O último desafio
N/A: Oi, gente! Primeiro, eu quero agradecer a todos que comentaram a fic, mandaram e-mails, e falaram comigo no MSN. Saber o que vocês estão achando é mesmo muito importante pra mim, podem acreditar. Muito, muito obrigada mesmo! Finalmente eu consegui terminar esse capítulo. Não ficou exatamente do jeito que eu queria, mais eu não agüento mais esperar, então postei logo.
Tenho que avisar a vocês que tem umas cenas um pouco mais quentes aqui – bom, mas também, com vocês me pedindo pra fazer uma NC, né? Quase cedi (rs).
Outra coisa: mas uma vez eu não revisei o capítulo, então, qualquer erro grosseiro, me desculpem, ok?
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CAPÍTULO XII
O último desafio
Gina ainda tentou resistir, mas logo o corpo voltou a traí-la, se entregando com prazer às carícias do inimigo. Uma coisa ela era forçada a admitir: o idiota sabia beijar como ninguém!
Os lábios sedutores e persuasivos conseguiram que ela se rendesse ao beijo, e ele agora explorava sua boca vagarosamente, como se a degustasse, enquanto as mãos atrevidas percorriam cada milímetro de seu corpo, parecendo querer memorizar cada detalhe dele.
Um som baixo de protesto escapou de sua garganta quando ele interrompeu o beijo, seguido logo depois por um gemido rouco ao sentir os lábios explorando seu pescoço, deixando um rastro de fogo conforme descia em direção ao seu decote. Dedos hábeis abriram os botões de sua blusa e não encontraram obstáculo no sutiã de fecho frontal que ela usava.
Suspirou ao senti-lo abocanhar o seio com volúpia. Uma das mãos dela subiu para os cabelos do rapaz, acariciando-os e puxando-o ainda mais para junto de si, enquanto a outra percorria os músculos de suas costas, por dentro do robe. Correu as unhas de leve sobre a pele quente, fazendo-o arrepiar-se e tensionar mais o corpo.
Uma das mãos dele acariciava sua perna de modo provocante, e foi subindo, erguendo a saia, tentando reduzir ainda mais a tênue barreira de suas roupas.
- Ah, Ginevra... - ele murmurou roucamente, o hálito quente contra sua pele fazendo-a se arrepiar - ... quanto tempo esperei por isso...
Porém ao ouvi-lo Gina caiu em si. Era a voz do seu maior inimigo. Ela estava fazendo sexo com Draco Malfoy!
Instintivamente ela ergueu o joelho, atingindo-o em seu ponto mais vulnerável, fazendo-o gemer de dor e dando-lhe a chance de escapar. Correu para a escrivaninha onde ele deixara as varinhas, e empunhou a sua, no exato instante em que ele recuperava-se o suficiente para endireitar o corpo – que se dobrara ao receber o golpe – e se preparava para persegui-la.
- Impedimenta!
Ele caiu esticado sobre a cama, com outro gemido de dor, já que ainda sentia o corpo latejar dolorosamente onde ela o atingira.
- Mas que droga, Weasley! – ele praguejou.
- Mas que droga digo eu, Malfoy! - ela vociferou, gesticulando furiosamente - O que deu em você para agir assim?! Ficou maluco? Perdeu o mínimo senso que Deus te deu, idiota?! Você não...! – Gina interrompeu a torrente de gritos ao notar o olhar do rapaz fixo nela, um sorriso malicioso no canto dos lábios.
Baixando rapidamente a vista, corou violentamente ao notar que suas roupas ainda estavam abertas, deixando o corpo exposto ao escrutínio do sonserino.
- Malfoy, seu... seu pervertido! - fechou rapidamente as roupas, os dedos trêmulos dificultando a tarefa.
- Ora, Weasley, você não pode culpar um cara por apreciar o que é belo. - ironizou, satisfeito ao vê-la corar ainda mais.
- Imbecil!
- Não sei por que tanto barulho... - comentou com ar de enfado - Não é a primeira vez que vejo seu corpo, sabe, e nem vai ser a última.
- Não conte com isso! - voltou a esbravejar, furiosa, enquanto andava nervosamente, de um lado para o outro, tentando pensar num jeito de sair daquele lugar. Abrir a porta seria fácil, agora que estava com sua varinha, mas como passar pelo salão comunal deles sem ser flagrada por aqueles sonserinos nojentos?
Draco a observava com um brilho satisfeito no olhar, enquanto os cantos dos lábios curvavam-se num sorriso confiante. Sabia que ela não tinha como escapar. Era apenas uma questão de tempo para que a trouxesse de volta para a cama, e continuasse de onde haviam parado. Enfim daria vazão ao desejo que o atormentava há meses! Precisava apenas manter-se completamente imóvel, para que ela não percebesse que os efeitos da azaração começavam a se dissipar, e então, no momento certo, daria o bote!
