Draco retorna.



Harry acordou no dia seguinte relaxado e muito feliz : estava de novo com seus melhores amigos, com as pessoas que mais gostava e no lugar que realmente podia chamar de sua casa.

Olhou para os lados e viu que Rony ainda estava dormindo e roncando. Deve ser muito cedo, pensou. Com esse pensamento, voltou a dormir.

Não deveria Ter dormido nem cinco minutos , quando escutou alguma coisa batendo bem alto no seu ouvido e abriu os olhos : era Fred e Jorge que haviam enfeitiçado algumas tampas de panelas para baterem.

- Seus idiotas! . Por que fizeram isso? . – perguntou Harry achando tudo aquilo ridículo e engraçado.

- Foi mal, Harry. É que mamãe vai ao Beco Diagonal comprar nossos materiais e quer falar com vocês. Então , vamos logo rapazes. – falou Fred em uma imitação incrível de Percy, enquanto Rony levantava resmungando.

- Nós vamos juntos? . – perguntou Rony.

- Ah, claro . Do mesmo modo que entrarão antes do tempo na Ordem da Fênix.

- Falando em Percy, como vai ele? – perguntou Harry quando terminava de pôr a camiseta.

- Ah, bem, ele vai bem. – disse Jorge num tom de raiva e desgosto .

- O que aconteceu ? . – insistiu Harry, já pronto para ir tomar café .

- Esquece ele.- disse Fred.

Harry achou muito estranho aquilo tudo, mas vendo que os três irmãos não queriam discutir o assunto , calou – se. No ano anterior sabia que Percy estava brigado com a família e todos aqueles que acreditassem no retorno de Voldemort.

De repente, a Sra. Weasley entrou no quarto :

- Crianças, vou ao Beco Diagonal. Algum pedido extra ?.

- Ahh, eu tenho!.- disse Rony meio inseguro – Eu queria ir junto!.

- Eu também Sra. Weasley!.- falou Harry com empolgação.

- NÓS TAMBÉM!!!.- gritaram Fred e Jorge.

- NÃÃÃOOOOO!!!!!!. Você – Sabe –Quem está aí fora e.......

- Mas, Sra. Weasley, se toda a Ordem fosse junto não correríamos perigo!.- determinou Harry com uma gotícula de esperança.

- Ah, não sei , meninos.....

Mas a Sra. Weasley foi interrompida pela campainha.

- Ah, quem será?. – perguntou a mulher saindo do quarto.

- Será que ela vai deixar a gente ir?. – perguntou Jorge.

- Duvido!. – exclamou Rony desgostoso.

Mal Rony pronunciara tal palavra e a Sra. Weasley entrou no quarto novamente:

- Bom, meninos, o professor Dumbledore disse que podem ir ao Beco Diagonal, com a condição de que uma guarda vá junto para protegê – los .

- LEGAL!!!. – exclamaram juntos.

- Mas antes ele quer conversar com todos.

- Por quê ?. O que nós fizemos?. – perguntou Jorge meio assustado.

- Nada . É só para terem cuidado no passeio, imagino. – falou a Sra. Weasley com um sorriso, o primeiro que dava em dias. – Por quê?. O que vocês aprontaram?.

- Nada, nada.- falaram os quatro garotos.

- Bom, então vamos meninos!. O professor não tem o dia todo.

Os garotos seguiram a Sra. Weasley que já ia saindo rapidamente do quarto. Harry achou a atitude de Dumbledore muito esquisita e imprudente: onde já se viu deixá – los andar pelo Beco Diagonal enquanto Voldemort estava plenamente ativo?. Bem, não importava, ele não agüentava mais ficar trancado naquele lugar!.

Chegando na cozinha, Dumbledore com um gesto, pediu que Harry, Fred, Jorge, Gina e Hermione- as duas meninas acabavam de chegar- se sentassem.

- Crianças, o que eu gostaria de falr, é que só vou permitir a saída de vocês porque acredito que seja necessária a convivência com o perigo. Essa saída só acontecerá sob a vigilância estrita de Alastor, Remo, Louis, Molly, Dédalo, Héstia e Emelina. E – disse o diretor olhando diretamente para Harry – para que vocês não fiquem presos e confinados aqui dentro. Mas quero deixar claro que será a única saída daqui até o início das aulas.

Todos os garotos sorriram uns para os outros e Dumbledore continuou falando:

- Quero que prestem muita atenção e fiquem vigilante a cada momento, olhos abertos a cada segundo, cada integrante da guarda cuidará de um de vocês: Alastor de Fred, Remo de Jorge, Louis de Harry, Molly de Rony ( Fred e Jorge caíram na gargalhada e exclamaram juntos: Roniquinho fofucho!!!.) , Dédalo de Gina, Héstia de Hermione e Emelina vigiará o Beco Diagonal todo. Certo ?.

