Confusâo no Expresso de Hogwar



- Capítulo onze -
Confusão no Expresso de Hogwarts


Uma vez que eles se preparavam para atravessar a barreira mágica para pegar o trem, o grupo atraía olhares de muitos trouxas curiosos. Talvez o motivo do alarde nem fosse Harry, que carregava uma Edwiges que piava cansada; nem de Rony, que observava Harry e Hermione, emburrado, abraçado à Luna, que parecia não notar em mais nada a não ser no namorado; nem Hermione, que segurava Bichento, que bufava para as pessoas que se aproximavam. Na verdade, o centro das atenções era Dumbledore, que liderava o grupo. Alvo Dumbledore vestia um terno listrado e uma calça muito apertada, e acima de seus cabelos longos e prateados estava um chapéu, o que Harry notou, em meio à risadinhas de seus amigos, que era um legítimo chapéu de cowboy. As barbas de Dumbledore alcançavam o cinto que apertava sua cintura.
- Vamos logo, de dois em dois - disse Dumbledore, fazendo uma breve careta. - Minhas partes precisam respirar, se é que me entendem.
- Claro que entendemos - disse Rony, olhando para as calças justas do diretor.
Dumbledore deu uma piscadela a Rony, antes deste atravessar a parede, abraçado à Luna.
- Vamos - chamou Harry, pegando na mão de Hermione.
Eles atravessaram a barreira, vendo Lilá e Gina surgirem logo atrás.
A locomotiva que levava os alunos à escola já os esperava. O grupo se despediu de Dumbledore e subiu no trem, mas o diretor chamara Harry para uma palavrinha antes de embarcar.
- Senhor? - atendeu Harry.
- Eu só queria lembrar-lhe de um fato: - disse Dumbledore, tirando o chapéu de cowboy da cabeça - Você e a Srta. Granger estão namorando.
- Eu sei disso, senhor - falou Harry.
- E espero que saiba também, as conseqüências que seu namoro poderá causar.
- Conseqüências? - repetiu Harry, sem entender.
- Você sabe, Harry, que entre nós, você é um dos garotos que mais correm riscos sob o reinado de Voldemort - falou Dumbledore. - Ele pretende te destruir. E Voldemort não compreende o que é o amor; mas sabe que uma das formas de acabar com uma pessoa, é destruir os mais próximos. Se um dia Voldemort descobrir que você e a Srta. Granger se gostam, espero que creia que ele não pensará duas vezes antes de defini-lá como um alvo valioso.
- O senhor está tentando me dizer que devo desistir da Hermione? - perguntou Harry. - Para o próprio bem dela?
- Eu jamais tentaria separar um casal tão belo quanto o senhor e a Srta. Granger - disse Dumbledore. - Eu só queria dizer-lhe para ficar atento; nada mais. Proteja a Srta. Granger, Harry...

Harry e Hermione passaram pelas diversas cabines lotadas do trem. Primeiro Harry achara que fosse só impressão, mas ele percebeu que não era, quando diversos alunos apontavam para ele e Hermione, dando risadinhas ou cochichando.
- Que estão olhando? - retrucou Harry, ainda de mãos dadas com Hermione.
- Aposto como eles nos viram no jornal - disse Hermione, de repente.
- Eu não sabia que os bruxos costumassem ler o jornal dos trouxas - disse Harry. - Ainda mais que só aparecemos no jornal de seu bairro.
- O.k., Harry - disse Hermione. - Procure por uma cabine para nós que mais tarde eu volto... Agora eu tenho de monitorar as cabines.
- Por que você tem de ser monitora? - lamentou-se Harry, quando Hermione se dirigia à cabine dos monitores.
Todas as cabines estavam cheias. Harry vasculhou a última do trem, tendo uma ligeira surpresa ao ver quem a ocupava.
Sentada, no banco, estava Cho Chang, uma garota de cabelos negros a aparência oriental. Ele namorou com aquela garota em seu quinto ano em Hogwarts.
- Hum, desculpe - disse Harry, fechando a porta da cabine e se retirando. - Não sabia que tinha gente aqui.