- Pode esbravejar o quanto quiser, Ginevra. – comentou calmamente, usando de propósito o primeiro nome dela, com um tom íntimo que sabia que a irritaria – Sabe tão bem quanto eu que não tem como fugir daqui. Porque não se rende logo e acaba com esse joguinho, hein?
Ela o ignorou, continuando a andar pelo quarto. Draco sentiu vontade de rir.
- Está pretendo participar de alguma maratona, Ginevra? - ironizou, continuando num tom insinuante - É melhor poupar suas energias, pequena. Vai precisar.
Ela se voltou para ele, aproximando-se da beirada da cama, a fúria deixando-a ainda mais atraente aos seus olhos.
- Malfoy, coloca uma coisa nesse teu cérebro de ervilha: eu vou sair daqui, e nunca, em hipótese alguma, vai acontecer isso que você está insinuando! - ele apenas riu, irritando-a ainda mais - Acha isso engraçado, é?
- Hilário. – respondeu prontamente, continuando com uma calma exasperante - Mesmo que consiga sair daqui, o que eu duvido muito, você não vai escapar de mim. Nunca conseguiu antes, lembra?
- Mas agora eu já sei com quem estou lidando. – retrucou triunfante.
- O que só torna tudo mais interessante. – a satisfação na voz dele era evidente - Pode negar o quanto quiser, pequena, mas você é minha. O seu corpo já reconhece isso. Falta apenas essa sua mente teimosa se entregar também.
Em resposta ela revirou os olhos, bufando irritada, enquanto jogava as mãos para o alto, num gesto de derrota.
- Eu desisto! Você enlouqueceu de vez!
"Falta pouco, agora", Draco pensava, enquanto mantinha o olhar predatório sobre a garota, que voltara a andar pelo quarto. "Na próxima vez que ela passar em frente à cama, eu já poderei..."
Antes que pudesse concluir o pensamento, Gina desapareceu diante dos seus olhos, fazendo-os se arregalarem de espanto, e logo a seguir estreitarem-se de fúria ao ver a porta ser aberta e fechada, aparentemente por ninguém. Deixou escapar um grito de ódio.
- Trate de voltar aqui, Weasley!
Logo depois ele conseguiu se mover, correu para fora do quarto e ao chegar ao salão comunal, foi recepcionado por inúmeras explosões de bombas de bosta, enquanto vários colegas fugiam de estranhos animais alados que os perseguiam, atirando coisas sobre suas cabeças.
Ficou parado no meio de toda aquela confusão, coberto pelo detrito das bombas, e se alguém tentasse se aproximar dele naquele momento, seria facilmente repelido pela áurea de raiva que irradiava dele.
- Ninguém faz Draco Malfoy de idiota! - os olhos emitiam faíscas geladas - Você me paga, pequena, pode esperar!
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Remo levantou-se, ainda sentindo-se meio zonzo. Percebeu que tinham voltado para o grande salão no palácio dos Tuatha, e a enorme imagem de Daghda o encarava com certa surpresa.
- PARABÉNS, REMO LUPIN. - a poderosa voz do antigo deus o saudou, e uma ponta de respeito era perceptível - RAROS SÃO AQUELES QUE RESISTEM A TENTAÇÃO DE MUDAR UM PASSADO DOLOROSO.
- Então passamos no seu teste? – Remo perguntou, camuflando a ansiedade.
- PASSARAM? - o deus retrucou, a voz levemente irônica - ISSO, MORTAL, VOCÊ S" VAI DESCOBRIR AO FINAL DE SUA JORNADA. MAS VOCÊ GARANTIU O DIREITO DE PROSSEGUIR SEU CAMINHO. - a imagem ergueu o braço, tirando a gigantesca arma de sobre a escadaria, liberando a passagem - VOCÊ CONQUISTOU O RESPEITO DO DEUS DO GELO, REMO LUPIN, E EU LHE DESEJO SUCESSO EM SUA MISSÃO.
Remo agradeceu com um aceno de cabeça, e se dirigiu para a passagem, seguido de perto pelo outro, que tinha acompanhado todo o diálogo com expressão sarcástica, que ainda se mantinha em seu rosto. Achava que Lupin tinha sido, isso sim, um idiota por abdicar de uma vida normal por causa do Black. "Imbecil sentimental! Tenho que ficar de olho nele, senão vai acabar desperdiçando mais chances como essas. Não posso permitir isso."
Sem perceber as intenções sombrias dele, Remo começou a descer a escadaria, pensando, inquieto, sobre o que mais iria enfrentar naquela estranha provação.
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Quando se achavam seguros, bem distante das masmorras, Alex tirou a capa de invisibilidade, dobrou-a e guardou-a na mochila. Passaram a caminhar calmamente em direção a Torre.
- A essa altura, Nicky deve estar se divertindo muito, acompanhando o resultado de nossa incursão através daquela câmera de vídeo. - Alex comentou casualmente - Ela saiu logo depois que os sonserinos chegaram, e eu fiquei encarregado de ir atrás de você.
