Olho-tonto Moody
– Olho-tonto Moody
– As aulas de Moody vão ser tão boas quanto as do Remo. – Tiago disse satisfeito – Pelo menos, agora Dumbledore parece estar se esforçando para encontrar bons professores.
– Espero que sim. – Sirius disse pensativo – Afinal, Harry vai precisar saber se defender, se Voldemort está planejando matá-lo.
Lily teve um calafrio e segurou com força a mão de Tiago.
– Moody sabe muito sobre enfrentar bruxos das trevas! – Tiago disse confiante – Ele é o melhor auror da atualidade. Eu aprendi muito com ele, antes mesmo de entrar para Hogwarts, ele já me ensinava a me defender e sempre gritava comigo que a única maneira de estar sempre pronto é com “vigilância constante”!
O temporal já se esgotara quando o dia seguinte amanheceu, embora o teto no Salão Principal continuasse ameaçador; pesadas nuvens cinza-chumbo se espiralavam no alto quando Harry, Rony e Hermione examinaram seus novos horários ao café da manhã. A poucas cadeiras de distância, Fred, Jorge e Lino Jordan discutiam métodos mágicos de se tornarem velhos e, com esse truque, participar do Torneio Tribruxo.
— Hoje não é ruim... Lá fora a manhã inteira, — disse Rony, que corria o dedo pela coluna intitulada segunda-feira no seu horário — Herbologia com a Lufa-Lufa e Trato das Criaturas Mágicas... Droga, continuamos com a Sonserina...
– Eles nunca mudam as turmas. – Remo deu de ombros – O que eu não entendo é por que Malfoy continua fazendo Trato das Criaturas Mágicas.
– Não é realmente como se ele fosse precisar trabalhar para viver. – Sirius disse convicto – Quero dizer, os Malfoy tem dinheiro o bastante para não precisarem trabalhar, e suponho que a fortuna dos meus tios vá ser dividida apenas entre Bellatrix e Narcisa já que Andrômeda foi deserdada.
– Isso deve dar a Draco dinheiro o bastante para que os netos dele nunca precisem trabalhar. – Tiago afirmou – O velho Abraxas nunca trabalhou, e duvido muito que Lucio trabalhe...
– Mas se ninguém trabalha, como eles mantem o dinheiro deles? – Alice perguntou curiosa.
– Como eu já disse, nós aprendemos com nossos pais como administrar o dinheiro que temos. – Sirius repondeu prontamente – Os Malfoy tem uma fortuna muito antiga, eles precisam apenas saber como investir no lugar certo...
– Geralmente subornando o ministro. – Tiago interrompeu.
– Deve ser muito chato viver assim. – Lily disse categórica.
— Dois tempos de Adivinhação hoje à tarde — gemeu Harry, baixando os olhos.
Adivinhação era a matéria de que ele menos gostava, depois de Poções. A Professora Sibila Trelawney não parava de predizer a morte de Harry, coisa que ele achava muitíssimo aborrecida.
— Você devia ter desistido como eu fiz, não é? — disse Hermione decidida, passando manteiga na torrada. — Então poderia fazer alguma coisa sensata como Aritmancia.
— Você voltou a comer, pelo que estou vendo — comentou Rony, observando Hermione acrescentar generosas quantidades de geléia à torrada amanteigada.
— Já resolvi que há maneiras melhores de marcar posição no caso dos direitos dos elfos — disse Hermione com altivez.
– Os elfos-domésticos não precisam das coisas que você pensa que eles precisam. – Tiago encarou Hermione sério – Especialmente os de Hogwarts.
– Por que te chateia tanto que ela esteja tentando ajudar os elfos? – Lily perguntou confusa.
– Não me chateia que ela esteja tentando ajudar. – Tiago bufou – O que me incomoda é ela não saber do que eles realmente precisam e o que eles realmente querem. Libertá-los só traria depressão à maioria deles, dar salários os ofenderia.
– Você poderia tentar impedir a família Black de cortar as cabeças dos elfos quando eles ficam velhos demais para carregar uma bandeja de chá. – Sirius deu de ombros – Isso seria uma ajuda bem-vinda...
— E... E pelo visto está com fome — disse Rony, sorrindo.
Houve um repentino rumorejo acima deles e cem corujas entraram pelas janelas abertas, trazendo o correio da manhã. Instintivamente, Harry olhou para o alto, mas não viu nada branco na mancha compacta de castanhos e cinza.
– Estou começando a ficar preocupada com Sirius. – Lily suspirou – Mesmo estando longe, já era para Edwiges ter voltado...
As corujas circularam sobre as mesas, procurando as pessoas a quem as cartas e pacotes eram endereçados. Uma corujona âmbar desceu até Neville Longbottom e depositou um embrulho em seu colo, o garoto quase sempre se esquecia de guardar na mala alguma coisa. Do outro lado do salão, a coruja de Draco Malfoy pousara no ombro dele trazendo sua habitual remessa de doces e bolos de casa.
– Imagino que eles tenham um novo elfo-doméstico... – Sirius deu de ombros – Narcisa pode até saber feitiços domésticos, mas ela é esnobe demais para fazê-los.
Tentando ignorar a profunda sensação de desapontamento no meio do estômago, Harry voltou sua atenção para o mingau de aveia. Será que alguma coisa tinha acontecido a Edwiges e que Sirius sequer recebera sua carta?
Sua preocupação se prolongou por todo o caminho pela horta enlameada até chegarem à estufa número três, mas ali ele se distraiu com a Professora Sprout que mostrava à turma as plantas mais feias que Harry já vira. De fato, elas se pareciam mais com enormes lesmas gordas e pretas que brotavam verticalmente do solo do que com plantas. Cada uma delas se contorcia ligeiramente e tinha vários inchaços brilhantes no corpo que pareciam cheios de líquido.
— Bubotúberas — disse a Professora Sprout brevemente. — Precisam ser espremidas. Recolhe-se o pus...
— O quê? — exclamou Simas Finnigan, expressando sua repugnância.
— Pus, Finnigan, — respondeu a professora — e é extremamente precioso, por isso não o desperdice. Recolhe-se o pus, como eu ia dizendo, nessas garrafas. Usem as luvas de couro de dragão, podem acontecer reações engraçadas na pele quando o pus das bubotúberas não está diluído.
– Mas diluído corretamente, ele é ótimo para acabar com erupções de pele. – Lily afirmou – Metade das meninas do meu dormitório usam para acabar com as espinhas.
Espremer as bubotúberas era nojento, mas dava um estranho prazer. À medida que estouravam cada tumor, saía dele uma grande quantidade de líquido verde-amarelado, que cheirava fortemente a gasolina. Os alunos o recolheram em garrafas, conforme a professora orientara e, no fim da aula, haviam obtido vários litros.
— Isto vai deixar Madame Pomfrey feliz — disse a Professora Sprout arrolhando a última garrafa. — Um remédio excelente para as formas mais renitentes de acne. Pode fazer os alunos pararem de recorrer a medidas desesperadas para se livrarem das espinhas.
— Como a coitada da Heloisa Midgen — disse Ana Abbott, aluna da Lufa-Lufa, em voz baixa. — Ela tentou acabar com as dela lançando um feitiço.
— Que menina tola! — disse a professora, balançando a cabeça.
— Mas, no fim, Madame Pomfrey fez o nariz dela voltar à forma anterior.