- Espere - Cho se levantou e abriu a porta. - Tudo bem, pode ficar nessa cabine. Na verdade, eu sabia que você costumava sentar aqui, por isso vim esperá-lo.
- Me esperar? - Harry forçava a voz num tom rispido. - Pra quê?
- Precisamos conversar - pediu Cho. - Por favor?
- Está bem - concordou ele, cruzando os braços. - Fale.
- Não vai se sentar? - perguntou Cho, oferecendo-lhe o assento.
- Não, obrigado - respondeu Harry. - Aqui está bom.
- Er... bem... eu queria saber se nós... - começou Cho. - Eu pensei que nós poderíamos... recomeçar.
Harry não disse nada, ainda a encarava.
- Quero dizer, eu acho que começamos com o pé esquerdo - disse ela, parecendo irritada com a frieza do garoto. - Porque não tentamos nos reconciliar? Eu tenho certeza que nós nos damos muito bem juntos. Eu e você. Que tal?
Cho se aproximou dele, e continuou a falar:
- Vamos recomeçar, Harry. Eu gosto muito de você. E eu quero um dia ser... a Sra. Potter.
Harry sentiu uma vontade enorme de explodir em gargalhadas, que esquecera de manter a pose fria.
- Sinto muito - negou Harry, os olhos brilhantes de Cho bem perto -, mas eu já encontrei a futura Sra. Potter. A Hermione...
Mas ele não conseguiu terminar a frase, pois Cho lhe acertara um tapa na cara.
- Eu sabia que aquela garota atrapalharia - choramingou Cho, os olhos brilhantes em lágrimas.
Harry abriu a boca para falar, mas Cho saíra correndo para fora da cabine.
- Doida da cabeça - resmungou ele, fechando a porta.
Mal ele a fechara, e a porta abriu novamente. Desta vez era Gina.
- Harry, eu vim perguntar à você se sabe direitinho o que terá de fazer hoje a noite com o meu irmão?
- Sei - disse Harry, infeliz por ter de lembrar daquele fato -, vou ter que beijar o danado.
- E depois dar prazer a ele com o Feitiço do Prazer - completou Gina. - Ah, e eu queria que a gente treinasse um pouco agora, este feitiço. Só para mais tarde termos certeza de que sabemos fazê-lo.
- O.k., vamos praticar - concordou. - Mas antes... - Harry tirou a varinha do bolso e mirou a porta da cabine - colloportus! Só para termos certeza de que ninguém vai nos interromper - acrescentou.
- Posso testar em você primeiro? - perguntou Gina, empunhando a varinha.
Harry concordou, ficando então, na mira da varinha da amiga.
- Expecto ejaculous - murmurou Gina.
Um jorro de luz transparente saiu da ponta da varinha dela e foi para o estômago de Harry.
Harry, de repente, sentiu uma onda prazerosa invadir cada parte de seu corpo. Seu membro estava duro, por debaixo das calças. Ele sentiu sua cueca molhar ao explodir em excitação.
- Pelas barbas de Dumbledore - ofegou Harry. - Este feitiço funciona mesmo. E é imediato.
- Deu para perceber - disse Gina, olhando para a calça do amigo.
- Agora deixa eu fazer em você - Harry apontou a varinha para a amiga. - Expecto ejaculous!
O mesmo jorro transparente acertou Gina no peito. Ela desabou no assento, com uma expressão de extremo prazer.
- Não é pra tanto, Gina - disse Harry, abobado, quando a garota abrira as pernas, ao que ele pôde ver que a calcinha estava molhadíssima.
- O... o seu foi... - Gina se levantou, parecendo tonta de prazer. - Parece que o seu foi mais forte!
Eles se encararam. Harry de repente, sem perceber, deslizou até Gina, como se estivesse sob rodinhas.
Eles se beijaram loucamente atraídos um ao outro. Mas seria possível...?
Tap.
Gina se desvencilhou de Harry e acertou-lhe um tapa no mesmo ponto onde Cho Chang o batera minutos atrás.
Gina ruborizada, rapidamente, guardou a varinha, e disparou à porta. Ela dera uma narigada na porta, aparentemente havia se esquecido que Harry a fechara.
- Alorromora! - Gina abriu a porta e saiu a batendo.