- Obrigada por me resgatar, Alex. - Gina agradeceu, tentando parecer natural - Eu não sabia como ia sair de lá sem ser vista.
- Tudo bem, Gina. Mas me pareceu que você estava mais encrencada lá dentro do que enfrentando todos os alunos que estavam no salão comunal. - Gina corou, constrangida, e Alex sorriu - Vocês estavam tão entretidos em sua discussão que nem repararam quando eu entrei no quarto.
- O que... o que você ouviu?
- O suficiente pra saber que você está com problemas, e que eles não vão te deixar em paz. – ele respondeu com simplicidade - Aquele cara tá obcecado por você, Gina. Ele não vai desistir tão fácil.
Ela suspirou desanimada.
- Eu sei.
- Quer que eu te ajude a se livrar dele? - ele a encarou com simpatia.
- Não, Alex. Essa briga é minha, e eu sei me cuidar, pode ficar tranqüilo.
- Você é quem sabe. – ele encolheu os ombros - Mas a oferta fica de pé. Se mudar de idéia, é só me procurar, ok?
- Obrigada. Você é um amor! - ela ficou na ponta dos pés, e deu um beijo estalado na bochecha do rapaz.
- Ah, se você for me agradecer sempre assim, eu vou me tornar o seu cavaleiro de armadura reluzente! - ele brincou, fazendo-a rir, e colocando o braço sobre seu ombro, enquanto voltavam a andar - Ainda mais com tantos incentivos: um irmão superprotetor, e um pretendente possessivo, arrogante e agressivo. Quem pode resistir a isso?
Apesar de rir com as brincadeiras do rapaz, Gina estava muito preocupada. O que faria agora, com Draco Malfoy determinado a transformar sua vida num pesadelo? "Você é minha. O seu corpo já reconhece isso". Apesar de querer negar aquilo, sabia que era verdade: o seu corpo traidor se rendia sempre que ele conseguia se aproximar o suficiente. "Então, eu não posso deixá-lo se aproximar!". Agora que sabia o que esperar, e o mais importante, de quem esperar, devia ser fácil mantê-lo à distância. Pelo menos, é o que ela esperava.
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- Não, Rony, isso está errado! - corrigiu Hermione, impaciente - O ingrediente certo é chifre de erumpente moído! Se você usar a secreção dele, vai causar uma baita explosão!
- Sinceramente, Hermione, não sei como você consegue gravar tudo isso. - Rony comentou, enquanto corrigia o dever.
- Se você se dedicasse um pouco mais aos estudos, Ronald Weasley, também gravaria facilmente. - ela retrucou, com aquele ar superior que tanto o irritava. Resmungou um "duvido", mas ao notar que a amiga começaria um dos seus exaustivos sermões, resolveu mudar de assunto.
- Cadê o Harry, Mione?
- Você sabe melhor do que eu que ele foi cumprir detenção com o Snape. – o odiado professor mais uma vez conseguira provocar o amigo, fazendo-o responder de forma petulante, o que lhe rendeu a detenção.
- É mesmo... – vendo que ela voltaria ao assunto anterior, ele insistiu - Mas você não acha que ele está demorando muito?
- Bom, ele deve ter ido até a torre de Astronomia. – ela concluiu de modo displicente, e Rony se sentiu aliviado ao ver que a atenção dela já se voltava novamente para seu próprio dever - Ele vai lá todas as noites, você sabe disso.
- É, ele está caidinho pela Rhea.
- E pela Sammy. - Hermione disse aquilo com ar contrafeito - Nunca imaginei que o Harry fosse capaz de agir assim!
- Ora, Mione, - Rony partiu rapidamente em defesa do amigo - ele não está enganando ninguém! As duas sabem muito bem como ele se sente!
- Acho isso difícil de acreditar. – retrucou com azedume - Se nem ele mesmo sabe, como elas podem saber?
- Ah, você entendeu muito bem o que eu quis dizer! Se as duas aceitaram ficar com ele nessas condições, quem somos nós pra criticá-lo?
- Era esperar muito que você entendesse, não é, Rony? - Hermione comentou com sarcasmo, enquanto fechava o livro com força, e começava a guardar o material na mochila, parecendo muito irritada. Mas o garoto também não estava nada feliz com aquele comentário.
- Hermione, você, por acaso, está me chamando de idiota? - as orelhas dele estavam vermelhas, e era evidente que tentava controlar a raiva.
- Imagina, Rony. – ela debochou - Você é realmente um expert quando se trata de garotas e relacionamentos, não é? – dessa vez o colorido do rosto do rapaz foi devido ao constrangimento, mas ela pareceu nem reparar, continuando o ataque verbal – Diga-me, Rony, você consegue, ao menos, notar quando uma garota está gostando de você?
- Eu... eu... - era óbvio o esforço que ele fazia para fugir da pergunta.
