conversas esclarecedoras
Cap 7 conversas esclarecedoras
¾ Bom, sua doença, vai em um nível trágico, atualmente ela depende muito mais da sua vontade de viver, do que dos meus remédios, mas é claro que ainda precisa deles! – disse Guinevere, sozinha com Selene em seu quarto.
¾ Se depender de minha vontade, eu morreria agora! – disse Selene.
“Porque, porque ela é tão melancólica? Draco não mencionara que ela o amava, só mencionara que ela prestava e era de uma boa família, naquele dia..!”
Mas quando ela disse isso, Gina esqueceu de muitas coisas e falou:
¾ Não, você tem que reagir, nunca ninguém é triste completamente, é só olhar o lado bom!
¾ È muito fácil para você falar do lado bom da vida, você é adorada na sua profissão e com certeza deve ter um noivo amável te esperando!
¾ Não, eu não tenho noivo... Você não é feliz? – perguntou Gina – me desculpe, essa é um pergunta pessoal me desculpe pela ousadia.
¾ Não, não se incomode, mas me permite fazer uma pergunta antes de responder essa?
¾ Claro!
¾ O que levou você a aceitar a ameaça do Lúcio e não enfrentar tudo?
¾ O que?
¾ Pode ter certeza, Draco está no escuro, mas caso você não saiba – disse levantando da cama. – eu estou muito bem de saúde, e como disse a minha vida depende muito de min!
¾ O que você sabe, o que está acontecendo!
¾ Meu casamento foi arranjado, só isso!
¾ Como? Mas não faz sentido!...
¾ Esqueça, o importante é, porque você não enfrentou Lúcio ao invés de ceder a chantagem dele?
¾ E que armas eu tinha? – disse Guinevere escolhendo cada palavra! – Fugir, para a África?
¾ Você escolhe cada palavra e com certeza desconfia de min, não é?
¾ Prossiga!
¾ Mas desde que eu entrei nessa casa, aprendi a ouvir as paredes, pois elas contam muitas coisas!
¾ Sua vida não é a mais difícil, e se não me engano, já está tarde, eu dormi o dia todo, mas você não, vá se deitar, por favor! – disse Selene ainda de pé, e sorrindo continuou. – Sei que tem muitas perguntas mas elas irão ser respondidas! Boa noite! – disse indicando a porta!
¾ Boa noite! – disse Gina saindo sem entender nada.
Saiu, e porta se fechou logo depois, ela olhou um relógio no corredor, dez e meia, Selene tinha passado dia inteiro dormindo, e ela estudando a doença, como ficou trancada em seu quarto não encontrou mas nenhum dos Malfoy´s, mas sabia que esse encontro não seria adiado para sempre!
Foi para o corredor de seu quarto, que era atrás do de Selene, e para sua surpresa, encontrou alguém a esperando na porta!
¾ Olá!
¾ Olá, pode me dar licença, eu estou cansada!
¾ Você mudou muito!
¾ E você nada, saia da frente, por favor!
¾ Como ela está?
¾ A cura depende muito dela, da vontade dela de se recuperar, e sugiro que você apóie ela, ela precisa, se aproxime dela, e não se preocupe, não vai pegar a doença!
¾ Será que você quer mesmo que eu me aproxime dela? – disse Draco se aproximando de Gina!
¾ Escute aqui – começou Gina baixo mas decidida – eu nunca em hipótese alguma vou te perdoar pelo que você me fez a cinco anos, pelas coisas que você me disse!
¾ Gina... –disse ele com uma voz carinhosa, aproximando suas mãos do rosto dela.
Neste instante toda força de vontade dela se acabou, ela o amava, as vezes, nem por um grande sofrimento, se esquece um grande amor... mas ela já tinha sofrido muito e mais do que rápido afastou a mão dele do caminho de seu rosto.
¾ Saia da frente antes que eu perca a minha consideração por estar trabalhando para sua família e te mate! Porque motivos eu tenho!
Ele saiu da frente e foi embora sem nem ao menos olhar para trás!
Ela entrou em seu quaro, se jogou na cama de casal.
¾ Não acredito, que cara de pau! Depois de tudo, mas eu mudei! Não sou mais tão fraca!
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Draco se encaminhou para a biblioteca, para o fundo dela, para um lugar que ninguém além de ele usar, tinha um sofá verde, muito bonito, naquela parte da biblioteca, tudo era mais empoeirado, tudo, mas ele não se importava, nunca se importara!
¾ Vai ser muito difícil, ela não vai entender que eu fiz tudo aquilo para protege-la, que eu não tive escolha!
¾ Ela vai entender sim! – disse uma voz atrás dele.
¾ Selene! – disse Draco – você não deveria estar na cama?
Ela ignorou ele, foi até um mesinha e serviu um copo de vinho.
¾ Pare já! Não, você não vai beber, quer morrer? – perguntou Draco tirando o copo da mão de Selene.
¾ Me devolve, eu já estou acabada!
¾ A médica disse que você precisa acreditar que vai se curar!
¾ A médica é a mulher que você ama, senhor Draco Malfoy, corra atrás dela, nunca esteve tão fácil!
¾ Não quero ofender a sua memória! – disse Draco com ironia.
¾ Bom, primeiro, eu não estou morta, segundo por min, boa sorte com ela, espero que ela acredite e que você sejam felizes! Só me dê um barco, cheio de galeões e ouro, para eu afundar junto com ele! – disse Selene com falso ar de mártir.
¾ Nossa como você é trágica!
¾ E você deveria ter pego ela e beijado, há uns dez minutos atrás, bom, você estaria em bons lençóis, se é que você me entende!
¾ Claro, você só esqueceu da parte de morto e de preferência desfigurado!
Selene riu. Draco fez cara de expert.
¾ De qualquer modo, senhor Malfoy, aconselho você, a tentar novamente e também contar a verdade, e não se esqueça que tem o pleno apoio de Locke!
¾ Isso antes ou depois de encomendar a morte do meu pai? – perguntou ele convincentemente pensativo!
¾ Bom, depois, e se você pagar bem acho que até eu me candidato para o cargo de assassina! – e parou para rir e saborear o que falara – Mas de verdade mesmo, eu aconselho você a contar logo, não deixe o tempo passar, ela ir embora! – disse ela bem perto dele – e também, a você tomar muito cuidado ao mesmo tempo, bom, eu vou dormir! – e se virou tentando roubar garrafa de vinho, seus pais eram portugueses, estava acostumada a tomar sempre vinho do porto!
¾ Boa noite! – disse Draco tirando a garrafa dela!
Depois se sentou e viu ela ir embora... gostava muito dela, era como, um irmã caçula... nada mais que isso!
Quem amava era Gina, que nesse momento, já estava dormindo!
Lembrou-se se há cinco anos atrás, tinha sido ameaçado por Lúcio que iria destruir ela, e a família dela, ele não acreditou na época prorrogou o dia de enfrentar o pai, e deu no que deu, um dos irmãos dela perdeu o emprego, e a mãe dela tinha pego uma doença muito rara, motivo pelo qual ela se especializara no assunto, sabia também que ela escapara de um ataque aviso, uma coruja que entregou um feitiço de fogo, ela também perdera uma proposta de trabalhar no St Mungus e isso o fizera falar tudo aquilo para ela, fizera o pai assinar um documento em que ele declarava que nunca mais iria fazer mal a ela e a nenhum membro da família dela, e que nunca iria destruir esse documento, assinado com sangue, não importava que fosse o pai dele assinar um documento escrito com sangue se comprometendo, fazia valer uma magia muito antiga e intransponível, a promessa de um bruxo!
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