- CERTO!!!. – falaram todos juntos.

- Então podem ir!.- concluiu o diretor sorrindo carinhosamente para as crianças.

Harry nem sequer conseguia acreditar que estaria passeando pelo Beco Diagonal depois de tanto tempo sem vê – lo .

- Sra. Weasley – começou a perguntar Harry – como vamos até o Beco Diagonal?.

- Ah, Harry querido, vamos Ter que ir a pé até o Caldeirão Furado, tomando o máximo de cuidado possível.

- Mas será seguro ?. – perguntou Harry, achando que a idéia de Rony do passeio fra um tanto arriscada e perigosa.

- Não, não será nenhum pouco seguro e tenho medo que alguma desgraça aconteça como aconteceu com a Hermione!.

- Como assim?.- perguntou o garoto em profundo estado de choque.

- Agora não querido, depois conversamos.

Harry ficou preocupado pensando qual desgraça havia sucedido com Hermione e ela não lhe contara. Será que Voldemort era o responsável?!?!!?!.

- Bem, agora crianças- falou a Sra. Weasley para todo o grupo – cada um com o seu guardião e vamos embora!. Ah, que Deus nos ajude!. – terminou ela em um misto de exasperação e lágrimas.

Cada um do grupo ficou com o bruxo responsável pela sua proteção – Fred e Jorge acharam isso muito ridículo, pois já eram maiores de idade e trabalhavam para ganhar o próprio dinheiro! – e saíram para um céu todo iluminado pelo Sol.

O trajeto para o Caldeirão Furado foi muito rápido, pois os bruxos da guarda praticamente corriam pelas ruas, para evitar algum duelo com os comensais da morte, que pudesse causar a morte de alguma das crianças. Se bem que Harry não visse nenhum acontecimento estranho durante o percurso, o que era decididamente alarmante, se o mundo dos bruxos estava em guerra.

- Ah, finalmente!. – exclamaram muitos dos bruxos.

Harry reparou que o Caldeirão Furado oferecia um clima bastante diferente do que no passado: os bruxos mantinham – se atentos em conversas feitas em sussurros ou absortos em alguma leitura. Percebia – se os bruxos e bruxas preservando – se reclusos e isolados uns dos outros, olhando – se com total desconfiança e medo.

- Vamos andando direto para a passagem, Harry. Srá mais seguro!. – disse Mclogan, acordando o garoto das suas observações.

Assim, nos passos mais velozes que conseguiram dar, chegaram à passagem para o Beco Diagonal. Mclogan bateu alternadamente nos tijolos com a sua varinha e todos transpuseram o portal rapidamente.

O Beco Diagonal – por mais incrível que pareça- estava lotado de bruxos, todos- como o garoto novamente notou – estavam com a mesma aparência de sigilo, cuidado e desconfiança.

- Bem, crianças, vamos primeiro à Floreiros e Borrões para comprarmos os livros. Tudo bem?. Emelina, qualquer coisa, dispare fagulhas douradas no ar. – falou a Sra. Weasley.

- Tudo bem, Molly!. – depois que Emelina falou isso, saiu o mais depressa possível, vigiando cada canto da rua; caso houvesse comensais escondidos.

O grupo saiu em direção da loja de livros e Harry tinha a estranha impressão de que a idéia de passear de Fred, Jorge, Rony e a dele , mais do que nunca, não iria acabar bem. Talvez porque Harry estivesse acostumado a catástrofes ou porque realmente a situação do mundo mágico fosse perigosa. Por um acaso do destino ou uma fixação do destino contra ele, o garoto viu fagulhas douradas no céu .

- Sra. Weasle, olhe!. – gritou Harry .

- Oh, meu Deus!. – respondeu a bruxa ao aviso – Vamos ver o que houve com Emelina. E quanto a vocês meninos e meninas: fiquem aqui abrigados na vitrine da Artigos de Qualidade para Quadribol. VOCÊS PROMETEM??.

- SIM!.- gritaram todos.

A Sra. Weasley, Moody, Lupin, Mclogan, Diggle e Héstia Jones foram correndo na direção que as fagulhas haviam aparecido; enquanto Harry, Rony, Mione, Gina, Fred e Jorge sacavam as varinhas em posição de combate e se abrigaram no lugar que a Sra. Weasley mandara. Logo depois, ouviram estampidos, gritos, coisas sendo quebradas e claro destruição total .

- O que será que está acontecendo?. – perguntou Mione apavorada.

- Não sei..... – falou Harry enquanto ouvia um barulo alto de prateleiras desmoronando e gritos de pavor e dor.

- Pois eu sei, Potter!. – falou a voz mais desagradável que Harry conhecia.