- Como eu suspeitava. – Hermione se levantou, jogou a mochila nas costas e se dirigiu para a escada que levava ao seu dormitório, mas antes de chegar lá, ainda virou-se uma última vez para o rapaz - Ainda quer uma resposta, Rony? Então aqui vai: você é o maior idiota que eu já conheci!
Com isso ela foi embora, deixando um Rony completamente perdido e constrangido ao extremo, sentindo os olhares de todos os colegas que estavam no salão sobre si.
"Mas o que deu nela agora?"
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Harry seguia para a torre de Astronomia, mas, pela primeira vez seus pensamentos não estavam na pessoa que encontraria lá. Acabava de sair de uma detenção com Snape, fato desagradável, mas já corriqueiro em sua vida. Entretanto, ao chegar à porta da sala do professor, ouvira vozes lá dentro, e resolveu esperar um pouco, ouvindo para tentar descobrir alguma coisa.
"Não! Eu me recuso terminantemente!", a voz de Snape continha uma raiva mal-controlada.
"Você vai fazer isso, Snape! Por bem, ou por mal!"
Harry se escondera a tempo de evitar que a professora Donovan, que saiu da sala como um furacão, o encontrasse ali espionando. Deu um tempo para que Snape não desconfiasse de nada, e então entrou na sala, cuja porta Kristyn deixara aberta.
Snape estava de costas para a porta, sua atenção completamente voltada para o livro que tinha nas mãos. Parecia um diário, e a expressão no rosto do professor aumentou ainda mais a curiosidade de Harry. Não era apenas raiva. Podia notar também uma ponta de dor no seu olhar. Harry pigarreou.
Ele voltou-se assustado, fechando rapidamente o livro, e guardando-o novamente na estante.
- Potter.
- Vim cumprir minha detenção, professor. – Harry tentou imprimir um tom normal na voz, para evitar qualquer problema.
Snape o olhou desconfiado pelo que pareceu um longo tempo, e então lhe ordenou que limpasse todos os utensílios do laboratório, sem o uso de magia. Ele se espantou um pouco, pois aquela era a detenção mais leve que o professor já lhe dera, mas então pensou que provavelmente ele queria se livrar logo do garoto.
"O que será que está acontecendo entre eles?", Harry se perguntava, lembrando-se que flagrara uma outra conversa comprometedora entre os dois professores no início das aulas de Oclumência. Com certeza Donovan estava usando o tal segredo de Snape para obrigá-lo a fazer algo. "Mas o quê? E que segredo é esse?". Algo lhe dizia que a resposta estava naquele diário.
Naquele momento chegou na torre, e esqueceu todo resto ao deparar-se com a bela garota sentada no parapeito. Fazia vários dias que não conseguia se aproximar dela, e sentiu uma emoção forte invadi-lo quando ela se virou, encarando-o com aqueles magníficos olhos azuis, e um sorriso de tirar o fôlego de qualquer um.
- Oi, Harry. Estava com saudades.
- Eu também senti sua falta, Rhea. - ele sentou-se ao lado da garota, contendo a vontade de beijá-la. Antes tinha que saber como ela estava. – Faz tempo que você está sumida. Eu só a vejo durante as aulas, e isso não conta, já que você finge que não me conhece. - a garota pareceu ficar constrangida.
- Não é bem assim, Harry, eu já te expliquei...
- Eu sei, tudo bem, deixa isso pra lá. E então? Vai me dizer o porquê desse sumiço?
- Não preciso. Você já sabe.
Harry acenou, meio distraído.
- Seu pai.
- Isso mesmo. Ele está passando por um momento muito difícil, e eu estou tentando apoiá-lo.
- Isso quer dizer que você está, como me disse mesmo?, conectada com ele? - ela apenas meneou a cabeça, concordando - Mas, por tudo o que sei, isso é muito perigoso, não é?
- Perigoso ou não, eu não vou deixá-lo sozinho. – por um instante, a expressão no olhar dela o fez lembrar do antigo mestre. Ela podia não ter herdado nenhum aspecto físico do pai, mas isso não impedia que tivesse muito dele na garota.
- Mas Rhea...
- Mas nada, Harry. – ela o interrompeu bruscamente - Por acaso, você não faria o mesmo no meu lugar? Droga, eu ainda nem mesmo pude conhecê-lo!
Ante a revolta da garota ele preferiu se calar. Afinal, ela tinha razão. Ficaram muito tempo em silêncio, até que Harry murmurou.
- E como ele está?
- Por enquanto, ele está bem. – deixou escapar um riso baixo, sem humor - Em certa medida, é claro. Ninguém realmente pode estar bem, ao se deparar, sucessivamente, com os piores eventos de sua vida. Principalmente ele, que tem um passado tão doloroso.
- É isso então que ele está enfrentando? – ela apenas confirmou com a cabeça - Mas, por quê?
- Os Tuatha de Dannan conseguem ser cruéis quando querem. Eles sabem testar qualquer um até o limite mais alto. – ela explicou, o olhar tornando-se ainda mais anuviado.
