Amassos na Ordem da Fenix
- Capítulo dez -
Amassos na Ordem da Fênix
Harry sentiu-se como se tivesse sido esbofetado, ao ver quem acabara de entrar na torre. Era Rony Weasley.
- Não - falou Harry, indignado. - Não pode ser ele...
Gina não fez nenhum comentário, só ficou em silêncio, observando a cena.
Rony caminhou até uma poltrona frente a Harry e se sentou.
- Eu cheguei a uma conclusão - disse ele, apreensivo.
- Sério? - falou Harry, com frieza.
- Eu acho que você e a Mione têm todo o direito de ficarem juntos - disse Rony, encarando o amigo nos olhos.
- Está falando sério? - perguntou Harry, surpreso com a rápida mudança de comportamento dele.
- Pois é - disse Rony. - Se você é feliz assim, com a Hermione... que seja com ela. Foi um ciúmes bobo meu, mas já passou.
- Obrigado por compreender.
- Amigos? - perguntou Rony, adiantando-se a apertar a mão dele.
Harry percebeu que a versão simulada dele parecia encabulada; parecia estar, também, se segurando para não dizer alguma coisa.
Passado alguns minutos, ele disse:
- Rony, você já namorou com alguém...?
- Claro - respondeu ele, parecendo ofendido. - Claro que já, você não é o único, tá... eu já namorei com a...
- Não, não, não foi bem isso que eu quis perguntar... - engasgou-se Harry. - Quero dizer, você já teve relações com... bem... garotos...?
- Garotos? - disse Rony, surpreso. - Que eu saiba os gays de Hogwarts são Dino e Simas. Eu não. Por que está perguntando isso?
- Curiosidade - disse Harry, depressa, guardando no bolso o pergaminho que antes estivera consultando.
- E você? - perguntou Rony. - Já teve?
Harry balançou a cabeça.
- Mas tem curiosidade, é isso?
Harry balançou a cabeça novamente, só que desta vez positivamente.
Rony o observou por alguns instantes; e então, de repente, olhou para todos os lados do Salão Comunal, como se estivesse se certificando de que estavam a sós.
Rony caminhou para a poltrona de Harry, hesitante. Ele o observou, com uma expressão de dúvida.
Uma coisa muito estranha aconteceu súbita e rapidamente:
Em um segundo, Rony estava de pé, observando Harry; e no outro, ele sentara no colo do amigo e o beijava... boca a boca.
Que diabos era aquilo??? Harry e Rony???
Ele se perguntava se estava se tornando gay, mas se ocupara tanto com o amigo que deixou a preocupação de lado...
Harry deslizou a mão até a calça de Rony, à procura do membro do amigo. Ele o massageou por cima da cueca.
- Que tal? - perguntou Rony, passando a mão no traseiro de Harry.
Ele desabotoou a calça do amigo lentamente, como se estivesse pedindo autorização para avançar no "território".
As mãos de Harry levantaram da cueca de Rony um pênis ruivo e enorme. Ele baixou a cabeça lentamente para o colo de Rony, enquanto este ainda massageava o traseiro dele.
Harry enfiou o pênis de Rony na boca. O chupou...
Gina, boquiaberta, que contemplava a cena ao lado do Harry real, tomou um susto ao ver que o amigo despejou meio litro de alguma coisa muito nojenta da boca.
- Já... chega - ofegou Harry, tendo ataques ligeiros de vômito. - Vamos... 'bora...
Gina apanhou um lenço e passou à Harry, que limpou a sujeira.
- Que é isso? - perguntou Harry, horrorizado, se recusando a olhar-se novamente, lambendo o "pirulito" de Rony. - Que merda é essa... logo o Rony???
- Agora você sabe como eu me senti - disse Gina. - Quando vi eu, Malfoy e Snape.
- Ainda com eles é horrível; mas foi diferente, Gina - disse Harry, se segurando para não vomitar outra vez, ao ver, de relance, Rony enfiar o pênis na boca do Harry simulado novamente.
- Por quê?
- Por quê com você foi do sexo oposto! - exclamou Harry, zangado. - Mas assim é horrível! Eu não sou... gay!
- Você fala como se gostar de pessoas do mesmo sexo fosse absurdo - falou Gina, parecendo aborrecida.