- É mesmo, Malfoy?. Que interessante!. – aprovou Harry maliciosamente.

- Olha como fala com o meu filho, Potter. – interfiriu a mãe de Malfoy, Narcisa, com uma arrogância superior a de Draco e Lúcio Malfoy juntos.

- Como se eu tivesse medo da senhora!. – atacou Harry.

- Você pode não Ter agora, mas terá muito em breve. Seu medo não será só de mim, mas de todos os comensais. A partir do momento em que seus amados amigos morrerem, como Sirius Black!. –sibilou Narcisa com toda a maldade que seu coração conseguia exprimir.

- NÃO FALE DE SIRIUS !!!. – urrou Harry – Por que você não vai ver o seu amado Lúcio em Azkaban?. Dê notícias minhas para ele!. – terminou o garoto tão maldoso quanto a mulher.

- CALE A BOCA, SEU MESTIÇO NOGENTO!!!.- foi a vez de Narcisa se enfurecer.

- NÃO CALO!. – gritou o menino ainda mais alto.

- Deixa pra lá mãe!. Ele só morre de inveja de mim, porque eu tenho uma família e ele NÃO TEM NAAAAADA!!!!!!! – quando Draco terminou de falar , gritar as últimas palavras, cuspiu no rosto de Harry .

Fred, Jorge e Rony tiveram reação imediata e quiseram socar Malfoy.

- Agora você vai nos pagar!. Foi por sua causa que fomos expulsos ano passado do time de quadribol- falou Fred indo bater em Draco.

- Se você se aproximar mais um passo assassino a sua irmã e a Sangue – Ruim nogenta!. – falou Narcisa, e só aí os garotos perceberam que ela havia paralisado as duas meninas e realmente poderia matá – las.

- Largue – as!. Elas não têm nada a ver com isso!. – falou Harry tremendo da cabeça aos pés.

Foi quando um barulho próximo de louça espatifando interrompeu a cena e Narcisa virou para trás. Fred e Jorge foram rápidos o suficiente para tirarem Gina e Mione do poder da mulher e Harry socou Draco no nariz e no queixo, pois o garoto também estava desatento.

A reação de Narcisa foi imediata : ela levantou a varinha e gritou:

- AVADA KEDAV...

- EXPELLIARMUS !.

Harry até chegou a sentir o rumorejar da morte perto dele, mas estava bem e vivo graças a Mclogan.

- Como vai Narcisa?. – perguntou o bruxo com voz extremamente educada, mas com um toque muito evidente de frieza .

- MCLOGAN? . Deixe – me adivinhar: você está aqui ajudando o famodo amante de trouxas Alvo Dumbledore?. – perguntou Narcisa tão arrogante que fez o professor de Dfesa Contra as Artes Das Trevas acabar com o seu leve toque de educação na voz.

- Escute o que vou lhe dizer Narcisa: se você tentar alguma coisa contra a vida de de Harry, mato você e seu filho. – Mclogan sibilou tão ameaçadoramente que a Sra. Malfoy chegou a ficar pálida de medo.

- Você nunca matou ninguém Mclogan!. – Narcisa disse, tentando recuperar a antiga pose, mas fracassou..

- Bem, você tem que concordar comigo : sempre existe uma primeira vez!. – o professor determinou isso tão ironicamente que Fred e Jorge caíram na gargalhada, deixando a mulher com o ódio estampado em cada pedacinho do seu rosto.

- HÁ, HÁ, HÁ – a mulher deu uma risada cruel e ameaçadora - Já sei porque você protege tanto o Potter: para fazer o papel de protetor do meu querido primo falecido!.

- OLHE COMO FALA DE SIRIUS!!!!. – gritou o homem.

- Nooooooosa, mamãe, tocou num ponto sensível do pequeno grande homem!!. – falou Malfoy.

- CALA A BOCA, IMBECIL!!!!. – gritaram Fred, Jorge, Rony, Harry, Gina e Hermione.

Draco ficou com uma cara muito emburrada e aborrecida que queria dizer: vocês – vão – me – pagar – seus – idiotas. Mas mesmo assim calou a boca.

- Louis, o que está acontecendo aqui ?. Vamos embora!. – disse Dumbledora, que fora ao Beco para ajudar a Ordem( Harry não imaginava como ele soubera disto e Mclogan parecia também não entender!).

Narcisa e Draco levaram o maior susto pela aparição de Dumbledore e saíram rapidinho, sem dizer palavra alguma.

- Tudo bem, diretor. Vocês estão bem ? .- perguntou Mclogan as crianças.

Os garotos concordaram com a cabeça , todos parecendo muito confusos e chocados.

A volta para o Largo Grimmald foi tão rápida quanto a ida para o Beco Diagonal.

