Epílogo



~Epílogo~


Ao ouvir a porta se abrir, Ted desligou a televisão e se levantou do sofá, esperando. A esposa estava de costas, trancando a porta. Quando se virou e o viu ali, abriu um sorriso radiante.


- Boa noite, Teddy. – cumprimentou, feliz, beijando-o rapidamente.


- Hoje você demorou, Vic. O que aconteceu? – quis saber, curioso, achando que Victoire parecia, por alguma razão, diferente. Ela mostrou uma sacola para ele, com o símbolo da loja de roupas que tinha aberto junto com Dominique.


- Estava terminando a amostra de uma roupa para a nova coleção que Domi e eu vamos lançar. – respondeu. – E eu te avisei que ia demorar, Teddy.


- Eu sei, Vic, mas não estou acostumado a chegar antes de você... e você sabe como é o padrinho, ele é o pior chefe que eu poderia ter. Não me dá um minuto de folga quando eu tô no Ministério! – comentou, puxando Victoire pela mão e levando-a para a cozinha. – O bom é que você não precisa fazer o jantar hoje, estou fazendo uma lasanha!


- Você está fazendo ou a Mimi deixou pronta? – perguntou Victoire, desconfiada. Mimi era a elfo que os ajudava.


- Ok, você venceu. A Mimi deixou tudo pronto e me deu as instruções de como assar. – respondeu Ted, erguendo as mãos em sinal de rendição. Ele consultou o relógio. – Faltam quinze minutos ainda.


- Ótimo. – comentou Victoire, puxando o marido de volta para a sala e fazendo-o se sentar no sofá. Ela se sentou defronte a ele e o entregou a sacola da loja. – Quero que você abra.


- Vic, eu não entendo nada de roupas. – disse Ted, com um olhar confuso.


- É só para abrir, Ted. – disse Victoire.


Obediente, ele tirou um pequeno embrulho de dentro da sacola.


- Você e a Dominique vão começar a desenhar roupas íntimas?


- Teddy, não é roupa íntima. Eu quero que você abra porque eu pretendo dar essa amostra para uma pessoa muito especial. E quero saber sua opinião. Se é um bom presente. – explicou Victoire, sem se abalar nem um pouco com as perguntas de Ted.


Sem dizer mais nada, ele rasgou o embrulho. Era uma roupinha de bebê. Um macacãozinho branco. Havia algo escrito em letrinhas azuis. Ted leu, em voz alta:


- “Eu amo muito meu papai”. – levantou o olhar para Victoire, curioso. – Vic, para qu...? – a pergunta dele morreu na garganta. Victoire havia colocado as mãos em cima da barriga. E o fitava com ansiedade. Ted entendeu tudo na mesma hora.


- É para o...


- ... nosso filho. – completou Ted, os olhos marejados de felicidade.


Victoire sorriu.


Ted se levantou do sofá e puxou a esposa para abraçá-la.


- Vic, nós vamos ser pais! – dizia, contente.


- Finalmente a vovó Molly vai ter o primeiro bisneto. Ou bisneta. – comentou ela. – E nós vamos contar para nossa família no domingo. Vai ter almoço na Toca.


- Além de mim, alguém já sabe? – perguntou Ted, ansioso, afastando-se para fitar Victoire.


- Não. Acho que o pai tem que ser o primeiro a saber. – respondeu ela, docemente. – Domi sabia só que eu ia fazer o teste de gravidez, mas ela estava crente que era alarme falso, como várias outras vezes antes. 


- Obrigado, Vic. – disse Ted, beijando-a ardentemente.


- Pelo quê, Teddy? – perguntou, curiosa, quando se afastaram.


- Por ser a minha vida. – respondeu, seriamente. – Eu amo você.


- E eu amo você, Teddy. – disse ela, mais contente do que imaginava ser possível.


Ted se abaixou e beijou a barriga dela.


- Nós também amamos você, bebê. O papai e a mamãe.


- Já vai começar a conversar com a minha barriga, Teddy? – quis saber Victoire, divertida, quando ele se pôs de pé novamente.


- Não é com a sua barriga. É com o nosso filho. E sim, eu vou conversar com ele – ou ela – pelos próximos nove meses.


Victoire sorriu mais uma vez.


- Sabe, Vic, acho que isso merece uma comemoração. – disse Ted, puxando-a pela cintura com um olhar muito conhecido por ela.


- É? Que tipo de comemoração? – quis saber, fingindo-se de desentendida.


- Eu vou mostrar para você. – respondeu, jogando Victoire no sofá e se deitando por cima dela. 


A propósito, estiveram tão interessados um no outro àquela noite que se esqueceram da lasanha. E o Chalé das Conchas II esteve a um passo de pegar fogo. Literalmente.   


***


N/A.: Oi, amores! Eu sei que disse que ia esperar vocês comentarem para postar o (curtíssimo) epílogo, e mesmo faltando algumas leitoras comentarem, resolvi postar mesmo assim. Para encerrar as férias, sabem como é. E para ver se eu me distraio do nervosismo que ando sentindo ultimamente. Por antecipação. E não é pelas aulas. Não está funcionando, mas... sei lá, ultimamente me sinto como se tivesse treze anos de novo.  