- E é - confirmou Harry.
- Muito obrigado! - exclamou Gina, cruzando os braços.
Então ele percebeu que mancara com a amiga... como pudera esquecer que ela era lésbica?
- Não quis te ofender - murmurou Harry. - Desculpe. Eu me abalei... Mas por favor, vamos sair daqui... isto é constrangedor...
- Não temos de esperar acabar?
- Não! - disse ele, desesperado. - Tem que haver um jeito.
Ele segurou a mão de Gina e fechou os olhos, esperançoso. Mas quando os abriu novamente, continuava no mesmo local.
- Cara, como você chupa bem - ofegou Rony, tapeando as nádegas do "outro" Harry.
- E ainda por cima eu que sou a mocinha da história? - resmungou Harry, contemplando a cena, horrorizado.
- Desculpe, mas até que você e o meu irmão ficaram bonitinhos ali - comentou Gina.
Ele a encarou, zangado.
- Bonitinhos uma ova... - mas, Harry mal terminara estas palavras, e uma névoa cinza e ligeira levou embora o Salão Comunal da Grifinória, trazendo de volta o quarto da Ordem da Fênix.
Harry, furioso, bateu a cabeça contra a parede cavernosa do quarto; se arrependendo em seguida, ao ver estrelinhas.
- Dá pra se acalmar? - falou Gina, com severidade. - Não é real, lembra?
- Você não estava tão calma quando Snape e Draco assediavam uma versão assanhada sua - retrucou Harry, mal-humorado.
- Bem, não importa, pelo menos já conseguimos o que queríamos: sabemos quando precisaremos agir para evitar que o que vimos aconteça - disse Gina, impaciente.
- Eu não vejo isso. Não descobrimos nada - disse Harry, tentando varrer Rony de sua cabeça. - Tudo bem que sabemos que com você acontecerá no banquete de ínicio do ano letivo, após a anta do Malfoy lhe perturbar. Mas e eu? Não descobrimos quando vai acontecer comigo, descobrimos?
- Suponho que sim - disse Gina, com um ar triunfante. - Obviamente acontecerá ao mesmo tempo que comigo.
- Como sabe? - perguntou Harry, desconfiado.
- Enquanto você vomitava, o "outro" Harry deixou cair, e eu interceptei este pergaminho - disse Gina, com simplicidade, mostrando-lhe o pergaminho que antes estivera no Salão Comunal.
- Como conseguiu? - perguntou Harry, espantado e admirado. - Nada dentro do livro era sólido. Como pegou um pergaminho "fantasma"?
- Leia e pare de complicar a minha vida - disse Gina, confusa, entregando o pergaminho à ele.
Harry o leu. Era o horário das aulas do novo ano letivo, e um aviso que lhe informava o següinte:
O senhor, Harry Potter, devido ao bom desempenho no time de quadribol da Casa Grifinória, foi escolhido como o novo apanhador-capitão.
- Uáu, capitão... - disse ele, admirado; então ele balançou a cabeça. - Mas Gina, isso não prova nada...
- É lógico que prova: eles deixam para entregar novos horários e avisos após o banquete de início do ano. Ao que me parece, quando você estiver recebendo os horários, eu estarei na masmorra de Snape, com ele e Malfoy. Você receberá os avisos e subirá para o Salão Comunal com todo o mundo, mas Rony se atrasará por algum motivo. Meu irmão tarado chegará ao Salão por volta da meia-noite; hora em que você deverá beijá-lo, enfeitiçá-lo com o Patrono do Prazer e alterar a memória dele.
Harry tirou os olhos do pergaminho e a admirou, boquiaberto.
- Que foi?
- De onde vem tanta inteligência? - perguntou.
- Sou amiga da Hermione, não sou? - disse Gina, corando.
- E daí, eu sou namorado dela!
Gina sorriu. Passado algum tempo:
- Mas tem uma coisa - disse Harry, de repente. - Eu não vou beijar o seu irmão...
- Prefere fazer "você sabe o quê" com ele, então? - falou Gina.
- Não... eu vou simplesmente ignorá-lo...
- Harry, mesmo que ignorá-lo amanhã, você vai continuar amaldiçoado - disse Gina, pesarosa. - É preferível que você o beije e faça o processo direitinho, como eu farei.