Ao chegar em casa, os garotos foram para os quartos se trocar. Harry não sabia quanto aos outros, mas a sua camiseta estava úmida do suor provocado ora pela tensão, ora pela raiva que sentira no ataque inesperado de comensais e a conversa desagradável com Draco Malfoy e sua mãe .

A mãe de Malfoy é tão horrível quanto Bellatriz Lestrange, pensou o garoto.

- Querido, vamos jantar !.- chamou a Sra. Weasley da cozinha.

Harry estranhou que o quadro da mãe de Sirius não tivesse começado berrar e começou a descer as escadas passando pelas cabeças de elfos, de repente se lembrou de alguém que passara a odiar : Monstro. Só então é que o garoto se lembrou que não vira mais o elfo desde que voltara. Será que Monstro desertara de vez?.

- Hermione – começou Harry - , você tem visto o Monstro ?.

- É mesmo!. Harry, você acredita que não o vejo desde que viemos para cá!

- Estranho ......- comentou o garoto.

O estranho, pensou Harry, não era só o desaparecimento de Monstro; mas também o fato de Hermione não estar mais tão preocupada assim com elfos.

Chegando na cozinha, todos ocuparam os seus costumeiros lugares. Quando Harry se encontrava na metade do segundo prato, Lupin falou com ele:

- Hum, Harry, temos um assunto que não dá mais para adiar e temos que falar com você!.

O garoto já ficou imaginando qual seria a próxima má notícia , mas mesmo assim tentou parecer bastante displicente.

- Ah, tudo bem. Qual o problema, professor?.

- Bem, como você sabe, Sirius, hum, acreditamos que esteja morto e.....

- Desculpe, professor. Como assim, “acreditamos que esteja morto...”?.

- É que não sabemos quase nada daquele arco. Então, não podemos dizer se Sirius está vivo ou morto. – explicou.

Foi neste momento que Harry olhou para Hermione e se lembrou do que a amiga dissera: “talvez não signifique que Sirius esteja realmente morto”. Será que ela estava ceta?.

- Mas Harry, a questão não essa. O problema é que o Largo Grimmald era de Sirius e no momento ele está desaparecido. O correto era a casa ficar para outro Black, herdeiro de Sirius.

- E??.

- E, que você é o único que pode ser considerado herdeiro de Sirius. A casa é sua Harry. – terminou Lupin com um sorriso.

- Mas, a casa é da Ordem!.

- Sim, mas gostaríamos de lhe perguntar se você permite que ela continue a ser destinada para esse fim.

- Claro, claro que sim! . – falou Harry rindo.

- Obrigada, Harry . – falou a Sra. Weasley.

O garoto achou a conversa muito estranha, pois era óbvio que ele deixaria a casa para a Ordem!.Enquanto Harry terminava de comer, viu algo entrando na cozinha, embora não conseguisse ver o que era. Até que escutou uma voz muito sua conhecida.

- Ele vai voltar, SIM, SIM, SIM.HÁ, HÁ, HÁ, HÁ .

- Quem vai voltar Monstro?. – desafiou Harry muito sarcasticamente.

- O meu senhor, o meu senhor, Monstro deve desculpas!. – disse o elfo prorrompendo em soluços.

Harry ficou muito ofendido: ele ajudara Lúcio Malfoy – era óbvio que Monstro estva falando dele e não de Sirius – por que devia desculpas a ele?.

- Ah, quer dizer que Lúcio Malfoy vai fugir da prisão e ainda receber as suas desculpas?. – perguntou Harry se levantando da cadeira e tremendo de fúria ao mesmo tempo.

- Quê! . Não mestiço idiota!- respondeu Monstro.

- IDIOTA É A MÃE!!.. E ENTÃO QUEM MERECE SUAS DESCULPAS?.- perguntou Harry gritando

- AQUELE QUE APENAS ESTÁ PRESO NO DEPARTAMENTO DE MISTÉRIOS!!!.

- O quê ?.Monstro, você quer dizer que Sirius está vivo?. – perguntou Harry num tom de voz próximo ao sussurro, tal era o seu espanto .

- É lógico, que sim. Todos os Sangue – Ruins, mestiços e traidores são burros: por que será?. – perguntou o elfo voltando ao normal tagarelar insistente.

- Ah, cala a boca!!!. – falou Fred e jogou uma enorme caçarola em Monstro que por acaso bateu em sua cabeça, e o elfo caiu imóvel no chão .

- MONSTRO!!!!. – gritaram a Sra. Weasley e Hermione juntas.

- Por que você fez isso, Fred?. Era a única chance que tínhamos de saber alguma coisa sobre Sirius!. – falou Quim, e juntos todos foram ver o elfo.

AHHHHH!!!. Ele está morto!. – falou Hermione chorando

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