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– (100) –
– Draco...?
– Esse é o meu nome. – sorriu.
Os amigos andavam lado a lado na estreita Denmark Street. Poucos sabiam, mas aquele era o lugar favorito de Astoria.
Draco nunca entendeu o porquê. – Draco normalmente nunca entenderia os costumes trouxas de Astoria de qualquer forma. – Só sabia que era uma rua marcada por seu histórico na música.
Mas o gosto musical de Astoria não vem ao caso nesse dia. Porque nesse dia ela está prestes a dizer pela primeira vez em voz alta algo muito importante.
– Tori? – Draco chamou ao perceber que a amiga se dispersara.
– Hum...?
– Você ia me dizer algo.
Silêncio.
– Não vai me contar?
– Acho que não consigo.
– Vamos lá. Respira 3 vezes rápido e uma vez profundamente.
– Draco...!
– Vamos! Faça!
Astoria fez exatamente o que o amigo dissera para ela fazer. Quando soltou o ar pela última vez se sentiu mais encorajada.
– EutoapaixonadapelaWeasley.
– Hã?!
– É oficial. – repediu mais lentamente – Eu estou apaixonada pela Gina.
Silêncio.
– Eu amo tudo nela, Draco... Tudo! O modo como estreita os olhos quando sorri e também quando sorri. Amo as sardas em seu rosto, o cheiro de flores, amo a cicatriz no ombro, sabe? Quando ela se machucou em uma partida de Quadribol... Amo o jeito que acorda e o tom da voz quando me chama... Eu a amo... Amo tudo nela.
Astoria continuou andando enquanto Draco havia parado bruscamente de acompanhá–la. Apenas duas palavras traduzidas pelo loiro resumiam o que a revelação da amiga significava.
“Porra, Tori.”
Isso não daria certo.
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