– Acho que Madame Pomfrey tem que lidar com isso todo ano... – Alice suspirou – A irmã de Emmeline Vance conseguiu multiplicar as espinhas por todo o corpo no ano passado, e Madame Pomfrey conseguiu fazer ela voltar ao normal em poucos segundos.
Uma sineta ressonante sinalizou o fim da aula e a turma se separou; os da Lufa-Lufa subiram a escada de pedra rumo à aula de Transformação e os da Grifinória tomaram outro rumo, descendo o jardim em direção à pequena cabana de madeira de Hagrid, que ficava na orla da Floresta Proibida.
Hagrid estava parado à frente da cabana, uma das mãos na coleira do seu enorme cão de caçar javalis, Canino. Havia vários caixotes abertos no chão a seus pés, e Canino choramingava e retesava a coleira, aparentemente tentando investigar o conteúdo dos caixotes mais de perto. Quando os garotos se aproximaram, um estranho som de chocalho chegou aos seus ouvidos pontuado, aparentemente, por pequenas explosões.
— Bom Dia! — cumprimentou Hagrid, sorrindo para Harry, Rony e Hermione. – Melhor esperar pelos alunos da Sonserina, eles não vão querer perder isso... Explosivins!
– Eu nunca ouvi falar nessa criatura. – Frank disse confuso.
– Talvez tenha sido descoberto há pouco tempo. – Alice deu de ombros.
– Ou talvez seja um animal experimental. – Sirius disse preocupado – Conhecendo Hagrid, não duvido nem um pouco.
– Não deve ser nada demais. – Tiago disse jogando os braços para cima displicente – Hagrid não colocaria os alunos em risco.
— Como é? — perguntou Rony.
Hagrid apontou para os caixotes.
— Arrrrrre! — exclamou Lilá Brown num gritinho agudo, saltando para trás.
"Arrrrrre" resumia o que eram os explosívíns, na opinião de Harry. Pareciam lagostas sem casca, deformadas, terrivelmente pálidas e de aspecto pegajoso, as pernas saindo dos lugares mais estranhos e sem cabeça visível. Havia uns cem deles em cada caixote, cada um com uns quinze centímetros de comprimento, rastejando uns sobre os outros, batendo às cegas contra as paredes das caixas. Desprendiam um cheiro forte de peixe podre. De vez em quando, soltavam faíscas da cauda e, com um leve pum, se deslocavam alguns centímetros à frente.
– Esse é definitivamente o bicho mais estranho do qual ouvi falar. – Remo disse franzindo a testa – Eu nem ao menos consigo imaginá-lo com a descrição de Harry.
– Geralmente Harry é bem descritivo, – Hermione disse com um meio sorriso para o amigo – mas explosivins são realmente bizarros.
— Acabaram de sair da casca — informou Hagrid orgulhoso —, por isso vocês vão poder criar os bichinhos pessoalmente! Achei que podíamos fazer uma pesquisa sobre eles!
— E por que nós íamos querer criar esses bichos? — perguntou uma voz fria.
Os alunos da Sonserina haviam chegado. Quem falava era Draco Malfoy. Crabbe e Goyle davam risadinhas de prazer ao ouvir suas palavras. Hagrid pareceu embatucar com a pergunta.
— Quero dizer, o que é que eles fazem? — perguntou Malfoy. — Para que servem?
Hagrid abriu a boca, aparentemente fazendo um esforço para responder, houve uma pausa de alguns segundos, depois ele disse com aspereza:
— Isto é na próxima aula, Malfoy. Hoje você só vai alimentar os bichos. Agora vamos ter que experimentar diferentes alimentos... Nunca os criei antes, não tenho certeza do que gostariam... Tenho ovos de formiga, fígados de sapo e um pedaço de cobra, experimentem um pedacinho de cada.
– Hagrid não tem ideia do que eles fazem e do que eles comem. – Remo disse ligeiramente preocupado – Esse não é um bom começo.
– Isso é preocupante. – Lily murmurou concordando com Remo.
— Primeiro pus e agora isso — resmungou Simas.
Nada, exceto a profunda afeição que tinham por Hagrid, poderia ter feito Harry, Rony e Hermione apanhar mãos cheias de fígados de sapo melados e baixá-las aos caixotes para tentar os explosivins. Harry não conseguiu refrear a suspeita de que aquilo tudo não tinha finalidade alguma, porque os bichos não pareciam ter bocas.
— Ai!— gritou Dino Thomas, passados uns dez minutos. — Ele me pegou!
Hagrid correu para o garoto, com uma expressão ansiosa no rosto.
— A cauda dele explodiu! — disse Dino zangado, mostrando a Hagrid uma queimadura na mão.
— Ah, é, isso pode acontecer quando eles disparam — disse Hagrid, confirmando o que dizia com a cabeça.
– Que ótimo, – Severo bufou – bichos que explodem quando disparam.
– Espero sinceramente que Hagrid saiba o que está fazendo... – Remo murmurou ansioso – Isso pode ser ruim para ele...
— Arre! — exclamou Lilá Brown outra vez. — Arre, Hagrid, que é essa coisinha pontuda neles?
— Ah, alguns têm espinhos — disse Hagrid entusiasmado (Lilá retirou depressa a mão da caixa). — Acho que são os machos... As fêmeas têm uma espécie de sugador na barriga... Acho que talvez seja para sugar sangue.
— Bom, sem a menor dúvida eu entendo por que estamos tentando manter esses bichos vivos — disse Malfoy sarcasticamente. — Quem não iria querer animaizinhos de estimação que podem queimar, picar e morder, tudo ao mesmo tempo?
– Quem diria que um dia eu concordaria com Malfoy. – Sirius disse contrariado.
– Infelizmente, acho que ele está certo e esses bichinhos não tem utilidade nenhuma! – Tiago suspirou – Hagrid deve ter comprado eles ilegalmente.
— Só porque eles não são muito bonitos, não significa que não sejam úteis – retorquiu Hermione. — Sangue de dragão é uma coisa assombrosamente mágica, mas você não iria querer um dragão como bicho de estimação, não é mesmo?
Harry e Rony sorriram para Hagrid, que retribuiu com um sorriso furtivo por trás da barba espessa. Nada o teria agradado mais do que um filhote de dragão, como Harry, Rony e Hermione sabiam mais do que bem — ele criara um, por um breve período, durante o primeiro ano deles na escola, um agressivo dragão norueguês que recebera o nome de Norberto. Hagrid simplesmente amava monstros — quanto mais letal, melhor.
– Uma pessoa que tem a capacidade de chamar de fofo um cão gigante de três cabeças, e de cuidar de uma acromântula como se fosse um bichinho inofensivo, não pode mais nos surpreender. – Remo riu.
– Espero que ele não consiga mais nos surpreender mesmo. – Lily disse categórica – Imagine que tipo de monstro Hagrid precisaria criar para nos surpreender!
– Uma quimera, talvez. – Sirius deu de ombros.
— Bom, pelo menos os explosivins são pequenos — disse Rony, quando voltavam uma hora depois ao castelo para almoçar.
— São agora, — disse Hermione, com uma voz exasperada — mas depois que o Hagrid descobrir o que eles comem, imagino que vão atingir um metro e meio de comprimento.
— Bom, isso não vai fazer diferença se descobrirem que eles curam enjôo ou outra coisa qualquer, não é? — disse Rony, sorrindo sonsamente para a amiga.
— Você sabe perfeitamente bem que eu só disse aquilo para calar a boca de Malfoy — retrucou Hermione. — Aliás acho que ele tem razão. O melhor que podíamos fazer era acabar com os bichos antes que eles comecem a nos atacar.
