Primeiro dia
Cap 6 Primeiro dia
Almoçou, na cozinha, com o resto dos empregados, que a trataram muito bem:
¾ Não se preocupe com o jeito que eles te tratam, mesmo você sendo uma curandeira conceituada, eles ainda são a família Malfoy, se é que se pode chamar aquilo de família... – disse Milla, a jardineira... morena de olhos castanhos... Gina, já sabia que os Malfoy tinha empregados humanos , achavam elfos domésticos insuficientes em algumas coisas, e gostavam de ter humanos como empregados, sabia que geralmente eram muito poucos .
¾ Não me preocupo, já cuidei de muitos doentes em casa... – começou Gina
¾ Mas nunca foi tão mal tratada... – disse Iam, um outro chofer ele deveria ter a mesma idade de Gina, era loiro, mas de um tom muito escuro, tinha olhos mel e era bronzeado – deve ser porque você é uma Weasley, sem ofensas, - ele acrescentou rápido – mas a família liga muito para isso!
¾ E eu não me importo! – disse Gina “afinal eles não tem nada de melhor que eu e eu não vou deixar Lucio me afetar!”
¾ A senhorita ainda não examinou a senhora Malfoy, não é? – perguntou Milla.
¾ Não! – Guinevere percebeu que eles tinham muito respeito pela família Malfoy, agradeceu muito por daquela vez que ela veio para a mansão, só um empregado estivesse em serviço, um outro de férias, e outro acompanhando os patrões na viagem!
¾ Você precisa conhecer o Locke, ele é o empregado mais velho da casa, ele pode falar tudo o que precisa saber sobre a vida da senhora Malfoy e ele é que irá te mostrara a onde estão as coisas...
O coração de Guinevere deu um sobressalto, Locke, ele é que tinha ajudado ela a vir na mansão, era o único que estava em casa...
¾ Locke, Locke, quero te apresentara alguém! – disse Iam, puxando ele para perto assim que ele entrou, os olharas se cruzaram e ele a reconheceu, como não podia, não tinha mudado muito!
Locke era mordomo, tinha os cabelos bem mais brancos do que antes, e olhos azuis.
¾ Muito prazer, senhora Weasley! – disse Locke como se não a conheces -se.
¾ Muito prazer senhor Locke... – disse Guinevere indo no embalo.
¾ Nós somos os três empregados da mansão, o chofer que te trouxe, você não vai conhecer, porque ele vai parara de trabalhar assim que acabar de ensinar o senhor Iam, o que não demorará muito tempo a acontecer! Bom, mas veja que horas são... vejo que você já comeu, não que me acompanhar em um passeio pelo jardim, rápido antes e cuidar da senhora Malfoy?
¾ Claro! – disse Guinevere, entendendo a indireta.
Eles saíram pelas dependências dos empregados, em direção ao jardim atrás da mansão. Quando já estavam tão longe que ninguém da mansão poderia os ver ou os escutar, Locke iniciou a conversa.
¾ Da última vez que vi você, veio acompanhada do senhor Draco!
¾ È, isso foi antes dele me dar um fora...
¾ Então porque voltou, por que aceitou esse trabalho?
¾ Porque Lúcio não me deu escolha, ele me chantageou!
¾ Você não foi a única! – disse ele baixinho.
¾ O que disse? – perguntou Guinevere.
¾ Esta casa, esta família tem muito mistérios, e quer você queira que não, faz parte dela!
¾ Não entendi! – disse Guinevere.
¾ Vai entender! – disse Locke
¾ A sua prioridade agora são seus filhos...
¾ Como sabe deles? – disse ela interrompendo ele.
¾ Lúcio me encarregou de te vigiar quando fosse para Paris, durante esses cinco anos, foram várias as vezes que vigiei você! –disse ele, desde aquela vez em que ele tinha ajudado ela a entrar na casa, eles se tornaram amigos.
¾ Você tem certeza que Draco não sabe sobre eles? – perguntou Guinevere com a cabeça baixa e nervosa.
¾ Tenho, e não se preocupe, eu entendo você, com Lúcio você pode lutar, mas com Draco, ele é o pai das crianças, não terá muito o que faze não é?
¾ Sim, mas eu vou curar a mulher dele, e eles vão viver felizes para sempre... e eu também em Paris com meus filhos! – disse ela, Irritada. Se virou e foi em direção a casa, andando rápido.
