Capítulo VIII



Capítulo
oito


 


   
Mais uma vez, Harry a levara para aquele andar e a parara à frente de uma sólida
parede de pedra; ficaram ali alguns segundos e, novamente, uma porta lisa e
simples apareceu. O garoto girou a maçaneta, e deixou que Anne entrasse
primeiro; o quarto fora, agora, remodelado. Havia a cama de costume, que, dessa
vez, era maior e mais larga, de dossel, com babados rosas; havia, também,
aquela porta do outro lado do vestíbulo e uma tela enorme e preta, bem defronte
à cama.


   
- Vá para o banheiro e coloque a roupa que estiver lá - ordenou Harry, sério.


   
- O.k. - respondeu Anne, sem pensar em mais nada como resposta; a garota abriu a
porta que ele indicara e encontrou lá uma enorme caixa. Dentro, havia uma
lingerie rosa clara, daquelas que enormes meias-calças eram presas por tiras à
calcinha. Ela vestiu tudo e depois, encarou-se no espelho alto que estava preso
à parede; nossa, ela parecia uma deusa, o corpo esculturalmente feito e ainda
naqueles trajes. Mas, antes disso, ela ainda se lembrava do que Harry dissera...
ele não a amava...


   
"Ele só está te usando", disse Anne ao seu reflexo. ", ele só
quer trepar com você e, quando acabar
a química, ele vai te jogar fora..."


   
Mas ela não queria aquilo... ela tinha
que lutar pelo amor daquele garoto, afinal, já batalhara tanto para conseguir
aquele garoto. Uma lágrima brotou de um de seus olhos ao qual ela secou
rapidamente e voltou a se encarar, dessa vez com um ar de vitória. Conseguiria
fazer com que ele a amasse! E faria tudo por aquilo!


   
- Agora quero uma maquiagem - disse, em voz alta e um estojo de maquiagem
apareceu sobre a pia. Anne pegou o lápis e passou-o envolta dos olhos depois,
um batom bem vermelho pintando a boca e finalmente, contemplou-se satisfeita no
espelho. - Você vai consegui-lo -
repetiu, olhando-se mais uma vez, de corpo inteiro e depois, abrindo a porta.


   
O quarto não mudara; Harry estava deitado na cama, de sunga preta, assistindo o
que parecia ser um filme, naquele visor enorme e preto que a garota vira quando
entrara na Sala Precisa.


   
- Ah, que bom que você chegou - exclamou o garoto, quando a viu, indicando para
que ela deitasse na cama.


   
- Eh... - suspirou ela. - Mas o que é isso?


   
- Bem... um cinema particular - disse Harry, calmamente. -, bem... eu nunca vi
um cinema, meus tios nunca me levariam ao shopping para ver um filme. Mas uma
vez eu vi anunciando esse filme e sempre aspirei vê-lo.


   
- Qual é o filme? - perguntou Anne, interessada.


   
- Nunca Mais - respondeu ele, sorrindo
e deitando-a ao seu lado; ele começou logo a beijá-la longamente até ouvirem
os efeitos sonoros do filme assim que ele começou.


   
Era um filme extremamente interessante, em que um homem e uma mulher se casam,
porém, o marido começa a ficar estranho, gradualmente, trai a esposa, bate
nela e o resto do filme, a mulher passa tentando fugir com a filha... no grand
finalle
, ela mata ele acidentalmente, livrando-se, assim, dele.


   
- Você nunca vai fazer isso comigo, não?
- perguntou Anne, quando os créditos em letras brancas na página preta começaram
a subir pela tela, sonolenta.


   
- Claro que não - disse Harry, rapidamente.


   
Anne ficou encarando-o por alguns segundos, perplexa; não seria melhor ppor um
ponto final naquele relacionamento? Talvez não... não pôde pensar mais, o
garoto pegou-a de surpresa quando começou a beijá-la ardentemente. A libído
subiu sua cabeça enquanto sentia aquela língua novamente explorando sua boca e
as mãos percorrendo seu corpo, desatando as tiras da meia calça e massageando
o clitóris sob a calcinha.


   
Anne começou a gemer, já movimentando-se em um ritmo de vai-e-vem, enquanto
Harry beijava-a e lambia seus seios. O garoto retirou o sutiã dela e começou a
chupar bico por bico, deixando-os rígidos. Ao mesmo tempo em que excitava-se
cada vez mais, a culpa de saber que ele estava apenas usando-a crescia cada vez
mais e ela quis parar aquilo tudo, mas seu corpo não deixava.