– Se até Hermione acha que Malfoy tem razão, – Lily suspirou resignada – Hagrid está realmente perdido...
– Com sorte, ninguém vai descobrir o que os bichos comem e eles vão morrer de inanição. – Sirius sugeriu otimista.
– Ou eles vão usar os sugadores das barrigas para sugar o sangue dos alunos e se manterem fortes... – Frank retrucou.
Os garotos se sentaram à mesa da Grifinória e se serviram de costeletas de cordeiro com batatas. Hermione começou a comer tão rápido que Harry e Rony ficaram olhando para ela.
— Hum, essa é a sua nova posição em favor dos direitos dos elfos? — perguntou Rony. — Em vez de não comer, comer depressa para vomitar?
— Não — respondeu Hermione com toda a dignidade que conseguiu reunir tendo a boca cheia de couves-de-bruxelas. — Só quero chegar à biblioteca.
— Quê?— exclamou Rony incrédulo. — Mione, é o primeiro dia de aulas! Ainda nem passaram dever de casa pra gente!
Hermione sacudiu os ombros e continuou a devorar a comida como se não comesse há dias. Em seguida se levantou e disse:
— Vejo vocês no jantar! — e saiu apressadíssima.
– Espero que você esteja pesquisando sobre elfos e sobre a realidade deles, e não tentando arrumar um modo de libertá-los. – Tiago bufou – Eles não querem ser libertados, e se você insistir, poderá causar sérios problemas...
Quando a sineta tocou para anunciar o inicio das aulas da tarde, Harry e Rony se dirigiram à Torre Norte, onde, no alto de uma estreita escada em caracol, uma escada de mão prateada levava a um alçapão no teto e à sala em que morava a Professora Sibila Trelawney.
O já conhecido perfume doce que saía da lareira veio ao encontro das narinas dos garotos quando eles chegaram ao topo da escada. Como sempre, as cortinas estavam fechadas; e a sala circular, banhada por uma fraca luz avermelhada projetada por várias lâmpadas cobertas por lenços e xales. Harry e Rony caminharam entre as cadeiras e pufes forrados de chintz, já ocupados, e se sentaram a mesma mesinha redonda.
— Bom-dia! — disse a etérea voz da professora às costas de Harry, causando-lhe um sobressalto.
Uma mulher magra com enormes óculos que faziam seus olhos parecerem demasiado grandes para o rosto, a professora mirava Harry com a expressão trágica que fazia sempre que o via. Os numerosos colares e pulseiras habituais faiscavam em seu corpo às chamas da lareira.
— Você está preocupado, meu querido — disse ela tristemente a Harry. — Minha Visão Interior transpõe o seu rosto corajoso e chega dentro de sua alma perturbada. E lamento dizer que suas preocupações têm fundamento. Vejo tempos difíceis em seu futuro, ai de você... Dificílimos... Receio que a coisa que você teme realmente venha a acontecer... E talvez mais cedo do que pensa...
– Agora que sabemos que ela realmente tem o dom da visão interior, – Alice murmurou – as coisas que ela diz me assustam ainda mais.
– Nesse momento, o meu receio é que Voldemort esteja voltando... – Lily suspirou cansada – Só espero estar errada.
– Talvez esse não seja o receio do Harry. – Sirius deu de ombros – Talvez ele receie que acabem as balas de menta do jantar... Ou que Hermione seja devorada por um explosivin...
– Que são receios muito mais maduros e importantes. – Remo disse irônico.
– E ambos impossíveis. – Sirius completou – Hermione poderia simplesmente pisar em um explosivin... E as balas de menta nunca acabam.
Sua voz foi baixando até virar quase um sussurro. Rony revirou os olhos para Harry, que lhe retribuiu com um olhar impassível. A Professora Sibila deixou os garotos, com um movimento ondulante, e se sentou na grande bergere diante da lareira, de frente para a turma. Lilá Brown e Parvati Patil, que a admiravam profundamente, estavam sentadas em pufes muito próximos à professora.
— Meus queridos, está na hora de estudarmos as estrelas — disse ela. — Os movimentos dos planetas e os misteriosos portentos que eles revelam somente àqueles que compreendem os passos da coreografia celestial. O destino humano pode ser decifrado pelos raios planetários que se fundem...
– Isso é verdade. – Tiago disse categórico – Minha mãe sempre estuda as estrelas e diz que é possível ver as coisas mais importantes nelas.
Mas os pensamentos de Harry tinham se afastado. As chamas perfumadas sempre o deixavam sonolento e embotado, e os discursos desconexos da professora sobre adivinhação nunca conseguiam mantê-lo exatamente fascinado — embora não pudesse deixar de refletir sobre o que ela acabara de dizer: "Receio que a coisa que você teme realmente venha a acontecer...”
Mas Hermione tinha razão, pensou Harry irritado, Sibila era realmente uma velha charlatã. Ele não estava com medo de absolutamente nada naquele momento... Bom, a não ser talvez o medo de que Sirius tivesse sido apanhado... Mas o que sabia a professora?
– Não se preocupe, – Sirius sorriu para Harry – isso é muito improvável. Eu tenho a capacidade de me disfarçar melhor do que a maioria dos bruxos. Quem desconfiaria de um cão de rua!
– Alguém que soubesse que você não é realmente um cão. – Tiago respondeu preocupado – Pedro já me traiu, o que custaria à ele trair você também?
– Não acho que ele ganharia alguma coisa com isso. – Sirius deu de ombros – Ele não faz nada sem receber algo em troca.
Harry já chegara à conclusão, havia muito tempo, de que a adivinhação dela não passava de palpites ocasionalmente certos e um jeito misterioso de apresentá-los. Exceto, naturalmente, aquela vez no fim do último trimestre, quando predissera o retorno de Voldemort ao poder... E o próprio Dumbledore era de opinião que o transe de Sibila fora genuíno, quando Harry lhe contara...
— Harry! — murmurou Rony.
— Quê?
Harry olhou para os lados, a turma inteira o observava. Ele se sentou direito, estivera quase cochilando, perdido em meio ao calor e aos seus pensamentos.
— Eu estava dizendo, meu querido, que você sem dúvida nasceu sob a influência nefasta de Saturno — disse a Professora Sibila, com um leve quê de mágoa na voz pelo fato de que o garoto obviamente não estivera pendurado em suas palavras.
– É claro que não. – Tiago franziu a testa – Será que os livros de história moderna não falam que dia você nasceu?
– Por que diz isso? – Lily perguntou curiosa.
– Harry nasceu no verão, em julho. – Tiago explicou paciente – As pessoas que nascem entre dezembro e janeiro tem saturno em posição de destaque no céu. Completamente oposto a Harry.
— Nasci sob o quê... Perdão? — disse Harry.
— Saturno, querido, o planeta Saturno! — disse a professora, parecendo irritada que ele não tivesse prestado atenção à informação. — Eu estava dizendo que Saturno com certeza estava numa posição dominante no céu na hora em que você nasceu... Seus cabelos escuros... Sua baixa estatura... Suas perdas trágicas na infância... Acho que estou certa ao afirmar, meu querido, que você nasceu em pleno inverno?
— Não — respondeu Harry. — Nasci no verão.
Rony se apressou em transformar uma risada em um forte acesso de tosse.
– Você deveria ter rido. – Hermione disse com désdem.
– Apesar de tudo, ela ainda é uma professora. – Rony bufou – Eu precisava respeitá-la, na medida do possível...