Harry pareceu finalmente entender o que acontecera. Ele e Gina se beijaram. Mas Harry sabia; tinha certeza que ele não fez aquilo porque queria... Parecia ter sido empurrado por mãos invisíveis.
Descartando a possibilidade de mãos invisíveis o fazerem beijar Gina, Harry correu cabine afora, querendo explicar à amiga que não a beijara de propósito.
- Ei, Gina! - exclamou Harry. - Eu não... eu não quis fazer isso, eu...
Soc.
Harry foi acertado no nariz em cheio por um punho fechado.
- Porra! - xingou Harry. - Por que é que todo o mundo tem que me bater?
E olhou à ver quem era o dono da mão. Espantado, ele percebeu que fora Rony quem lhe socara.
- Ficou maluco? Porque me bateu?
Rony parecia furioso, ao dizer:
- Você não devia estar com a Mione! Não devia namorar ela! Ela não para de suspirar por você enquanto estamos à serviço de monitor; isso já está me dando nos nervos!
- E você me bateu só por isso? - perguntou Harry, desconfiado, massageando a bochecha em que Cho e Gina bateram, enquanto seu nariz sangrava levemente ao soco de Rony.
Rony deu as costas à ele, vermelhíssimo. Harry olhou à volta, e furioso, percebeu que olhares curiosos o espiavam.
- Hum, H-Harry Potter - disse uma vozinha fina atrás dele.
- Que é? - berrou Harry.
Ele se virou e viu que era só uma garotinha, que se encolhera à grosseria dele.
- Desculpe - falou Harry, maternalmente. - Desculpe, é que estou meio nervoso, e pensei que você fosse.. bem... outra pessoa querendo amassar meu nariz.
- N-não... - gaguejou a garotinha. - É que pediram para eu lhe entregar isto - acrescentou, entregando um pergaminho a Harry.
- Obrigado - agradeceu ele, embora que a garota já havia sumido de vista.
Ele leu o bilhete:

Harry,
Desculpe-me por meu comportamento à pouco. Eu me descontrolei. Que tal fazermos as pazes? Juro que vou ficar quietinha se não quiser me aceitar de volta.
Venha para a cabine em que eu e minhas amigas estamos. Queremos fazer um joguinho, e precisamos de mais alguém.

Cho Chang

Harry amassou o pergaminho na mesma hora, e ia voltando para sua cabine, mas uma vozinha fininha o chamou. Harry avistou Colin Creevey, o chamando dentro de uma cabine de porta aberta, onde seus amiguinhos acenavam para ele excitados.
- Desculpe, Colin - falou Harry, deslizando a mão para a porta mais próxima à ele. - Agora não.
Não querendo um monte de molequinhos olhando para a sua cicatriz, Harry entrou na cabine só para disfarçar.
- Oi, Harry - disse Cho Chang. - Você veio.
Harry sentiu-se muito zangado com a sua falta de sorte. Não aceitara o convite de Cho, só entrara ali para fugir de Colin, e aquela cabine tinha que ser justamente a que Cho e suas amigas risonhas estavam...
Achando que não tinha mais opção, ele aproximou-se do banco e se sentou. Cho apresentara as amigas uma a uma, mas ele não gravara o nome de nenhuma delas; não estava nem um pouco interessado.
- Olá, Harry Potter - cumprimentou uma garota loura, de seios turbinados e saias curtas tanto quanto às outras garotas (incluindo Cho).
- Então, agora que temos ele aqui que tal jogarmos? - falou Cho, olhando para Harry, ansiosa, como se esperasse que este notasse alguma coisa nela.
Uma das amigas dela mostrou uma garrafa de cerveja amanteigada à ele.
- É um jogo muito legal, Harry - disse ela, pousando a garrafa no ar com acenos de varinha. - É muito simples, ficamos em volta da garrafa. Ela vai girar, e, em quem a boca apontar, terá de responder a uma pergunta, fazer alguma coisa, ou contar um dos momentos mais interessantes de sua vida.
Harry achando que não teria cabeça para aquele jogo idiota, somente olhou para a garrafa que começara a girar quando a garota acenou a varinha. Ao parar, a garrafa apontou a boca para uma garota morena de cabelos lisos.