- Eu fico pensando na Hermione - disse Harry, triste.
- Fica pensando em mim, é? - falou uma voz, atrás dele, fazendo-o se sobressaltar.
Harry se virou e deu de cara com a namorada, que sorria radiante.
- E aí, Hermione? O que aconteceu? - perguntou Harry, ansioso.
- Meu pai continua furioso com você. Mas Dumbledore o convenceu a me deixar continuando a freqüentar Hogwarts.
- Maravilha! - exclamou ele, abraçando-a.
Gina suspirou atrás deles.
- Que foi? - perguntou Harry.
- Ah, nada... desculpem - disse Gina, parecendo despertar. - É que vocês são tão fofos.
Hermione riu.
- Dá pra usar um termo com menas viadagem? - sugeriu Harry, rindo, os braços envolta à namorada.
- Mas ela tem razão - disse Hermione, segurando o queixo de Harry. - Você é o meu fofo... - e o beijou.
O garoto não se sentia mais nervoso, zangado ou assustado. Na verdade esquecera novamente os problemas. Esquecera até que teria de enfrentar Rony na noite següinte. Tudo se devia à Hermione. Aqueles beijos quentes o reconfortava. Estava em paz com o mundo novamente...
- Venham jantar - sussurou a voz da Sra. Weasley do outro lado da porta.
- Vamos? - convidou Hermione.
- Daqui a pouco eu vou - disse Gina, preocupada; e Harry notara que ela escondia os livros atrás dela.
- Ah... vamos, Mione - disse Harry, de mãos dadas com ela. - Gina vem depois.
Ele fechou a porta do quarto ao passar, ainda segurando a mão da garota.
- Não acha melhor sermos discretos enquanto estamos aqui? - disse Hermione, baixinho, ao passar pelo quadro da Sra. Black.
- Acho que não vou agüentar disfarçar - falou Harry, carinhosamente, beijando a bochecha dela.
- Tá bem, Harry, mas nada de amassos na frente deles, hein.
- Vou me comportar... - disse ele.
Eles chegaram à cozinha, arrastando muitos olhares curiosos. Estavam realmente chamando muita atenção, como Hermione previra.
Harry acenou para os membros mais conhecidos da Ordem. Em seguida adiantou-se a puxar uma cadeira à Hermione; e após ela agradecer, ele se sentou em uma cadeira ao lado dela.
- Hoje estão todos famintos, pelo que vejo - disse uma Sra. Weasley, trazendo desastradamente, com acenos de varinha, várias bandejas à mesa.
- Vejo que tomou jeito, Potter - rosnou Alastor Moody, o auror, seu olho mágico postado no casal.
Harry correu os olhos pela mesa. Ninfadora Tonks, uma jovem mulher de cabelos brancos (não por velhice, e sim porque ela era metamorfomaga), estava sentada ao lado do exausto Remo Lupin. Quim Shacklebolt conversava com o Sr. Weasley. Mundungo Fletcher observava atento uma belíssima Fleur Delacour, de cabelos louro prateados, que se encontrava ao lado de um jovem de cabelos ruivos presos em um rabo-de-cavalo; Gui Weasley. Haviam ainda bruxos desconhecidos, saboreando o jantar da eficiente Sra. Weasley.
- Cadê o Rony? - perguntou Harry, percebendo a ausência do amigo.
- Ele está com a namorada - disse Lupin, que estava do lado direito de Harry. - Ele a trouxe para cá, a Srta. Lovegood. Dumbledore permitiu que ela viesse.
Harry procurou o olhar de Hermione. Ambos surpresos com a notícia. Rony namorando Luna Lovegood?
E, para surpresa maior à eles, uma mulher irrompeu na cozinha. Harry olhou os recém-chegados: Minerva McGonagall conduzia uma garota de cabelos acajús, era Lilá Brown. Ela não disse nada, só conduziu Lilá para a escada que dava acesso aos quartos.
- O que a Lilá faz aqui? - perguntou Hermione.
- Não faço idéia - respondeu Harry.
O jantar acabou e todos conversavam. Harry aproveitou a deixa para convidar Hermione a se retirar e irem para um lugar mais calmo, onde pudessem namorar em paz...