Meia hora depois, cada um dos alunos recebeu um mapa circular e tentou desenhar a posição dos planetas na hora do seu nascimento. Era um trabalho enjoado, que exigia muitas consultas a tabelas horárias e cálculos de ângulos.
— Eu tenho dois Netunos aqui — disse Harry, depois de algum tempo, olhando insatisfeito o seu pergaminho —, isso não pode estar certo, pode?
— Aaaaah — exclamou Rony, imitando o sussurro místico da professora — quando dois Netunos aparecem no céu é um sinal seguro de que um anão de óculos está nascendo, Harry...
Todos os presentes caíram na gargalhada imediatamente.
Simas e Dino, que estavam sentados próximos, riram alto, embora não tão alto a ponto de abafar os gritinhos excitados de Lilá Brown:
— Ah, Professora Sibila, olhe! Acho que tenho um planeta oculto! Aaaah, qual é esse, professora?
— É Urano, minha querida — disse a professora examinando o mapa.
— Posso dar uma olhada no seu Urano, também, Lilá? — perguntou Rony.
– Isso. – Hermione bufou aparentemente furiosa – Divirta-se muito com o Urano de Lilá.
– Acho que temos mais alguém com ciúmes. – Tiago murmurou para que apenas Lily pudesse escutar.
Por infelicidade, a professora o ouviu e talvez tenha sido por isso que no fim da aula passou para a turma tanto dever de casa.
— Quero uma análise detalhada do modo com que os movimentos dos planetas vão afetá-los no próximo mês, tendo em vista o seu mapa pessoal — disse ela secamente, parecendo mais a Professora Minerva do que a fada etérea de sempre. — Para entregar na próxima segunda-feira, e não aceito desculpas!
— Diabo de morcega velha — exclamou Rony com amargura, quando eles se reuniram aos alunos que desciam as escadas para jantar no Salão Principal. — Isso vai nos tomar todo o fim de semana, ah vai...
— Muito dever de casa? — indagou Hermione animada, alcançando-os. — A Professora Vector não passou nada para nós.
— Palmas para a Professora Vector — retrucou Rony mal-humorado.
Os três chegaram ao saguão de entrada, que estava lotado de gente fazendo fila para o jantar. Tinham acabado de entrar no fim da fila, quando uma voz alta soou às costas deles.
— Weasley! Ei, Weasley!
Harry, Rony e Hermione se viraram. Malfoy, Crabbe e Goyle estavam parados ali, cada qual parecendo mais satisfeito.
– Ver esses babacas satisfeitos nunca é um bom sinal. – Frank disse receoso.
— Que é? — perguntou Rony rispidamente.
— Seu pai está no jornal, Weasley! — disse Malfoy brandindo um exemplar do Profeta Diário, e isso bem alto para que todas as pessoas aglomeradas no saguão pudessem ouvir. — Escuta só isso!
– Isso não é nada bom. – Frank disse receoso observando Gina e Rony.
– Será que descobriram que foi ele quem falou na Copa Mundial? – Remo perguntou preocupado – Seu pai é uma pessoa boa demais, espero que não tenha problemas sérios…
NOVOS ERROS NO MINISTÉRIO DA MAGIA
Pelo visto os problemas no Ministério da Magia ainda não chegaram ao fim, informa nossa correspondente especial Rita Skeeter. Recentemente censurado por sua incapacidade de controlar multidões durante a Copa Mundial de Quadribol, e ainda devendo à opinião pública uma explicação para o desaparecimento de uma de suas bruxas, ontem o Ministério enfrentou novo constrangimento com as extravagâncias de Arnold Weasley, da Seção de Controle do Mau Uso dos Artefatos dos Trouxas.
– Essa mulher de novo? – Sirius perguntou espantado – Ela realmente está perseguindo o ministério…
– Espero que ela não resolva pegar no pé do seu pai… – Tiago mordeu o lábio nervoso – A reputação de um bruxo pode ser destruída por um repórter perverso.
Malfoy ergueu os olhos.
— Imagina, nem escreveram direito o nome dele, Weasley, é quase como se ele não existisse, não é?
Todos no saguão agora prestavam atenção. Malfoy esticou o jornal com um gesto largo e continuou a ler:
– Ele realmente sabe como dar um show. – Remo disse para Rony irritado – Ele está chamando a atenção do máximo de pessoas possível só para atingir você.
Arnold Weasley acusado de possuir um carro voador há dois anos, envolveu-se ontem numa briga com guardiões trouxas da lei (policiais) por causa de latas de lixo extremamente agressivas. O Sr. Weasley parece ter ido socorrer "Olho-Tonto" Moody, um ex-auror idoso, que se aposentou do Ministério ao se tornar incapaz de distinguir um aperto de mão de uma tentativa de homicídio. Ao chegar à casa do ex-auror, fortemente guardada por um funcionário verificou, sem surpresa, que, mais uma vez, o Sr. Moody dera um alarme falso. Em conseqüência, o Sr. Weasley foi obrigado a alterar muitas memórias para poder escapar dos policiais, mas se recusou a responder às perguntas do Profeta Diário sobre as razões que o levaram a envolver o Ministério nesse episódio pouco digno e potencialmente embaraçoso.
– Seu pai está sendo criticado por ajudar Moody? – Tiago perguntou exasperado – Mas isso é ridículo! O ministério inteiro deveria ter ido ajudá-lo! Ele encheu metade das celas de Azkaban sozinho! É ultrajante o modo como estão tratando ele depois de tantos anos de serviço! Talvez eu não queira mais ser um auror… – completou cruzando os braços sobre o peito e se jogando para trás no sofá.
– Isso é realmente ridículo! – Sirius concordou – Parece que, no tempo de vocês, as pessoas não dão valor algum a quem arriscou a vida para cuidar do bem-estar de todos!
– E isso com certeza me assusta um pouco. – Lily disse olhando para Harry preocupada.
— E tem uma foto, Weasley! — acrescentou Malfoy, virando o jornal e mostrando-a. — Uma foto de seus pais à porta de casa, se é que se pode chamar isso de casa! Sua mãe bem que podia perder uns quilinhos, não acha?
– Ridículo esnobe! – Gina disse entredentes – Aposto que tem inveja da minha família porque o saco de ossos que é a sua mãe não deve ter a capacidade de demonstrar um décimo do amor que minha mãe tem por nós.
– Provável. – Sirius disse ligeiramente cabisbaixo – As mulheres Black são muito frias…
– Nem todas. – Tiago disse trocando um meio sorriso triste com Sirius – Minha mãe sempre foi muito carinhosa com você.
– Eu sei. – Sirius devolveu o sorriso – Mas a sua mãe é só a prova de que toda regra tem suas exceções.
Rony tremia de fúria. Todos o encaravam.
— Se manda, Malfoy — disse Harry. — Vamos Rony...
— Ah, você esteve visitando a família no verão, não foi, Potter? — caçoou Malfoy. — Então me conta, a mãe dele parece uma barrica ou é efeito da foto?
— Você já olhou bem para sua mãe, Malfoy? — respondeu Harry, ele e Hermione seguravam Rony pelas costas das vestes para impedi-lo de partir para cima do outro. — Aquela expressão na cara dela, de quem tem bosta debaixo do nariz? Ela sempre teve aquela cara ou foi só porque você estava perto dela?
– Na verdade, ela sempre teve aquela cara mesmo. – Sirius deu de ombros em meio a gargalhadas de todos.
O rosto pálido de Malfoy corou levemente.
— Não se atreva a ofender minha mãe, Potter.