¾ Não tenha certeza de nada enquanto estiver aqui! – disse Locke, mas para si mesmo, ela não ouviu, pois estava já lá na frente!
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Há uma e meia, Locke a levou até o quarto de Selene, sua nova paciente, abriu a porta, e disse que ninguém iria incomodá-las.
Ela entrou, viu uma mulher com longos cabelos pretos e lisos, e olhos muito azuis, deitada em uma cama de casal, muito grande, aquele quarto era muito luxuoso, e pelo jeito deu para perceber que era só dela muitos remédios, muitas poções, livros e mais livros empilhados, nos móveis.
Selene estava acordada mas pela fisionomia estava muito cansada e muito doente.
¾ Olá, eu sou Guinevere Weasley, e sou sua nova médica. – disse Gina, profissional.
¾ Sim, - disse ela com dificuldade. – eu sei quem você é! – me informei sobre você, sempre faço isso, só aceito médicos competentes!
¾ Eu entendo você! – “nossa que enjoada, sem bem que ela tem uma certa razão, mas mesmo assim é muito mal humorada!”
¾ Não me entenda mal, é que um médico uma vez me receitou algo que me fez piorar, e para variar ele era um impostor!
¾ Isso é muito raro de acontecer, mas sempre tem uns engraçadinhos...! – “bom, está explicado, eu também faria isso se estivesse sido medicada por um imbecil!”
¾ Mas pela a sua ficha, eu na tenho o que temer, embora duvide muito que mesmo com a melhor, eu consiga me curar!
¾ Bom, obrigado pela parte que me cabe e por hoje, só vou fazer alguns exames.
¾ Sim, claro!
O Clima entre as duas, era estritamente de médica e paciente, e de algum modo, Gina não sentia ciúme dela, só sentia pena, ela já tinha perdido as esperanças!
Passou a tarde fazendo exames e mais exames, jantou no quarto de Selene, em uma mesa improvisada, e logo depois continuou. Só terminou as nove, e foi para seu quarto, agradecendo por não ter cruzado com mais ninguém!
Passou parte da noite em claro, vendo os exames e com muitas dúvidas.
¾ Não é possível, a doença está muito pior do que eu imaginava! Muito! Ela deve ter se contaminado muito, porque este ponto só se chega depois do primeiro filho!
Quando viu todos os exames, ela se desesperou, as chances de melhoras eram remotas, dependeria mais do organismo e da vontade de Selene.
Deitou em sua cama...
... Flashback...
Uma menina de uns 19 anos, que vestia um shortinho e uma blusa de manga comprida rosa, e cabelos ruivos lisos e soltos, levantou mais um vez de sua cama, e foi para a geladeira, pegou café e leite, misturou, e colocou açúcar, voltou para seu quarto, sua cama estava toda bagunçada, e a tv de tela plana estava ligada, isso as três da manhã.
¾ Bom, já que vocês dois me fizeram acordar a noite inteira, eu não consigo mais dormir! – disse para um berço, onde estavam deitados dois bebes, loiros de olhos cinza- azulados, e cheios de sardas!
¾ Ta, eu ter ficado grávida, mas eu ter gêmeos! E ainda aos 19 anos, e não ter pai... – ela deitou na cama, estava sendo um barra ter que cuidar dos dois, estava de licença do Sant Anna, mas mesmo assim, só tinha 19 anos e não tinha ninguém para ajudar!
¾ Eu queria que a minha vida mais fácil, eu tento esconder, mas o que eu queria é nunca ter levado aquele fora, poder viver feliz com o Draco!...Em uma casa, nós dois passeando pela ruas com as crianças...bom, mas isso não aconteceu, eu levei um fora e vou para de pensar naquele infeliz e em toda a família dele, que ele case, seja muito feliz e tenha muitos filhos, para nunca querer tirar os meus...tirar os meus... isso não, ele não tem esse direito!... mas e quando eles quiserem saber que é o pai... – mas parou de falar por causa de um choro de bebê ao seu lado, se levantou e pegou a filha no colo.
¾ Calma Alice! Calma! Mamãe está aqui! – e deu de mamar para a sua filhinha! E logo depois para seu filhinho!...
...Fim do Flashback...
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