Uma vez que o padrinho o deixara, ao cruzar a linha da vida e pegar o caminho da morte, Harry sabia que o único que continuava ocupando o quarto de Sirius Black era Bicuço, o hipogrifo.
- Ótimo lugar - disse Hermione, fazendo, juntamente com Harry, uma reverência ao hipogrifo, que estava deitado no chão, intediado. Este retribuiu.
- Então - disse Harry, passando os braços pelas costas de Hermione, a puxando para mais perto. - Enfim sós.
Hermione retribuiu o olhar doce e apaixonado, antes de se beijarem loucamente. Eles caíram na ex-cama de Sirius, agarrados um ao outro.
Harry deslizou a mão nas coxas dela. Hermione acariciou o peitoral dele.
- Só posso estar sonhando - disse Harry, beijando o pescoço dela.
- Não é sonho - disse Hermione, arrepiada. - É realidade. Sabe... eu acredito que nós dois tenhamos um caminho à traçar... juntos.
- Vou adorar - sussurou Harry, olhando no fundo dos olhos amêndoados dela.
- Não sei se você sabe - disse Hermione, indicando Bicuço no canto do quarto. - Mas o hipogrifo representa o amor. Representa o laço entre duas pessoas.
Harry olhou para Bicuço, agradecido por ele estar ali.
- Às vezes me pergunto de onde você veio - disse Harry, apaixonado.
- Engraçado - Hermione deu um beijinho nele. - Me pergunto o mesmo sobre você...
Harry caiu em cima dela novamente. Poderia ser hoje???
Ele passou a mão por um par de seios escondidos sob a blusa. Hermione descia a mão pela cintura dele, o excitando.
Agiriam? Agiriam hoje? Agiriam neste momento? ... Não fosse uma gritaria desgraçada no corredor.
- É melhor pararmos por aqui - disse Hermione, pondo-se de pé.
- Que será agora? - perguntou Harry, ouvindo os berros.
- Alguém deve ter acordado a Sra. Black - concluiu Hermione.
- Será que se eu te levasse para o infinito teríamos um pouco mais de privacidade? - disse ele, desanimado.
- Eu adoraria ir para o infinito com você - disse Hermione, dando um beijinho de boa-noite nele. - Mas agora é melhor irmos para a cama, antes que mais alguém nos flagre.
Harry levou a namorada para o quarto das meninas. Mas, quando ele ia abrir a porta, ela o parou com um gesto que acertara-lhe o saco em cheio.
- Ai!
- Desculpe - falou Hermione, atenta. - Mas veja isso...
A porta estava entreaberta. Harry pôs-se a espiar.
Somente Gina e Lilá ocupavam o quarto das meninas, e Harry pôde ver imediatamente o porquê de Hermione ter se surpreendido: elas se beijavam.
- Mas que...? - começou Hermione.
- Shhh - silenciou-a Harry. - Depois eu te explico.
Eles voltaram a contemplar as garotas no quarto.
Gina e Lilá estavam sentadas na cama em que Gina costumava dormir. Elas se beijavam, suavemente. Os tons avermelhados de seus cabelos combinavam muito; tanto quanto os robes que vestiam.
Lilá passou a mão suavemente pelo rosto da amiga e a desceu pelo pescoço. Gina pegou a mão de Lilá, e sedutoramente, chupou o dedo dela.
Estavam tão próximas, e tão combinando, que se pensaria que fossem uma pessoa só.
Gina tirou, lentamente, o robe de Lilá; esta fez o mesmo com a ruiva.
Elas não usavam sutiãs. Harry soltou uma exclamação ao ver dois belos pares de seios, o que fez ele levar um cutucão de Hermione.
Os seios delas se encontraram, ao se abraçarem para mais um beijo quente. Gina passou a mão suavemente pelos seios de Lilá, desceu, lentamente, até as coxas dela.
Gina desceu da cama e se ajoelhou, diante Lilá. Ela aproximou a cabeça da calcinha de Lilá, e a puxou, lentamente, com a boca.
Harry achava muito difícil não se excitar, mesmo com a namorada atenta ao seu lado.
Lilá abriu as pernas. Gina se aproximou mais, e em seguida, sumiu embaixo da amiga. Gina chupou a vagina de Lilá com gosto. Lilá estremecia de excitação, enquanto Gina deslizava a língua quente em sua vagina.