– Hipócrita. – Lily murmurou irritada – Ele ofende a mãe de todo mundo, mas ninguém pode falar nada da mãe dele?
– Sendo que, o que o Harry falou, nem é tão ofensivo assim. – Sirius disse maldoso – Consigo pensar em dúzias de coisas mais ofensivas para falar sobre a Narcisa.
— Então vê se cala essa boca — disse Harry dando as costas ao colega.
BANGUE!
Várias pessoas gritaram — Harry sentiu uma coisa branca e quente arranhar o lado do rosto — mergulhou a mão nas vestes para apanhar a varinha, mas antes que chegasse sequer a tocá-la, ouviu um segundo estampido e um berro que ecoou pelo saguão de entrada.
– Esse babaca te atacou pelas costas? – Tiago gritou revoltado – Nunce dê as costas para o inimigo!
— AH, NÃO VAI NÃO, GAROTO!
Harry se virou. O Professor Moody descia mancando a escadaria de mármore. Tinha a varinha na mão e apontava diretamente para uma doninha muito alva, que tremia no piso de lajotas, exatamente no lugar em que Malfoy estivera. Fez-se um silêncio aterrorizado no saguão. Ninguém exceto Moody mexia um só músculo.
Ele se virou para olhar Harry — pelo menos, o olho normal estava olhando para Harry; o outro estava apontando para dentro da cabeça.
— Ele o mordeu? — rosnou o professor. Sua voz era baixa e áspera.
— Não, — respondeu Harry — por pouco.
– Moody transformou o Malfoy em uma doninha? – Sirius perguntou entre gargalhadas – Hilário!
– O que foi? – Lily perguntou aos sussurros para Tiago ao perceber que ele não ria como os outros.
– Não sei. – Tiago disse coçando a cabeça – Moody nunca me falou sobre nada desse tipo, não me parece o tipo de coisa que ele faz...
– Talvez ele tenha mudado um pouco a abordagem dele, já que agora está lidando com crianças e não com bruxos das trevas. – Lily deu de ombros.
– Talvez. – Tiago repetiu sem se convencer.
— DEIXE-O! — berrou Moody.
— Deixe... O quê? — perguntou Harry espantado.
— Não você, ele! — vociferou Moody, apontando o polegar por cima do ombro para Crabbe, que acabara de congelar em meio a um gesto para recolher a doninha branca. Parecia que o olho giratório de Moody era mágico e enxergava através da nuca do professor.
– Isso sim é a cara de Moody. – Tiago disse com um meio sorriso – Poder ver através da nuca é a maneira mais eficiente de nunca dar as costas para o inimigo! Ou seja, vigilância constante!
Moody começou a mancar em direção a Crabbe, Goyle e a doninha, que soltou um guincho aterrorizado e fugiu em direção às masmorras.
— Acho que não! — rugiu Moody, tornando a apontar a varinha para a doninha, ela subiu uns três metros no ar, caiu com um baque úmido no chão e quicou de novo para cima.
— Não gosto de gente que ataca um adversário pelas costas — rosnou Moody, enquanto a doninha quicava cada vez mais alto, guinchando de dor. — Um ato nojento, covarde, reles...
A doninha voava pelo ar, as pernas e a cauda sacudiam descontroladas.
— Nunca... Mais... Torne... A... Fazer... Isso — continuou o professor, destacando cada palavra para a doninha que batia no piso de pedra e tornava a subir.
– Ele realmente acha um ato de uma pessoa extremamente covarde atacar o inimigo pelas costas. – Tiago disse franzindo os lábios – Mas ainda assim, não o vejo quicando um aluno por ai...
– Hipócrita. – Snape bufou por baixo das gargalhadas de Sirius – Como se você não fosse capaz de fazer o mesmo...
— Professor Moody! — chamou uma voz chocada.
A Professora Minerva vinha descendo a escadaria com os braços carregados de livros.
— Olá, Professora McGonagall — cumprimentou Moody calmamente, fazendo a doninha quicar ainda mais alto.
— Que... Que é que o senhor está fazendo? — perguntou a professora seguindo com o olhar a subida da doninha no ar.
– McGonagall não vai gostar nem um pouco disso. – Remo disse categórico – Moody está encrencado.
— Ensinando — respondeu ele.
— Ensinan... Moody, isso é um aluno? — gritou a professora, os livros despencando dos seus braços.
— É.
— Não! — exclamou ela, descendo a escada correndo e puxando a própria varinha, um momento depois, com um estampido, Draco Malfoy reapareceu, caído embolado no chão, os cabelos lisos e louros sobre o rosto agora muito vermelho.
Ele se levantou, fazendo uma careta.
— Moody, nunca usamos transformação em castigos! — disse a professora com a voz fraca. — Certamente o Professor Dumbledore deve ter lhe dito isso?
— É, talvez ele tenha mencionado — respondeu Moody, coçando o queixo displicentemente —, mas achei que um bom choque...
— Damos detenções, Moody! Ou falamos com o diretor da casa do faltoso!
— Vou fazer isso, então — disse Moody, encarando Malfoy com intenso desagrado.
– Imagino que conversa agradável você e Moody terão... – Sirius disse encarando Snape com escárnio – "Esse garoto atacou um colega pelas costas" Moody vai dizer, você vai perguntar que colega ele atacou, e, quando Moody disser que foi o Harry, você vai ficar tentado a dar um prêmio a Malfoy.
– Imaginei algo bem parecido. – Tiago disse levantando a sobrancelha para Snape – Afinal, você é adepto a atacar seus inimigos pelas costas, não é?
– Acho melhor deixar isso de lado, por hora. – Hermione disse virando-se de Tiago e Sirius para Severo preocupada com os desdobramentos daquela conversa. – É melhor você continuar lendo, Rony.
O garoto, cujos olhos claros ainda lacrimejavam de dor e humilhação, ergueu o rosto maldosamente para Moody e murmurou alguma coisa em que se distinguiam as palavras "meu pai”
— Ah, é? — disse Moody em voz baixa, aproximando-se alguns passos, a pancada surda de sua perna de pau ecoando pelo saguão.
— Bom, conheço seu pai de outras eras, moleque... Diga a ele que Moody está de olho no filho dele... Diga-lhe isso por mim... Agora imagino que o diretor de sua casa seja o Snape, não?
— É — respondeu Malfoy cheio de rancor.
— Outro velho amigo — rosnou Moody. — Estou querendo mesmo conversar com o velho Snape... Vamos, seu... — E segurando o garoto pelo antebraço saiu com ele em direção às masmorras.
– Moody é um "velho amigo" seu? – Remo perguntou fazendo as aspas no ar.
– Só posso imaginar que é um daqueles velhos amigos que ele tentou prender e não conseguiu. – Tiago disse encarando Snape curioso – Ele deve te conhecer do mesmo lugar que conhece Lucio Malfoy...
– Não fale do que você não sabe. – Lily disse cuidadosa – Os livros estão aqui para nos falar tudo o que aconteceu, acho melhor não tirar conclusões precipitadas...
– Só estou dizendo que não imagino o Moody sendo "amigo" do Snape em qualquer outra circunstância. – Tiago disse com um meio sorriso.
A Professora Minerva acompanhou-os com um olhar ansioso por alguns momentos, depois apontou a varinha para os livros fazendo-os subir no ar e voltar aos seus braços.
— Não falem comigo — disse Rony em voz baixa para Harry e Hermione, quando se sentaram à mesa da Grifinória alguns minutos mais tarde, cercados por alunos excitados por todos os lados que comentavam o que acabara de acontecer.