Quero agradecer a vocês – Lana Sodré, L. Oliveeira, iNicole, Luiza Snape, Dani_Ela, Jhenny Lass, Juh_Lynch – pelos comentários. Todos importantíssimos. E agradecer, também, a Tortuguita, pela capa lindíssima. *__* Com certeza, a fic não seria NADA sem vocês. E me desculpem, mas eu tenho que falar: eu tenho leitoras LINDONAS mesmo! ;)


Agora, respondendo aos comentários do último capítulo – e antes que eu me esqueça, também quero comentários no epílogo:


Luiza Snape: ah, eu AMO responder aos comentários das leitoras. Já viu aquela propaganda que diz “carinho inspira carinho”? Acredito nisso TOTALMENTE. E fico felicíssima de ver que está gostando tanto da fic que não queria que ela acabasse. Mas, Luiza, por favor, não chore, senão eu fico chateada. Tentei colocar algo engraçadinho no final, mas não sei se vou conseguir meu intento. Espero que sim. ;)


Lana Sodré: sei bem como é isso, Lana. A gente lê o capítulo, no maior ânimo, escreve um comentário fofíssimo, e na hora de postar... nada. Já aconteceu comigo bem umas três vezes, é tenso. E é por isso que agradeço pelo carinho em dobro – acrescente aí o esforço que teve que fazer para postar o comentário. Obrigada, de verdade. :)  E eu adoro a Domi assim, meio louquinha. Agora, quanto a escrever uma longfic... acho que não vai dar. Pelo menos, não enquanto eu estiver na faculdade. São muitos processos e prazos e leis para a minha cabecinha dar conta. É por isso que preferi escrever uma short sobre Vic e Teddy e fazer aquela história dos contos. É um compromisso, da mesma forma, mas é menos complicado do que escrever uma long. São menos detalhes e picuinhas. Só dei conta de escrever aquela sobre Rose e Scorpius (não tão longa, mas é grande assim mesmo) porque estava no 1º ano de faculdade e as coisas eram menos difíceis. E as matérias mais chatas, diga-se de passagem. Aquela coisa de Introdução, Sociologia, Filosofia, Antropologia e sei lá o quê me tirava do sério. Só tinha Direito Civil, Penal e Constitucional de consolo e esse ano eu tô assim: ADEUS, MATÉRIAS INÚTEIS! E eu ainda estou aguardando uma convocação de estágio, que pode vir a qualquer hora. E tô querendo voltar para a academia, para ver se meu pai dá uma folga com aquela história de que eu fico muito em casa e preciso sair mais (!). Enfim. É isso.


Gente, mais uma vez, obrigada por tudo. Espero vê-las em 19 contos, se tiverem um tempinho. E espero que gostem do epílogo.


                                                                                                               Beijos,


                                                                                                                             Luhna  

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Comentários (4)

  • Luiza Snape

    Aaaaaaah sua linda, eu fiquei emocionada com a sua resposta!! E sim concordo com vc plenamente, carinho inspira carinho!!! Hhh agora vc tem que contar a vida deles como pais hahaha!!!! Amei muito esse cap!!!! Bjs !! <3 

    2013-08-05
  • Lana Silva

    Você não sabe, acredita que aconteceu de novo ?! Só que dessa vez nem tinha terminado de comentar e não foi o site que saiu do ar, eu que tirei da pag sem querer... Bem, em primeiro lugar queria dizer, que capitulo perfeito! Tanto quanto a fanfic toda. Eu adorei o final, Vic e Teddy são perfeitos demais e quando você escreve, ficam mais perfeitos ainda. Ahhh sim, obrigada você *-* Porque a fanfic é incrível, você nos presenteou com ela e é disso mesmo que precisamos, mais fanfics maravilhosas como essa. Eu adorei a fanfic, do começo ao fim, você é uma ótima escritora e tenho certeza que será também uma ótima advogada - se for isso que quiser ser - porque a  senhorita tem potencial para ser o quer quer. Tem talento e é uma linda. Ter talento, ser uma ótima escritora - em todos os sentidos possiveis, até na retribuição de carinho - isso que importa. Entendo seus motivos para não fazer longs...E está certa :) É dificil escrever longs, eu tenho mais de um ano escrevendo 3CPA e ainda não acabei, mesmo não fazendo nada, é tanta coisa pra fazer, que quando paro pra escrever me distraiu, então é dificil sim, todos contratempos e tal, então demora. Ahhh agora entendi o lance da Rose ser advogada na outra fanfic kkkkkkk Felizmente teremos os contos ai para nos divertimos. Mais uma vez, Parabéns pela fanfic Luhna e obrigada querida :)Beijoos e até a próxima! 

    2013-08-04
  • L.Oliveeira

    Só falo isso: Eu sei que eu sou linda! Ao capítulo: É O ÚLTIMO :'( sério. Muito perfeito. Você escreve tão bem! *enxugamaisumalágrima* esse Ted é lindo demais, por Merlin, Deus e Zeus *----------------------* awwwn, podia ter um bônus, você não acha?  Tipo, com a chegada do primeiro bisneto da família Weasley? Eu ia AMAR! Enfim. Amei a fanfic e espero outra fic sua *---* porque são todas perfeitas!  

    2013-08-03
  • Dani_Ela

    Olha eu aqui de novo! Fiz questão de aparecer no epílogo liiiindo dessa história incrível que você fez, Luhna! Minhas sinceras desculpas por não ter comentado em todos os capítulos, mas saiba que a cada capítulo postado, eu vibrava de felicidade e ansiedade. E meus parabéns também, por mais uma fic maravilhosa! A 19 contos já está devidamente marcada para ler, e estou pensando em participar com uma oneshot. Mil beijos!Dani. 

    2013-08-03
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