- Você está com ele agora, não é? - Harry conclui ao observá-la com atenção - E os dois estão sofrendo!
- Não posso abandoná-lo, Harry! - exclamou, angustiada. Harry sentiu o peito se contrair ante a dor que percebeu na sua voz. Segurou os ombros dela, virando-a para si e fazendo-a encará-lo.
- Então me diga o que eu posso fazer para ajudá-la, Rhea?
- Me abrace, Harry. – ela pediu num fio de voz, apoiando a cabeça em seu peito - Apenas... me abrace.
Harry atendeu-a prontamente, aconchegando-a junto a si. Com o queixo apoiado no alto de sua cabeça, ele tentava confortá-la, já que não podia fazer mais nada, enquanto sentia o corpo dela tremer de forma descontrolada.
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- Eu me rendo! - ele se jogou de costas no chão, dramaticamente – Você acabou comigo!
- Ora, mais que irmão mais frouxo eu fui arrumar, hein! - ela provocou, de pé na frente dele, as mãos na cintura, rindo da expressão desamparada no rosto do rapaz. – Levante-se logo daí e vamos continuar a treinar.
- Minha querida irmã, tenha piedade! Já não me bateu o suficiente?
- Não! - ela riu ainda mais - Sabe que eu nunca me canso de bater em você!
- Isso é ridículo! – resmungou mal-humorado, acomodando-se melhor no chão - Bruxos poderosos como nós não precisam de artes marciais trouxas!
- Tão modesto! - ela ironizou, desistindo de forçá-lo a voltar ao treinamento, e deitando-se ao seu lado - Mamãe acha que essas técnicas são úteis, e eu concordo com ela. Se por algum motivo não pudermos usar nossos poderes, ainda teremos como nos defender.
- Humpft!
- Você sabe que estamos certas! Só não quer admitir porque sempre ganhamos de você!
- Isso porque eu sou um cavalheiro. - ele se defendeu, com arrogância - E vocês se aproveitam disso!
- Essa é boa! Deixe só Rhea ouvir isso! - de repente seu rosto assumiu uma expressão tristonha.
- Ei. - o irmão chamou, acariciando sua mão - Não fique assim...
- Ela está sofrendo muito...
- Não há nada que possamos fazer. É a escolha dela.
- Eu sei, mas fico angustiada por vê-la assim. Me sinto tão... impotente!
- E como acha que eu me sinto?
Ela suspirou com desânimo e virou a cabeça, encarando o irmão com um sorriso cansado.
- Impotente?
- Miserável define melhor. - retrucou, curvando os lábios numa expressão de desgosto - Faria de tudo para evitar que ela sofresse assim, mas isso não está ao meu alcance.
- É tudo culpa daquele monstro! - exclamou furiosa, e era visível o esforço que fazia para se controlar - Por que ele tinha que voltar? Já não bastou nos tirar nosso pai uma vez? Tinha que fazer de novo?!
As lamparinas que envolviam as velas no lustre estouraram de repente, o vidro se estilhaçando em todas as direções.
- Controle-se, maninha. - o rapaz advertiu - Não queremos chamar a atenção, lembra?
- Vou tentar, mas sabe que é difícil. - com um gesto displicente ela consertou o estrago.
- Você é igualzinha a mamãe. - comentou com um suspiro.
- E pelo que ela diz, você puxou nosso pai em tudo, até mesmo no gênio. – ela resolveu provocá-lo um pouco - E nesse instinto ciumento e superprotetor. Quando vai desistir de tentar afastar todos os rapazes de mim, hein?
- Nunca. – respondeu simplesmente, dando de ombros - É meu direito de irmão. Além disso, você mesma acabou de dizer que sou como nosso pai, e na ausência dele, é minha responsabilidade afastar os predadores de você.
Ela fez um muxoxo, revirando os olhos.
- Isso é mal de homem galinha. – resmungou.
- Sou mesmo, e justamente por isso sei exatamente o que esses moleques pensam quando olham para você, mas com minha irmã não!
- Wezen, querido, - começou em tom doce, sabendo que o irritava - você não vai poder me vigiar a todo o momento. Afinal, seu tempo é bem ocupado, não é?
- Pode deixar que eu me arranjo, Adhara querida. – retrucou no mesmo tom.
- Duvido muito. Sabe quantas garotas você já conquistou desde chegamos?
- Algumas. – respondeu displicente, cruzando os braços sob a cabeça e encarando o teto.
- Modesto, como sempre... - voltou a ironizar - Então, como eu ia dizendo, você não pode me vigiar para sempre. Além disso, seu truquezinho parece não ter surtido efeito no gêmeo Weasley, não é mesmo?
- Não menospreze meu dom, Adhara... - advertiu com seriedade.
- Jamais faria isso, irmãozinho. - ela deu um beijo estalado em sua bochecha, num gesto de desculpas - Mas estou certa, não estou?
- Sim, está. - confessou, contrariado - Aquele Weasley não se deixou afetar por minha sugestão mental.