- Ah... - gemeu Lilá, agarrada à cabeça da amiga, que ainda chupava a vagina dela.
Gina, então, enfiou um dedo na vagina de Lilá. Enfiava lentamente o dedo, e o esfregava no sexo dela.
Quando Gina deitou na cama, foi a vez de Lilá dominá-la.
Lilá chupou, e meteu dois dedos simultâneamente na vagina de Gina. Ela beijou os seios de Gina. E esta, mais uma vez, enfiou a mão no buraco dela.
Lilá estava gozando na mão de Gina...
- Tenho que lhe contar uma coisa - disseram Harry e Hermione, repentinamente, ao mesmo tempo, quando Gina e Lilá enroscavam as línguas novamente.
- O que? - perguntaram ambos.
- Bem, Harry - disse Hermione, pedindo tempo para falar primeiro. - Tenho que lhe contar uma coisa: Eu... meio que fiz aqüilo com Gina, antes de eu e você namorarmos...
- Eu sei... - confessou Harry. - Eu vi. E Gina me contou que ela virou lésbica.
Harry achou toda aquela onda de sinceridade entre os dois muito fundamental.
Finalmente Gina e Lilá estavam se trocando, Harry se despediu de Hermione, e seguiu para o quarto que dividia com Rony. Mas o problema, novamente, é que alguém já o ocupava. Tinha muita agitação vindo do quarto.
Harry entreabriu a porta e viu:
Uma garota loura, de longos cabelos, se encontrava nua na cama, os seios balançando enquanto cavalgava no membro de Rony. Ela gemia muito. A cama ameaçava despencar.
- Ah... Isso, Ronyquinho... - gemia Luna Lovegood, rebolando a vagina no pênis de Rony. - Mete com força, querido... Ah!
Harry, achando que já vira sacanagem demais nas últimas horas, decidira subir novamente para o quarto de Sirius e dormiria lá, mas no caminho, Hermione ainda estava do lado de fora do quarto das meninas.
- Ainda não acabaram? - perguntou Harry, espiando novamente o quarto das meninas. - Achei que já tivessem se trocado.
- Elas decidiram prolongar - respondeu Hermione, enquanto Harry observava Gina sendo chupada por Lilá novamente.
- Chega - disse Harry, segurando a mão de Hermione. - Vamos para o quarto de Sirius e dormiremos lá.
Harry e Hermione adormeceram, abraçados um ao outro, na cama de casal de Sirius... Na verdade Harry não sabia se estava realmente dormindo...
Uma brisa violenta e sibilante passava pelos cabelos de Harry. O cheiro de maresia invadia suas narinas. Sua garganta ardia, como se tivesse engolido, involuntariamente, litros de água. Ele estava tendo dificuldade para raciocinar muita coisa; mas seus ouvidos não o enganavam, quando um grito alto cortou o ar. Além das violentas investidas das ondas contra as pedras, o grito grave e cortante pedia por ajuda. Harry o conhecia...
- Hermione... - sussurou, cada palavra saindo de sua garganta com muita dor e dificuldade. - Cadê você...?
- Acorda, Harry - disse uma vozinha, fora de sua mente.
- Hermione... Onde está você?
- Harry, estou aqui... você deve estar tendo um pesadelo - alguém o sacudia. - Acorda!
Harry pulou da cama, estava suando. Hermione, ajoelhada na cama, o contemplava, preocupada.
- Pesadelo? - perguntou ela.
- Eu acho que sim - sussurou Harry. - Mas foi estranho... parecia real. Eu estava em... eu acho que estávamos em uma ilha. Na verdade eu não via você... mas ouvia gritos... gritos seus...
- Vem cá, meu amor - disse Hermione, maternalmente. - Já passou, tá? Foi um pesadelo. Não estamos em ilha alguma; e eu estou aqui, o.k.?
Harry descançou a cabeça nos ombros dela, pensando.
- Foi bom você ter acordado - disse Hermione, arrepiando os cabelos de Harry com a mão. - Já está quase na hora de pegarmos o Expresso de Hogwarts. Dumbledore disse que podemos ir à Londres de Pó de Flu...
»»» Continua «««
C-O-M-E-N-T-E-M
Anderson Gryffindor
Comentários (1)
qq é isso!!!
2014-05-05