— Por que não? — perguntou Hermione surpresa.
— Porque quero gravar isso na memória para sempre — disse Rony, com os olhos fechados e uma expressão de enlevo no rosto.
— Draco Malfoy, a fantástica doninha quicante...
A maioria dos presentes caiu na gargalhada.
– Foi um momento incrível. – Neville disse com um meio sorriso.
– E ele mereceu completamente. – Gina concordou categórica – Ele precisava de uma lição há muito tempo.
Harry e Hermione riram, e a garota começou a servir bife de caçarola no prato dos dois.
— Ele poderia ter realmente machucado Malfoy — comentou ela. — Foi bom a Professora Minerva ter feito ele parar...
— Mione! — exclamou Rony furioso, os olhos se abrindo repentinamente. — Você está estragando o melhor momento da minha vida!
Hermione soltou uma exclamação de impaciência e começou a comer outra vez em alta velocidade.
— Não me diga que vai voltar à biblioteca hoje à noite? — perguntou Harry, observando-a.
— Preciso — respondeu Mione indistintamente. — Muito que fazer.
— Mas você nos disse que a Professora Vector...
— Não é dever de escola. — Em cinco minutos ela limpara o prato e fora embora.
Tiago revirou os olhos para Hermione impaciente.
Nem bem a garota tinha saído e sua cadeira foi ocupada por Fred Weasley.
— Moody! — disse ele. — Quão legal ele é?
— Pra lá de legal — disse Jorge, sentando-se defronte a Fred.
— Superlegal — disse o melhor amigo dos gêmeos, Lino Jordan, escorregando para o lugar ao lado de Jorge. — Tivemos ele hoje à tarde — disse Lino a Harry e Rony.
— Como foi a aula? — perguntou Harry ansioso.
Fred, Jorge e Lino trocaram olhares cheios de significação.
— Nunca tive uma aula igual — disse Fred.
— Ele sabe das coisas, cara — disse Lino.
— Do quê? — perguntou Rony, curvando-se para frente.
— Sabe o que é estar lá fora fazendo as coisas — disse Jorge cheio de importância.
— Que coisas? — perguntou Harry.
— Combatendo as Artes das Trevas — disse Fred.
— Ele já viu de tudo — disse Jorge.
— Fantástico — exclamou Lino.
Rony enfiara a cabeça na mochila à procura do seu horário.
— Não vamos ter aula com ele até quinta-feira! — disse desapontado.
– Não se preocupe. – Remo disse com um meio sorriso triste – Vocês terão aula com ele durante o ano inteiro, terão muito tempo para aprender sobre tudo o que Moody já viu.
– Não fique decepcionado, Remo. – Sirius disse apertando o ombro do amigo com carinho – Moody ser um bom professor não vai fazer eles esquecerem que você foi ótimo.
– Eu já falei, – Gina disse sorrindo para Remo – você foi o melhor professor de DCAT que eu já tive, e não retiro isso de jeito nenhum.
– Vocês não sabem de metade do que Lupin fez pelos alunos. – Neville concordou com Gina categórico.
– Como o quê, por exemplo? – Remo perguntou descrente.
– Vocês se lembram de como Malfoy entreouviu quando falei para Ana Abbott que Harry havia desmaiado no trem? – Neville perguntou e não esperou respostas para completar – Eu contei isso a ela porque os dementadores afetaram muito ela, e Harry sempre foi forte e tudo mais, fez ela se sentir um pouco melhor...
– E o que isso tem a ver com o Remo? – Frank perguntou curioso.
– Ana me contou que Lupin percebeu como os dementadores afetavam ela, e sempre dava alguns chocolates para ela carregar na bolsa. Ela me contou que você ajudou vários alunos... Você não foi só um professor para nós, você foi um amigo, conselheiro, e muito mais.
– Exatamente o que você é para cada um de nós. – Tiago disse sorrindo em saber que os alunos realmente gostavam de Remo.
– Vamos ler logo o próximo capítulo. – Remo disse corando.
– Mas eu estou com fome! – Rony disse franzindo o cenho.
– Podemos comer depois do capítulo. – Tiago disse ansioso.
Rony passou o livro para Hermione, a contragosto, que o abriu no capítulo seguinte:
– Capítulo XIV – As maldições imperdoáveis.
Hey leitores mais queridos do FeB! Eu ando bastante enrolada essa semana, quase não postei o capítulo hoje, mas acredito que daqui há uma semana vou estar bem mais livre, então vou ter mais tempo para escrever!
- Regiane Helena: Eu definitivamente entendo estar atolada em problemas! Afinal, eu também estou! Mas que bom que tudo está se resolvendo. Eu adoro escrever essa fic justamente porque sinto que é como se eu estivesse sentada na sala com eles. Eu não planejo muito o que eles vão comentar, é como se eles falassem na minha cabeça enquanto escrevo! Enquanto eles estão na sala a Lily está vendo vários lados do Tiago que ela nunca tinha imaginado... Eu penso que ela sempre teve uma paixonite adolescente por ele, mas nunca quis admitir porque achava ele metido e tudo mais, mas vendo o outro lado dele ela se sente mais a vontade para admitir como está se sentindo.
- Stehcec: Acho que o Sirius jovem pensa parecido com o Sirius adulto porque ele era muito novo quando foi trancafiado em Azkaban, ele tinha pouco mais de 20 anos, então ele manteve a mesma mentalidade, imagino que não da para amadurecer muito em Azkaban... Acho que o Snape mesmo quando sabe que o Tiago está certo, prefere duvidar dele, por causa da rixa deles... E é nesse livro que descobrimos o que aconteceu com os Longbottom, então finalmente Alice e Frank vão saber porque Neville foi criado pela avó. Imagino que Pirraça tinha que ser mais criativo enquanto os marotos estavam na escola. Acho que apesar de ser uma Black a mãe de Tiago não era uma pessoa ruim, afinal, a Andrômeda, por exemplo, é irmã da Narcisa e da Bellatrix, foi da Sonserina e é uma pessoa boa! Para ver como os elfos normais são é só perceber como a Winky ficou quando foi demitida e como o Monstro era com o Régulo e depois com o Harry. Sobre a piada você tem que perguntar para a JK, só ela sabe o final! Eu até entendo a avó do Neville, mas isso não me impede de achar ela dura demais.
- MionGinnyLuna: Fico feliz que mesmo sem tempo você tenha parado um minutinho para comentar! Eu DETESTO essas notas! Eu realmente desisto da fic, porque as pessoas fazem isso NO MEIO do capítulo! Eu fiz de palhaçada mesmo!
- Iasmin Alves da Costa: Para mim a Lily sempre teve uma quedinha adolescente pelo Tiago, mesmo achando ele um metido, afinal, quando eu era nova eu sempre ficava apaixonadinha pelos garotos mais metidos do colégio... E acho que com a leitura ela está aprendendo tanto sobre ele que está ficando mais fácil admitir que gosta dele (e eu escrevi as notas de palhaçada, mas minha beta me obrigou a incluir), eu gosto de manter o relacionamento deles natural (mesmo eles tendo um filho e tudo mais) afinal, ninguém se joga nos braços de outra pessoa de uma hora para outra. E eu adoro saber que te fiz rir! Eu adorei escrever a parte da barba! Acho que é justamente por isso que é mais difícil perdoar o Pedro do que o Snape, afinal, o Pedro era amigo deles, eles confiavam nele! Eu acho que a distancia entre o Remo e o Harry é uma coisa muito triste! Afinal se Tiago e Lily não tivessem morrido, Remo seria parte da vida do Harry desde o inicio (e eu entendo, também culpo o Snape em partes). Eu também imaginei os fundadores brigando pelo Sirius, então eu entendo! Acho que os elfos só são mal-tratados pelas mesmas pessoas que maltratam nascidos-trouxas e etc, não acho que os elfos de Hogwarts sofram de forma alguma, e acho que a Winky era bastante feliz... Acho que Moody foi uma das razões para Tiago se tornar auror, assim como Harry! E eu fico feliz que estejam começando a gostar da Alice, é importante para mim que vocês vejam como ela era simplesmente uma pessoa normal. Obrigada pelo carinho! Mas não acho que teremos muitas N/A‘s por ai.