- Eu pergunto à você, Carol - disse a garota loira -, qual foi o melhor dia de sua vida?
- No meu sexto ano, aqui na escola - começou Carol, parecendo animada em contar qualquer coisa à elas. - Eu e o Simas Finnigan, da Grifinória, nos metemos em uma encrenca com o poltergeist, Filch, o zelador, nos deixou a sós na sala dele. Eu e Simas transamos no armário do Filch!
- Pensei que o Finnigan fosse gay - disse a garota loira, interessada.
- E é - declarou Carol. - Aliás foi por minha culpa que ele começou a gostar de garotos.
- Por que? - quis saber Harry.
- Bem, era um armário de vassouras - falou Carol. - Eu estrupei o Simas, e ele acabou gostando de "vassouras" desde então.
Harry a encarou, assustado. Aquela Carol decididamente não batia bem das bolas... nem das vassouras...
- Estou surpresa - disse a garota loira, girando a garrafa com a varinha - com a "revelação" de nossa amiga. Mas agora é a vez de: Cho perguntar a Harry - anunciou, quando a garrafa parou novamente.
- Você me ama? - perguntou Cho, sem rodeios.
Por estar no bando de garotas mais chatas que ele já vira, Harry esperava que a pergunta de Cho fosse bebeiragem, mas não um absurdo.
- Não - respondeu Harry, começando a sentir pena da garota.
Duas garotas ao lado dela cochicharam alguma coisa.
- Como é? - Cho arregalou os olhos negros para ele. - Harry, por acaso você leu o bilhete que eu lhe mandei?
- Sim.
- E não sentiu nada de diferente?
- Deveria? - perguntou Harry, desconfiado.
Cho lançou um olhar decepcionado à amiga Carol, e então disse:
- Não, esquece, Harry. Pode girar a garrafa, Susan.
A garota loira girou a garrafa mais uma vez.
A garrafa parou de Harry para Carol. Susan se aproximou do garoto, e, a boca ao ouvido de Harry, cochichou uma besteira para ele perguntar à Carol. Mas a porta da cabine se abriu. Era Hermione.
- Ah - disse Hermione, parecendo horrorizada, ao ver Susan perto de Harry. - Eu estava te procurando, mas não sabia que você estava aqui beijando o grupo "ChoChangalinhas". Cachorro!
Hermione correu, os olhos marejando em lágrimas.
- Não, Mione - disse Harry, se levantando apressado, derrubando a garrafa que antes flutuava no meio deles. - Ela só estava cochichando. Ela estava pedindo para eu perguntar à Carol se o Simas ainda tem "lingüiça". Não estávamos nos beijando. Mione!
- Eu atirei pedra na cruz - lamentou-se Harry, levando a mão à testa.
- Ah, gatinho, não liga pra ela - disse Carol, tentando segurar a mão dele. - Fique aqui com a gente...
- Viu o que vocês fizeram? - berrou Harry, salivando Carol.
- Grosso! - disse Carol, escandalizada.
- Masoquista! - berrou Harry em resposta, correndo cabine afora atrás da namorada (escapando por pouco de mais um tapa por uma Carol zangada).
Harry correu até a cabine que antes ocupava. Hermione estava sentada de braços cruzados.
- Meu amor, eu... - começou Harry.
Tap.
- Isso já está ficando sem graça - disse Harry, zangado, massageando a bochecha na qual Hermione acabara de bater.
- Como pôde? - disse Hermione, lágrimas saltando dos olhos. - Como pôde?
- Olha, me escuta: - Harry segurou o braço da namorada, mas cuidou de deixar o rosto longe, caso ela se aventurasse a lhe dar o quinto bofete em um dia - Você não viu o que acha que viu!
- Muito esclarecedor - disse Hermione, evitando os olhos dele. - Quê você estaria fazendo com aquele bando de garotas que acham que estão vestindo roupas de gente, enquanto deixam calcinhas, seios e sutiãs á vista? Sem contar que uma delas te beijava.
Harry desatou a explicar tudo o que aconteceu. Hermione, embora insegura, parecia começar a acreditá-lo.
