo tive tempo de ler boa parte deles.


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