- Tiago Henrique Mejias Balthazar: Eu adoro escrever o relacionamento da Lily e do Tiago, e fico muito satisfeita em saber que vocês gostam! E eu não duvido nada que Sirius tenha enfrentado Voldemort também! Mas JK sempre deixou claro que eles eram garotos mais espertos do que o normal, então não suporto as fics que colocam eles como idiotas! Obrigada pelos comentários! Como você mesmo disse, eles são realmente importantes para mim!
- Guilherme L.: Eu entendo de verdade a vida corrida e tudo mais, mas pelo menos você não abandonou a fic e isso já me deixa bastante feliz! Eu acho que vou estar um pouco mais livre na próxima semana, então escrevendo mais, TALVEZ eu poste mais... Mas não estou prometendo nada! Nossa! Nem eu sabia que tinha um ano e meio de fic! É claro que para mim tem alguns meses mais, já que comecei a escrever muito antes de começar a postar... Mas fico feliz de ver que várias pessoas estão comigo desde o inicio e outras tantas estão aparecendo a cada capítulo.
- Luana Mendes Potter: Você tinha sumido mesmo! Mas que bom que voltou! Snape tem uma obsessão bizarra com a Lily (não venha chamar isso de amor) e acho que isso faz a raiva que ele tem do Tiago ainda pior agora que ele sabe que ela escolheu ficar com o Tiago! Deve ser bem dificil, tanto para o Harry quanto para a Lily, lidar com o fato deles serem mãe e filho, acho que para o Tiago é um pouco mais fácil, afinal eles tem gostos parecidos e tudo mais. Acho que o problema da relação do Harry com o Lupin não é o modo como estava a relação dele com Tiago e Lily e sim como ele e Harry se conheceram. Afinal, Harry demorou muito tempo para descobrir que Lupin não era apenas professor dele. E acredito que Lupin não tenha "se revelado" porque era difícil para ele, depois de ver seus amigos morrerem e Sirius ser preso, se aproximar das pessoas. Se você for levar em conta que Andrômeda foi criada com os mesmos conceitos que Narcisa e Bellatrix e que foi da Sonserina e tudo mais, mas acabou casando com um nascido-trouxa, da para perceber que mesmo crescendo com os costumes Black as pessoas não são necessariamente ruins (o Régulo é outro que se arrependeu e se voltou contra Voldemort). Eu não vejo motivo algum para não ter quadribol junto com o torneio tribruxo, afinal, as provas aconteceram em 3 dias espalhados pelo ano. Não atrapalhariam em nada o quadribol. Não garanto outras N/A‘s, afinal eu odeio as fics que colocam elas no meio dos capítulos e etc, e eu escrevi de palhaçada, mas eles com certeza não são idiotas como as pessoas escrevem nas fics!
- Ina Clara V. Meireles: Há grande possibilidade da fic que você viu no FF.net ser um plágio da minha (não seria a primeira vez), mas se você diz que não achou (e eu também não achei) deve ser porque a pessoa já tirou a fic do ar. Que bom que gostou do capítulo! E se você realmente não tem muito o que fazer, por que não entra no grupo da fic no facebook? Sempre tem gente para conversar e etc (O link sempre fica no final da minha nota).
- Alí Weasley Potter: Seja muito bem-vinda! Que bom que leu todas as fics até agora, acho que não seria fácil entender alguns relacionamentos sem ler tudo. Muito obrigada pelos elogios! Harry e todos do futuro voltaram no tempo pouco depois da guerra, então sim, já tinham vivido tudo o que aconteceu no sétimo livro. Espero te ver comentando sempre!
- Ariane Potter: Você mudou seu nome no facebook? Eu acho que sim, mas me confirma quando puder! Que bom que as reações deles aos livros te agrada, ás vezes eu nem planejo nada, é como se eles falassem na minha cabeça enquanto leio. Acho que mesmo sabendo que Harry sempre está envolvido nas confusões, Lily nunca vai se acostumar! Acho que na verdade Lily sempre gostou de Tiago, uma paixonite adolescente, mas agora que ele conhece ele melhor é mais fácil de admitir! Para ganhar os jogos só precisa de um pouco mais de prática! Jogando mais você vai fazer mais pontos!
Não deixem de comentar!
Quem quiser fazer parte do grupo da fic, onde posto novidades, jogos, prévias e enquetes:
https://www.facebook.com/groups/742689499098462/
E para quem é do grupo: Quem acertou a frase da semana?
Comentários (7)
Palmas pra mim! Eu fiquei dois meseS tentando fazer uma conta aqui, cheguei até a pesquisar no Google tamanho o meu desespero quando na verdade o botão de inscrever-se estava lá encima, escondidinho. Deu uma felicidade/raiva tão grande quando eu achei, que foi tipo: " ACHEI!" misturado com "AÍ QUE ÓDIO DESSA VIDA, VAI SER CEGA ASSIM NOS CAFUNDOS DO JUDAS". Ao invés de palmas vou trocar por Tocantins, porque eu não mereço Palmas, mereço Tocantins inteiro. Depois dessa revolta/brincadeira da minha parte vamos falar do capítulo:Como sempre capitulo nota 10 elevada a um milhão. Tadinho do Remo, ele não precisa achar que o Moody vai ser o MELHOR PROFESSOR EVER e que ele vai acabar virando o Prof do chocolate. O nível de carinho que o Tiago sente pelo Alastor é uma coisa tão linda de se ler, me lembra da minha professora de química, amo ela de janeiro a janeiro. Também nunca entendi porque o Draco continuou fazendo Trato da Criaturas Mágicas, não é como se ele precisasse estudar como os marotos disseram e também porque pelo que me consta ele vai trabalhar como curandeiro e eu acho que não é necessário ter NIEM nessa matéria mas tudo bem, quem sou pra julgar? Confesso que até agora não entendi qual é a necessidade de saber algo sobre os explosivins pela descrição já dá nojo imagina ao vivo. Eu se fosse o Harry ou o Rony também teria feito Aritmancia no lugar de adivinhação. Até porque eu acho que a Trelawney é uma péssima professora, só ter o dom da visão de década em década é sacanagem. Até porque custa falar que seria muito mais fácil colar da Mione do que aguentar essa velha chata com cheiro de incenso ruim. Sobre o caso dos elfos: Mione está certa em relação aos elfos precisarem ter mais direitos mas erradíssima de colocar os pés pelas mãos sem saber direito do assunto. Concordo com essa posição do Tiago. Sempre pensei nos elfos como uma espécie de empregado domestico dos trouxas, acho que é isso mesmo, eu sendo besta de novo. Mas mesmo assim gostei da determinação da Hermione de ir a biblioteca pesquisar sobre o assunto.Quero sangue! Quero sangue! Já pensou se o Harry e o Rony se estapeasem com o Malfoy. Seria divo! Draco vem ser minha doninha quicante! Cara vai dizer que você não pensou no Tom Felton nessa cena, tudo que eu queria no filme era essa cena e a cena dos ciúmes do Rony. Melhores EVER. Até eu memorizaria esse episódio, muito bem Rony! Aposto que em três capitulos o Tiago descubre que o Alastor não é ele mesmo. (Levantando a mão esperando alguém aceitar a aposta, tipo o Sirius e o Tiago)Tatha.BEIJO JU SUA LINDA. OBRIGADA POR MAIS UM CAPÍTULO DIVO!!!