- Eu jamais te trairia - disse Harry, agora seguro à soltar o braço dela. - Nenhuma delas chega ao seus pés, Mione. Nenhuma garota chega.
- Oh, Harry, não é verdade - riu Hermione. - E me desculpe por desconfiar de você, meu gato.
Enfim eles se beijaram apaixonadamente. Mas foram interrompidos; e desta vez não era ninguém que resolvera aparecer na hora, e sim uma coisa que passou na cabeça de Harry: Ele havia beijado Gina, embora não soubesse explicar como aconteceu. A consciência pesada dele lutava entre contar ou não contar à Hermione. Decidiu não contar. Na verdade, a pessoa a quem ele deveria se esclarecer, era ninguém menos que Gina.
- Por que parou? - perguntou Hermione, descolando os lábios da boca de Harry. - Estava tão bom.
- Desculpe... é que eu estava pensando em uma conversa que tive com Dumbledore hoje - mentiu Harry.
- Sobre o que? - perguntou Hermione.
- Sobre os perigos que você pode correr, sendo a minha namorada - disse ele, tentando parecer cômico.
- E é verdade - disse Hermione. - Sendo namorada do famoso Potter, é de se esperar.
- Então... você acha que deveríamos desistir do namoro - arriscou Harry -, por ser perigoso para você?
- De jeito nenhum - ela deu um beijinho nele, antes de dizer: - Se tem um risco que eu quero correr, este risco, é estar ao seu lado.
Aquelas palavras significaram muito para Harry.
- Bem, eu vou avisar aos primeiranistas para vestirem suas vestes, pois já estamos quase chegando - disse Hermione, olhando pela janela. - E vê se não arruma nenhum "joguinho" até eu voltar, viu - acrescentou, saindo da cabine.
Harry ia aproveitar para procurar por Gina, mas não precisou, pois esta entrou em seguida.
- Gina... - começou ele. - Eu não quis te beijar... na verdade eu não sei o que...
- Não precisa se desculpar - disse Gina depressa. - Descobri uma coisa. Estava pesquisando sobre o Feitiço do Prazer, e descobri, que se duas pessoas lançam o feitiço uma na outra, elas serão atraídas magneticamente.
- Significa que nos apaixonamos temporariamente por causa do feitiço, o que causou o beijo? - perguntou Harry. - Foi só isso? Temporariamente?
- Foi - confirmou Gina. - E sabe o porque de o teu Feitiço ter sido mais poderoso que o meu?
Harry balançou a cabeça negativamente.
- É porque você está amando, Harry.
- Como assim? - perguntou ele.
- A pessoa que lança o Feitiço, quanto mais firme estiver em um relacionamento, mais prazer dará ao alvo... - explicou Gina -, neste caso fui eu, e senti algo realmente bom. Isso só indica que você e a Hermione estão fazendo o certo, ficando juntos. Vocês se amam.
- É verdade - sorriu Harry, se permitindo um abraço à Gina. - Obrigado por ser minha amiga. Se não fosse por você, talvez eu e Hermione nem estaríamos juntos.
- Eu posso lhe contar uma coisa? - perguntou Gina.
- Claro - falou Harry.
Ela suspirou, tomou fôlego e disse.
- Eu acho que estou apaixonada pela Lilá - contou Gina.
Harry tentou não dizer nada que denunciasse que ele espiara Gina e Lilá juntas, na Ordem da Fênix; então ele disse:
- Boa! Que bom que achou alguém! Vocês estão namorando?
- Secretamente, sim - respondeu Gina.
- Amiga, eu já lhe disse para não ter medo de mostrar quem você é - aconselhou Harry. - Deixe que te vejem. Deixe que saibam que você gosta de garotas. O amor é imprevisível, Gina, e se tentamos evitá-lo por pequenas pedras no caminho como esta, quem sai perdendo é a gente. Ame Lilá sem medo da verdade. Ame Lilá como eu amo a Hermione. Ame-a sem medo de ser feliz.
- Puxa, Harry - Gina o contemplou, orgulhosa. - Vejo que amadureceu muito!

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C-O-M-E-N-T-E-M
Anderson Gryffindor

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