   
Harry massageava-a cada vez mais e nos pontos erógenos, deixando-a suando de
prazer; um líquido começou a salpicar a calcinha da garota enquanto ele
beijava-a e explorava todo seu corpo.


   
Ela pôde sentir o volume sob a sunga dele, quando ele deitou-se sobre ela,
beijando-a... beijando-a... aquilo estava tão bom...


   
Anne queria arrancar a sunga dele e sentir aquele membro pulsante dentro de si,
movimentando-se... sentia aqueles lábios quentes beijando os seus... o prazer
pairava sobre a cama de dossel sob o gemido baixo de ambos.


   
Harry despiu-a completamente e começou a lamber-lhe o clitóris, levando-a a
loucura; orgasmo após orgasmo, a garota nunca sentira tanto prazer em sua vida!
Ele introduziu um dedo após o outro até ela sentir uma pressão e, quando
olhou para baixo, viu que ele começara a penetrá-la.


   
O prazer misturou-se ao medo, ao ressentimento, à angústia e ela só gritou
para ele parar...


 


*-*


 


   
- O que houve?


   
- Não sei...


   
- Você está com algum problema?


   
- Não sei... eu... não sei...


   
Meia hora havia se passado e Anne tinha tomado um banho quente, vestido-se em um
confortável pijama e sentado-se à beira da cama, Harry ao seu lado, sem saber
o que falar. A garota também não sabia o que dizer, mais por tristeza do que
por qualquer outra coisa. As lágrimas rolavam de seus olhos e ela preferia não
dizer nada.


   
- O... que... houve? - repetiu Harry, calmamente, embora sua voz transparecesse
irritação.


   
- Olha, eu não sei, tá o.k.? - berrou ela, estressando-se. - Agora, se por
causa disso, você não quiser mais falar comigo, o problema é seu!


   
As lágrimas rompiam-se em seus olhos e sua voz vacilava a cada palavra; tinha
medo... medo de que ele fizesse aquilo mesmo. Que ele não a quisesse.


   
Quando ele abriu a boca para falar, seu coração parou por alguns segundos e
ela quase desmaiou, sentindo a respiração presa na garganta.


   
- Eu...


 


  
N/A: Ficaram curiosos? XDDD nhai, tenho umas coisinhas e a primeira que eu quero
dizer eh:


MIAKA,
PELO AMOR DE DEUS, SE VOCÊ TEM MSN, ME ADICIONA, EU PRECISO URGENTEMENTE FALAR
COM VOCÊEEEE...


    
Tah, depois desse apelo desesperado, eu trago aqui outro apelo... bem, hoje eu
tentei escrever e decididamente não consegui... mas aí, depois, eu tive a
(genial? o.O') idéia de uma fic e, para saber q q vcs acham, vou colocar aqui
um trecho dela, o.k.?


  
"



 
" A sala estava vazia quando o telefone começou a apitar e a sra.
Colleform foi atendê-lo, temendo o pior, já que eram quase três da manhã;
ainda demorou para ouvir, quando, finalmente, conseguiu notar o que estavam
dizendo.


   
- Sra. Colleform - berrou a voz do outro lado da linha. -, o seu filho... foi
encontrado morto... gostaria que não se preocupasse, pois tudo que se possa
fazer será feito.


   
A senhora de meia idade sentiu as pernas bambearem e, rapidamente,
encarrapitou-se na borda da poltrona de espaldar acolchoado, sentindo o fone
tremer entre seus dedos nodosos.


   
- Como? - sussurrou ela, calmamente, a
voz vacilante.


   
- Aqui quem fala é Alvo Dumbledore - berrou a pessoa, do outro lado. -, seu
filho infelizmente morreu, mas lutaremos contra quem fez isso... é tudo que
posso dizer, sim... até mais!


   
E em seguida, o pi-pi-pi contínuo
começou a soar e ela repôs o fone no aparelho; obviamente, aquilo era um trote
bobo, de um grupo de adolescentes que não tinha nada a fazer e ela voltou para
sua cama, ainda rolando nela vários segundos, a perplexidade atordoando-a.
Seria realmente verdade...?"


    
O que vocês acham? me digam se eu continuo ou não...



Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.