2015-07-06Oie juh !!!Você tinha perguntado se eu mudei meu nome no Facebook, então so pra avisar, eu mudei ss ok?O capítulo estava muito bom, e so agora vendo os outros comentários, que eu notei que na parte que fala do Urano, é uma piada, e pelo que as meninas estavam dizendo, um pouco maliciosa.Eu tenho quase certeza que o Thiago vai descobrir logo logo, que o moody é falso...ele sempre descobre o misterio, por assim dizer, dos livros.Eu acho uma pena o Remus não ter tido uma relação maior nos livros (e ate no filme) com o Harry, acho que poderia ter havido um maior envolvimento dos dois, por ele ter sido o melhor amigo do pai dele.Mas enfim, o capitulo estava fantástico como sempre, ainda fico impressionada em como você consegue colocar alguns detalhes que as vezes passam despercepidos, pelo menos pra mim, e tambem faz encaixa coisa nos personagens, que faz com que eu repense um pouco mais sobre eles. Mas enfim é isso, não vou enrolar muito, porque não sei que horas voce vai postar o capitulo, e nao quero perder pontos pelo comentário ; )Bjs e ate o proximo
2015-07-06Primeiro de tudo. Desculpa Juhh. Eu fiquei sem net esses dias e eu tive que me virar com dados. Ai nunca conseguia comentar. E estou me preparando para iniciar a faculdade entao ta super corrido. Mas até que enfim voltou e pude tirar um tempo. É estranho dizer que eu gostei desse Moody. Eu sei que ele não é o verdadeiro e tudo mais. Mas ele ensinou muito para todos. Sim. Sempre imaginei os Malfoy não trabalhando. É estranho pensar o Draco sendo curandeiro. Concordo com o que James disse. Sempre achei os elfos bastantes satisfeitos no trabalho. Realmente Mione me irritou bastante nesse. Olha. Eu gosto muito do Hagrid. Mas sempre achei as aulas dele meio monótonas e perigosas. Eu estou com pena do Snape quando todos descobrirem que foi ele que entregou os Potters, má também não quero perdão tão rápido não. Tudo isso que ele fez foi nojento. Infelizmente Skeeter irá aparecer mais do que o desejado. Eu realmente odeio essa mulher. Eu acho q James vai desconfiar, mas não vai chegar a descobrir a verdade sobre Moody. Para mim quando li foi bastante confuso. Eu tinha a mania de não prestar muito atenção nas histórias quando eu tinha 12 que foi quando eu li o cálice. Eu entendia, mas não lembrava que alguns detalhes ai ficou bem confuso. É claro que Remo foi o melhor de todos os professores. Talvez quem sabe depois da leitura ele vire o prof permanente.... Eu amei Juhh
2015-07-06Oi Juh!!Eles falando do Moody eu não consigo ler sem pensar que esse não é o Moody verdadeiro, e eles mal sabem disso. Verdade, eu nunca me perguntei pq o Draco continuava a fazer trato de criaturas mágicas. A Mione e os direitos dos elfos, hahaahahahahahahahaha. Explosivins... esse Hagrid é muito engraçado. Eu tbm não consigo imaginar explosivins ahahaahaha. Tadinho o Hagrid sempre gostou de bichos estranhos. Sirius tem razão, e eu tbm concordo com o Draco dessa vez. Frank sendo "ótimista" ahaahhhahaa. Sirius é engraçado demais, rachando de rir aqui com ele (e pra vc não ficar curiosa sobre o que eu ri, foi dele falando que o Harry podia estar preocupado com q um explosivin engolisse a Mione). O Tiago falando de adivinhação, ele sempre é tão sabido de tudo, gosto disso. Anão Harry nascendo, hahahahaahahahhahahaahahahahahahahahahahhaahahahahahahahahhaahhahahahaahah. Eu vou me divertir muito com os ciúmes de todos. Rita é uma vaca, detesto ela. Tbm acho um descaso com o verdadeiro Moody oq o ministério faz, mas esperar o que de um orgão público bruxo gerido pelo idiota do Fudge. Vontade de socar a cara do Malfoy por falar da Molly, nussa, quando li o livro deu vontade de dar uns bons socos na cara dele. O Harry mitou nessa tirada que ele deu no Draco. NOSSA, só de pensar a ira que me deu qnd o Draco atacou o Harry pelas costas, fico com raiva de novo. O Tiago é sempre perspicaz já notou algo estranho no Moody. hahahaahaa Pode não ser o Moody, mas que eu gostei do que ele fez, isso eu gostei. Sirius e Tiago tbm não perdem a chance de provocar o Snape. Só lendo de novo e com vc Juh q eu percebo alguns detalhes que passaram desapercebido na época q eu li e nas outras vezes tbm, como esse "Velho amigo". Adorei o Neville e a Gina falando pro Remo que ele foi o melhor prof de DCAT, e pra mim também foi ele e sempre será ele. Aguardando ansiosa o prox cap que vai ser qnd a Alice e Frank descobrirão o que aconteceu com eles. Juh, muito bom como sempre o cap. E como já disse outras vezes é bom ler com vc, percebo coisas através da leitura que não tinha visto antes, principalmente por eu ser muito desatenta. Abraços
2015-07-04Ow meu Merlin! Amei o capítulo! Até hoje eu não entendo a piada do Urano, mas fico rindo do "anão de óculos" hashahaha. Sério, se eu te contar que tenho uma queda pelos marotos (exceto Pedro), você vai pensar que eu sou doida? Por Merlin, eu amo eles! Tipo muito ashuahsuah. Outra pergunta (Você vai ouvir umas perguntas minhas por um bom tempo, hahaha): Você vai fazer outra fic, como se fosse o futuro dessa? A vida de Tiago e Lily, a vida do próprio Harry depois e tal??Continua!! Bjs.
2015-06-22Você está de parabéns. A maneira que crias os diálogos é fantástica. Uma das coisas que mais impressiona é que consegues fazer isso com o pouco de informação que J. K.R. deu sobre alguns desses personagens. A histórias é incrível, como todas as anteriores. Um abraço. E até o próximo.
2015-06-22No dia que eu descobri o por qu da piadinha do "Urano", quase morri de rir (Sooa como "your anus" em inglês, "seu cú", e o rony estava sendo bemmm safadenho, hein?) Aameeei muito, admito que caiu a lágrima quando acabou o capítulo (Gostinho de quero mais...). Aliás, o Tiago tá mais que certo! O "Moody" só estava punindo o Draco pelo que o lúcio tinha feito (Fingir não ser prósimo a Voldemort) e, mesmo que o Draco seja um babaca. ninguém merece ser punido pelos atos de seus pais!Awwwwnnnn, Remooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo seu lindo me beija! KKK, pasosu surtinho, mas sério, isso é bem a cara dele!Amei muito, beijos e até o próximo!
2015-06-21