- Que ótimo! Eu o achei muito interessante. - ela riu ao vê-lo estreitar o olhar de modo ameaçador - E nem pense em fazer qualquer gracinha. Lembre-se que a mamãe está do meu lado nisso.
- Ela sempre fica do seu lado. – retrucou emburrado.
- Isso porque eu estou sempre certa! - ela riu.
- Espero só quando resgatarmos nosso pai. Tenho certeza de que ele vai ficar do meu lado.
- E eu tenho certeza que mamãe vai me defender de vocês. E numa briga entre os três, eu aposto nela!
Conhecendo bem a mãe, ele também.
- Esqueça isso agora. - de repente ele se levantou de um salto, indo até a mesa onde tinham deixado suas coisas - Pegue suas coisas rápido, precisamos ir ver o diretor.
- Você viu alguma coisa? – perguntou ansiosa, enquanto se apressava a fazer o que ele dissera.
Ele assentiu, com ar sombrio.
- Eles estão armando uma cilada.
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Gina desceu para o salão principal atrasada. Também pudera, ficara quase a noite toda acordada, revirando na cama enquanto tentava se convencer de que tudo não passara de um pesadelo: não era possível que estivesse sendo perseguida por Draco Malfoy; não daquele jeito!
É claro que não adiantou nada aquele processo de negação. Quando entrou no salão, imediatamente foi invadida por uma sensação já muito conhecida sua. Ele a observava. Resistindo bravamente ao impulso de olhar para a mesa da Sonserina, ela sentou-se ao lado de Hermione.
- Bom dia, Gina. – a amiga a cumprimentou – Você parece não ter dormido muito bem, não é?
- Insônia. – respondeu sucintamente.
- Mas você nunca teve esse tipo de problemas, Gina. – estranhou o irmão.
- E por acaso é preciso algum pré-requisito para se ter insônia? – retrucou mal-humorada.
- Ei, calma aí! - ele se defendeu - Só achei estranho, você sempre dormiu como uma pedra.
- São os N.O.M.s, Rony. – comentou Mione, em tom condescendente.
Gina aproveitou a desculpa, e o irmão pareceu aceitá-la bem. Porém, de repente ele fechou a cara, olhando para algum ponto longe da mesa deles.
- Por que o Malfoy tá olhando pra cá desse jeito? - ele estreitou os olhos, e observou melhor o loiro, que estava debruçado displicentemente, um sorriso irônico no rosto - Ele... ele tá olhando pra você, Gina!
"E agora, o que eu faço?", Gina tentava desesperadamente pensar em algo, mas foi salva por Harry, que até então estivera calado, parecendo perdido nos próprios pensamentos.
- Pode apostar que ele está pensando em algo bem desagradável para obrigar a Gina a fazer na detenção que Snape o mandou dar a ela. – comentou, lançando um olhar irritado para o inimigo, antes de se voltar para Gina - Pode ficar preparada, ele não vai perder uma chance dessas.
Gina não respondeu, nem tampouco ouviu os comentários indignados dos outros. Tinha esquecido daquilo. Como poderia manter-se distante de Malfoy, se teria que cumprir detenção com ele? Sabia que ficaria sem sua varinha, ou seja, não teria como se defender caso ele tentasse qualquer coisa. Arriscou um olhar na direção do sonserino, sentindo um arrepio subir pela espinha ao encarar os frios olhos cinzentos, que lhe enviavam uma mensagem muito clara.
"Estou perdida!".
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- Isso parece interessante.
Neville se assustou ao ouvir o comentário em tom vago próximo ao seu ouvido. Com isso, derrubou a tesoura que estivera usando. Levantou-se num salto, virando-se para deparar-se com olhos protuberantes e estranhamente enevoados.
- Hã... oi, Lovegood. – cumprimentou, sem jeito. - O que está fazendo aqui?
- Acabamos de ter aula de herbologia na estufa quatro... - ela sinalizou vagamente a direção - ... e a professora Sprout me pediu para lhe entregar isso.
Neville pegou o frasco que a garota lhe estendia, agradecendo baixinho. Esperava que ela fosse embora depois disso, mas contrariando essa expectativa, ela sentou-se num banco alto, próximo ao vaso em que ele estava trabalhando, observando-o com curiosidade.
Mas sem jeito ainda, ele pegou a tesoura, tentando se concentrar na tarefa.
- Você... não precisa fazer alguma coisa? - resolveu perguntar, tentando incentivá-la a partir.
- Não. - respondeu no tom alheio que lhe era característico, sem deixar de observá-lo - Por quê?
- Bom... é seu ano de N.O.M.s, não é? Acho que deve ter muito que fazer. - ""timo, Neville! Lembrando disso ela deve ir embora", pensou, satisfeito consigo mesmo.
- Não, eu já terminei todos os meus deveres. - Neville murchou ante a declaração - O que você está fazendo?
- Ah, é a minha Mimbulues mimbletonia. - ele esqueceu o constrangimento, passando a explicar com empolgação - Estou tentando multiplicá-la, e a professora Sprout me deu autorização para usar a estufa para isso. Isso que ela me mandou é um fertilizante especial. Veja. - ele chamou a atenção para as pequenas ramificações que estava aparando - Para que ela se multiplique, é preciso aparar diariamente suas arestas.
Ele ficou um bom tempo explicando todo o processo que estava seguindo em seu projeto, e Luna o ouvia com grande atenção – pelo menos era o que parecia, já que ela nunca perdia aquele ar ausente. Mas fazia perguntas muito pertinentes, o que o estimulava a falar mais sobre o assunto.
- Você me surpreende, Longbottom. - comentou quando ele pareceu esgotar o assunto - Não pensei que conseguiria.
- Ora, eu posso não ser grande coisa nas outras matérias, mas sempre pude me orgulhar do meu desempenho em Herbologia. – retrucou, meio indignado.
- Não estou falando disso.
- E do que está falando?
- Dos seus pais. - respondeu simplesmente, e daquela vez Neville deixou a tesoura cair sobre o pé, por pouco não o cortando. – Você está conseguindo disfarçar muito bem.
- Mas... como você... – ele balbuciou, encarando a loirinha com olhos esbugalhados de espanto.
- Eu sou sonâmbula, sabe? - ela começou a explicar ante a surpresa dele - Algumas noites atrás eu acordei num corredor próximo ao escritório do diretor, e quando estava voltando para meu dormitório, vi vocês saindo de lá, e ouvi parte da sua conversa. Considerando a natureza dela, vocês deveriam ter sido mais cuidadosos. - ela recriminou.
Neville ainda não conseguia acreditar. Di-lua Lovegood conhecia o segredo dos seus pais. O que faria agora?
- Olha, Lovegood...
- Ei, não precisa se preocupar comigo. - ela saltou do banco, começando a se afastar - Não vou dizer nada a ninguém. Mesmo porque, ninguém acreditaria em mim, não é? - ela brincou, e Neville se surpreendeu com a transformação que o sorriso efetuou em seu rosto, que perdeu o ar vago, deixando entrever uma certa beleza - Só achei melhor avisá-lo para serem mais cuidadosos daqui em diante. Tchau, Neville.
Sem conseguir falar nada, ele apenas acenou uma despedida, olhando abobalhado enquanto ela seguia para o castelo.
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Harry deixou de procurar o pomo por um momento, observando o restante do time, com satisfação. Eram muito bons, todos eles. Aquela Taça já era da Grifinória, não tinha dúvidas. Sua atenção foi atraída para o caminho que seguia para o Castelo, por onde vinham caminhando duas pessoas, uma delas inconfundível. Voou até Rony, chamando a atenção do amigo para o fato.
- O que será que o Moody tá fazendo aqui? - Rony verbalizou a mesma dúvida de Harry. Os dois pousaram suas vassouras, aguardando que o auror se aproximasse. Os colegas, percebendo isso, também pararam o treino, imitando-os.
- Nossa! - exclamou Alex, olhando animado para os visitantes - Quem é essa?
Ele se referia a acompanhante de Olho-Tonto, uma bela morena, com cabelos ondulados que chegavam até a cintura.
- Não sei, nunca a vi... - Harry começou a responder, mas Gina o cortou.
- É a Tonks. – Rony lhe lançou um olhar surpreso.
- Como você sabe? - ele perguntou.
- Essa é a forma verdadeira dela. - Gina explicou, enquanto observava a amiga se aproximando - Ela não nega sua herança Black, não é mesmo?
Rony e Harry concordaram, mudos de admiração. Parecia que todos daquela família possuíam extrema beleza.
- Como assim, Gina? - se intrometeu Alex, sem entender nada - Que história é essa de "verdadeira forma"? E você disse "Black"? Ela é parente daquele fugitivo de Azkaban?
- É sim, Alex, ela é prima em segundo grau de Sirius Black. E eu me referia à verdadeira forma dela porque Tonks é uma metamorfomaga, ela muda de aparência conforme sua vontade.
- Uau! - os olhos do rapaz brilharam vividamente, voltando a olhar para a visitante - Estou apaixonado! Finalmente encontrei a mulher dos meus sonhos!
Os outros riram do tom exagerado do rapaz, que parecia realmente encantado com a metamorfomaga. Naquele momento os dois chegaram ao campo.
- Oi, pessoal. - Tonks cumprimentou em tom alegre.
- Oi, Tonks. O que vocês estão fazendo aqui?
- Temos que resolver alguns assuntos com Dumbledore. – foi Moody quem respondeu - Aproveitamos para conferir como estão as coisas com vocês. - ele fixou o olho normal em Harry, enquanto seu olho mágico girava, observando cada um dos jovens - Espero que estejam se mantendo afastados de confusão.
- Que isso, Moody. – Harry brincou - Nós nunca vamos atrás de confusão.
- É, ela é que vem atrás da gente. - completou Rony, e todos riram, exceto Moody.
- Estou vendo que continuam os mesmos inconseqüentes. - ele resmungou contrariado - É sério, Potter, fique atento. Lembre-se do que aconteceu da última vez.
- Moody! - Tonks recriminou, deixando de lado a conversa que estava travando com Gina, sem dar atenção aos olhares de Alex.
- Eu posso ser rude, garoto, mas falo a verdade. - ele continuou, , enquanto se virava para voltar para o castelo - Fique atento.
Tonks se despediu rapidamente deles, se apressando para segui-lo. Rony e Gina ficaram olhando apreensivos para Harry, que parecia ter sido atingido por um balaço.
- Você tá legal, Harry? - perguntou Nicky, estranhando a expressão do rapaz.
- To sim, Nicky. - ele voltou-se para os outros, falando rispidamente - O treino acabou.
E se afastou rapidamente, evitando a companhia dos outros.
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- Então é isso, Dumbledore. Graças ao seu aviso, conseguimos reverter a emboscada que os Comensais armaram. - declarou Moody, ao terminar o relato dos últimos eventos.
- Infelizmente, não conseguimos apanhar nenhum deles. – continuou Tonks, com um suspiro de frustração - Quando viram que estávamos preparados e em maior número que eles, os canalhas bateram rapidamente em retirada.
- Isso é de menor importância agora, tonks. - respondeu Dumbledore, as mãos cruzadas sobre a mesa - O que importa é que eles não conseguiram realizar seu intento. Caso contrário, seria um grande baque em nossas forças.
- É verdade. Mas como você soube dessa emboscada, diretor?
- Eu tenho meus métodos, Tonks, e é só isso que posso dizer por enquanto. - ele respondeu enigmaticamente - Agora, vamos discutir os novos planos.
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Quinta feira, três dias depois do embate com Malfoy, o sonserino ainda não tinha se manifestado em relação à detenção que ela teria que cumprir. O que não significava que Gina estava calma, muito pelo contrário. Cada refeição era uma verdadeira tortura, ela sentia o olhar dele fixo nela, e quando se arriscava a olhá-lo, via sempre o mesmo olhar que lhe dizia que estava com grandes problemas.
Estava jantando quando uma das corujas da escola deixou cair um pergaminho a sua frente. Curiosa, ela o abriu rapidamente.
"Weasley, esteja na sala de poções amanhã, as 20hs, para sua detenção.
D.Malfoy".
Levantou os olhos do bilhete, involuntariamente olhando para a mesa da Sonserina. Como imaginava, Malfoy a observava com um sorrisinho maldoso no canto dos lábios, o brilho ameaçador nos olhos. Repentinamente ele ergueu sua taça, num brinde irônico.
Grandes problemas, com certeza.
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Remo olhou para o altar a sua frente. Tinha completado o desafio do último dos sete deuses da Sarnseacht. Agora, as esferas brilhantes que tinha conquistado em cada um dos desafios anteriores giravam em torno da última esfera, a de Branwen, a deusa da magia e da sabedoria.
Observou fascinado enquanto uma grande luz envolvia as esferas, forçando-o a proteger os olhos com as mãos, e quando finalmente essa luz diminuiu, elas tinham se fundido, formando uma única esfera, mais brilhante que as outras, e que parecia pulsar, tal a amplitude do poder que dela emanava.
Estendeu a mão para ela, porém uma espécie de barreira invisível o repeliu. Qual seria o problema agora?
- VOCÊ ENFRENTOU E VENCEU CADA UM DOS DESAFIOS PROPOSTOS, REMO LUPIN. – ecoou a mesma voz do começo da provação - EXCETO O PRIMEIRO.
- Do que está falando? - retrucou com impaciência - Eu venci o desafio de Daghda. Ele mesmo disse isso!
- MAS O DESAFIO DE DAGHDA NÃO FOI O PRIMEIRO.
Como assim? Do que aquela voz estava falando? A não ser que...
- Desista, Lupin. Essa você já perdeu. – declarou o outro, posicionando-se a sua frente numa postura intimidante - Sem mim, você não consegue vencer ninguém, e contra mim, você não tem a menor chance.
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N/A: É gente, infelizmente eu não coloquei tudo o que eu queria nesse capítulo, mas não quis deixar pra postar só semana que vem, então resolvi adiantar o expediente. Por favor, me desculpem, ok? Esse capítulo foi mais uma ligação com o próximo do que qualquer outra coisa. Aliás, se o próximo eu conseguir fazer como tô querendo, vai ser realmente interessante, podem acreditar.
Por favor, não deixem de me dizer o que acharam, ok? Bjaum pra todos.ente. Dsse capitulo, timidante - Sem mim, voce ma os olhos com as maos,,onseguisse.
P.S: Eu estou com a sensação de que esqueci de falar algo importante, mas qualquer coisa, eu falo no próximo capítulo, ok? (tico e teco já tão de pantufas e pijaminha, bocejando).
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